26 Apr 2024


Cinéfilos e outras cositas mais...

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Bom dia amigos.... Se vocês me seguem, sabem que eu gosto muito de cinema. Filmes que chegam, dificilmente os deixo de assistir. E sempre vou até o fim, pois não gosto de deixar nada na metade. Bom, certo dia estando no shopping após uma consulta médica, o único filme no meu horário livre era o “Minha Mãe é Uma Peça 3”. Haviam me falado que era engraçado. Sai com dor de cabeça devido ao alto palavrear dessa “mãe” que usava palavras de baixo calão para com os outros. O produtor Paulo Gustavo (que eu não conhecia) nem é grande ator, pois diversas vezes ele era pego olhando para a câmera.
Assisti o “Parasita”. Filme bem feito pelos coreanos, mas não para ganhar três Oscar. Inclusive no final, crimes sem punição. Acho que os dirigentes do Oscar quiseram agradar aos coreanos.
O Coringa, uma ficção que se analisarmos bem, chegaremos à conclusão de como a mente do ser humano carregando traumas da infância, poderá chegar a essa loucura. Melhor ator, Joaquin Phoenix, muito merecido.
“Judy: Muito Além o Arco Iris”, a vida de Judy Garland, com a excelente Renée Zellweger, melhor atriz. Assisti todos os filmes com ela. Amo seu trabalho.
Vi mais alguns, mas o “1917”, apesar das cenas muito pesadas, eu achava que era o mais forte concorrente a estatueta. Um filme difícil de se fazer devido as câmeras seguirem os protagonistas em campos de batalha com muitos obstáculos.
Aliei este filme a histórias reais que estou lendo em antigas revistas Seleções, dos anos 1942, 45, 47. Ficamos pensando no salto que a tecnologia deu durante essas guerras que ceifaram milhares, mi-lhões, de vidas. Lendo sobre cada nova descoberta, como o rifle de repetição, invenção de Garand, sobre os grandes novos navios, a solidificação de metais em pó sofrendo altas temperaturas, tantas novas ideias que revolucionaram toda a vida no globo.
Me veio as lembranças de minha infância (5 anos?), quando morávamos no casarão da Rua Carlo Del Prete, e que não se podia acender luzes e as janelas tinham panos pretos, sofrendo a cidade blackout, que a claridade era com velas. Fui espionar a cidade negra total, puxando a cortina e minha avó Assumpção me deu o maior pega, pois a polícia percebendo alguma luz na cidade poderia vir bater em nossa porta. Ao ver o filme e ler sobre tudo isso, a fome, a sede, lembrei que não havia farinha de trigo para se fazer pães, assim eles eram feitos de fubá, ficando um pão muito pesado. Meus avós conseguiram comprar macarrão seco e então meus pais o moíam na máquina de carne, e preparavam os pães. Éramos meus pais, três filhos, meus avós maternos e um primo. A sorte é que tínhamos criação de galinhas, patos, coelhos, horta e árvores frutíferas, mas muita gente passou fome nessa época. Os vizinhos se ajudavam.
Oramos para que as guerras no oriente cheguem a um entendimento entre os povos, pois chegamos à conclusão de que para os dirigentes que as estimulam, a vida não tem valor.  A desigualdade em todo o mundo nos machuca muito. Aqui no Brasil ficamos inconformados como tantos corruptos, com prisões decretadas, continuam livres, usufruindo da vida gastando os milhões surrupiados da nação. E as autoridades maiores, como o STF coniventes com eles.
Enfim, começo com um tema, mudo para outro e no final vai a minha insa-tisfação com a situação de nosso país...Muito triste...
Um abraço, Didi

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