06 May 2024


Recordações de nossos amigos, os cães

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Revendo crônica que escrevi em 2003, resolvi transcreve-la.
Quando ia para Itanhaém nos fins de semana ou férias, e o Theo já estava morando lá, fiquei lembrando que um dia ao chegar, assim que embiquei no portão da casa, nossa cadela Jade, uma pastora belga, pulou na janela do carro para me cumprimentar. Quando eu chegava lá, ela sempre chorava por alguns minutos ao me ver. Abria a porta do carro e ela olhava para dentro para ver se meu neto Daniel estava comigo. Ele era um grande amigo dela e eu percebia a decepção da cadela quando não o encontrava.
A primeira companheira de meus filhos foi a Katucha, uma dálmata muito amorosa. Depois vieram um casal de pastores alemães, capa-preta, Samantha e Paco. Ainda morávamos em uma casa com um grande jardim. Eles eram tão bonitos, que foram matéria de capa do Suplemento Feminino do Estadão. Uma repórter do jornal que passava diariamente em frente a nossa casa, um dia tocou a campainha e pediu-nos para fazer uma reportagem com os nossos cães... e nosso jardim que era lindo, com muitas plantas e flores, plantado por meu marido e meus filhos. Até hoje conservo essas reportagens, que saíram na capa do suplemento e em uma matéria interna.
Nossos cachorros eram muito inteligentes e nos entendiam muito. Certo dia em que os dois estavam com uma conjuntivite, meu marido Theo foi colocar colírio em seus olhos. A Samantha deitou no chão e não se mexeu até ser medicada. Já o Paco, bem mais novo que ela, rebelou-se. Meu marido então disse: - Veja Paco... A Samantha vai sarar e você vai continuar com os olhos doentes...
A cadela então se ergueu e foi lamber os olhos do jovem Paco. Pode? No dia seguinte ela ainda tinha a conjuntivite, mas ele estava curado. Bendita natureza!
O Theo sempre dizia para os amigos que os cães faziam mais festa para ele quando chegava do trabalho, do que eu. Que eles mostravam sua alegria abanando seus rabos por muito tempo. Eu então jovem que era, aprontei uma na sua chegada ao lar. Coloquei um espanador entre as pernas e mostrei a ele o quanto me alegrava com a sua chegada.
Mais tarde, nossa Jade, pastora belga, com seu comprido pelo negro, era uma atração quando ia à praia. Lógico, durante os dias em que não tinha turistas por lá.
O grupo de caiçaras, jogadores de futebol da praia, já a conheciam e durante alguns minutos, a deixavam jogando com eles, pois ela largava tudo por uma bola.
Ela era a sombra de meu marido. Sua companheira em todas as caminhadas. Quando eu pegava a máquina fotográfica, ela já se posicionava para as fotos. Era muito fotogênica...rssss
Hoje meu filho Robi que mora lá, e meu neto Daniel que se divide entre lá e Santos, onde trabalha, têm duas pastoras alemãs. A Zara, sombra de meu filho, e a Brisa, de meu neto. É impressionante como os animais adotam uma pessoa da casa.
Felizes os que gostam dos animais. Eles são amigos fieis. Eu, morando em apartamento, só curto os animais dos outros.
Mas tenho que confessar para vocês, minha paixão são as aves. Até sonho que recolho ovos das galinhas... rsrss... lembranças...
Abraço da Didi

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