02 May 2024

Publicado em Editorial
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Quem vencerá as eleições de 2022? Bolsonaro ou Lula? Neste domingo (30) de outubro, os brasileiros vão definir, quem será o novo presidente da República, pelos próximos quatro anos. Em doze estados, também será definido os novos governadores, como no caso de São Paulo.
O país está dividido e grande parte da população tem enfrentado embates, frutos da enorme polarização, entre direita e esquerda, que tomou conta do Brasil. De um lado, medo, ódio e revolta pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), do outro, o mesmo medo, ódio e revolta pela possibilidade da volta do PT.
A disputa está acirrada entre o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista conquistou 57.259.504 milhões de votos válidos (48,43%) e terminou o primeiro turno à frente do presidente, que obteve 51.072.345 (43,20%). Na história do país, nunca um presidente encerrou em segundo lugar no primeiro turno, mas nunca nenhum presidente também não conseguiu se reeleger.
A diferença de votos entre Bolsonaro e Lula foi de 6,1 milhões de votos. Baixa, comparada às votações das eleições de 2014 e 2018. Em 2014, no primeiro turno, Dilma Rousseff (PT) teve 43.267.668 votos válidos (41,59%), enquanto que Aécio Neves (PSDB) teve 34.897.211 votos (33,55%). A diferença de votos foi de 8,37 milhões de votos. No segundo turno, Dilma foi reeleita com 54.501.118 votos (51,64%), Aécio alcançou 51.041.155 votos (48,36%) e a diferença de votos ficou de apenas 3,45 milhões de votos.
Em 2018, no primeiro turno, Jair Bolsonaro (PL) obteve 49.276.990 votos válidos (66,03%), contra 31.342.005 votos (29,28 %) de Fernando Haddad (PT). Neste caso, houve expressiva diferença, de 17,9 milhões de votos. No segundo turno, Bolsonaro foi eleito com 57.797.847 votos (55,13%) e Haddad teve 47.040.906 votos (44,87%), ou seja, a diferença de votos caiu para 10,7 milhões.
Para este segundo turno, é esperado que a diferença entre a votação dos candidatos Bolsonaro e Lula seja pequena. Algumas pesquisas de intenção de votos demonstram que têm diminuído a diferença entre os dois candidatos, mas, Lula ainda seguia sendo o favorito para vencer as eleições. Caso Lula ganhe, como sugere essas pesquisas, o resultado da apuração sendo legítimo, Lula enfrentará dificuldades na governabilidade. Encontrará um Congresso tomado por uma “onda direitista” e antipetista e terá que contar com esforços do seu vice, Geraldo Alckmin (PSD) e alguns aliados do Centro para tentar fazer com que os projetos do governo avancem.
Já Bolsonaro, por outro lado, terá um segundo mandato ainda mais fácil, com uma bancada maior e mais leal no Congresso. Se por um lado, haverá disputas pelo controle da presidência das Casas, certa vulnerabilidade pela fraqueza econômica do país, por outro, Bolsonaro estará mais blindado no Congresso e com mais condições de avançar com sua agenda.
Contudo, seja qual for o resultado das eleições, o Brasil não poderá permanecer dividido. É preciso união, soma de esforços e cooperação para enfrentar os enormes desafios e dificuldades que assolam o país, intensificados pelo cenário internacional de Guerra na Ucrânia e pela crise mundial pós-pandemia. Todos os brasileiros estão no “mesmo barco”. A torcida deve ser para o Brasil prosperar e não por um péssimo governo do próximo presidente. E que todos possam ter a altivez de reconhecer e aceitar o resultado das urnas, seja ele qual for.

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