Realmente, essa previsão se concretizou e o resultado foi à melhora do tráfego nessa avenida. É bom lembrar que isso aconteceu décadas atrás. E hoje como está a Avenida D. Pedro II? Ora, a novidade implantada décadas atrás sumiu, pois ninguém sabe e ninguém viu, como acontece no dia-a-dia do serviço público. Na área central da cidade, a sincronia dos semáforos parece que foi colocada de lado. Um exemplo disso são os cinco ou seis semáforos colocados na parte final da Rua das Figueiras até o acesso à Avenida Perimetral, passando pelo Paço Municipal. É um drama para o motorista atravessar essa curta distância. De um farol a outro, distância de um quarteirão, o semáforo é aberto e metros depois o carro para no próximo semáforo. Assim, sucessivamente. Isso acontece nos cinco ou seis semáforos instalados nesse trecho. Quer dizer, o motorista perde muito tempo para ir da Figueiras até o acesso à Avenida Perimetral (Faisa), sem a sincronização dos semáforos.
São Bernardo, por sua vez, fez a sincronia dos semáforos no contorno do Paço Municipal. A onda verde permite contornar com maior rapidez o Paço, pois todos os semáforos ficam abertos. Não se perde muito tempo. Meses atrás, a situação era outra. Os quatro ou cinco semáforos no contorno não estavam sincronizados. Assim, o motorista andava uns 20 metros e parava no outro semáforo. Era assim até o final do contorno. Depois disso, essa onda verde também poderia ser instalada em outras ruas do centro.
Seria interessante, então, que os prefeitos de Santo André, São Bernardo e São Caetano adotassem a onda verde (semáforos sincronizados) nas principais ruas da área central da cidade. São Caetano, por sua vez, já tem essa sincronia na Avenida Goiás, que permite maior fluidez do trânsito. Mas, as vias secundárias no centro ainda não têm esse melhoramento. A sincronização dos semáforos, obviamente, vai permitir uma melhora no trânsito e ajudar os motoristas transitarem mais rápidos pelas ruas centrais. É isso aí.