02 May 2024


Políticos locais, esquecidos para cargos importantes

Publicado em Editorial
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04/10/14
Políticos locais, esquecidos para cargos importantes

Neste domingo (5), os brasileiros vão às urnas para escolher presidente da República, governador do Estado, senador, deputados federal e estadual. No ABC, 1,9 milhão de eleitores voltam às urnas assim distribuídos pelas sete cidades: Santo André, 553,8 mil eleitores; São Bernardo, 573,8 mil; São Caetano, 119,3 mil; Diadema, 312,3 mil; Mauá, 292,9 mil; Ribeirão Pires, 87,3 mil e Rio Grande da Serra, 33,4 mil.

O total de votos da região, evidentemente, faz com que os principais candidatos a presidência e ao governo estadual estejam no ABC em várias oportunidades durante a campanha eleitoral. A região também se tornou residência de um ex-presidente da República, Lula da Silva, que fundou um partido político (PT) em São Bernardo. Percebe-se que, assim, a região tornou-se um importante centro político-eleitoral a nível nacional. Antes disso, a região era conhecida em todo o País e também no exterior por causa de sediar várias montadoras internacionais de veículos. Quer dizer, o ABC tem fama na área política nacionalmente, mas ainda não tem muito espaço nos governos federal e estadual. Ra-ramente, os políticos locais, com raras exceções, são chamados pelo presidente da República para fazer parte do ministério e também pelo governador do Estado para ocupar alguma secretaria estadual. A região já teve vários políticos em cargos federais, mas foi na época em que Lula era presidente, quando chamou seus amigos do ABC, como Luiz Marinho, atual prefeito de São Bernardo e Gilberto Carvalho, chefe de Gabinete do presidente, etc. No atual governo, apenas Miriam Belchior (PT), e ex-esposa do saudoso prefeito Celso Daniel, foi convidada para ocupar o Ministério do Planejamento, pois era a companheira da atual presidente que participou em Santo André na administração do prefeito Celso Daniel. Em relação ao Estado, foram poucos os convidados, entre eles estão Israel Zekcer, Fernando Leça, José Auricchio, etc.
Por isso, seria importante daqui para frente que os políticos locais tivessem um crescimento maior no relacionamento com candidatos à presidência e ao governo estadual. A região tem con-dições de sobra para fazer parte de ministérios e secretarias, mas a timidez dos políticos locais se transforma num enorme obstáculo. Com isso, políticos de cidades menores conseguem ser convidados para cargos importantes no Estado e em Brasília. Coisa que não acontece com os políticos do ABC. Até quando?

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