04 May 2024

Publicado em Editorial
Avalie este item
(0 votos)

Os principais jornais paulistas, na quinta (24), publicaram com destaque que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu “fatiar” um dos desdobramentos da Operação Lava Jato, contrariando a posição do Ministério Público. A decisão vai tirar das mãos do ministro Teori Zavascki (STF), que era o relator do caso no STF, e também sob o julgamento de Sérgio Moro, que conduz a operação em primeira instância, em Curitiba. A decisão foi tomada quando fazia análise do envolvimento da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) em suspeita de fraude no Ministério do Planejamento. Assim, com a decisão, a apuração sobre a petista ficará com o ministro Dias Toffoli e a parte do caso envolvendo o ex-vereador do PT, Alexandre Romano, que não tem foro privilegiado, será enviada à Justiça de São Paulo. Também, em outra votação, por 7 a 3, as apurações sobre outros envolvidos na suposta fraude no Planejamento foram tiradas das mãos de Moro. Evidentemente, a medida permite que advogados de defesa possam tirar das mãos de Moro “braços” das Lava Jato, cujo núcleo central é o esquema de desvio na Petrobrás. Para o ministro Gilmar Mendes, a decisão de “fatiar” pode confundir as investigações. Sobre o assunto, em notícia publicada na primeira página do Estadão, edição de quinta (24), o ministro Mendes enfatizou que “espalhar processos certamente estará contribuindo para esse grau de confusão que se quer”. Os ministros do STF que foram a favor do desmembramento do inquérito da senadora Glesi Hoffmann (PT/PR) são: Cármen Lúcia, Celso Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Carlos Barroso, Luiz Frachin, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Teori Zavascki e Luiz Fux. Por sinal, Fux disse que “foi a favor do caso sair de Teori Zavascki, mas defendeu que cabia ao juiz Sérgio Moro dizer se é de sua competência ou não a investigação específica”.
Sobre o assunto acima, é interessante que alguns ministros do STF querem entrar na Lava Jata no momento em que saem as condenações dos políticos envolvidos, dos quais alguns já receberam os dias de prisão que serão obrigados a cumprir, como o tesoureiro do PT e outros. Essa posição do STF, por sua vez, mostra que alguns podem dar uma ajuda aos políticos que indicaram seus nomes para o STF. Quem está com a verdade é o ministro Mendes com esta afirmação: “estamos falando de um dos maiores senão o maior caso de corrupção no mundo”. Também tem muita ciumeira dos membros do STF com a atuação, aplaudida pelos brasileiros, do juiz Sérgio Moro. É isso aí.

Folha Do ABC

A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Main Menu

Main Menu