04 May 2024

Publicado em Editorial
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O PSDB, um dos principais partidos políticos do País nas últimas décadas, não estava preparado para a realização das prévias, realizada no domingo (28), em São Paulo, para a escolha do candidato a prefeito da cidade, na eleição de outubro deste ano. Os três candidatos, que participaram, foram: empresário João Dória, Andrea Matarazzo, vereador, e Ricardo Tripoli, deputado federal. Após a apuração do resultado, Dória, com apoio do governador Geraldo Alckmin, conseguiu 2.681 votos (43%); Matarazzo, 2.045 votos (33%), com apoio FHC, José Serra e Alberto Goldman, e Ricardo Tripoli, 1.387 votos (22%), com apoio de Bruno Covas e José Anibal. A votação foi tensa e marcada por brigas entre os militantes. No entanto, será necessária a realização do segundo turno entre Dória e Matarazzo, marcado para 20 de março. No final, o ex-governador Alberto Goldman, vice-presidente do partido, e o presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Anibal, entraram com pedido de impugnação. Os advogados do partido, em 72 horas, avaliaram o caso. Se houver a impugnação, o caso seria submetido ao diretório estadual, controlado pelo governador. Sobre o assunto, o editorial do Estadão, na terça (1), enfatizou que “se não consegue realizar de maneira minimamente civilizada e esclarecedora para a população uma disputa interna para a escolha de seu candidato a prefeito de São Paulo, é difícil imaginar que o PSDB seja capaz de oferecer ao eleitorado paulistano uma alternativa responsável e competitiva”. A disputa paulistana desandou para a baderna. Diante disso, o governador Alckmin mostrou, pela mídia, como funciona o partido para escolher algum candidato: “o problema do PSDB é que ainda não estamos acostumados com essa disputa democrática. Estamos acostumados a “partido-cartório”, de livro de ata, que decide o candidato em mesa de restaurante, com vinho importado”. As principais lideranças do tucanato entraram na disputa paulistana, apoiando abertamente um dos três pré-candidatos para obter a indicação do partido para a na eleição de outubro.
Mas, a ativa participação na disputa a interna paulistana revela que as lideranças estão de olho não em outubro de 2016, mas em outubro de 2018, quando haverá eleições para presidente da República. O PSDB já tem três candidatos: Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra. É isso aí...

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