04 May 2024


Manifestações com brigas ou sem?

Publicado em Editorial
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Vai ter manifestações políticas na Avenida Paulista, na capital, no domingo (13), para protestar contra a atual presidente da República, Dilma Rousseff, que irá demorar até anoitecer. Do outro lado, os sindicalistas, que apoiam o ex-presidente Lula da Silva, também vão se manifestar, talvez com violência. Mas, o governador Geraldo Alckmin, por sua vez, não deixou que as manifestações sejam realizadas no mesmo local, porque será difícil impedir o quebra-quebra, briga, etc. Assim, é importante relatar que as manifestações de protestos têm tomado conta das principais ruas das capitais de estados, depois que o protesto começou em São Paulo em 6 de junho do ano passado, quando estudantes pediam o reajuste de ônibus. Nessas manifestações, a polícia entrou em confronto com os manifestantes, com os guardas usando balas de borracha para dispersar os estudantes e feriu inúmeros participantes e também alguns jornalistas que faziam cobertura. O movimento continuou como protesto contra o aumento da passagem de ônibus. Depois de uma semana, as manifestações eram contra Dilma, Alckmin, Haddad, partidos políticos e outras coisas mais. Uma nova onda de protestos, superior às manifestações anteriores, tomou conta das ruas principais de 12 estados. A mídia conseguiu detectar que “uma das principais características das marchas foram demonstrações de insatisfação e rejeição da política institucional”. Um jornalista disse, na ocasião, que “se tudo estivesse funcionando, ninguém estaria protestando”. Isso porque os milhares de manifestantes, que marcharam nas ruas das grandes metrópoles, estão divorciados dos grandes partidos políticos. Até então estava difícil para um partido político ter a seu favor os protestos nas ruas. Agora, surge o PT e os sindicalistas, que estão sendo obrigados a defender nas ruas a atuação dos tribunais que  querem prender o ex-presidente. Em algumas cidades de outros estados, os sindicalistas já invadiram as sedes de televisões que transmitem a programação da Rede Globo. Esse tipo de agressão não leva a lugar nenhum. Ao contrário, de acordo com o articulista Rogério Gentile, na Folha de São Paulo, edição de quinta (10), que disse o seguinte: “o PT chamou a população para defender o ex-presidente Lula nas ruas e agora corre o risco de ouvir como resposta no próximo domingo (13) o mesmo “não” que derrubou o então presidente Fernando Collor em 1992”. Pois é...

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