04 May 2024

Publicado em MIRANTE
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Filiação
O ex-juiz Sergio Moro deverá se filiar ao Podemos, na próxima quarta (10). No domingo (31) de outubro, foi encerrado seu contrato com a empresa de consultoria americana, Alvarez & Marsal, com sede em Washington (EUA), onde está morando, há um ano. Caso entre no jogo da sucessão presidencial, sua pré-candidatura deverá afetar o atual quadro político, polarizado entre Lula e Bolsonaro. Moro, que surgiu como um “super-herói” nacional no combate à corrupção, já tem se apresentado como pré-candidato. Em várias cidades do Paraná, como Maringá, onde nasceu, há outdoors como o slogan “Faça sempre a coisa certa”, em referência ao ex-juiz.

Filiação I
Caso seja efetivado como candidato à presidência, o senador Álvaro Dias, que encerrará seu mandato no próximo ano, será o coordenador da campanha de Moro. A estratégia é atrelar a campanha ao lançamento de seu livro “Sergio Moro - Contra o sistema de corrupção”, que acontecerá no dia 2 de dezembro. Caso encontre dificuldade para fazer decolar sua candidatura, já que a maioria dos partidos que poderia se aliar já tiveram integrantes processados ou presos por meio de suas decisões na Lava-Jato, Moro não descarta pleitear o Senado.

Alinhados
O PT, maior partido de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro, tem se alinhado, em algumas votações de projetos, que beneficiam a classe política. A votação da PEC que aumenta o poder do Congresso sobre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que foi rejeitada, contou, na Câmara, com uma inusitada união entre o PT e aliados bolsonaristas. Além desse projeto, petistas também se uniram a bolsonaristas para a aprovação do projeto que afrouxou a Lei da Improbidade Administrativa, sancionada por Bolsonaro. O PT e o governo ainda jogaram juntos para a votação do novo Código Eleitoral.  

Tropa virtual
Nas eleições de 2018, Jair Bolsonaro reinou sozinho nas redes sociais. Sua campanha, no mundo virtual, foi tão bem sucedida que desbancou a máxima eleitoral de que um candidato, para chegar à Presidência da República, deveria contar com uma grande aliança partidária, e, assim, obter o maior tempo de propaganda na TV e os melhores recursos financeiros. Em 2022, Bolsonaro manterá a aposta nas redes sociais como estratégia para sua campanha à reeleição.

Tropa virtual I
A tropa virtual bolsonarista largará na frente na corrida ao Palácio do Planalto. Atualmente, o presidente possui mais de 40 milhões de apoiadores nas três principais redes sociais. Em 2022, a ferramenta mais utilizada deverá ser o Telegram. Bolsonaro possui mais de 1 milhão de seguidores na plataforma e cada post de seu canal (ele faz oito por dia) impacta mais de 178 mil usuários. O diferencial do aplicativo é o seu alcance. Enquanto que o WhatsApp limita a 256 membros por grupo, o Telegram admite fóruns com até 200 mil inscritos.

Candidato
Recém-chegado ao PSD, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, poderá ser o 11º candidato a presidente para as eleições de 2022. Mineiro, Pacheco apostará no perfil pacifista, conciliador e discreto de seus conterrâneos, os ex-presidentes Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves. Pacheco até os citou em seu discurso de filiação. Desde a “redemocratização”, entre os anos de 1975 e 1985, nunca houve um presidente da Câmara ou do Senado, disputando o cargo para presidente. Apenas na eleição de 1989, Ulysses Guimarães, então presidente da Câmara, disputaria a presidência da República.

Futuro
O futuro político do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) já está traçado. Caso não seja escolhido como vice, novamente, para a chapa do presidente Jair Bolsonaro, à reeleição, já tem definido o seu trajeto político. Deixará o partido em abril, mudará seu domicílio eleitoral para o Rio Grande do Sul ou Rio de Janeiro e irá se candidatar ao Senado.
 
Contagem
Faltam cerca de 15 dias para as prévias do PSDB, que serão realizadas no domingo (21) de novembro. Até o momento, nenhum tucano do ABC organizou evento em prol da campanha do governador de São Paulo, João Doria à presidência da República. Apenas seu rival, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, foi recebido em buffet de Santo André, pelo prefeito Paulo Serra.

Aproximação
Segundo um interlocutor do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), quem teria aberto o caminho para Serra se aproximar do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também candidato nas prévias tucanas, foi o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que apesar de estar de malas prontas para deixar o partido, teria se encontrado com Serra, meses atrás, e alinhado as tratativas. Com isso, Serra foi o escolhido para coordenar a campanha do gaúcho em São Paulo, em território do governador João Doria. Alckmin, que foi padrinho político de Doria, e hoje é um de seus maiores desafetos, tem atraído apoiadores para o gaúcho no território paulista. 

Na madrugada
Moradores de três prédios residenciais nas imediações da Av.Portugal, no Centro de Santo André, ficaram sem poder dormir, na madrugada de segunda (1), para terça (2). Uma obra de um terreno particular, localizada na Av. Portugal, 690, operou a todo vapor. Às 21h, foi ligado um equipamento que emitia grande ruído.

Na madrugada I
O trabalho se intensificou até às 2h da manhã. Com isso, os moradores não puderam dormir. Na terça (2), em pleno feriado, a obra seguiu a todo vapor. Desta vez, com barulho de serradeira. A assessoria de imprensa da Prefeitura de Santo André informou que: “após contato com o estabelecimento, foi esclarecido que o barulho foi ocasionado por intervenção pontual de polimento da laje. O Semasa e a Prefeitura irão notificar os responsáveis, os quais, de antemão, garantiram que não haverá novo episódio”.

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