21 May 2024

Publicado em MIRANTE
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Crise
Em Jaú, interior de São Paulo, no final de semana passado, algumas novidades ruins na área industrial. As duas fábricas, que há mais de quatro décadas, produziam os melhores calçados da cidade, tiveram o seguinte destino: uma fechou e a outra foi vendida. No jornal da cidade, um supermercado publicou anúncio com dizeres seguintes: compre seu ovo de Páscoa e pague com cheque bom para junho próximo.

Precatórios
As dívidas judiciais (precatórios) de cidades e Estados, em todo o País, chegam a R$ 90 bilhões, segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Esse passivo era alto em 2009, com isso o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional 62 que definiu o parcelamento dessas dívidas em até 15 anos. No último dia 14 de março, o STF (Supremo Tribunal Federal) declarou inconstitucional esse parcelamento, dando prazo de um ano às prefeituras e Estados efetuarem o pagamento dos precatórios. Agora, os pre-feitos querem entrar na Justiça contra o STF, alegando que não há dinheiro para pagar os precatórios. Seria o caso de perguntar: onde é que foram parar os R$ 90 bilhões devidos aos servidores municipais e aos donos de terrenos desapropriados, que não aceitaram o valor oferecido pelo poder público?

Bilhete
O prefeito Carlos Grana (PT) encaminhou à Câmara o projeto do Bilhete Único, na terça (26), que foi como decreto para evitar anula-ção. O prefeito espera im-plantar o Bilhete Único em maio e para isso terá o refor-ço de mais 50 novos ônibus.

100 dias
Os novos prefeitos locais, de um modo geral, estão na expectativa da chegada dos 100 dias de governo, que será na próxima semana, para fazer um levantamento de como administraram as cidades nesse período. Quem também deveria adotar atitude semelhante seria o presidente da Câmara de Santo André, Donizeti Pereira, que, nesse período, mostrou a força e a independência do Poder Legislativo, coisa rara hoje em dia, e manteve a unidade do G12, grupo de 12 vereadores, como também ajudou, em alguns casos, a atual administração, fazendo vistoria em problemas deixados pelo governo anterior.

“Só outdoor” 1
A moda de usar “outdoor” (cartazes) para divulgar eventos tomou conta da área de marketing de duas prefeituras petistas no ABC. Com isso, os jornais locais, nestes três meses de administração, não foram utilizados para divulgar esses eventos. É curiosa essa posição da área de marketing dessas duas prefeituras. Até agora os jornais locais foram “usados” ao comparecerem nas entrevistas coletivas na prefeitura para divulgarem problemas financeiros deixados pelas administrações anteriores, como é o caso de uma. Na outra, a mudança foi em forma de “preferência generalizada” no sentido de divulgar os benefícios para a cidade somente por “outdoor”.

Só “outdoor” 2
Os jornais, por sua vez, recebem diariamente “pencas” de “releases” por e-mail das prefeituras com fotos e tudo mais, pois os passos dos prefeitos são seguidos pela Secretaria de Comunicação. Depois, os materiais são enviados aos jornais quase que diariamente ou então ficam disponíveis nos sites. Nesses três meses, somente um jornal diário participou da programação de anúncios no caso de São Bernardo. Alguns jornais locais, por sua vez, desde o início da campanha eleitoral, no ano passado, não foram mais programados pela prefeitura local. Seria interessante, então, que, no caso de a prefeitura promover novas entrevistas coletivas, convidar apenas os responsáveis pelo “outdoor”. Há uma diferença fundamental entre “outdoor” e jornais. Nestes, são publicadas as fotos dos prefeitos junto com os textos, no outro...

Prestígio?
É interessante o prestígio que um vereador de São Caetano, eleito pela primeira vez, tem em determinado jornal com reportagens de até de meia página com críticas a atual administração e, agora, fazendo acordo com o prefeito Paulo Pinheiro, por meio de sua filha Gica. Há outros vereadores, com maior estrutura política, que não ganham espaços semelhantes nessa mídia.

Atrito
Já começaram a criar atritos com o atual prefeito de São Caetano por picuinhas. Agora, a vice-prefeita Lúcia Dal´Mas reclama por mais espaço na atual administração. Coisas dessa natureza, ao que tudo indica, procuram tirar o foco do prefeito no rumo de sua administração. Problemas desse tipo não deveriam chegar até a mídia. Se o prefeito tivesse ao seu lado assessores de bom nível, esses problemas seriam resolvidos e o prefeito só entraria na parte final. Seria bom ter um assessor de gabinete para intermediar com o secretariado, ficando o prefeito livre para administrar a cidade.

Reminiscência
Nota publicada nesta coluna em 27 de fevereiro de 2010: “Meios políticos de Santo André já davam como certa a candidatura à deputada estadual da vice-prefeita Dinah Zekcer (PTB) nas eleições de outubro desse ano. Por parte de Dinah, acredita-se que ela estuda a possibilidade, mas ainda não tomou nenhuma decisão. Por outro lado, fala-se que ela teria o apoio do prefeito Ravin. Como se sabe, o marido de Dinah, vereador Israel Zekcer foi deputado estadual em duas legislaturas”.

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