26 Apr 2024

Publicado em MIRANTE
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Partido-satélite 1
Agora, a novidade entre os presidentes de partidos políticos é a criação de partido-satélite. O negócio é muito bom para os políticos, porque o presidente de um partido recebe anualmente milhões de reais como parte do Fundo Partidário. O menor partido, por ano, mesmo sem conseguir eleger algum deputado, recebe do governo, por ano, algo em torno de R$ 5 milhões. Os partidos de pontas chegam a receber mais de R$ 70 milhões por ano.

Partido satélite 2
Dos atuais políticos, os dois mais espertos, mesmo sem mandato, são Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, presidente do PR, e Gilberto Kassab, presidente do PSD. Costa Neto, mesmo na prisão, conseguiu emplacar um membro do partido no ministério dos Transportes, que o controla desde 2003. Agora, está criando um novo partido ainda sem nome, com a finalidade de ampliar o apoio à presidente Dilma e diminuir a força do PMDB, que tem a maior bancada de deputados federais. Isso porque, quando é criado um novo partido, o deputado pode se transferir para a nova legenda sem perder o mandato. Kassab, por sua vez, atual ministro das Cidades, está criando o PL como partido-satélite para ampliar apoio à presidente. O PMDB acusou o Palácio do Planalto de incentivar o surgimento de novas forças políticas para diluir a influência de correligionários. Além disso, os novos partidos também irão receber alguns milhões do Fundo Partidário. Que negócio bom, não?

Sem sigilo
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) publicou resolução, no dia 30 de dezembro do ano passado, redigida pelo presidente do Tribunal, ministro Antonio Dias Toffoli, obrigando os partidos políticos a ter três contas bancárias distintas para movimentações do Fundo Partidário, de doações de campanha e outros recursos. Os bancos serão obrigados a enviar extratos das três contas a cada 30 dias, com a identificação de todos os autores de depósitos.

Retorno
O prefeito Carlos Grana (PT) já reassumiu o cargo de prefeito em solenidade apenas para os mais próximos, pois o cargo tinha sido transferido para a vice-prefeita Oswana Fameli. Assim, o prefeito está pronto para mais uma jornada de um ano.

Reforma
O montante a ser investido na reforma estrutural do prédio da Câmara de Santo André é de R$ 2,43 milhões, apenas na primeira parte. Está prevista também a construção de um anexo. A Provence Construtora Ltda, na presidência do vereador Donizeti Pereira (PV), realizou serviços de reparações e, para isso, recebeu R$ 535,4 mil.

Férias
O prefeito Luiz Marinho (PT), ao que tudo indica, está em férias na Prefeitura de São Ber-nardo. Na semana que passou, muitas pessoas ligaram para a secretaria do Gabinete para marcar uma reunião com o prefeito. No entanto, recebia a informação de que o prefeito só iria retornar na próxima semana.

Saiu
Na semana que passou, deixou o cargo de secretário de Finanças da Prefeitura de São Bernardo Alexandre Sobreira Cialdini, que pediu demissão. Estava no cargo desde novembro de 2013. Foi o mentor do aumento da alíquota do ISS (Imposto Sobre Serviços), que foi aprovado no final do ano passado pelo Legislativo. Os principais motivos de sua saída: convite do governador eleito do Ceará, Camilo Santana (PT), taxa de luz reajustada acima da inflação e o aumento do ISS. Cialdini tem sua carreira construída no Ceará. Interinamente, quem assumiu a Secretaria foi Paulo José de Almeida, adjunto do setor.

Na onda
O ministro Arthur Chioro (PT), Saúde, está na ordem do dia. O ex-secretário da Saúde de São Bernardo deu uma entrevista de página inteira, no Estadão de quarta (7), sobre a discussão da criação de uma contribuição financeira para a Secretaria da Saúde. Tudo isso porque o orçamento de sua pasta será pouco neste ano e sem promessa de dinheiro novo, o ministro defende “uma contribuição para financiar o setor”. O dinheiro novo iria para avançar em Mais Especialidades e anunciar nova fase do programa Mais Médicos. Nos meios políticos locais, Chioro revelou, meses atrás, que pretende disputar a Prefeitura de São Bernardo.

Peixeira
Dias atrás, foi publicado nesta coluna o incidente entre o assessor Pádua Tortorello, do prefeito de São Caetano, com o vereador Chico Bento (PP), eleito com 1,4 mil votos. Chico Bento perdeu a eleição e no dia seguinte invadiu a sala de Pádua, no Paço, com uma faca, que ficou um bom tempo no pescoço do assessor. O prefeito Pinheiro entrou na sala e aceitou o pedido de Chico Bento, demitindo Pádua. Porém, não era uma faca que o vereador colocou na garganta de Pádua, mas uma enorme peixeira.

Candidato
O prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), São Caetano, sempre pregou no governo de que teria apenas um mandato, pois não iria disputar a reeleição. Agora, o superintendente do DAE, Welington Kalil, filho do principal assessor do prefeito, em entrevista para a mídia local, disse que “o candidato do PMDB em 2016 é o atual chefe do Executivo”. É curiosa a situação, pois prefeito durante o mandato afirmou várias vezes que não disputaria a reeleição, mas o Kalil filho, do DAE, fez uma afirmação diferente do prefeito. Aliás, quem manda na prefeitura?

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