04 May 2024


Do rádio ao Wi-Fi: Chevrolet celebra 100 anos de entretenimento a bordo

Publicado em Autos
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Entre os itens que fazem a viagem de automóvel ficar mais agradável, o sistema de áudio é certamente um indispensável companheiro, e isso há muito tempo, já que o primeiro carro equipado com rádio de fábrica no mundo está completando 100 anos, e foi um Chevrolet. De lá para cá, a marca sempre se destacou pelas inovações, incluindo as relacionadas ao entretenimento a bordo.

Hoje, é o carro conectado e a internet veicular que permitem aos ocupantes consumirem música e informação por demanda, experiência que se torna ainda mais tecnológica com a chegada dos aplicativos Spotify e Alexa ao multimídia MyLink do veículo, novidades que estreiam em breve com o Novo Equinox.

“Cada vez mais pessoas valorizam conteúdo personalizados, no formato e horário mais condizentes para elas. Ninguém precisa mais esperar para que uma estação de rádio toque uma música específica ou traga informações sobre o tópico de seu interesse. Os serviços por demanda já estão disponíveis para o smartphone, para a TV de casa e estão chegando para transformar a experiência nos automóveis”, explica Eduardo Oliveira Santos, gerente do laboratório de Eletroeletrônica do Campo de Provas da GM.

No Novo Equinox, será possível acessar o conteúdo e os recursos dos aplicativos Spotify e da Alexa diretamente do multimídia MyLink, sem a obrigatoriedade do pareamento do sistema com um aparelho externo para fornecer sinal de internet. Isso porque o SUV da Chevrolet chegará com o mais alto nível de conectividade do mercado, que inclui Wi-Fi a bordo com sinal de internet até 12 vezes mais estável, projeção sem fio para Android Auto e Apple Car Play, aplicativo myChevrolet para comandar funções do carro à distância e até a função de atualização remota de sistemas eletrônicos do veículo (OTA), entre outros. O modelo contará ainda com novidades em relação aos pacotes de segurança e conectividade do OnStar.

“A conectividade sempre foi um diferencial dos veículos da Chevrolet, e o Novo Equinox irá oferecer serviços inovadores para nossos clientes num patamar impressionante de conveniência e qualidade na categoria”, completa Paulo Leandro Santos, gerente de Marketing de Produto da GM América do Sul.

Um século de evolução do sistema de áudio

A primeira marca de automóvel a apresentar um veículo equipado com rádio de fábrica foi a Chevrolet, em 1922, nos Estados Unidos, época que essa tecnologia começava a engatinhar. O sistema de áudio do veículo era bastante elementar, nada compacto, precisava de baterias independentes e a antena ocupava todo perímetro do teto. A instalação também era complexa, tanto que o custo do equipamento correspondia a quase um quarto do valor de um sedã de luxo da marca.

Uma curiosidade, o fonógrafo que projetava o som era voltado para a parte externa, já que a tecnologia dos rádios naquela época sofria com interferências do motor e com a trepidações das vias, além da frequência das poucas estações AM da época oscilar muito entre os deslocamentos. O experimento foi pensado para que as famílias pudessem ouvir jazz, música clássica, noticiários, cultos e programas de entretenimento enquanto faziam seus tradicionais piqueniques ao ar livre nos fins de semana.

Mas foi apenas no início dos anos 30 que o rádio para automóveis começou a ser produzido em massa. Ainda assim, continuava sendo um item relativamente caro, até porque a instalação do equipamento exigia um par de técnicos por dias inteiros de trabalho. Os reflexos da Grande Depressão na economia representavam outro grande desafio. Ao menos os sistemas de áudio não ocupavam mais o espaço de uma pessoa na cabine, contava com alto-falante munido de ajuste de volume e já tinham o propósito de entreter os ocupantes em trânsito.

Nos anos 50, os aparelhos traziam novidades como botões para a seleção de estações de rádio e a opção para a transmissão em frequência modulada (FM), que ajudaram a eliminar ruídos. Mas o grande salto foi dado com o surgimento dos primeiros rádios automotivos totalmente transistorizados na década seguinte, assim como o sistema de som estéreo. Enquanto os transistores permitiram reduzir os rádios veiculares ao tamanho próximo dos atuais, para serem encaixados no painel, o estéreo melhorou a qualidade acústica por conseguir recriar a posição dos sons onde foram espacialmente gravados.

O pós-guerra foi marcado por uma grande ruptura comportamental pela liberdade, muito evidente nas músicas da época, além do fim da escassez de bens de consumo em geral. Aliás, a grandiosidade dos automóveis norte-americanos refletia esta prosperidade alcançada. Era tanto o anseio por novidades que a indústria até que tentou emplacar nos veículos tecnologias que despontavam no mercado, como o rádio de gaveta com alto-falante embutido para uso externo, o cartucho de oito músicas e até a vitrola com disco de vinil. Nenhuma delas, no entanto, prosperou comercialmente.

Foi o lançamento do toca-fitas nos anos 70 que deu uma guinada em relação ao entretenimento a bordo. Isto porque os ocupantes tinham a possibilidade de selecionar os conteúdos que iam apreciar durante seus deslocamentos, que passavam a ser mais duradouros, por conta do tráfego urbano intensificado e da malha rodoviária que só se ampliava. No Brasil, o primeiro Chevrolet a oferecer o um toca-fitas de série foi o Opala, marcando a estreia da versão Diplomata. O pacote luxuoso incluía antena elétrica, relógio digital, direção hidráulica e ar-condicionado, itens considerados exclusivos para carros de passeio nacionais.

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