O Sindicato local, por sua vez, espera que a montadora aproveite alguns operários em outros setores ou então que seja aberto o programa de demissões voluntárias para terminar com o excesso de mão de obra. A Kombi, no ano passado, vendeu apenas 25 mil unidades e teve que sair de linha em dezembro do ano passado porque o veículo não era compatível com o airbag e com os freios ABS, dispositivos de segurança obrigatórios em todos os veículos a partir deste ano. Atualmente, a fábrica de São Bernardo tem 14 mil trabalhadores, que saíram em férias coletivas nas semanas do Natal e do Ano Novo. Para evitar o fim da produção da Kombi, o Sindicato, que negociou com o governo em dezembro, fez a tentativa de isentar a Kombi da obrigatoriedade dos equipamentos de segurança. Não deu certo.