Segundo um diretor de loja de carros, “é recomendável adquirir mais barato e guardar uma parte do dinheiro para investimento. O rendimento da aplicação, no futuro, permite trocar de carro mais uma vez”. O reflexo dessa modificação já aparece nos números de vendas dos veículos. Em maio, veículos e comerciais leves tiveram uma queda nas vendas de 7,2% em relação ao mês anterior, de acordo com dados da Anfavea. Por outro lado, os usados apresentaram um crescimento de 14,5%, de acordo com levantamento da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores). Diante disso, a distância de preço entre carros novos e usados aumentou. Assim, é melhor adquirir um carro usado com nível de conforto do que um popular básico. Outro problema para o consumidor é a taxa de juros, que só se interessa pelo tamanho da parcela a ser paga. A variação da taxa de juros no financiamento é de 0,67% a 3,92% ao mês.