Na entrevista coletiva, na quinta (4), a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) informou que a produção foi de 145 mil veículos, representando uma queda de 29,3% na produção de veículos leves pesados, na comparação entre janeiro de 2016 e 2015, que foi pior desempenho para meses de janeiro em 13 anos. O segmento de caminhões teve queda de 50%. Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan,  a produção irá continuar em queda nos próximos meses, que deve resultar em novas medidas de corte de produção por parte das empresas. A recuperação é aguardada a partir do terceiro trimestre. Várias empresas já anunciaram mais férias coletivas, lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho), adesão ao programa de Proteção ao Emprego (PPE), que reduz jornada e salários, e folgas na semana inteira de carnaval. A novidade foi à informação do presidente Moan, que reclamou dos impostos que incidem sobre o setor, de que “o brasileiro paga dois carros e leva um”. Para a Anfavea, “em dólar, o automóvel nacional é um dos mais baratos do mundo”. A comparação de preços e tributos pagos pelos automóveis: Brasil (cerca de 40%) e em outros países, como EUA (5%), México (16%), Argentina (20%) e Itália (22%).