18 May 2024
Folha Do ABC

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Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Com o objetivo viabilizar a troca de garrafas pet por ração, a oitava edição do Moeda Pet foi realizada, no sábado (30), no Paço Municipal da Prefeitura de Santo André.  Em formato drive-thru, foram entregues 300 quilos de ração para cães e gatos.

Vale destacar que cada quilo de garrafa plástica é trocado por um quilo de ração. Quem participou da ação, pôde levar o alimento para casa ou realizou a doação no local, destinando os alimentos para a Uapa (União Andreense Protetora dos Animais), entidade que faz a distribuição entre os protetores independentes cadastrados.

O secretário de Meio Ambiente, Fabio Picarelli, comemorou mais uma edição da iniciativa. “O programa impacta positivamente na alimentação dos nossos pets, favorecendo os munícipes e também as ONGs. Ou seja, os cães e gatos que sentem fome também precisam do nosso olhar nesse momento de pandemia”.

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O ABC já recebeu, ao todo, 69,1 mil doses de vacina contra a Covid-19, sendo 39 mil da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e 30, 1 mil de ‘Oxford’, desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford. Evidentemente, o número é insuficiente para imunizar a população-alvo da primeira fase da vacinação. Porém, isso não acontece apenas na região, todos os municípios brasileiros estão na mesma situação.
Levantamento elaborado pelo Uol apontou ao menos 14,8 milhões de brasileiros no grupo prioritário. O Brasil, no entanto, só dispõe até o momento de cerca de 10,8 milhões de doses das vacinas Coronavac e AstraZeneca, ambas precisam ser aplicadas em duas doses. Ou seja, não há doses suficientes para imunizar toda a população-alvo da primeira fase. Como a imunização de uma única pessoa é garantida somente após duas doses, são necessárias 29,6 milhões de doses nesta etapa.
De todo o ABC, São Bernardo foi o município que recebeu o maior número de doses da vacina contra o novo coronavírus, foram 20,9 mil doses no total, 11.840 doses Coronavac e 9.110 doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. Porém, o número é insuficiente, até mesmo, para imunizar os próprios funcionários da Saúde, posto que a cidade possui 28 mil profissionais. Em relação aos idosos (75 anos ou mais), (70 a 74 anos), (65 a 69 anos) e (60 a 64 anos), a Prefeitura não soube especificar os números, até o fechamento desta edição. Já Santo André, recebeu 20,1 mil doses, sendo 11.360 doses da Coronavac e 8.740 doses da de Oxford. A cidade já imunizou cerca de 11,5 mil pessoas. A Prefeitura também não soube delimitar, até o fechamento desta edição, o total de profissionais da Saúde e nem dos idosos, divididos por faixa etária.
São Caetano recebeu 8,5 mil doses das vacinas, sendo 4,8 mil doses da Coronavac e 3.700 doses de Oxford. Ao todo, nesta primeira fase, o município terá que imunizar 39.814 moradores, sendo: 11.293 trabalhadores da saúde; 9.434 idosos com 75 anos ou mais; 5.287 com 70 a 74 anos; 6.007 com 65 a 69 anos e 7.793 com 60 a 64 anos.
Diadema recebeu, no total, 7,9 mil doses, sendo 4.480 da Coronavac e 3.440 de Oxford. A cidade já aplicou as primeiras doses em mais de 3,8 mil pessoas. Mas, as doses recebidas ainda são insuficientes para vacinar o primeiro grupo prioritário, que conta com 17 mil profissionais da saúde. Mauá recebeu 8,4 mil doses, sendo 4.760 da Coronavac e 3.640 de Oxford. Mais de 3,5 mil pessoas já receberam a primeira dose das vacinas. As doses, porém, também são insuficientes, até mesmo para imunizar o grupo prioritário. A estimativa da Prefeitura é que a cidade tenha 46 mil pessoas nestas condições, sendo 11 mil profissionais de saúde e 45 mil idosos.
A chegada das primeiras doses das vacinas contra a Covid-19 para o público prioritário é o primeiro passo para o fim da pandemia, mas não significa proteção imediata aos vacinados. Segundo especialistas, a proteção começa, em média, duas semanas após a aplicação da segunda dose no paciente. Também, até o momento, nenhuma autoridade pública tem se aprofundado no tema da durabilidade da vacina. Como o SARS-CoV-2 tem alto grau de mutação e todas as vacinas, disponíveis no mundo contra a Covid-19, foram disponibilizadas há pouco tempo, não se sabe, ainda, qual será a sua duração.
Além disso, como ainda não há previsão para o início da vacinação nos idosos, começando pelo grupo de 75 anos ou mais, haverá um longo período de uso de máscara, distanciamento social, além do número de infectados e mortes. O “vai passar” tão repetido desde o início da pandemia, será muito pronunciado ainda neste ano, já que as perspectivas para a imunização, com as duas doses, dos 211,8 milhões de brasileiros, ainda é bastante utópica e indefinida, pelo menos para 2021.

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Ordem
Devido à rixa que o presidente Jair Bolsonaro possui em relação ao governador João Doria (PSDB), dezenas de obras do Estado de São Paulo, que dependem do aval do governo federal, da ação de Ministérios ou de financiamentos de bancos públicos, têm sido deixadas de lado pela União. Nos bastidores, comenta-se que vem “de cima” a ordem para os pedidos do governo paulista não serem atendidos.

Ordem I
Uma das obras que correm o risco de não sair do papel é a do Piscinão de Jaboticabal, que seria instalado na divisa de São Bernardo, São Caetano e São Paulo, para reduzir os impactos das enchentes do Rio Tamanduateí e dos Ribeirões dos Couros e dos Meninos, que tanto afetam o ABC. A obra, orçada em R$ 300 milhões, seria financiada pela Caixa. Mas, de uma hora para outra, a linha de crédito teria sido “congelada”. Para concluir a obra, o governo paulista terá que obter recursos no Tesouro do Estado.

Reunião
O governador João Doria participou de reunião virtual com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, na terça (26), no Palácio dos Bandeirantes. Na ocasião, Wanming afirmou que o Brasil é um país importante e um parceiro de grande significado para a China, que mantém relação amistosa, tradicional e que a autorização para exportação dos insumos da vacina, é uma questão técnica e não política. “A China está disposta a manter comunicação com o governo federal e com o governo estadual e apoiar em conjunto a parceria com a Sinovac e o Instituto Butantan”, garantiu.

Insumos
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou, durante coletiva, na terça (26), que os insumos da Coronavac serão liberados a partir da aprovação do registro na China, de maneira breve. Cerca de 5,4 mil litros chegarão ao País, na quarta (3) de fevereiro. Outros 5,6 mil litros já estão em processo adiantado de liberação. Com o total de 11 mil litros, será regularizada a entrega ao Ministério da Saúde. O restante, segundo Dimas, deverá vir, dentro do que está planejado, até o final de abril, totalizando as 40 milhões de doses contratadas.  Há a possibilidade de um adicional de 54 milhões de doses, mas para isso, é necessária manifestação do governo federal.  

Comando
O secretário da Justiça e Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, Fernando José da Costa, é o novo superintendente do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc). A advogada Juliana Lugani Pinto assumirá novamente a chefia de gabinete do Instituto, a convite de Fernando.

Protesto
Os deputados Frederico D’ávila, Carteiro Reaça, Douglas Garcia e Carla Zambelli, entre outros, utilizaram suas redes sociais para convocar donos de bares e restaurantes para protesto contra as restrições do Plano SP. “É lamentável que usem do sofrimento das pessoas, sejam os doentes ou os empresários que passam por dificuldades, para incitar, mais uma vez, o ódio e a discórdia. Se tivessem usado seu tempo para falar de prevenção ao invés de propagar mentiras sobre a doença talvez tivéssemos saído dessa crise com mais agilidade”, afirmou o presidente do Diretório Estadual do PSDB-SP e secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi.

Eleições
O ABC conta com apenas dois deputados federais, Alex Manente (Cidadania) e Vicentinho (PT). Para essas eleições do novo presidente da Câmara dos Deputados, que ocorrerá, nesta segunda (1) de fevereiro, Alex revelou à coluna que torce pela vitória do deputado e candidato Baleia Rossi (MDB). “Nosso bloco está formado com o MDB. Vamos ver os desdobramentos na reta final. Tenho trabalhado pessoalmente, para poder inserir na prioridade do candidato eleito a votação da prisão em segunda instância. Isso poderá se consolidar nos próximos dois anos”, avalia.

Eleições I
Já Vicentinho, declarou à coluna que sua atuação tem sido junto com a bancada, com “debate democrático e transparente”, com a perspectiva de que a “Câmara tenha independência, que não se permita que o parlamento seja um instrumento do Jair Bolsonaro, e sim do povo brasileiro”. O deputado espera que o novo presidente seja cumpridor da Constituição, “garantindo o Estado Democrático de Direito e tomando todas as atitudes necessárias para coibir esse abuso, esse desrespeito” e que por isso declara a intenção de votar no Baleia Rossi, pois “ele representa este sentimento que nós defendemos para a Câmara dos Deputados”.

Eleições II
As eleições que definirão o novo presidente do Senado também acontecem, na segunda (1). Os senadores tucanos José Serra e Mara Gabrilli, ambos de São Paulo, manifestaram apoio à Simone Tebet (MDB). Mara, que é do ABC, em suas redes sociais, comentou sobre sua escolha: “independência dos poderes e harmonia, sem polarização. Simone representa renovação, seriedade, diálogo, além de valorizar a força da mulher na política”.

Deu na Mídia
O Polo Petroquímico do ABC teve um destaque negativo em reportagem do Bom Dia SP, na quarta (27). Moradores do Jd. Sonia Maria, em Mauá, nas proximidades do Polo, reclamam que há um ano as casas têm sido tomadas por uma poeira preta e oleosa e que, com isso, têm sofrido com cheiro forte, dor nos olhos, problemas de pele, tosse e rinite. A Cetesb já registrou mais de 48 reclamações. O Ministério Público abriu inquérito em novembro do ano passado para apurar o fato. Segundo a reportagem, em 2020, a Cetesb aplicou uma quantidade menor 45% menor de multas ambientais em relação a 2019. Já em relação a poluição das águas, ar e solo, essa diferença chegou a 43%.

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30 de Janeiro de 2021

Abuso
Falta fiscalização na Av. Portugal, Santo André. Por lá, tem dois pontos muito perigosos para os pedestres e motoristas. Um deles é um laboratório oftalmológico, que usa a calçada como baia para os pacientes entregarem seus veículos aos manobristas. No início do mês, um catador de papelão foi atropelado, internado e veio a falecer. Seu carrinho de trabalho ficou atrelado com correntes num poste por meses e recentemente foi removido pelo Departamento de Segurança e Trânsito.

Abuso II
Na mesma calçada, um laboratório de análises clínicas também pratica o mesmo erro, só que os veículos param na Avenida Portugal, em um ponto onde a via é bem estreita e só passa um veículo por vez. Vale lembrar que o laboratório tem estacionamento em uma travessa ao lado. Mas, prefere tumultuar fechando o trânsito em uma avenida de grande movimento de veículos, pedestres e ciclistas. Falta planejamento e respeito.

Abuso III
Também bem próximo ao local, há uma casa de congelados onde a ocupação de veículos na calçada é caso de polícia. A fiscalização é zero. Muito abuso.

Terapia
Uma moradora de Santo André, escritora e que vive alguns meses na cidade e outros tantos em Boston (EUA) na casa do filho que reside por lá, com a pandemia e sem poder viajar, diz estar encontrando um pouco de conforto e tranquilidade apreciando a beleza do Parque Celso Daniel, com bastante verde e o lago bem limpo e cuidado.

Pássaros exóticos
Um morador e observador de pássaros convida o prefeito Paulo Serra a dar um giro pelo Parque Central nos finais de tarde. Por lá, é possível observar pássaros lindos e exóticos além de outros tantos como casal de corujas, araras e outros. Só falta no local pés de árvores frutíferas. Assim o espetáculo estaria completo.

Psicólogos
Loucura total para muitos aposentados e donas de casa dar um giro por feiras livres. Já era uma terapia, agora, com o desalento total e o isolamento devido à pandemia, as que conseguem sair de casa desabafam com os feirantes. Donos de barracas acabam, entre uma venda e outra, ouvindo todo tipo de desabafo. Vai de troca de receitas à bula de remédios. Ufa!

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Tite Campanella (Cidadania), prefeito em exercício de São Caetano, completa, nesta segunda (1) de fevereiro, um mês no comando da Prefeitura. Em entrevista exclusiva, na qual transpareceu muita emoção por estar ocupando uma cadeira que, um dia já foi de seu pai, o ex-prefeito Anacleto Campanella, revelou as principais realizações deste período. O início da vacinação contra a Covid-19 e a preparação para a volta às aulas presenciais na rede municipal são as principais. Em relação à saúde financeira da cidade, revelou que foi realizado um enxugamento da máquina pública, que gerou economia de R$ 90 milhões para 2021. Sobre o indeferimento da candidatura de José Auricchio Júnior, caso seja mantido, enfatizou que: “não existe Plano B. O meu Plano A é suprir a ausência do Auricchio, no máximo até abril”, disse. Tite disse torcer para que Auricchio volte a ocupar a “cadeira que pertence a ele, legitimamente. Acho que é isso que a cidade espera. A cidade o elegeu. Voltarei para a minha função na Câmara, onde gosto, e trabalhei para me eleger”, garantiu.

 

Folha do ABC- Mais de 50 anos depois, o sobrenome Campanella volta ao comando da Prefeitura de São Caetano. Qual a sensação de estar prefeito? Esse período de “test-drive” pode impulsionar o lançamento de sua candidatura à prefeito nas próximas eleições municipais?

Tite Campanella- O sonho, e a vontade de ser prefeito estou matando agora. Fico muito feliz de estar sentado na cadeira que um dia pertenceu ao meu pai. Fico muito orgulhoso de estar trabalhando pela minha cidade também. Quem está na política tem que estar preparado para esse tipo de situação. É uma coisa natural, seja como vereador, presidente de Câmara, prefeito. Lamento as circunstâncias que isso ocorre porque o José Auricchio Júnior é o prefeito legitimamente eleito pela cidade, teve 42,8 mil votos. Foi uma votação expressiva, manifestando a vontade da população. Gostaria muito de assumir a Prefeitura, em uma eleição em que vencesse. As circunstâncias me levaram a ocupar essa cadeira nesse momento. Espero que seja breve. Vamos dar continuidade à proposta vencedora das eleições. A equipe toda que estou trabalhando já conheço, há bastante tempo, como líder de governo. Então, acho que vamos conseguir manter a qualidade no padrão e no atendimento que a cidade exige. Só substituímos o secretário de Esportes, pela Renata Trevelin, que é formada dentro do nosso serviço público. É uma mudança que já era esperada, fora isso não mexemos em mais ninguém.

 

Folha- Como ficará a situação econômica da cidade para esse novo ano, ainda em pandemia?

Campanella- Em relação ao ajuste fiscal, não mudamos nada, mas não contratamos mais ninguém. Estamos num processo muito forte de ajuste fiscal, neste começo de ano, em que a gente precisa acertar. Toda mudança de mandato é assim, mas sempre dá uma regenerada na administração e precisamos nos preparar. Não sabemos como irá se comportar a arrecadação deste ano, por causa da pandemia, deste abre-fecha, fase vermelha, laranja, etc. Então, temos que nos precaver. Já adotamos algumas medidas de contingenciamento de 6% do orçamento. Um enxugamento da máquina pública, uma revisão dos contratos, que nos dá uma economia de mais ou menos R$ 90 milhões para esse ano de 2021. Dentro desse parâmetro, teremos um ano tranquilo. Nossa arrecadação tem se comportado bem, nesse primeiro mês de janeiro, temos conseguido fazer frente aquilo que imaginávamos arrecadar. Em comparativo a janeiro do ano passado, a arrecadação aumentou em 3%, também com o IPVA e o IPTU. Ainda não fechamos os números, mas se comportando assim, o número é muito melhor.

 

Folha- Na segunda (1), o sr. completa um mês à frente do governo. Quais foram as realizações e desafios deste período?

Campanella- Foi um mês em que pude fazer muito pouco. O mais importante foi esse ajuste fiscal mesmo. Conseguimos retomar os parques da cidade, com a reabertura, e eles vêm dentro de uma ideia, de um conceito de tentativa de voltar à normalidade.  Apesar das novas limitações, temos que voltar o mais próximo possível da vida normal. Teremos que manter o distanciamento, uso de máscara e outros protocolos, mas esperamos de uma maneira em geral, trazer as pessoas de volta a um convívio adequado.  Junto a isso vem a questão da vacina. Esse ajuste fiscal inclusive foi motivo para que pudéssemos ter os recursos guardados para a aquisição das vacinas, o mais urgentemente possível. Assinamos dois protocolos de intenção, com Instituto Butantan e com o laboratório Janssen, para a aquisição dessas vacinas, assim que elas estiverem disponíveis no mercado, ou qualquer outro laboratório que também tiver a vacina, com disponibilidade, teremos recursos suficientes para fazer a compra e atender aquela faixa etária, de 18 até 60 anos, que não está compreendida no grupo prioritário. Outro desafio é a volta às aulas. Não houve ninguém mais prejudicado, nesse processo todo, e foi ruim para todo mundo, do que as crianças. Foram totalmente alijados da convivência com outras crianças, com os professores, da convivência dentro da sala de aula, da escola. O prejuízo causado às crianças é uma coisa que não vamos conseguir estimar jamais. Precisamos trazer essas crianças, novamente, para o convívio social, para uma vida mais normal possível. E cuidar também, do desenvolvimento cultural deles, que têm que aprender, estudar. É preciso eliminar essa diferença social que existe, hoje, através da Educação. É essa também nossa prioridade. A partir de 11 de fevereiro, nossas aulas das escolas municipais voltam.

Folha- Caso a situação de indeferimento da candidatura de Auricchio não seja revertida na Justiça, qual o plano B do governo? Quem será o provável candidato do governo? O deputado Thiago Auricchio (PL), ou a sua própria candidatura?

Campanella- Não existe Plano B. O meu Plano A é suprir a ausência do Auricchio, por três, quatro meses no máximo, até abril, que é o prazo que acredito já ter sido julgado o recurso dele e tenha sido autorizado a voltar a ocupar a cadeira que pertence a ele, legitimamente. Acho que é isso que a cidade espera. A cidade o elegeu. Espero isso também. Voltarei para a minha função na Câmara de Vereadores, onde gosto, e trabalhei para me eleger. Só trabalho com esse horizonte, breve, de no máximo quatro meses. E, a partir dessas decisões, o que ocorrer, nesses quatro meses, sentaremos e iremos conversar, mas a minha torcida é para que isso se resolva rapidamente. Não dá para fazer uma previsão, o Judiciário é muito complicado. Torço para que o Auricchio seja premiado com o retorno dele.

Folha- Enquanto isso, São Caetano fica sem ter em execução o Plano de Governo? Como ficam os projetos que seriam iniciados e os que estavam em andamento?

Campanella- O Plano de Governo do Auricchio está sendo executado. Quando se diz continuísmo, há a ideia que não muda nada, fica tudo igual, prefiro dizer que vamos dar continuidade. Discutimos o Plano de Governo nas eleições. É importante deixar claro. Participamos de um processo eleitoral, em que levamos para população, ideias e propostas para serem implantadas, nesses próximos quatro anos. A população concordou com as nossas ideias, com as nossas propostas, tudo isso condensado no Plano de Governo do Auricchio. Ele ganhou as eleições, com 42.842 votos. É uma votação significativa para São Caetano. Então, é esse projeto vencedor, que estou representando hoje. Era líder de governo, virei presidente da Câmara, estou na cadeira, temporariamente, mas o projeto de governo vencedor das eleições é o que será executado, nesses próximos quatro anos, estando eu na cadeira ou o Auricchio na cadeira. Não há interrupção. Temos vários escalões administrativos, que vão ajudar a implementar as políticas que foram discutidas na eleição. A própria equipe que estamos administrando é a mesma. Vamos perseguir os objetivos da mesma maneira. 

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José de Filippi Júnior voltou ao comando da Prefeitura de Diadema. Além de ter concluído três mandatos como prefeito do município (1993-96), (2001-2008), também foi deputado estadual, federal e secretário de Saúde de São Paulo, no governo do ex-prefeito Fernando Haddad. Em entrevista exclusiva, Filippi revela que em Diadema, cerca da metade da população economicamente ativa recebe algum auxílio do governo. Sobre a situação econômica da cidade, conta que até meados de fevereiro irá apresentar um relatório final para a população. “A situação financeira não é boa, mas temos uma equipe muito capaz, dedicada e com muita vontade de fazer as coisas acontecerem”, diz.  Sobre o antipetismo é enfático: “foi um veneno que colocaram no coração das pessoas” e avalia que Lula ainda é “a maior liderança do PT e do Brasil, com reconhecimento internacional”. Confira.

 

Folha do ABC - O sr. chega pela quarta vez ao comando da Prefeitura de Diadema. Como toda essa experiência irá contribuir para fazer as mudanças que o município espera e para o enfrentamento da pandemia?

 

José de Filippi Júnior - Estamos vivendo hoje um dos momentos mais desafiadores da história recente da humanidade. Um vírus desconhecido e traiçoeiro pegou o mundo de surpresa. Gestos de carinho como o beijo e o abraço se tornaram um perigo à saúde. E fomos obrigados a nos trancar em casa e a ver a vida pela tela do celular. Para enfrentar essa pandemia, ter experiência na gestão pública é importante uma vez que compreendo que esse é um problema de saúde pública, mas que também traz consequências sociais graves. Ainda mais em uma cidade como Diadema, que cerca da metade da população economicamente ativa recebe algum auxílio do governo. E para problemas complexos, temos que pensar em soluções a curto, médio e longo prazos, sempre envolvendo a sociedade e os diferentes setores. É isso que já estamos fazendo nesse quase um mês de gestão. Uma de nossas medidas foi a criação do Comitê Intersecretarial de Acompanhamento das Ações para Combate à Covid-19. O objetivo é construir propostas e realizar o planejamento das ações de controle e prevenção ao coronavírus na cidade de maneira intersetorial. Além da secretaria de Saúde, fazem parte do comitê a chefia de gabinete, as secretarias de Comunicação, de Educação, de Desenvolvimento Econômico, de Transportes, de Habitação e de Defesa Social.

 

Folha - As áreas da Saúde e Economia são as mais afetadas pela pandemia. Na Saúde, quais ações serão implantadas para evitar a falta de leitos de UTI para Covid e na questão da vacina, para que doses sejam furtadas como ocorreu na UBS Parque Rei? Na Economia, quais as iniciativas para combater o desemprego e o fechamento dos estabelecimentos comerciais?

 

Filippi - Sobre a questão da falta de leitos, estamos fazendo o monitoramento e até segunda (25), a taxa de ocupação na UTI era de 30% e na enfermaria era de 46% aqui em Diadema. Dados que divulgamos nos nossos canais oficiais diariamente. Portanto, não há necessidade de alugar leitos privados nem construir um hospital de campanha na nossa cidade neste momento. Mas, caso a taxa aumente muito, vamos fazer o que tiver que ser feito para oferecer atendimento médico para a população. Na UBS Parque Reid, foram furtadas duas doses da vacina Coronavac. Quem identificou o sumiço dessas duas doses foi a nossa coordenação que logo registrou um Boletim de Ocorrência. Ou seja, o problema foi identificado com rapidez e as providências foram tomadas. O caso agora está na mão da Polícia Civil. O nosso controle que já era rigoroso ficou ainda mais, e ampliamos as rondas da Guarda Municipal nos locais onde as vacinas estão armazenadas. Na economia, estamos conversando com o setor de economia solidária e também com o comércio e indústria locais. Estamos primeiro ouvindo as necessidades de cada setor para, a partir disso, propor algumas soluções. Mas já posso adiantar que em março vamos lançar um programa de geração de renda que ainda não posso dar detalhes, mas que vai ajudar bastante gente.

 

Folha - Como está a saúde financeira do município, neste período difícil da pandemia?

 

Filippi - A transição foi muito rápida. Tivemos 12 dias úteis no ano passado, quando precisaríamos de pelo menos dois meses. Ainda estamos fechando os diagnósticos por área e os pareceres, porque todo dia aparece algo novo. Até meados de fevereiro devemos apresentar um relatório final para toda a população de Diadema de como encontramos nossa cidade. A situação financeira não é boa, mas temos uma equipe muito capaz, dedicada e com muita vontade de fazer as coisas acontecerem. 

 

Folha - Na sua avaliação, o Lula ainda é a principal liderança do PT? O antipetismo perdeu força no Brasil, em especial no ABC, onde o partido retomou o comando de duas prefeituras. Qual o cenário que o sr. projeta para 2022?

 

Filippi - Lula é a maior liderança do PT e do Brasil, com reconhecimento internacional. A figura dele ganha ainda mais importância quando comparamos com este genocida que está na presidência hoje. Sobre o antipetismo, costumo dizer que foi um veneno que colocaram no coração das pessoas. Ele ainda está lá, mas é por meio de políticas públicas concretas e mostrando a verdade ao povo que vamos extirpar esse veneno de vez. Para 2022, projeto um cenário com três forças em disputa: a extrema-direita, com o Bolsonaro; a centro-direita, com Doria apontando como expoente; e a esquerda em uma grande frente democrática.

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A ‘ONG Politize!’, cuja missão é formar cidadãos engajados com a política, de maneira democrática, com diálogo e pluralidade e que possui 26 unidades, chamadas de “embaixadas” em todo o país, irá abrir 36 novos centros neste ano. O ABC ganhará a sua primeira embaixada.

A jovem Juliana Santos Oliveira, formada em Ciências e Humanidades e cursando Ciências Econômicas na Universidade Federal do ABC, será a coordenadora da unidade de São Bernardo. “A Embaixada de São Bernardo está sendo constituída neste mês, sob minha coordenação. Atuei no Politize em 2020, participando da formação online e ministrando palestras e diálogos também de forma remota. A Equipe do Politize possui o núcleo de gestão de líderes, o qual fornece todo o suporte que os fundadores das embaixadas requerem para exercerem suas atividades locais. Esta equipe é composta por jovens, todos voluntários, com diferentes formações em áreas e localizados em diferentes Estados do Brasil”, conta.

A atuação da ONG, segundo Juliana, acontece de forma apartidária, com objetivo de auxiliar a população a compreender o sistema político, esclarecer a forma com que as políticas ocorrem nos municípios, de modo que seja possível identificar e resolver problemas públicos. “As embaixadas são responsáveis pela formação de pessoas engajadas e que possam atuar como líderes de educação política. Assim, os membros possuem treinamentos com temas relacionados à história, política, atuação cidadã, diálogo e oratória. Durante a formação, os chamados ‘multiplicadores’, possuem como dever multiplicar o conhecimento, através de palestras, atividades e eventos na região. Estimulando que a população reflita sobre temas do seu cotidiano”, explica.

A rede do Politize possui parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o Legisla Brasil e com diversas outras instituições relacionadas à política e à educação. “Desta forma, por conta de seu reconhecimento em território nacional, o contato com prefeituras e câmaras locais se torna um tanto mais facilitado de se realizar”, revela a coordenadora.

Por conta da pandemia do coronavírus, as atividades serão todas virtuais. A primeira reunião de planejamento de inauguração das embaixadas, ocorreu no último dia 08 de janeiro.  O cronograma para iniciar as atividades em São Bernardo está previsto para meados de fevereiro, onde serão abertas inscrições para cidadãos maiores de 18 anos. Mais informações: instagram.com/PolitizeSBC.

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Acuidar é referência em cuidado com as pessoas. Presente no mercado desde 2015, a Acuidar oferece mão de obra qualificada para atender idosos, adultos e crianças, no conforto do seu lar. Com mais de 20 unidades espalhadas em 17 estados brasileiros, a empresa dispõe de profissionais certificados, que passam por um rigoroso processo seletivo e treinamento para atender pessoas de todas as idades, que necessitem de companhia e/ou cuidados básicos, tais como administração de medicamentos (não invasivos), acompanhamento em consultas, exames, hospitais, auxilio a banho, alimentação, mudança de decúbito (posição), troca de fraldas, etc.

Os profissionais seguem os mais rígidos protocolos de segurança da Covid-19. Um diferencial da Acuidar são as visitas técnicas e administrativas feitas periodicamente, o que garante a qualidade e excelência dos serviços prestados. Além disso, é oferecido um livro de evolução do assistido, onde o cuidador anota diariamente todas as atividades executadas. O livro fica à disposição da família, também  com acompanhamento digital.

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Empresa, que faz parte do Polo Petroquímico do ABC, detalha como o conceito deve ganhar impulso pela essência de inovação e sustentabilidade

O conceito de economia circular ganha cada vez mais força, mas ainda desperta dúvidas sobre como o processo realmente funciona. O modelo foca em um crescimento mais eficiente, onde há menor impacto ao meio ambiente com utilização de energia e recursos renováveis, bem como de resíduos reciclados como matéria-prima para novos produtos. Neste cenário bastante promissor, a Braskem, empresa que faz parte do Polo Petroquímico do ABC, destaca desafios e oportunidades.

O primeiro ponto é uma transformação cultural em relação ao modelo atual de produção, consumo e descarte – a economia linear – e torna-se possível a partir de decisões que começam no gerenciamento dos recursos para produção, passam pelo design do produto, pelo consumo consciente, destinação final e coleta adequadas e chegam à reciclagem e logística reversa para o desenvolvimento de novas soluções em produtos e serviços a partir da resina pós-consumo. Esse conceito representa o resgate aos ciclos da natureza.

Neste ciclo de uma economia mais próspera, inovadora e sustentável, todos podem contribuir. “Todos nós, tanto a indústria quanto a sociedade, temos papel fundamental. Se um elo deste caminho estiver enfraquecido, toda a cadeia será impactada. Na cadeia produtiva, três pontos são fundamentais: o trabalho em conjunto com os parceiros em prol do design circular, ou seja, da criação de produtos que já considerem o seu fim de vida útil, buscando a reinserção em um novo processo produtivo e dando início a um novo ciclo de vida, através do reuso e/ou da reciclagem; a parceria em ações de conscientização ambiental, que visam ampliar o conhecimento sobre consumo consciente,  pós-consumo e a importância do descarte adequado; e a valorização do produto feito a partir de resina reciclada”, afirma a diretora de Economia Circular da Braskem na América do Sul, Fabiana Quiroga.

Ela reconhece que ainda existem grandes desafios, entre os quais o comprometimento da indústria de produção e transformação plástica no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis, que considerem itens como o design e a escolha de matéria-prima, logo no início do desenvolvimento, para facilitar o processo de reciclagem.

Também é necessário maior engajamento do consumidor para dispor de forma adequada o resíduo que, consequentemente, aumenta o volume de material para reciclagem, o que é fundamental para que o setor cresça. Além disso, o maior envolvimento do setor público na ampliação da coleta seletiva e o investimento em tecnologia e inovação em sistema de lavagem e extrusão, que ampliem as possibilidades de aplicação da resina pós-consumo, são essenciais. Como maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, a Braskem faz a sua lição de casa e está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da economia circular. Desde 2018, a companhia está formalmente comprometida em fazer parte de uma economia circular global, valorizando o processo produtivo que contempla a redução, a reutilização, a recuperação e a reciclagem de materiais.

No final de 2020, a companhia deu outro importante passo e anunciou a ampliação dos seus esforços para se tornar uma empresa carbono neutro até 2050, além de expandir seu portfólio de produtos com conteúdo reciclado, chegando a 300.000 toneladas em 2025 e 1.000.000 em 2030. Para alcançar a neutralidade de carbono, a estratégia da companhia concentra-se em três frentes de atuação: redução das emissões com foco na eficiência energética, bem como no aumento do uso de energia renovável nas operações atuais, estabelecendo parcerias visando inovação e tecnologia; compensação de emissões com potenciais investimentos na produção de químicos e polímeros de origem renovável; e captura de emissões de carbono por meio da pesquisa e do desenvolvimento para seu uso como matéria-prima.

Para ampliar exponencialmente o volume de produtos reciclados, vem desenvolvendo parcerias, inovação e tecnologia para alcançar seus objetivos. Como exemplo, a parceria com a Tecipar, empresa brasileira especializada em engenharia ambiental, evitará que mais de duas mil toneladas de resíduos plásticos sejam despejadas anualmente no aterro sanitário de Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. Além disso, em parceria com a Valoren, empresa especializada no desenvolvimento e operação de tecnologias para a transformação de resíduos, a companhia investirá R$ 67 milhões na construção de uma linha de reciclagem com capacidade para transformar cerca de 250 milhões de embalagens em 14 mil toneladas de resina pós-consumo de alta qualidade por ano.

Logística reversa

O desenvolvimento pode ser alcançado respeitando os limites da natureza. Nesta estratégia, a logística reversa tem papel fundamental ao possibilitar o resgate e o reaproveitamento de materiais pós-consumo. No caso do plástico, a Braskem assumiu o compromisso voluntário de que todas as suas unidades industriais adotem as melhores práticas para reduzir ainda mais a perda de pellets (matéria-prima para a produção de embalagens plásticas) nos seus processos.

Os resultados começam a aparecer. A Braskem coleta anualmente em torno de duas mil toneladas de embalagens dos tipos sacaria e big bag em todas as suas unidades industriais e armazéns de resina no Brasil.

 “O nosso propósito não é aumentar a geração de resíduos de embalagem para produzir mais resinas recicladas. Nosso foco está em operacionalizar iniciativas que reduzem a geração desses resíduos. Mas, naturalmente, para tudo o que é eventualmente gerado, será buscado aproveitamento através de projetos”, destaca Nelson Beuter Junior, químico e gestor da iniciativa em Economia Circular da Braskem. O próximo passo será a coleta desses materiais nos clientes da empresa que ainda não fazem a reciclagem das embalagens. “O sucesso desta e de outras iniciativas em prol da economia circular na Braskem passa pelas relações de parceria estabelecidas com empresas recicladoras como a Clean Plastic, Barreflex, Ecopel, Cimflex e Wise. O relacionamento com este elo da cadeia se fortalece a cada dia e será fundamental para que as metas de 2030 sejam alcançadas”, complementa.

A Braskem se posiciona como parceira e suporte para o desenvolvimento de iniciativas que permitam que o plástico retorne para a cadeia de produção e não vá parar em locais inadequados. Nessa trajetória, a empresa quer ampliar sua atuação para aumentar a coleta de plástico em aterros sanitários, descartes gerados no meio rural e, até mesmo, extraídos de rios e mares. “São plásticos que não estão sendo atualmente devidamente descartados e reaproveitados. Queremos viabilizar iniciativas que retornem estes plásticos para a cadeia de valor”, diz Nelson.

“O consumo sustentável é o que nos orienta. O fato de um produto ser feito de plástico não significa que ele seja ambientalmente inadequado. Metodologias de Análise de Ciclo de Vida de produto têm mostrado que o plástico é uma solução mais adequada em diversas aplicações, se comparado com outros materiais como papel, metal e vidro. Com coleta seletiva e descarte adequado, será possível ter soluções perenes com reuso e reciclagem de plásticos”, pondera Nelson.

No início deste ano, inclusive, a Braskem anunciou o desenvolvimento de metodologia exclusiva para criação de embalagens mais sustentáveis, baseada no conceito de design for environment (DfE), que considera toda a jornada, da produção ao retorno à cadeia, com foco em criar uma nova maneira de pensar esses projetos desde a escolha do formato e composição do material até a definição de rotas de circularidade, engajamento do consumidor e solução de fim de vida do produto. A ferramenta visa auxiliar as empresas a alcançarem seus compromissos de sustentabilidade e foi concebida para ser um serviço aberto de apoio à toda a cadeia de valor.

 

 

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O governador João Doria anunciou, nesta sexta (29) de janeiro, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que o Instituto Butantan irá entregar mais 1,8 milhões de doses da vacina Coronavac ao Ministério da Saúde. Destas, 410 mil ficarão em São Paulo para dar sequência na vacinação no Estado. Com este novo lote, o Estado conseguirá vacinar todo o público alvo da primeira fase do Plano de Imunização. De acordo com o governador, 80% de todas as vacinas disponíveis no país foram fornecidas pelo Instituto Butantan.

Doria anunciou também que o Estado irá começar a vacinar, em 8 de fevereiro, os idosos acima dos 85 anos e, em 15 de fevereiro, os idosos com idades entre 85 a 89 anos.

Outro anúncio feito foi a suspensão do ponto facultativo no feriado de Carnaval. Os dias 15, 16 e 17 de fevereiro serão considerados dias úteis. A medida visa evitar aglomerações, encontros e festas de carnaval.

Doria apresentou também a 20ª reclassificação do Plano São Paulo. O governador revelou que foi registrado um decréscimo no número de novos casos, de óbitos e internações nas últimas duas semanas no Estado. A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, revelou que as regiões de Sorocaba e Presidente Prudente voltaram à fase laranja do Plano São Paulo.

O governador afirmou que irá esperar até 5 de fevereiro a compra pelo Ministério da Saúde do lote extra de 54 milhões de doses da vacina Coronavac. Caso o Ministério não confirme a compra, o Estado de São Paulo autoriza o Instituto Butantan a fornecer as doses da vacina para Estados e municípios que queriam adquirir as vacinas.

Também participaram o coordenador e ao secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, respectivamente, Paulo Menezes e João Gabbardo dos Reis, o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Gorinchteyn revelou que a taxa de ocupação dos leitos de UTIs no Estado é 69,9% e na Grande São Paulo de 69,4%.

 

 

 

 

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