18 May 2024
Folha Do ABC

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A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

A Caixa Econômica Federal anunciou, na quinta (9), novas medidas de proteção e estímulo ao setor da construção civil que poderão beneficiar mais de 5 milhões de famílias preservando mais de 1,2 milhão de empregos. São cerca de R$ 43 bilhões em recursos injetados na economia que contribuem para a sustentabilidade da carteira habitacional e manutenção da adimplência das operações. As novas medidas começam a valer a partir desta segunda (13). Confira abaixo algumas as ações:

Ações para Pessoas Físicas

  • Implementada a pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra;
  • Possibilidade dos clientes que utilizam a conta vinculada do FGTS para pagamento de parte da prestação, pausar a parcela não coberta pelo FGTS por 90 dias;
  • Clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias;
  • Prazo de carência de 180 dias para contratos de financiamento de imóveis novos;
  • Aos clientes que constroem com financiamento da Caixa (construção individual) será permitida a liberação antecipada de até 2 (duas) parcelas, sem a vistoria;
  • Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações.

Ações para Empresas

  • Antecipação de até 20% dos recursos do Financiamento à Produção de empreendimentos para obras a iniciar;
  • Antecipação da liberação dos recursos correspondentes a até 3 (três) meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma;
  • Liberação de recursos de financiamento à produção não utilizados pela empresa nos meses anteriores, limitado a 10% do custo financiado;
  • Implementada a pausa no financiamento à produção de 90 dias, para clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra;
  • Permitir o pagamento parcial da prestação do financiamento, por até 90 dias, para os clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso;
  • Inclusão ou prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização;
  • Possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias;
  • Admitir a reformulação do cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia.

Atendimento aos clientes

Com o objetivo de minimizar os riscos de contaminação e exposição dos nossos clientes e empregados à COVID-19, a Caixa ampliou o prazo de vencimento de laudos e avaliações. Recomenda-se a utilização dos canais digitais, como Internet Banking e App Habitação Caixa, além dos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505, opção 7, ou através do número 0800 726 8068 para renegociação do seu contrato.

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A partir desta segunda (13), o “Cidadania Móvel”, unidade itinerante da Secretaria de Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Ribeirão Pires, percorrerá diferentes regiões da cidade para orientar moradores sobre o funcionamento do programa Auxílio Emergencial, do Governo Federal.

Para abrir o cronograma de atendimentos, o “Cidadania Móvel” estará nesta segunda (13), no bairro Santa Rosa. O veículo ficará estacionado na Rua Girassol, 84 (em frente ao Bar da Fran), das 10h às 14h.

“Nosso objetivo é assegurar que os munícipes tenham acesso à informação. A equipe da assistência social estará disponível para esclarecer dúvidas que os munícipes tenham com relação às formas de cadastros online disponibilizadas pelo Ministério da Cidadania. É preciso deixar claro que o próprio munícipe deve acessar as plataformas ou aplicativos pela Internet e se habilitar para receber o benefício, caso esteja dentro do perfil e ainda não faça parte do CadÚnico”, explicou a Secretaria de Assistência Social e Cidadania, Elza Iwasaki.

Auxílio Emergencial - Pelo programa, chamado “coronavoucher”, profissionais autônomos e informais de todo o País receberão, por três meses, o auxílio emergencial no valor de R$ 600. Mães responsáveis pelo sustento da família poderão receber o dobro – R$ 1.200,00. Duas pessoas por família, no máximo, terão direito ao auxílio emergencial. Beneficiários do Bolsa Família poderão receber o “coronavoucher” caso o valor do auxílio seja maior – os programas não serão cumulativos. Moradores da cidade que estejam dentro do perfil do programa e que já estejam inscritos no CadÚnico não terão necessidade de novo cadastro.

Todos os procedimentos relacionados ao programa são realizados por meio de plataformas digitais – aplicativo, site e central telefônica. O Governo Federal disponibilizou o app Caixa – Auxílio Emergencial para celulares com sistemas Android e IOS (da Apple). O download pode ser feito tanto na App Store, quando na PlayStore. O Governo Federal anunciou que pessoas sem créditos no celular terão a possibilidade de baixar o aplicativo, em acordo firmado com operadoras. Dúvidas poderão ser sanadas pelo telefone 111 (ligação gratuita). O trabalhador poderá consultar se está ou não no CadÚnico pelo site do Ministério da Cidadania.

Confira o cronograma completo de atendimento do “Cidadania Móvel”:

- Dia 13/04, das 10h às 14h

Rua Girassol, 84 – Santa Rosa (em frente ao Bar da Fran);

- Dia 14/04, das 10h às 14h

Rua Javaré, 560 - Jardim Aprazível (em frente ao Bar da Dona Fátima);

- Dia 15/04, das 10h às 14h

Rua Adelia Renzetti, 266 - São Caetaninho (em frente à Associação de Moradores);

- Dia 16/04, das 10h às 14h

Rua Primo Bertoldo, 02 - Jardim Vista Linda (em frente ao Bar da Xuxu);

- Dia 17/04, das 10h às 14h

Av. Coronel Oliveira Lima, 1.798 - Jardim Serrano (em frente à Associação de Moradores).

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A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Saúde, atualizou os números do novo coronavírus na cidade, na noite de domingo (12):

477 casos suspeitos           

238 casos descartados                                     

147 casos confirmados, entre eles 5 óbitos    

1º óbito - Paciente do sexo masculino, que tinha 68 anos e deu entrada na UPA Sacadura Cabral em 18 de março. O mesmo apresentou sintomas da doença, que se agravaram devido a comorbidades, e veio a falecer na mesma data;

2º óbito - Paciente do sexo masculino, de 63 anos. Morreu no dia 28 de março, em São Caetano. Não tinha comorbidades;

3º óbito - Paciente do sexo masculino, de 62 anos. Morreu em hospital particular de São Bernardo, onde deu entrada com febre e tosse. Tinha histórico de doença cardiovascular crônica;

4º óbito - Paciente do sexo masculino, de 81 anos. Tinha doença cardiovascular crônica e estava internado em hospital particular de Santo André;

5º óbito - Paciente do sexo masculino, de 55 anos. Tinha diabetes e doença cardiovascular crônica. Estava internado em hospital particular de Santo André

 

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De alta médica, após ser diagnosticado positivo ao novo coronavírus, em 25/03 e passar oito dias em UTI (entre 29/03 e 05/04), o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, realizou no domingo (12) sua primeira agenda oficial.

Morando recebeu alta justamente neste domingo e, de imediato, foi ao Hospital de Clínicas (HC), na Estrada dos Alvarengas, repassar parte dos ovos de chocolate, que foram doados ao município pela empresa Cacau Show.

Por aproximadamente 30 minutos, o prefeito, obedecendo todas as regras de contenção ao Covid-19, como utilizar máscara e manter distanciamento, entregou parte dos chocolates recebidos aos profissionais da Saúde do complexo hospitalar e também aos pacientes. Neste Hospital, 80 pessoas estão internadas por sintomas do Coronavírus, entre UTI e enfermaria.

“Foi meu primeiro desejo fazer esta visita, aonde temos paciente com Coronavírus. Graças a Deus fui abençoado e curado. Mais do que satisfação é uma emoção imensa poder fazer a primeira agenda no dia de Páscoa. Durante este período em que estive debilitado pelo Covid-19 recebi imensas mensagens e orações pelo meu restabelecimento. Agora, curado, vou redobrar meus esforços por todos aqui em São Bernardo para vencermos esta guerra”, destacou o prefeito.

Acompanhado pelo secretário de Saúde, Geraldo Reple Sobrinho, por seu médico infectologista, Adilson Westheimer Cavalcanti, e pelo filho, Orlandinho, o prefeito de São Bernardo não tem mais nenhum sinal ou sintomas da doença.

Morando estará no Paço Municipal nesta segunda (13), obedecendo sempre as regras de controle de Saúde. Seu expediente estará focado no monitoramento das ações instituídas para o combate ao vírus, além da discussão para a elaboração de novas medidas para conter à disseminação do Covid-19.

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Assim o presidente Bolsonaro tem falado sobre sua autoridade: quem manda  sou eu! Especialmente agora ante esse rumoroso caso com o Ministro da Saúde, em que o presidente insiste em dizer que quem manda é ele, mas acabou por silenciar ante a realidade  de uma situação concreta: o prestigio do seu Ministro da Saúde nesse caso que  vem sacudindo a opinião pública, em favor dele ministro Mandetta.  Bolsonaro não cessa de dizer que quem manda é ele, como se isso fosse necessário falar.  Mas, no caso, ficou tão explícita a situação em favor do Ministro, que o presidente engoliu em seco. E o Ministro ficou! Se ele tivesse saído, com ele sairia boa parte de  qualificados assessores da Pasta diante de uma situação de tal gravidade como esta que estamos vivendo:  e que o mundo está vivendo com a crise mundial do coronavírus. Soa como ridícula essa posição de Bolsonaro  diante do desafio que a pandemia vem provocando no mundo inteiro. Ele insiste em dizer que tem a caneta e pode usá-la como bem entender. Só que não é bem assim e ele teve de engolir o Ministro da Saúde Luis Henrique Mandetta, cuja atuação no ministério diante da crise dessa doença ainda à espera de solução dos governos no mundo inteiro, tem merecido o apoio  e o respeito da sociedade e de autoridades no mundo todo.
Mas o presidente não aceita que alguém no governo seja mais prestigiado do que ele, que tem na mão a caneta. Como se um ministro, agindo em nome do governo, estivesse ameaçando o próprio governo a que serve.
Diz o presidente: quem demarca terra indígena sou eu, não é o ministro. “Eu dou liberdade a todos os ministros mas, quem manda sou eu”, falando sobre trocas no comando da polícia federal.  
E mais: sobre o desmatamento na Amazônia: “Eu dou liberdade aos ministros, mas quem manda sou eu”. Acaso seria necessário estar repetindo sempre a mesma cantilena? Até para mandar é preciso estar preparado, inclusive nos serviços públicos e, ao que sabemos ninguém nunca questionou o presidente sobre quem manda no governo. Nem seria necessário. Mas há modos e modos de mandar!
Nos Ministérios, diz ele que “quando vão nomear alguém falam  comigo. Eu tenho poder de veto, eu vou ser um presidente banana agora?” alardeou sua autoridade em face de uma  nomeação na  Policia Federal.
Ainda em face da política de combate à crise do coronavírus, insiste em dizer: “quem manda sou eu; dou liberdade aos ministros todos, mas quem manda sou eu”, como se ninguém soubesse  disso. Ainda: falando para apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada disse que “algo subiu à cabeça deles (referindo-se a ministros sem distinção). “Estão se achando demais. Eram pessoas comuns mas de repente viraram estrelas. A hora D ainda não chegou. Vai chegar à hora deles porque a minha caneta funciona”, certamente mirando o Ministro da Saúde, que ele está engolindo contra sua vontade.  A questão dele é a caneta. E vai continuar as ameaças para a  sua utilização, até quando não sabemos. Quem sabe se chegará logo à hora de sabermos com ele fora do governo. Seria uma alegria para tantos milhares de brasileiros, como eu. Como você, leitor.

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Nunca nós aqui no Brasil passamos por momentos tão terríveis. Eu, na minha idade, não esperava que pudesse acontecer esse mal que teríamos que enfrentar. Mas a pandemia aí está, e pela nossa família, temos que estar enclausurados. Não os podemos deixar mais preocupados do que já estão.
Me afastei de ver e ouvir as notícias, pois uma vez ao dia já é suficiente. Mas estou a par das pesquisas sobre as vacinas, que além de ainda estarem em estudo, mesmo que descoberto como eliminar o vírus, levaríamos anos ao vê-las a disposição do povo, devido ao alto custo.
Uma enfermeira filha de uma amiga, se restabelecendo em casa, uma na sala e a mãe na cozinha e em seu atelier de costura, sem costuras, quando estava acabando a quarentena, pois sua equipe foi contaminada logo no começo da ainda epidemia, teve uma crise emocional e foi levada para um hospital. O médico então falou que ela não deveria mais assistir a não ser filmes leves e desenhos. Disse que foi uma descarga de adrenalina.
Coisas engraçadas acontecem. Meu cunhado Toninho, em vídeo conversando comigo, disse que o Santo Antonio dele estava surdo, pois ele conversava todo o tempo com ele e nada de resposta. Já eu então lhe contei que todos os dias troco de brincos, pois assim quando me olho no espelho, vejo outra pessoa. Histórias de amigos e amigas que nunca cozinharam e estão no fogão e em contato por vídeo com uma pessoa da família pedindo como fazer...Exemplo: O macarrão...quantos minutos na fervura? Quanto de sal? Um terço do pacote dá? Tudo é aprendizagem...
Dou diariamente 3 voltas ao redor de meu prédio, em horário sem ninguém, e posso acompanhar as flores se abrindo, e cada botão das orquídeas, muitas que amarrei nas árvores, embelezando minha vida.
Como já disse, leio antigas Seleções, que me inspiraram para algumas palavras...”O mundo não é tão insuportável afinal, pois o homem tem a ventura de vê-lo, aspirá-lo, tateá-lo e estar a sós com ele. ”. É bem isso. De repente descobrimos que estamos vivos e conseguimos superar toda essa solidão. Lógico que isso é devido ao contato que temos com o uso de toda tecnologia atual... mas, conseguimos.
Nossa preocupação está com todos os que ainda nos ajudam a sobreviver.  Os que estão trabalhando por nós e para nós. Vejo nas ruas os garis, os lixeiros, os motoboys, enfim, a lista é imensa. Quantos ligados a saúde contaminados. Nos alegramos com cada um que vence e retorna a vida.
Quando tudo passar, abriremos a porta e lá fora teremos um novo mundo a nos esperar. As árvores continuarão verdes, os pássaros a cantar, e a terra, muito menos contaminada, vai nos oferecer um apoio seguro aos nossos pés. Então diremos: Feliz Passeio!
Vamos em frente amigos.
Um abraço, Didi

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A Batalha de Montese foi travada contra os alemães nazistas nas proximidades de Modena, na Regione da Emilia Romagna, entre os dias 14 e 17 de abril de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial. A Força Expedicionária Brasileira conhecida como FEB, foi concebida através da Portaria Ministerial nº 4744, em 13 de novembro de 1943, após o Brasil ter declarado guerra ao Eixo (Alemanha, Japão e Itália), em agosto do ano anterior. Com esses acontecimentos a delegação militar da FEB  enviou um agrupamento militar à Europa para integrar as tropas aliadas (Estados Unidos, Inglaterra, União Soviética e Resistência Francesa). Por curiosidade, cabe relembrar o símbolo da FEB, o de uma cobra fumando um cachimbo, como sendo uma resposta àqueles pessimistas que diziam que o Brasil não teria capacidade de ir à guerra, ou seja, só se a cobra fumasse. A motivação principal  para a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial e para a criação da Força Expedicionária Brasileira foi um acontecimento específico ocorrido entre os dias cinco e dezessete de agosto de 1942, quando alguns submarinos nazistas torpedearam seis navios mercantes brasileiros que trafegavam pelo litoral nordestino e que provocou a morte de centenas de pessoas. Esse lamentável acontecimento provocou grande comoção nacional, o que contribuiu para que Getúlio Vargas declarasse guerra à Alemanha e aos seus aliados. O Comandante da FEB na Itália foi o General Mascarenhas de Morais, da 2ª. Região Militar em São Paulo, sendo designado ao comando diretamente pelo Ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra. As tropas brasileiras atuaram  nas regiões montanhosas da Itália, entre o fim de 1944 e o início de 1945, resultando no ingresso dos brasileiros na batalha de Montese, como parte da ofensiva  aliada final da Campanha da Segunda Guerra Mundial. Portanto,  comemora-se os setenta e cinco anos da vitoriosa participação da FEB, tendo como forças combatentes, de um lado, unidades da 1ª. Divisão de Infantaria Expedicionária Brasileira, reforçada com alguns tanques da 1ª. Divisão Blindada Americana e, de outras tropas do 14º Exército do Grupo de Exércitos. A comune de Montese ocupa uma vasta área de colinas que faz fronteira com as Províncias de Modena e de Bologna, possuindo vários rios, rica vegetação, bosques e castanhais antigos que rodeiam os povoados medievais. Foi considerada uma região de difícil acesso devido a existência das fortificações alemãs construídas durante o período que perdurou a chamada Linha Gótica, o que garantiu a posse dos alemães naqueles locais. Foi o início de um dos mais árduos combates travados pelos brasileiros contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial, na qual a atuação das tropas  dos soldados brasileiros foi considerada essencial e de muita importância para a retomada da Itália pelas tropas aliadas e posterior vitória contra os alemães. Não faltou fibra e coragem aos soldados brasileiros, pois além do terreno complicado e do clima extremamente frio, os soldados brasileiros tiveram que se adaptar ainda a novos armamentos, equipamentos e uniformes bem diferentes daqueles que estavam acostumados ao manuseio no Brasil. As tropas aliadas avançavam desde o início do ano de 1945, contra os inimigos, mas para conquistar o norte da Itália, era necessário que os soldados dominassem a região estratégica de Montese, sendo tal decisiva para a vitória final, pois determinaria a evolução do cenário do prosseguimento da guerra. Para retomar a região, o General Gerson Menandro, Chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa, mirou a missão dos brasileiros  dividida em duas fases, uma com o lançamento de fortes patrulhas destinadas a capturar a primeira linha de altura de posses do inimigo e, outra de ataque, precedida de intensa preparação de artilharia, apoio de blindados e cortina de fumaça. Assim, a conquista de Montese foi muito significativa porque rompeu as linhas inimigas Gótica e Gengis Khan, permitindo que os aliados cercassem  a 148ª. Divisão, aprisionando cerca de vinte e um mil soldados inimigos.  A vitória foi fundamental para que os aliados vencessem a guerra, pois liberou os entraves do norte para a conquista final. Apesar da vitória, a Batalha de Montese foi uma das  mais sangrentas da história das nossas Forças Armadas, com mais de quatrocentos baixas, entre mortos e feridos. Para os brasileiros, a guerra foi importante para adquirir novos conhecimentos em doutrina militar e nova visão em relação ao preparo das tropas, com atenção aos avanços tecnológicos. Fica aqui as homenagens aos Pracinhas da FEB, que bravamente lutaram e venceram com bastante fervor e dignidade, honrando a Pátria.

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11 de Abril de 2020

Sintonia
O presidente Jair Bolsonaro, na quarta (8), realizou novo pronunciamento em rede nacional. Nele, fez um apelo à população para que todos estejam sintonizados com o governo federal para o combate ao coronavírus. Disse que sua missão é tratar, simultaneamente, o vírus e os empregos. Afirmou ainda que respeita a autonomia dos governadores, mas, que não foi consultado sobre a extensão do período de isolamento social, por nenhum deles. Bolsonaro revelou ainda que irá receber matéria-prima para a produção de cloroquina, vindo da Índia, até este sábado (11). E terminou seu discurso citando o versículo 32 do capítulo 8 da Bíblia, do evangelho de João 8:32, que diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Respiradores
Segundo divulgou a CNN Brasil, em uma semana, o preço de respiradores (fundamentais na internação de pacientes graves com a Covid-19) fabricados na China e vendidos no País subiram de US$ 17 mil para US$ 53 mil dólares (R$ 276,8 mil). Apesar das empresas nacionais estarem se mobilizando para produzirem o equipamento, faltam válvulas, que são produzidas na China.

Destaque
O Brasil foi classificado como “Exemplo 1”, no quadro “Melhores Práticas em Lidar com a Covid-19”, documento que o Banco Mundial lançou, no qual destaca o papel do comércio internacional para amenizar os impactos da crise do novo coronavírus. Nele, são mencionadas as políticas de redução tarifária, facilitação de comércio e agilização alfandegária.

Alta
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, recebeu alta, na segunda (6), e encontra-se em seu domicílio, tomando medicação intravenosa. Emocionado, fez live ao lado da esposa e deputada estadual, Carla Morando, e dos filhos Antonella e Orlando Júnior. Todos foram infectados pelo Covid-19, porém, só Orlando ficou na UTI, por uma semana.

Alta I
O prefeito ainda garantiu que, como homem público, tem como obrigação salvar vidas. “O momento é difícil para a economia, mas, aos que pensam somente no lucro, desafio a contarem o seu dinheiro, com a respiração presa. Não vamos ver ninguém em estado de miséria em nossa cidade, farei o possível para, no menor prazo, fazer com que vocês tenham suas vidas restabelecidas”, garantiu.

Comando
O empresário e diretor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Valter Moura Júnior, assumiu oficialmente o comando da Pasta, como secretário, na sexta (3). Moura ocupa o lugar do secretário Hiroyuki Minami, que teve que se descompatibilizar, por conta do calendário eleitoral. Minami irá concorrer a uma vaga de vereador nas próximas eleições municipais. Será sua sétima disputa ao cargo.

Xerife
Na live de terça (7), um dia após receber alta hospitalar, após infecção do Covid-19, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, não poupou energia. De maneira dura, criticou os munícipes que não têm respeitado e têm continuado a sair pelas ruas: “vocês acham que é brincadeira? Veja meu exemplo, quase morri. Se você, pela janela, ver seu vizinho saindo, pode gritar: ô bacana está indo a onde? É para ficar em casa”. E anunciou aumento nas restrições de medidas de combate ao coronavírus, inclusive com fiscalização. Morando determinou o fechamento da rua Marechal Deodoro, no Centro, por tempo indeterminado, bem como todas as praças da cidade.

Suspenso
O Consórcio Intermunicipal do ABC enviou ofício ao desembargador e presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Geraldo Pinheiro Franco, solicitando, em caráter de medida urgente, a suspensão do pagamento de precatórios pelos municípios devido à pandemia do novo coronavírus. O texto foi aprovado pelos sete prefeitos da região, na terça (7), durante assembleia extraordinária. Os prefeitos pedem a suspensão do pagamento até 31 de dezembro, mantendo-se os requisitórios de pequeno valor. Afirmam que o montante de R$ 1,5 bilhão, que seria destinado aos pagamentos, poderá ser aplicado em ações no combate à pandemia.
 
Online
Santo André celebrou 467 anos, na quarta (8). Por conta da pandemia do coronavírus, a programação oficial da Prefeitura foi adiada, por tempo indeterminado, porém, os munícipes não passaram a data em branco. O prefeito Paulo Serra promoveu programação online que contou com shows online, exibidos nas redes sociais, de artistas andreenses como Péricles, Maurício Manieri e DJ Pagani. Na noite de quarta (8), ainda houve reza coletiva virtual, reunindo todas as religiões e aplausos nas janelas.

Horário
O deputado estadual e vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Thiago Auricchio (PL), protocolou, projeto de lei que estabelece horário exclusivo para o atendimento de pessoas acima de 60 anos, em supermercados, hipermercados, mercearias, padarias, peixarias, açougues, entre outros, enquanto durar a pandemia de Covid-19. Esses comércios deverão reservar suas duas primeiras horas de atividade, contadas da abertura, para o atendimento específico.

Deu na mídia
São Caetano, nos últimos dias, foi destaque em diversos telejornais, programas de rádio e mídia impressa. O motivo? A iniciativa pioneira, não só no ABC, mas no Estado e no Brasil da testagem domiciliar, aos moradores com sintomas de gripe (febre, tosse, coriza, etc). A ação é fruto de uma parceria da Universidade Municipal de São Caetano, USP e General Motors do Brasil. Segundo a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone, a prática foi baseada em princípios exitosos na Coreia do Sul e no Canadá, e seguem os parâmetros da OMS (Organização Mundial da Saúde).

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O uso dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina, utilizados no tratamento e profilaxia de malária, mas, que também têm apresentado bons resultados em alguns casos graves do novo coronavírus, nessa semana, gerou mais polêmica e polarização política quando, na segunda (6), o infectologista David Uip anunciou que estava curado da infecção do Covid-19 e voltou ao comando do Centro de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo. Uip foi questionado se havia sido utilizada a cloroquina para a sua cura, porém, afirmou: “não escondo nada, mas não quero transformar meu caso em modelo para coisa alguma”.
Após essa afirmação, as polêmicas e a possível polarização partidária, visando o cenário eleitoral presidencial de 2022, que estaria por trás da pandemia do Covid-19 no Brasil, se acirraram. Isso porque o presidente Jair Bolsonaro, assim o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é o grande defensor do uso do medicamento no tratamento de pacientes com o Covid-19, já utilizou as redes sociais diversas vezes em defesa da prática.
Bolsonaro até compartilhou, recentemente, entrevista com o médico de Nova York (EUA) judeu Vladimir Zelenko, ao ex-prefeito de Nova York e apoiador do governo Trump , Rodolph Giuliani, que destacava “100% de sucesso” no tratamento contra o Covid-19 com a hidroxicloroquina, zinco e azitromicina. Bolsonaro também alfinetou o governador, João Doria. "Dois renomados médicos no Brasil se recusaram a divulgar o que os curou da Covid-19. Seriam questões políticas, já que um pertence a equipe do governador de São Paulo?", escreveu.
No Brasil, a cloroquina e sua versão menos tóxica, a hidroxicloroquina, são indicadas para tratar doenças, além da malária, como reumatismo, inflamação nas articulações, lúpus, entre outras.  A azitromicina é um antibiótico e o zinco, um suplemento nutricional.
Nos Estados Unidos, diante do aumento expressivo dos casos de Covid-19, a Food and Drug Administration (FDA) já aprovou, emergencialmente e de forma limitada, o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina. A medida foi ao encontro do desejo de Trump, que, recentemente, disse que esses medicamentos poderiam ser um “presente de Deus”.
A Índia, maior fabricante e exportadora de medicamentos do mundo, inclusive a hidroxicloroquina, havia proibido a exportação de medicamentos essenciais, incluindo paracetamol e hidroxicloroquina. Trump, ameaçou  a Índia com sanções se o país não enviasse aos Estados Unidos seu pedido de cloroquina. O governo indiano cedeu imediatamente. Bolsonaro não ficou atrás, também solicitou ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o desbloqueio da exportação de insumos farmacêuticos para a produção da hidroxicloroquina. O governo brasileiro fez um apelo ao país para a liberação de ao menos 31,6 toneladas de ingredientes usados na fabricação de remédios pela indústria farmacêutica no País e teve seu pedido aceito.
Porém, ainda que a cloroquina e a hidroxicloroquina sejam as possíveis chaves para a solução, em curto prazo, enquanto se espera uma vacina, ou algum medicamento específico, para vencer guerra contra o novo coronavírus, o Ministério da Saúde, já reiterou que somente pacientes com o Covid-19 que forem internados em hospital podem usar esses medicamentos, por estarem sendo acompanhados por médicos. O problema das substâncias seria os efeitos colaterais, como arritmias cardíacas, problemas renais e visuais. O Ministério afirmou que ainda não pode recomendar o uso para pacientes leves, mais de 80% dos que adquirem a doença, justamente pelo fato de não estarem sendo monitorados. Atualmente, há seis estudos clínicos feitos pelo Ministério da Saúde,com testes em humanos, para avaliar a eficácia dos medicamentos. Os resultados preliminares devem sair ainda em abril.

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Aos poucos, houve um emburrecimento coletivo e a maior parte da população passou a acreditar que governo é uma entidade à qual se deve reverência e submissão. Esqueceu-se de que governo é instrumento de realização do bem comum, serviço destinado a atender às demandas populares. E serviço é exercido por quem? Por servidor. Todo governante, todo detentor de qualquer parcela de autoridade estatal, é empregado da população.
Ainda inebriado pelo período colonial, em que se rendia culto à metrópole, pelo Vice-Reinado e depois pelo longo período imperial, o povo brasileiro continua afeiçoado aos ares majestáticos. Exerce contínua tática das homenagens, curvando-se perante o governante de plantão. Seja ele quem for.
O Parlamento, que deveria ser o poder mais forte, porque é o formulador das regras do jogo, nem sempre atua com altanaria. Tem vértebras flexíveis e se ajoelha perante o Executivo, para colher as migalhas do banquete federal.
Acenou-se, em 2018, com a mudança necessária, dispensando-se os velhos arcaísmos da política impregnada de hipocrisia. Mas a renovação não foi a necessária. Ainda restou muita velharia viciada em todos os âmbitos. União, Estados e Municípios.
É preciso educar politicamente a população. Para que deixe de ser a plebe a implorar favores governamentais e adquiria o status cidadão, hábil à implementação da Democracia Participativa.
Recorra-se a indelével lição de Ruy Barbosa: “Um povo livre não está sujeito senão às leis que vote pelos seus representantes. Mas se, com a mentira eleitoral, esbulham o povo do voto, que é a soberania do povo; se, com as oligarquias parlamentares, banem o povo do Congresso Nacional, que é a representação do povo; se com as dilapidações orçamentárias, malbaratam a receita do imposto, que é o suor do povo; se, com as malversações administrativas, devoram a fazenda nacional, que é o patrimônio do povo; se, com o pretorianismo e a caudilharem, anulam a defesa da pátria, que é o grande lar comum do povo; se, com a postergação oficial das sentenças, destroem a justiça, que é o último asilo dos direitos do povo; se, com a organização da incompetência, do afilhadismo e da venalidade, excluem do serviço do Estado a inteligência, o saber e a virtude, que são os elementos do governo do povo, pelo povo e para o povo; se, em suma, escorcham, dessangram e envilecem o povo, subtraindo-lhe tudo o que realmente distingue um povo de uma besta de carga, ou de uma besta de tiro; não nos espantemos de que, como aos mais lerdos muares, ou às vezes mais mansas, esgotada um dia a paciência à cansada alimária, junte os pés, e, num corcovo desses em que nem o gaúcho nem o cossaco se aguentam, voe aos ares sela, estribos, chilenas, rebenques e cavaleiros”.
Ruy não inovou. Apenas disse que é difícil, mas não impossível, que o povo, o único e verdadeiro titular da soberania, cansado de uma política que não atende à urgência de combater as desigualdades, reduzir a pobreza, erradicar a miséria e a fome, ser protetor da natureza, como determina a Constituição, resolva empolgar o poder e expulsar os que continuam surdos aos seus clamores.

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