11 May 2024
Folha Do ABC

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A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Considerado por muitos leigos uma versão mais “light” dos cigarros convencionais ou mesmo um auxiliar para abandonar o hábito de fumar, o cigarro eletrônico não é uma coisa nem outra. Pelo contrário: trata-se de um dispositivo que libera uma quantidade bem maior de nicotina um único pen drive tem o equivalente a quase dois maços de cigarros e causa não apenas dependência, como também o risco de desenvolvimento de câncer de forma agressiva.
Graças à ação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que barra a entrada do cigarro eletrônico no Brasil justamente para proteger a saúde da população, o país ainda consegue barrar uma epidemia nos moldes da que está ocorrendo nos EUA. Por lá, estima-se que 20% dos adolescentes do Ensino Médio usem o aparelho, o que tem deixado alarmada a FDA (Food and Drug Administration, agência norte-americana de controle e supervisão de segurança de alimentos, medicamentos, tabaco e outros produtos que interfiram na saúde humana e animal).
No entanto, não há um controle suficientemente rigoroso da venda desses produtos importados pela internet, e muitos brasileiros têm acesso ao cigarro eletrônico independentemente da proibição da Anvisa. Nas grandes cidades, como São Paulo, já não é raro ver jovens usando cigarros eletrônicos socialmente. E isso é bastante preocupante.
“Nós vínhamos vencendo a batalha contra o tabagismo. Todas as campanhas de alcance mundial, ao longo dos anos, vieram reduzindo o consumo de tabaco. Mas sofremos uma reviravolta com o surgimento do cigarro eletrônico, um dispositivo feito e desenhado para viciar as pessoas na nicotina”, afirma Jacques Tabacof, oncologista e hematologista do CPO (Centro Paulista de Oncologia) do Grupo Oncoclínicas.
O especialista observa que o cigarro eletrônico é muito atraente para crianças e adolescentes, o que de forma alguma pode ser naturalizado. “Temos que continuar batalhando para que as pessoas não fiquem vulneráveis à nicotina e ao vício nela, para assim evitar as consequências que isso tem para a sociedade. O câncer de pulmão é obviamente relacionado ao tabagismo”, diz.
Os riscos do tabagismo potencializados pelo cigarro eletrônico
A liberação do cigarro eletrônico no Brasil representaria, portanto, uma elevação nos riscos causados pelo tabagismo.
Uma das preocupações é em relação à dependência praticamente imediata que o dispositivo causa, devido à altíssima concentração de nicotina. Entre os jovens norte-americanos, têm sido observadas crises de abstinência muito rápidas quando as escolas os impedem de fumar cigarros eletrônicos em suas dependências. Irritabilidade, falta de concentração e angústia são alguns dos sintomas apresentados; o impacto no sistema neurológico e na saúde emocional é severo e impressionante.
O efeito cancerígeno dos cigarros eletrônicos também causa grande apreensão entre os especialistas. Embora os líquidos usados pelos aparelhos não tenham alcatrão ou monóxido de carbono, eles são carregados de outras substâncias químicas cancerígenas (aromatizantes, entre outras) e partículas que danificam os pulmões -- causando doenças crônicas como asma e bronquite --, prejudicam o sistema cardiovascular, aumentam o colesterol, a pressão arterial e o risco de diabetes.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta o tabagismo como responsável pela morte de sete milhões de pessoas por ano no mundo, seja via cigarros convencionais ou eletrônicos. É a maior causa evitável de morte, e no Brasil são cerca de 400 mortes por dia relacionadas ao fumo de tabaco.
Abandonar o cigarro convencional não é fácil, e deixar o cigarro eletrônico de lado é ainda mais difícil. Para todos os casos, há tratamento gratuito no SUS (Sistema Único de Saúde) para parar de fumar de forma segura.

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A Arranjos Express, franquia especializada em serviços de costuras, inaugura a sua  106ª operação no Brasil, nesta segunda (2), no Shopping Metrópole, em São Bernardo.

Apostando no conceito upcycling, que vem sendo difundido entre as pessoas que gostam de reaproveitamento, a unidade promete ser um ponto na região para quem busca ajustar, consertar e reformular peças de roupas, além de colaborar com a economia circular ajudando a preservação do planeta.

A loja, que traz como franqueada Aline Sarmento, oferecerá diversos serviços incluindo consertos, customização e até a transformação completa de uma peça em outra. A equipe é formada por profissionais qualificados e criativos para reciclar com estilo.

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 A Prefeitura de Santo André vai construir um Hospital Veterinário Municipal, em uma área dentro do Parque Central. O anúncio foi feito pelo prefeito Paulo Serra no domingo (1), durante lançamento do programa Moeda Pet. O novo equipamento é uma reivindicação antiga da população. O hospital será instalado em uma área de 800 m², ao lado da Sabina, e terá duas salas cirúrgicas, quatro consultórios, salas de pré e pós cirúrgico, internação, sala de observação, ambientes como recepção, espera, solarium para cães e gatos, sala de cadastro de adoções, sala de reunião, administração, copa, laboratório, sala de coleta, expurgo, esterilização, banho e tosa.

 "A causa animal é uma questão de saúde pública, além do amor pelos pets. Esse hospital era um desejo, planejamos e vamos tirar do papel. Vamos entregar mais um trabalho de excelência com este projeto. No primeiro semestre do ano que vem devemos iniciar as obras e no ano seguinte o equipamento será entregue", afirmou o prefeito Paulo Serra. A parte clínica do Hospital Veterinário Municipal oferecerá ainda ultrassonografia, ecocardiograma, radiologia, laboratório de análises e terá capacidade para oito cirurgias e 120 consultas por dia. Serão investidos cerca de R$ 2 milhões na construção do hospital.

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A Prefeitura de São Caetano, por meio da Secretaria Municipal de Educação, recebe inscrições para os cursos de informática do programa “Educando Digital”. Destinados a moradores da cidade, os cursos são ministrados pelo Centro de Pesquisa, Formação e Inclusão Digital do Ensino Fundamental e pela Escola Municipal de Informática Profª Neusa Maria Nunes Branco. As inscrições devem ser feitas pelo site www.educandodigital.com.br.

São oferecidos cursos de informática de nível Básico, Intermediário e Avançado para crianças e adultos; cursos preparados especialmente a pessoas com mais de 50 anos pelo Programa Melhor Idade Digital e, ainda, cursos profissionalizantes da Academia Cisco, por meio de parceria entre Prefeitura e Cisco Systems (empresa de tecnologia). Todos os cursos são gratuitos.

Com exceção dos cursos da Academia Cisco (composto de dois módulos semestrais), cada curso do Programa Educando Digital tem a duração de oito semanas (um bimestre). Se o número de inscritos até o dia 6 de dezembro for superior ao número de vagas ofertadas para todos os cursos oferecidos ao longo do ano (primeiro, segundo, terceiro e quarto bimestres de 2020), será feito um sorteio público para definir a ordem de preenchimento das vagas.

 

CONHECIMENTO NA PALMA DA MÃO

Os cursos do Programa Educando Digital permitem que o aluno aprenda a explorar ao máximo o potencial de tecnologias que fazem parte do cotidiano. Assim, por exemplo, são ensinados desde navegação na Internet e elaboração de planilhas (no nível básico) até conhecimentos de programação (no nível avançado) e cybersecurity (na Academia Cisco). Para a Terceira Idade, os cursos são focados na utilização dos recursos do smartphone, como o uso de aplicativos e redes sociais. 

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O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, entregou a última etapa das obras de drenagem da Rua Jurubatuba, no Centro da cidade. A intervenção, que integra o projeto do Centro Seco, beneficiará diretamente cerca de 70 lojistas instalados na via, considerada referência no segmento moveleiro do Estado.

 Antiga reivindicação de comerciantes da região, a Rua Jurubatuba recebeu nos últimos meses obras para construção de túnel de 950 metros de extensão, responsável por conduzir a água da chuva para o Piscinão do Paço. A via passou ainda por obras de microdrenagem, com a interligação da Alameda Glória com o Córrego dos Meninos, sob a Avenida Faria Lima.

 “Com a entrega desta obra, comerciantes da Jurubatuba passa a ter segurança de que possuem mecanismos eficientes para o combate às enchentes. Uma ação que com certeza trará segurança para todos que os lojistas e seus clientes e dará fim a um descaso de anos”, afirmou o chefe do Executivo.

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As liberações

Deputados do bloco conhecido como Centrão retomaram, nessa semana, a ofensiva para liberar a abertura de cassinos no Brasil. Não houve resposta definitiva do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou que seria preciso consultar a bancada evangélica. Mesmo sendo contrário aos jogos, Bolsonaro já deu sinais que há a possibilidade de deixar cada Estado decidir o assunto por conta própria.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) é favorável à legalização de cassinos, mas, apenas em resorts. Já existe projeto de lei, que foi apresentado em 2016, e está pronto para votação em plenário.
A Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, formada por 195 dos 513 deputados, é majoritariamente contra a ideia, mas, não descarta um debate de opções. O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, defende a autorização do jogo de azar, porém, apenas para estrangeiros. No Rio, já existe até um projeto para a instalação de um cassino em Porto Maravilha, área portuária revitalizada na cidade, caso o Congresso conceda a permissão dos jogos por lei.
Por um curto período de tempo, o Brasil já teve casinos. De 1920 até 1946, o País chegou a ter 70 casas de jogos, que eram majestosos centros de entretenimento com restaurantes, bares, salões de baile e teatros. Porém, um decreto do presidente general Eurico Gaspar Dutra colocou fim aos cassinos em 1946.
Ainda que existam argumentos em prol da liberação dos jogos de azar no Brasil, que poderá fomentar a economia, gerar empregos, etc, é bem difícil acreditar que não acabará virando mais um meio para facilitar a lavagem de dinheiro da criminalidade ou da corrupção. O próprio presidente já chegou a afirmar que: “sabemos que o casino aqui no Brasil, se tivesse, seria uma grande lavanderia, serviria para lavar dinheiro e também para destruir famílias. Muita gente iria se entregar ao jogo”. Fora o vício, o jogo de azar também acaba atraindo a prostituição e estimulando ainda mais a terrível corrupção, que ainda domina o País.
Além disso, ainda poderá ser liberada no país a resolução que permite o plantio da maconha para pesquisa e fins medicinais, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da resolução que torna mais simples o registro do produto. Em todo o mundo, mais de 40 países já regulamentaram o uso. O atual diretor presidente da Anvisa, William Dib, ex-prefeito de São Bernardo, é favorável às medidas. Segundo a Anvisa, as propostas foram colocadas em consulta pública e discutidas em audiências. Das pessoas que participaram da consulta, 87% avaliaram que ela traria um impacto positivo para pacientes e para o País. Nos últimos anos, no Brasil, foram realizados cerca de 13 mil pedidos, assinados por 1,2 mil médicos brasileiros, para importação de derivados de canabidiol.
Porém, essas medidas poderiam representar o primeiro passo para a liberação do uso recreativo da maconha. Também, não há estudos científicos que realmente comprovem a eficiência da terapia, que podem ser feitas com a importação de substâncias extraídas do produto. Sem mencionar, também, o que poderia acontecer com a liberação de plantações de maconha pelo País. Haveria controle, normas eficazes e fiscalização? Ou também poderia se tornar mais uma das tantas maneiras de lavagem de dinheiro?
Portanto, apesar de bem intencionadas e com bons argumentos, tanto a liberação dos cassinos quanto a liberação do plantio da maconha para fins medicinais não deveriam, nesta atual conjuntura política e econômica do Brasil, serem alvo de debates, nem seriam as melhores escolhas para um País com tantos problemas crônicos, como a corrupção e a lavagem de dinheiro, e que, infelizmente, estão longe de chegar ao fim.

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Online
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) realizará eleições, na quarta (4) de dezembro, para os cargos de cúpula e direção da Corte e diretoria da Escola Paulista da Magistratura (biênio 2020/2021). Pela primeira vez na história, será por sistema on-line. Tanto a inscrição quanto a votação serão por uma página exclusiva na internet. O primeiro turno ocorrerá das 00h às 12h, com anúncio do resultado no Palácio da Justiça. Se houver segundo turno, será das 13h às 16h, também com resultado divulgado imediatamente após o término do escrutínio. Os desembargadores poderão votar de qualquer computador, celular ou tablet. Também haverá terminais disponíveis no Palácio da Justiça.

UPA
A Prefeitura de Santo André foi condenada a indenizar uma paciente, no valor R$ 5 mil a título de danos morais, que foi discriminada e teve atendimento negado em Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A Prefeitura havia recorrido, mas, a 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve sentença. Na ocasião, a mulher se dirigiu à UPA, mas a enfermeira chefe se recusou a realizar coleta de sangue e aplicação de antibiótico pelo fato de se tratar de pessoa portadora do vírus HIV. Além de negar atendimento à paciente, a funcionária proferiu ofensas e palavras de cunho discriminatório.

UPA I
Segundo informações, várias pessoas que presenciaram o ocorrido já sabiam do comportamento agressivo da enfermeira, cujas ofensas foram ocasionadas sem preceder qualquer discussão, expondo a doença da autora publicamente e de forma discriminatória.

Atlas da Violência
No Atlas da Violência 2019, divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), vinculado ao Ministério da Economia, Santo André apareceu em sétimo lugar na lista das 10 cidades do Estado de São Paulo com os maiores índices de homicídio para 100 mil habitantes. De acordo com o levantamento, realizado entre 310 municípios brasileiros, a cidade registrou 82 homicídios registrados e outros 74 casos considerados como ocultos. Santo André apresentou taxa de 21,7 mortes para cada 100 mil habitantes.

Revisão
Em São Bernardo, contribuintes que solicitaram revisão do valor cobrado no IPTU, em janeiro de 2019, aguardaram por 11 meses a visita da equipe de fiscais da Prefeitura, para realizar medições em vistoria. Porém, só receberam a visita de uma advogada, munida de máquina fotográfica, e sem qualquer identificação que a vinculasse à administração municipal e no mês de novembro. Após, tiveram negado o pedido de revisão e receberam o carnê com o valor integral a ser quitado. No documento, os contribuintes tiveram concedido o desconto fornecido pelo PRT- Programa de Regularização Tributária. Porém, no Poupatempo, os funcionários negaram o benefício.

Sobe
O número de mortes no trânsito do ABC dobrou em outubro, segundo dados publicados pelo Infosiga SP, do Governo do Estado. Na região, o número de ocorrências registradas em outubro dobrou em relação ao mesmo mês do ano passado. Além disso, também foi apontado aumento nos dez primeiros meses do ano. Em Santo André houve aumento de 40%, subindo de três para cinco mortes; em São Bernardo, de cinco para seis óbitos; em Diadema, de zero para seis mortes; em São Caetano que não tinha registrado acidentes fatais em outubro de 2018, registrou a morte de um idoso, que foi atropelado. Mauá e Ribeirão Pires registraram os mesmos dados, um óbito em cada período, e Rio Grande de Serra não apresentou registros em nenhum dos períodos comparados.

Sobe I
Em relação aos dez primeiros meses do ano, o número de óbitos subiu de 163 para 191 comparando 2018 com 2019. O maior aumento aconteceu em Mauá (15 para 25), seguido de: Santo André (31 para 36); Diadema (30 para 35); São Caetano (4 para 9); São Bernardo (65 para 67); e Ribeirão Pires (17 para 18). Rio Grande da Serra registrou uma morte em cada período.

Regularização
Para combater as irregularidades de 3 mil imóveis de São Bernardo que possuem alvarás provisórios, a Prefeitura de São Bernardo inicia, nas próximas semanas, um amplo processo para a regularização de casas, prédios e comércios construídos ou reformados. O projeto de lei, idealizado pelo prefeito Orlando Morando, que prevê a instituição deste Plano de Regularização de Obras, foi aprovado, por unanimidade, na quarta (27), pela Câmara Municipal. O prazo para protocolo dos processos de regularização será até 30 de dezembro de 2020.

Fatec
O deputado estadual Thiago Auricchio (PL) após protocolar projeto de lei que pede a construção de uma Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo) em Rio Grande da Serra e apresentou emenda ao Orçamento de 2020 solicitando a destinação de R$ 10 milhões para a construção da unidade. Atualmente, o ABC conta com unidades da Fatec em Diadema, Mauá, Santo André, São Bernardo e São Caetano. A faculdade disponibiliza 77 cursos gratuitos de graduação tecnológica, com carga horária de 2.400 horas e três anos de duração.

Vozes
O Coral de Vozes da OAB Santo André, subseção presidida por Andréa Tartuce, agora, terá uma data em sua homenagem. A Câmara Municipal aprovou projeto de lei que institui em Santo André, o ‘Dia do Coral da Ordem dos Advogados’, no dia 21 de dezembro. Nesta terça (3), haverá a primeira sessão solene comemorativa da data, na Câmara. A propositura foi lançada por Roberto Gonçalves, conselheiro Seccional da OAB São Paulo, e pelo vereador Fábio Lopes.

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Indubitável que vivamos uma civilização cristã. O Cristianismo trouxe uma concepção fundamental para propiciar um convívio em que as pessoas não se trucidassem entre si e acabassem com a aventura neste globo. O fato de todos serem filhos de Deus e irmãos de Cristo oferece a igualdade como direito a qualquer ser humano.
Isso foi alicerce para a construção de uma civilização viável. Mas o Cristianismo fez muito mais. Preservou a cultura em tempos obscuros, estimulou todas as atividades artísticas, ensinou a educar e a cultivar ordem, disciplina e obediência como valores sem os quais nada se constrói.
Reler as Sagradas Escrituras não faz mal a ninguém. Ainda que ateu ou agnóstico. Mas para saborear estilo e também para assimilar algumas lições instigantes.
Paulo, que não conviveu com Cristo, oferece páginas importantes para o momento que o Brasil vivencia. Em sua Primeira Carta aos Coríntios, fala sobre a diversidade de dons. Estes são múltiplos, mas o Espírito – Deus – é um só e o mesmo. Há diferentes atividades, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um se manifesta de forma distinta.
Ou seja, os seres humanos são indivíduos únicos, singulares, irrepetíveis. Cada qual tem o seu dom, o seu talento. É a exuberância da espécie racional. Se as particularidades distribuídas entre os seres provém de uma única Providência, todas elas são suscetíveis de respeito, de acolhimento e de consideração.
Está aí a raiz do pluralismo, valor abrigado na Constituição da República e de urgente observância em nossos dias. As redes sociais se valem das “dicas” que nós mesmos fornecemos aos algoritmos e reforça aquilo que já possuímos. A tendência é a intensificação dos ressentimentos, dos preconceitos, da ira e do ódio.
Isso não é compatível com a riqueza de nossas diferenças como pessoas heterogêneas e complexas. Ao contrário: é o mosaico de nossas particularidades que forma o magnífico painel da Humanidade. Espaço e lugar para todos, a oportunidade ímpar de aprender com o outro, de trocar experiências e de se maravilhar com a infinitude dos talentos com os quais fomos aquinhoados.
Desarmemo-nos. Abramo-nos ao contato com o diferente. Aprendamos a reconhecer naquilo que nos distancia, o ímã irresistível que nos aproximará e nos fará mais tolerantes, mais afetivos, em síntese, mais humanos.

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Há manias ou modismos que tomam conta de pessoas e grupos delas em matéria de alimentação. Uma dessas  manias é a alimentação vegana, muito em moda sobretudo em pessoas que a adotam ao ponto de fanatismo e intolerância quanto a ideias diferentes sobre cardápios. Claro que fica a questão restrita aos que a adotam por razões pessoais, mas a alimentação vegana se tornada obrigatória em escolas  públicas ou particulares por determinação de diretores e professores atendendo a imposição superior de autoridade municipal ou estadual, a questão toma outra dimensão. Sabe-se que vegana é alimentação sem produtos animais como carne, ovos e alguns outros outros. Mas, se imposta obrigatoriamente, a questão se torna no mínimo discutível, como vem acontecendo em escolas do sertão baiano. Ali em escolas municipais crianças e adolescentes são alimentadas duas vezes por  semana com cardápio vegano, sem nenhum produto de origem animal, por imposição do Ministério Público em razão de um Termo de Ajustamento  de Conduta por ele imposto a escolas de vários municípios. Essa imposição tende a garantir aos alunos alimentação sustentável e de melhor qualidade nutricional, reduzindo o gasto público (cf. Folha de S.Paulo, edição de 26 de novembro deste ano de 2019).
O novo cardápio não foi bem recebido pelos alunos, alguns  deles alegando que a comida ficou mais insossa sem carne, leite e ovos, como é a vegetariana. Acontece que o FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação) anunciou que iria suspender o repasse de recursos caso 100% da proteína animal fosse retirada do cardápio, pois a rejeição dos alunos era geral o que levou um professor a observar que a adoção do cardápio vegano desrespeita a legislação federal sobre merenda escolar ao substituir a proteína animal por preparações que não foram testadas  previamente. Em razão disso, não garantem o aporte diário determinado de energia, macronurientes e micronurientes prioritários. Uma promotora de justiça que se negou a dar entrevista  quando questionada sobre o assunto declarou à Gazeta do Povo: os alunos "que comam em casa com o seu dinheiro, porque aqui a gente está falando de recurso público". Mas, há alí um Termo de Ajustamento Público sendo que a Promotoria Pública lembra que em, face desse termo, não obrigatório, as prefeituras que o assinaram e não o cumprirem devem pagar a multa de até cinco mil  reais.
Agricultores da região onde vigora essa exigência de alimentação vegana alegam que o simbolo da região é a cabra e a ovelha por isso "é inconcebível que a carne e o leite desses animais fiquem fora da merenda escolar", com o que concorda o Sindicato da Agricultura da cidade de Serrinha, uma das cidades baianas a 190 quilometros da capital Salvador, onde se discute a obrigatoriedade da alimentação vegana.
Com todo o respeito aos partidários da alimentação vegana, não se pode aceitar - digo eu - uma imposição oficial para sua adoção. Existem fanáticos intransigentes desse costume alimentar, mas o fanatismo de uns não poderá obrigar a todos que lhe sejam contrários. Principalmente se essa obrigação é imposta por autoridade pública como nessas cidades baianas.

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Na semana passada tive que interromper a matéria VERA CRUZ, pela falta de mais espaço.
A gente vai falando e imagens dos velhos tempos nos despertam
Bom, lá vai: Eu devia ter uns 12 anos, morando na casa da João Pessoa esquina com a Dr. Flaquer, quando chega um belo rapagão para conversar com minha mãe. Se apresentou: Geraldo Faria Rodrigues (que viria a ser Prefeito de São Bernardo) e que, trabalhando na Vera Cruz, nos disse precisavam de uma menina para fazer a dublagem de uma criança no filme Ângela. Como éramos na época três meninas e um rapaz, no dia seguinte fomos todos para lá (depois nasceu mais uma irmã). Adorámos conhecer o estúdio e artistas. Mais tarde soubemos que foram várias crianças tentar fazer a dublagem, mas acabaram colocando uma moça imitando a voz da criança, pois vozes e falas não casavam.
Mais tarde em um show da Associação Bartira, presidida por minha mãe Odette Tavares Bellinghausen, houve uma homenagem ao Martinelli e seu cão Duque, e foi minha irmã com uns 8 anos, que fez o pequeno discurso e entregou uma medalha. A foto desse momento está no Centro de Memória.
A moça linda Olga Costenaro, chegou a frequentar a nossa casa, para cantar no coral da Bartira, mas, já trabalhando na montagem na Vera Cruz, foi reparada por sua beleza e tornou-se uma atriz mudando seu nome para Marisa Prado. Foi uma grande artista atuando em cinco filmes. Foi embora do Brasil ao se casar com um embaixador. Faleceu no Egito sem nunca ter tido sua morte esclarecida.
Como já disse anteriormente, ela recebeu o troféu Saci como a melhor atriz do ano, pela sua interpretação no filme “Terra é Sempre Terra”.
Quando estive na mostra na Vera Cruz, agora, no dia 17 de novembro, ao estar com membros da família Guazzelli, vi uma senhora observando a exposição e a chamei: Lourdes, é você? Nos reapresentamos depois de muitos anos sem nos ver. Então ela, com seus 86 anos, nos contou que foi a chefe de costura do filme Sinhá Moça, e que aqueles trajes expostos foram feitos por ela e sua equipe. Que foi difícil montar aquelas anquinhas…rsrss.
Na nossa reunião desta semana no Centro de Memória, a conversa foi sobre o filme Cangaceiro. Em seguir uma pequena mostra com a pequena notável Carmem Miranda, nascida em Portugal e ainda menina, vindo para o Brasil, e depois, amante do país onde cresceu, o divulgou com seu canto e trajes extravagantes pelo mundo. Foram apresentadas três músicas filmadas nos Estados Unidos.
A seguir então, assistimos ao filme Cangaceiro, com Alberto Ruschel, Marisa Prado e reconheci a Vanja Orico, atriz, cantora e cineasta, como uma das moças do cangaço. Eu não lembrava do filme, e disse que mocinho no final sempre se sai bem...errei e demos boas risadas...Me disseram que não sei é de nada... Como sempre nossa reunião terminou com os comentários, a foto, e o delicioso chá, com todos colaborando com os comes e bebes.
Agora, férias da Memória. Quando voltarmos em fevereiro, estarei comunicando a data e o tema para vocês.
Um abraço, Didi

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