21 May 2024
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Minhas crônicas diferem das de meus amigos aqui da Folha do ABC, por eu ser mulher e sempre dedicada ao lar. Um marido, Theo, muito amado e três filhos homens, onde a mesa tinha que ser farta. Com meu tratamento de quimioterapia por um quarto câncer, não tenho escrito assiduamente, mas a cabeça continua ativa e os dedos convidam a digitar um teclado. Assim, para facilitar, vou escrever a introdução de meu livro de Culinária, “Cozinhando Entre Amigos, receitas, histórias, pensamentos” que foi editado pela Nobel em 1996. Esgotado.

HISTÓRIAS DE COZINHA
“Sou descendente, pelo lado paterno de alemães. Cozinha agridoce.
Pelo lado materno? Avós portugueses. Comida bastante diversificada.
Pais? Brasileiros assumidos. Comidas típicas brasileiras de Norte a Sul.
Quando meus avós portugueses se casaram aqui no Brasil, minha avó não sabia fazer café (filha única). Meu avô disse a futura esposa que podia ficar sossegada. A “caseira” de sua casa seria a cozinheira. De repente os caseiros portugueses pediram a conta. Meu avô disse outra vez que minha avó não se preocupasse. Ele ia fazer um caldo verde. Na mesa do jantar tinha uma terrine com água, azeite e uns fiapos de couve. Ele perguntou: O que será que leva a mais? Ela não sabia. Na mesma semana contrataram novos caseiros. Daí em diante um dia por semana mina avó era a cozinheira e a empregada a professora. E o resultado foi um sucesso. Meus avós foram os melhores cozinheiros que já conheci. Meu avô tinha até avental e chapéu de “mestre Cuca”
Quando meus pais se casaram, minha mãe era professora de piano, de pintura e colaboradora cultural em jornais. Sabia cozinhar muito pouco. Já meu pai era metido na cozinha. O sábado à tarde era o dia das experiências. Um dia decidiram fazer pimentões recheados usando carne, arroz, etc. no recheio. Puseram o arroz cru, fizeram um molho de tomate e colocaram os pimentões para cozinhar. No final, o arroz cresceu e virou um risoto de pimentão.
Mais tarde na Praia Grande, quando ainda era deserta, com os cinco filhos e mais uma dúzia de crianças amigas, nos ensinaram a passar o picaré, pegar rãs nos charcos, camarões nos rios de água doce. “Quem pesca, limpa, ajuda no preparo e come! ” Comer? Tudo o que se possa pôr numa mesa. “Se vocês enfrentarem uma guerra, cavarão a terra para comer raízes. Então aprendam a comer de tudo desde já”. Por isso, com o pai caçador e pescador, perdiz, codorna, paca, tatu. Jacaré, coelho, todos os peixes, enfim, tudo o que a mãe natureza oferece ia para nossa mesa.
Às sextas feiras era dia de pastel. A mãe e as quatro filhas faziam o recheio. O pai fazia a massa e abria. Os recheios? Palmito, carne, camarão, frango, “Romeu e Julieta”, banana, etc. Tinha sabor para todos os gostos. O filho fritava. Eram de 80 a 100 pasteis. Tudo isso acompanhado pelas pinguinhas com limão e cervejinha gelada. Os vizinhos e amigos iam chegando. Eram sempre bem vindos!
Conclusão: Todos os filhos hoje gostam de uma boa cozinha.
Eu casei com neto de italianos. Minha sogra fazia massas deliciosas. Juntei as três cozinhas: alemã, portuguesa e italiana. Com três filhos homens, as panelas têm que ser grandes e fartas. Em minha cozinha não deixo de ter uma coleção de temperos, e aí está minha criatividade, uma pitada deste, daquele e a cozinha se torna toda minha. ”
Nas próximas crônicas colocarei algumas receitas e comentários.
Uma boa alimentação aumenta nossa imunidade. Colaborem com quem no momento passa pela escassez de alimentos.
Um abraço, Didi

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“Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê - Monteiro Lobato”. No Egito, as bibliotecas eram chamadas “Tesouros da Alma”. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras – Jacques Bossuet. A data de nove de abril ficou conhecida como o “Dia da Biblioteca” em função do decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980, da Presidência da República, assinado há exatamente quarenta e um anos. Dito decreto instituiu a “Semana Nacional do Livro e da Biblioteca”, com início a 23 de outubro e término a 29 do mesmo mês, além do “Dia Nacional do Livro”, que passou a ser comemorado todo dia vinte e nove de outubro, e o “Dia do Bibliotecário” celebrado em todo o território nacional no dia doze de março, data de nascimento do bibliotecário, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre. Além do dia nove de abril e de sua importância para a cultura, o livro, a leitura e as bibliotecas brasileiras, o dia dez também marcou de maneira representativa a disseminação das bibliotecas no país, pois no ano de 1915, portanto há cento e seis anos, ocorreu a aula inaugural do primeiro curso de Biblioteconomia do Brasil. Relembrando a história da primeira biblioteca no nosso país, se inicia antes de sua fundação, pois em 1º de novembro de 755, a cidade de Lisboa sofreu um violento terremoto que marcou a sua história, e que deu origem a um grande incêndio que, entre outros edifícios, o da Real Biblioteca, também conhecida como Real Livraria, considerada uma das mais importantes bibliotecas da Europa naquela época. A esta perda quase irreparável para os lusitanos seguiu-se um movimento para sua recomposição, que foi prevista entre as tarefas emergenciais para reconstruir Lisboa após o incêndio de 1755. A fim de levar a cabo essa missão, o rei Dom José I de Portugal e o ministro Marquês de Pombal empenharam-se em juntar o pouco que sobrara da Real Livraria  e a organizar  no Palácio da Ajuda, uma nova biblioteca , que se tornou importante pela composição do seu acervo que, em 1807, reunia cerca de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, incunábulos, gravuras, mapas, moedas e medalhas. Este acervo foi aquele trazido ao Brasil após a vinda da família real em 1.808, em consequência da invasão de Portugal pelas tropas francesas comandadas por Junot, general de Napoleão Bonaparte. O acervo foi instalado em vários locais, os quais após serem considerados inadequados e poderiam colocar em risco tão valioso acervo. Desse modo, em 29 de outubro de 1810, data que ficou atribuída à fundação oficial da Biblioteca Nacional, o príncipe regente editou um decreto que determinava  que, no lugar que havia servido de catacumbas  aos religiosos do Carmo, se erigisse e acomodasse a chamada por ele, “a minha Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Real Fazenda toda a despesa conducente ao arranjamento e manutenção do referido estabelecimento”. O crescimento constante e permanente do acervo da biblioteca foi fundamental para a realização de um projeto de construção de uma sede que atendesse a todas as necessidades da biblioteca, acomodando de forma adequada suas coleções. Assim foi projetado seu atual prédio localizado na Avenida Rio Branco, nº 219, na praça da Cinelândia, na cidade do Rio de Janeiro, compondo com o Museu Nacional de Belas Artes, o Teatro Municipal e o Centro Cultural da Justiça Federal, um conjunto arquitetônico e cultural de grande valor. A Biblioteca Nacional, também chamada de Biblioteca Nacional do Brasil, cujo nome oficial e institucional é Fundação Biblioteca Nacional, é a depositária do patrimônio bibliográfico  e documental do Brasil. É considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e  a maior da América Latina, o orgulho para os aficionados brasileiros e usuários daqueles que a frequentam.  A entidade civil que milita para contribuir no aprimoramento patrimonial, técnico e cultural da Biblioteca Nacional é a Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional. Em São Bernardo temos a Biblioteca Monteiro Lobato que completa sessenta e três anos no próximo dia quatorze de abril, pois fundada na data em 1958, pela professora, artista e escritora, Odette Tavares Bellinghausen, por meio da Associação Feminina  Beneficente Bartira da qual era presidente, e outras abnegadas senhoras que  passaram a promover campanhas para arrecadação de livros visando a formação da biblioteca. Atualmente as bibliotecas públicas municipais possuem acervo aproximado de 200 mil volumes de livros, jornais, revistas, fitas, cd 's, dvd' s, e outros.    

Poluição Sonora

Quem acompanha as lives dos prefeitos Paulo Serra, de Santo André, e Orlando Morando, de São Bernardo, fica entediado com a paisagem de fundo. Atrás do prefeito de Santo André fica um telão com várias câmeras ligadas mostrando vários pontos da cidade. A poluição visual desvia o foco da palavra do prefeito. Já a poluição sonora, fica por conta do aparelho de celular do prefeito Orlando Morando, que apita sem parar durante a live.

Biografia

Para os aficionados a uma boa biografia, vai uma dica: “A vida” de Tom Stoppard, um dos mais brilhantes dramaturgos em língua inglesa. Judeu de origem tcheca, que junto com a família conseguiu fugir da Checoslováquia antes da chegada dos nazistas e passaram anos em Cingapura e na Índia. Para o dramaturgo, a ideia de uma boa morte significa uma estante caindo sobre ele, matando-o instantaneamente durante a leitura.

Comerciante

Quem fez compras em um dos estabelecimentos da família do prefeito Orlando Morando, via Drive-Thru, se surpreendeu com a desenvoltura de um de seus filhos. Sem poder ir às aulas, a pequena Antonella trabalhou duro. Não mediu esforços para atender a clientela com muita simpatia.

O Governo de São Paulo anunciou, na sexta (9), o avanço dos 645 municípios do Estado para a Fase Vermelha do Plano São Paulo. A mudança se deve as medidas mais rígidas adotadas durante a Fase Emergencial, somado a evolução da vacinação e a expansão de leitos hospitalares, o que resultaram em decréscimo de 17,7% em novas internações e de 0,5% ao dia em UTIs para pacientes moderados e graves com Covid-19. No ABC, de acordo com o Consórcio Intermunicipal, a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados ao atendimento da Covid-19, na terça (6), recuou para menos de 90% pela primeira vez em quase um mês. De acordo com dados da Fundação Seade, a ocupação de leitos de UTI no ABC atingiu 89,6% e caiu para 88,6% na quarta (7), após 24 dias acima de 90%. A partir da próxima segunda (12), até 18 de abril, continua proibido o atendimento presencial de todos os serviços não essenciais, porém algumas regras da fase emergencial foram incorporadas à Fase Vermelha como o toque de recolher das 20h às 5h, obrigatoriedade de teletrabalho para todas as atividades administrativas e proibição de celebrações religiosas coletivas. Outra mudança é a permissão de retirada de produtos pelo consumidor diretamente nos locais de venda, como comércios, restaurantes e outras atividades. Porém, o atendimento presencial e venda no local continuam proibidos em todos os estabelecimentos. As lojas de construção, que são serviços essenciais, podem voltar a contar com atendimento nas lojas segundo protocolos sanitários e de segurança. Também estão liberados os campeonatos esportivos profissionais, mas apenas após as 20h, reforço na testagem e normas mais rigorosas de controle para atletas e integrantes de comissões técnicas e arbitragem. Na ocasião, foi anunciada também a antecipação da vacinação contra Covid-19 para idosos de 67 anos para a próxima segunda (12).

Escolas - As atividades nas escolas de educação básica do estado retornam na segunda (12) e as aulas presenciais na quarta (14). A retomada ocorrerá de forma gradual e facultativa, com limite máximo de 35% dos alunos por dia em cada unidade. Segue válida a recomendação para que as escolas da rede estadual priorizem os alunos mais vulneráveis para as atividades presenciais. O Governo de SP definiu como critérios para formar o grupo de mais vulneráveis os alunos que têm necessidade de se alimentar na escola; os que possuem dificuldades de acesso à tecnologia e aqueles com a saúde mental em risco ou severa defasagem de aprendizagem.

“As perdas de aprendizagem são gigantescas. Toda a sociedade precisa olhar para isso e, especialmente, os pais, mães e responsáveis  precisam ter a consciência de que recuperar esse período sem aulas presenciais será um grande desafio”, destaca o secretário de Educação do Estado de SP, Rossieli Soares.

A vacinação de profissionais da educação que atuam nas escolas das redes públicas e privada, com idade a partir de 47 anos, prevista para iniciar na segunda (12), foi antecipada para o sábado (10).  

A General Motors, para auxiliar o combate à Covid-19, está realizando uma série de ações junto às prefeituras e autoridades locais em parceria com o Instituto GM (IGM).

"A pandemia atingiu novos picos no Brasil e seguimos buscando todas as oportunidades de auxiliar no combate à disseminação do vírus e suas tristes consequências. Neste momento, estamos focando nossos esforços em auxiliar as autoridades com cilindros de oxigênio e dando continuidade às doações de máscaras e cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade. Essas doações foram realizadas com a colaboração de funcionários da GM e com o apoio de outras empresas, por isso quero agradecer a cada um que contribuiu", declara Marina Willisch, vice-presidente de Relações Governamentais, Comunicação, Sustentabilidade e Responsabilidade Social da GM América do Sul.

Todos os cilindros de oxigênio que a GM utiliza no Brasil em regime de comodato com o seu fornecedor estão sendo disponibilizados para que a empresa faça o empréstimo para hospitais que estão necessitando do insumo para atender pacientes de covid-19.

Colaborando com a iniciativa da FIESP, a ação tem como objetivo resolver um dos maiores gargalos no tratamento da doença cuja limitação não está na produção do gás, mas sim na logística e na falta de tanques e cilindros para envazar o oxigênio.

A fábrica de Gravataí (RS) se mobilizou para alocar insumos e sua estrutura, que não serão utilizados durante o período de parada de produção devido à falta de peças. Assim, as máscaras, produzidas pela própria GM que seriam utilizadas pelos trabalhadores da linha de produção neste período de parada serão doadas para o fundo social da prefeitura local.

A prefeitura de Gravataí ainda contará com a doação de cestas básicas a serem distribuídas entre as famílias em situação de vulnerabilidade social do município.

Já a fábrica de Joinville (SC) atendeu ao pedido dos bombeiros voluntários e está realizando a doação de máscaras à entidade.

Para a comunidade do Amazonas - estado que foi muito afetado pela pandemia recentemente - estão sendo doadas cestas básicas e máscaras em uma parceria do Instituto GM, Banco GM, concessionárias Chevrolet e Localiza, junto à Cruz Vermelha.

Mais cestas básicas serão doadas às prefeituras de São Caetano (SP) e Sorocaba (SP). E outro lote de máscaras produzidas pela GM será doado para o Instituto Casa Ronald ABC e Instituto Reinar.

Confira os números das ações que a GM está realizando

Empréstimo de cilindros de oxigênio - a GM está disponibilizando todos os 94 cilindros de oxigênio que mantém em contrato de comodato com o seu fornecedor para que o mesmo possa emprestar para hospitais que estão necessitando do insumo.

Doação de máscaras - estão sendo doadas 111.500 máscaras de proteção a entidades e autoridades de Gravataí (RS), Joinville (SC), Santo André (SP), Ribeirão Pires (SP) e Manaus (AM).

Doação de cestas básicas - doação de 1.711 cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social nas cidades de Manaus (AM), Gravataí (RS), Sorocaba (SP) e São Caetano  (SP).

 

 

Na quinta (8), dia em que completa 468 anos, a cidade de Santo André ultrapassou a marca de 100 mil pessoas vacinadas contra a Covid-19. A Prefeitura começou a imunização no dia 19 de janeiro e, desde então, tem se destacado como referência em agilidade e organização na aplicação de doses das vacinas.

 Até o momento, a Prefeitura vacinou 100.422 pessoas, o que equivale a aproximadamente 14% da população da cidade. Foram ao todo 135.567 vacinas aplicadas, sendo 100.422 aplicações de primeira dose e 35.145 de segunda dose.

 “Planejamento, gestão e um trabalho incansável das nossas equipes da Saúde para vacinarmos com rapidez eficiência e segurança. Santo André é destaque na imunização contra a Covid-19, graças à estrutura que implantamos, com quatro drive-thrus e outros postos avançados de vacinação. Além disso, unimos esforços na busca por mais doses, para avançar e ampliar a imunização da nossa gente”, pontuou o prefeito Paulo Serra.

 Ismael Pereira, de 68 anos, foi o munícipe de número 100 mil a receber a vacina contra a Covid-19. Ele foi imunizado nesta quinta-feira, no drive-thru do Paço Municipal. “Estou muito feliz e tenho muito orgulho desta cidade em que nasci”, comemorou o morador do bairro Santa Teresinha. “Todos precisam tomar a vacina, é muito importante e eu não senti dor nenhuma. O coronavírus não é brincadeira, temos que tomar cuidado porque é coisa séria”, pontuou.

 Santo André recebeu até agora 166.528 doses de vacinas, tanto da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, quanto da Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fiocruz.

 A vacinação que teve início em 19 de janeiro, data em que a cidade recebeu o primeiro lote de Coronavac, beneficiou inicialmente profissionais de saúde que estavam na linha de frente de combate à Covid-19 nos hospitais de campanha, Centro Hospitalar Municipal (CHM), Hospital da Mulher, nas seis Unidades de Pronto Atendimento, além dos profissionais do Samu. As vacinas também foram distribuídas para o Hospital Estadual Mário Covas e para os hospitais privados do município.

 Além desses profissionais, idosos a partir de 60 anos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência acima de 18 anos que estivessem em residência inclusiva, indígenas e quilombolas, também foram imunizados na primeira etapa da campanha.


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