04 May 2024
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Estou lendo o livro que tem esse título: “A espiral da morte”, de Claudio Angelo, Companhia das Letras. A epígrafe é autoexplicativa: como a humanidade alterou a máquina do clima.
Que pena que os céticos das mudanças climáticas não tenham o hábito da leitura. Encontrariam explicações para o fato de o Ártico e a Antártida estarem derretendo. Seria um processo natural do planeta ou temos algo a ver com isso?
Ainda nos escondemos naquela argumentação furada de que o aquecimento da atmosfera gerará consequências daqui a cem anos e eu já não estarei por aqui, então por que me preocupar? Será que não tenho prestado atenção àquilo que tem acontecido em todo o planeta, cansado de emitir sinais em direção aos insanos, insensatos e ignorantes inquilinos que o destroem?
Cláudio Angelo não é um diletante. Foi a fundo. Esteve nos polos. Entrevistou, investigou, estudou. Concluiu que as regiões polares mudam muito mais rapidamente do que todo o restante do planeta. Por isso, improvável que os efeitos dessa mudança não se façam sentir aqui. Na verdade, já estão sendo sentidos. Para ele, “é fundamental entender a velocidade desses processos, saber como eles poderão impactar o Brasil e que atitudes deveremos tomar nas próximas décadas para nos adaptarmos a uma nova e nada simpática realidade de clima”.
Ao escrever seu livro, ainda acreditava que “o negacionismo das mudanças climáticas, que durante anos foi eficaz em plantar a dúvida na cabeça do público, especialmente nos Estados Unidos, perdeu força política”. Será? A permanência do ceticismo é contra todas as evidências. “Por mais que o prazo e a magnitude dos impactos ainda sejam discutíveis, a origem do problema, suas potenciais consequências e a maneira de mitiga-lo estão, para efeito prático, além de qualquer dúvida razoável. A própria marcha da ciência e o próprio método científico trataram de silenciar os autoproclamados “céticos”, depurando pesquisas mal-ajambradas, inconclusivas ou abertamente distorcidas”.
É preciso combinar com os russos, porque o desenvolvimentismo equivocado continua a acreditar que isso constitua uma conspiração de quem não quer ver o Brasil se tornar o celeiro do mundo. Enquanto isso, avança na sua trajetória cíclica e gradualmente ameaçadora, a inevitável espiral da morte.

A Amazônia, sempre

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Os jornais continuam a cuidar da Amazônia, mas o governo federal se coloca indiferente a esse problema que é de importância fundamental como fonte permanente de poder e de riqueza para o país e para o mundo. Isso leva à ação dos governos locais em face da indiferença do governo central em defesa e conservação dessa fonte de riqueza que interessa a toda a humanidade.  Assim é que os governadores da área em que se estende o valor e a importância desse patrimônio da humanidade estão atentos à questão juntamente com o empenho de delegações de países como França, Alemanha e Noruega na conferência da ONU sobre o clima que busca regulamentar o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Essa reunião se deu entre os dias 2 e 13 deste mês de dezembro.
Diz o informe sobre o assunto que para facilitar a interlocução direta sem passar pelo governo federal os integrantes da reunião articularam junto a parlamentares uma carta defendendo o protagonismo dos estados amazônicos nos repasses das verbas negociadas na COP 25.  Segundo essa nota sobre o encontro importante nosso  ministro do meio ambiente Ricardo Salles não assinou o documento que citava uma "autorização para que o Consórcio Interestadual da Amazônia e os estados associados possam captar  junto ao mercado internacional". O governador do Amapá, presente ao encontro, falou que poderiam receber doações sem informá-las ao governo federal "porque há uma cultura de diplomatas afim de manterem as conversações entre os representantes nacionais". Isso significa dizer que nesse esforço conjunto de países para a defesa da Amazônia dispensa-se  a atenção de autoridades do Brasil que pouco estão ligando para tão séria tarefa de interesse para toda a humanidade. O governo  brasileiro, entanto, firma-se indiferente ao assunto. É lamentável. Mas, com o cuidado para  não interferir na ação do governo (ou no descaso do governo) afirma esse documento que a amizade entre  França e Brasil é maior que meras "questões políticas".  É triste  para nós brasileiros termos de reconhecer e lamentar tamanha indiferença das autoridades do Brasil para essa causa que diz com o futuro climático tão desconsiderado pelo nosso governo atual. Indiferença criminosa na medida em que a questão amazônica diz respeito ao futuro de gerações que não têm condições para interferir diretamente na ajuda para suprir a ausência de nossas autoridades responsáveis.

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Na semana que passou foi o dia dos netos e o dia da família. Sempre que relembramos nossa meninice nela está a figura de nossos avós.
Como era bom estarmos na casa deles sem termos a preocupação de seguir muitas regras.
A convivência com os avôs portugueses, devido durante algum tempo termos morado juntos onde hoje é a Escola Terra Mater, onde antes havia sido o Colégio São José, foi muito grande. Quando nos mudamos para a Rua João Pessoa eles foram morar na casa ao lado da nossa.
Com a avó alemã que cedo ficou viúva, que também morava próximo a nós, na rua Dr. Flaquer, tenho menos lembranças. Lembro sempre que ao chegarmos a avó Catharina e a tia Leone já nos faziam farinha de trigo frita com açúcar, colocavam dentro de papel pardo(do pão), e ficávamos com as bocas todas enfarinhadas ao lambermos a “iguaria”. Recordo delas também nos dando um pequenino cálice de licor e de comermos as peras d’ água do quintal. Como eram lindos os canteiros todos floridos comos junquilhos, rosas, esporinhas.... Como meu pai foi o filho temporão, já conheci sua mãe com bastante idade. Magrinha com seu virotinho branco e seus lindos olhos azuis. Hann...e tinha o Bolo Cospe Caroço, com as uvinhas pretas.
Com minha avó Assumpção que era portuguesa, convivi muito mais. Como era bom, quando ela ia fazer a arrumação no guarda roupa e descobríamos os segredos dentro deles. A caixa das bijuterias e jóias que eu e minhas três irmãs espalhávamos sobre a cama para experimentarmos e admirarmos já escolhendo algumas peças para o futuro. Os cortes de tecido que iriam ser nossos vestidos pelas mãos de fada da nossa avó. Lembranças que ela guardava do seu tempo de meninaou de quando era jovem. O cachinho preso com uma fita do primeiro corte de cabelo e o primeiro sapatinho assim como a tiara do casamento de minha mãe, sua única filha...
-Mãe... Hoje vou almoçar na vovó...
Sexta feira era o dia do bacalhau. Geralmente à moda portuguesa. Com batatas, cebolas, pimentão, tomates, azeitonas e muito azeite. E o seu feijão? Tinha um gosto especial que por melhor que eu faça nunca tem o gostinho do dela.
Galinha se matava em casa assim como coelho. Colhia-se o sangue da galinha para fazer o molho pardo. O coelho era preparado ao vinho tinto com batatas.
Nós a olhávamos fazer isso naturalmente. Em tempo que não havia matadouro desses animais, tudo era feito em casa e no quintal. Era ela que cuidava do galinheiro, mas, nós adorávamos colher os ovos.
Comprava-se um porco já morto e fazíamos as linguiças morcelas e farinheiras. As outras partes, bistecasetc., as fritávamos, e iam para uma grande lata dentro da banha do porco derretida.
Com nossa mãe com filhos pequenos, nossos avôs nos levavam para as estações de água. Serra Negra, Lindóia, Amparo, Poços de Caldas... Entre outras pequenas cidades do interior. Levavam também outros sobrinhos, assim a infância junto deles foi uma “farra”.
Foi com o avô João Tavares que aprendi a jogar buraco. Durante à tarde seu irmão Antonio e os amigos Nim Setti e Vicente Zincaglia iam para sua casa para jogar cartas. Chamavam-me de sapinha, pois eu ficava acompanhando o jogo de cada um. Lembro de seu Nim perguntando se eu tinha tomado vinho. Ante minha palavra que não, ele dizia que eu estava com duas rosinhas na bochecha... rsrsss.... Doces recordações...
A casa deles tinha em frente lindos pés de hortências. Certa vez, quando elas estavam muito floridas, um diretor da Companhia Cinematográfica Vera Cruz entrou em contato pedindo permissão para que a casa fizesse parte do filme “IMITANDO O SOL! Usariam a fachada e reproduziriam o interior no estúdio. Foram vários dias em que nós convivemos com os artistas, assim como os vizinhos, e fazendo parte dos extras nas ruas. Naquele tempo não se recebia nada por isso, mas, como nos sentimos orgulhosos por fazer parte de um filme.
Nossa avó nos levava aos bailes junto com as primas e amigas e nos acompanhava com os olhos durantes nossos primeiros flertes.
Devemos muito a nossa formação aos avôs. O amor aos livros que líamos de sua biblioteca. A nossa retidão de caráter, o amor e compaixão pelas pessoas mais humildes...
Espero que vocês ao lerem minhas lembranças junto aos meus avôs possam também relembrar dos seus...
Um abraço, Didi

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Santa Lúcia de Siracusa, italiana de Siracusa, na Sicilia, nasceu de família cristã e  rica, no ano de 283, mas muito conhecida por Santa Luzia, considerada a Santa da Luz, protetora dos olhos, janela da alma e canal de luz, segundo a tradição da Igreja Católica é venerada como virgem e  mártir, ainda conhecida por ser uma das mais belas da cidade e região. O seu pai, Lúcio, morrera quando tinha apenas cinco anos de idade, e a mãe, Eutíquia, sofria de graves hemorragias internas. Desde cedo Luzia já tinha grande convicção cristã, que a fez consagrar-se secretamente a Jesus e oferecer perpetuamente a sua virgindade. Certo dia ela e sua mãe foram peregrinar na cidade de Catânia, onde se encontrava o corpo da muita venerada Santa Águeda, que morrera por não se converter aos deuses romanos. O Evangelho pregado na Santa Missa desse dia foi o da mulher que sofria  com hemorragias internas, iguais às da mãe de Luzia, que então pensou: Se aquela mulher ao tocar nas vestes de Jesus ficou curada, será que Santa Águeda não pedirá ao Senhor que cure minha mãe da mesma forma que curou aquela mulher. Luzia pediu então a sua mãe para que esperassem quando todos saíssem da igreja, para que pudessem ir rezar junto ao corpo de Santa Águeda. Durante esse tempo de oração, Luzia dormiu, e em êxtase sonhou que anjos rodeavam Santa Águeda, e que a mesma lhe disse: Luzia minha irmã, por que pedes a mim uma coisa que tu mesma podes conceder?  Luzia rapidamente saiu do êxtase e despertou do sonho, e ao procurar a mãe recebeu dela a informação de que havia sido curada. Luzia então aproveitou esse momento para revelar à mãe que tinha feito um voto de castidade a Jesus, e que iria distribuir todos os seus bens aos pobres. Então sua mãe lhe disse: Luzia minha filha, tudo o que é meu e de seu falecido pai é teu, por isso faça o que queres, e ao chegar em casa, começaram a distribuir todos os seus bens aos pobres. Ao tomar conhecimento do que sucedia com Luzia, um jovem muito rico e pagão, politeísta  de nascença, que já era apaixonado por Luzia, foi perguntar à mãe dela o motivo de tanto esbanjamento de dinheiro, ao que Eutíquia respondeu: Luzia é muito previdente e é porque achou o Paraíso Celeste  muito mais valioso do que esses que estamos fazendo isso. O jovem não entendendo o significado de bens do Paraíso Celeste, interpretou como achou e voltou para casa, percebendo que nos dias que foram se passando Luzia e sua mãe foram dando mais e mais dinheiro aos necessitados, assim dilapidando a grande fortuna da família. Com tal comportamento, o jovem logo teve a certeza que Luzia era cristã, tendo-a denunciado a Pascasio, governador romano de Siracusa, o qual ficou furioso com a grande fé cristã de Luzia, mandando-a ao imperador Diocleciano que tentou persuadi-la a se converter aos seus ídolos. Luzia contrariamen-te ao que o imperador esperava, manteve-se irredutível à demonstração de fé cristã ao Espírito Santo, e percebendo que não a converteria, decidiu pelo seu martírio. Mas antes, mandou-a para uma casa de prostituição, mas em vão, pois ninguém conseguia tirar Luzia dalí, nem mesmo com  uma junta de bois. Os soldados saíram envergonhados, pois seus pés  estavam como que fincados no chão, igual raízes de plantas. Naquele tempo, as virgens tinham mais medo de perder a virgindade do que  enfrentarem uma cova  cheia de leões. Como nada dera certo, tentaram atear-lhe fogo, o que fez com que Luzia rezasse para que as chamas não lhe fizessem mal algum. Como as chamas não lhe atingiram, aplicaram nela o castigo  mais cruel após degolada, a mando do imperador, um soldado arrancou-lhe os olhos entregando-os num prato, mas milagrosamente nasceram-lhe no rosto dois lindos olhos sãos, perfeitos, e mais lindos do que os primeiros. Irredutível à conversão ao paganismo, deceparam-lhe a cabeça no momento em que Luzia afirmava: Adoro a um só Deus verdadeiro, a quem prometi amor e fidelidade, sua cabeça rolou pelo chão, isso no dia 13 de dezembro de 304 d.C. Os cristãos recolheram o seu corpo e o sepultaram nas catacumbas de Roma, e hoje se encontra na Catedral de Veneza. A sua fama de santa se espalhou em toda a Itália e para todo o mundo, sendo hoje venerada como a Santa da Visão. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das mais veneradas santas auxiliadoras da população que a invocam, principalmente nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira, sendo Padroei-ra dos Oftalmologistas. Foi enaltecida pelo magnífico Dante Alighieri, na obra “A Divina Comédia”, que atribuiu à Santa Luzia a função de graça iluminadora, cuja tradição se espalhou pelos séculos e mundo inteiro.

Charly Farid Cury, presidente da Fundação Pró-Memoria de São Caetano, na segunda (9), com o teatro Santos Dumont lotado, comemorou 60 edições da Revista Raízes. A nova edição aborda a história da cidade e traz uma homenagem ao saudoso ex-prefeito Anacleto Campanella, abordando sua trajetória, com dois mandatos e a conquista pela autonomia político-administrativa da cidade. Durante a cerimônia, houve apresentação do Coral do Hospital Beneficência Portuguesa e discurso de um dos filhos de Campanella, Adauto, que por diversas vezes se emocionou ao falar da perseguição política que o pai sofreu durante seis anos e depois veio a falecer.

14 de Dezembro de 2019

Idade Nova

O governador de São Paulo, João Doria, comemora aniversário, nesta segunda (16).  Com sua afiadíssima equipe de comunicação, a data não irá passar em branco no Palácio dos  Bandeirantes.

 

Almoço

Como já é de praxe, o prefeito de São Caetano, José Auricchio, reserva algumas horas, uma vez por ano, para um bate papo e almoço com toda a imprensa do ABC. Na quinta (12), o encontro aconteceu na Churrascaria Vivano. Foi possível ver o quanto toda a equipe de comunicação do prefeito está sintonizada com os jornalistas de vários meios de comunicação.

 

24 horas

O deputado estadual Thiago Auricchio vem seguindo os passos do pai. Vive política 24 horas por dia. Mesmo quando está fora da Assembleia, os olhos estão atentos na tela do celular, acompanhando o que acontece na Alesp.

 

Repaginada

O prefeito de Santo André, Paulo Serra, demorou, mas acertou em cheio, com a troca de guias e um pouco de recapeamento de ruas de alguns bairros. A cidade já ganhou uma nova paisagem e vem enchendo os olhos de quem circula por alguns bairros próximos ao Centro.

 

Repaginada II

Na última semana, um escritor e uma fonoaudióloga, moradores de bairro nobre da Capital, visitaram Santo André. Se encantaram com a cidade, que é plana e muito limpa. O giro foi curto, Centro e alguns bairros.

 

Buzinaço

Então é Natal..., mas ninguém precisa perder o sono com o ‘buzinaço’ de um ônibus todo enfeitado que circula pela cidade às 22h, acordando moradores de Santo André.

 

 

No Chão

Em menos de dois meses, três árvores de grande porte e saudáveis foram para o chão, em Santo André.  Duas delas na Av. Portugal. Já na última semana, outra árvore, na Av. Caminho do Pilar, também foi para o chão. Para esconder o “crime”, pó de serra é colocado no local, depois de alguns dias, vem o concreto. Pode?

 

Assalto

Uma moradora da Vila Assunção, ao sair de sua residência, na última semana, foi abordada por assaltantes que, munidos de armas, tomaram conta do veículo e rodaram por uma hora, com a refém, atrás de dinheiro em caixa eletrônico.

 

Paisagem trocada

Um prefeito do ABC vem se mostrando em uma paisagem que não “orna” com a ocasião. A expressão é antiga mas, o fato é recente. O então prefeito escolheu o restaurante mais caro da cidade para realizar um evento e também o mesmo para festa de confraternização dos secretaria-dos. Prega que a cidade está no azul, mas, sem dinheiro pra cafézinho e até mesmo para comprar copos plásticos em algumas UPAs. Pode? 


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