13 May 2024


80,8% das construtoras têm impacto com nova onda de Covid

Publicado em Negócios
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O avanço da ômicron e da influenza vem impactando a indústria da construção. Pesquisa realizada pela Comissão de Políticas de Relações Trabalhistas (CPRT) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostrou que 80,8% das empresas do setor foram impactadas pela nova onda de Covid-19 ou Influenza desde o fim de 2021. O dado resulta da pesquisa “Covid e Influenza: impactos na construção”, divulgada na quinta (27).

Para o presidente da CPRT/CBIC, Fernando Guedes, a construção civil é acompanhada pela tendência nacional de aumento de casos. “Acontece não somente na empresa, mas na população em geral. E isso, de alguma forma, acaba impactando o setor mesmo”, destacou.

O levantamento, que tem como objetivo diagnosticar a incidência das duas doenças nos canteiros de obras e os impactos no setor, contou com a participação de 482 empresas de todo o país. De acordo com os pesquisados, nos últimos 30 dias, 43,36% das empresas identificaram casos de Covid-19 e Influenza; 30,8% registraram casos de Covid-19; 10,58% identificaram casos de Influenza na empresa e 15,98% não identificaram nenhum caso das doenças.

Como consequências observadas pelas empresas, 86% declararam que tiveram afastamentos nos canteiros de obra por infecção. Cerca de 68% dos entrevistados disseram ter funcionários afastados do escritório por infecção. Já 32% declararam ter pedidos para trabalho em home office.

Veja abaixo o percentual de afastamentos por Covid-19 ou Influenza, em relação ao total do contingente da empresa:

 

Além disso, 59,54% dos respondentes da pesquisa afirmam haver impacto nos cronogramas de obras em função dos afastamentos dos trabalhadores por Covid-19 e/ou Influenza. Já 40,46% responderam que não influenciou a programação.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, disse que o cenário surpreendeu, mas não deve chegar a afetar os prazos de entrega de forma geral. “Teremos tempo para ajustar. São cronogramas maiores que podem ser facilmente adaptados”, ressaltou.

No âmbito da prevenção, 58,30% das empresas disseram fornecer ou exigir teste de Covid-19 de seus trabalhadores. Cerca de 41,70% não fazem esta exigência. Já sobre imunização, 51,24% exigem comprovação de vacinação completa, contra 48,76% que não o fazem.

De acordo com o presidente da CPRT/CBIC, Fernando Guedes, as ações de prevenção e de imunização são amostras de comprometimento do setor da construção no combate à Covid-19. “Isso não se dá apenas na aplicação de protocolos rigorosos desde o início da pandemia dentro dos canteiros de obra para evitar contaminação. Mas também na orientação e até na exigência de seus trabalhadores para que eles possam se imunizar, protegendo a si mesmos, suas famílias e seus colegas de trabalho”, concluiu.

Última modificação em Sexta, 28 Janeiro 2022 07:54
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