Faturamento do grupo no 2º trimestre foi de R$ 318 milhões; dívida bruta baixou 19%

No trimestre encerrado em junho, os números financeiros da Votorantim S.A. tiveram impacto da crise econômica brasileira, principalmente nos negócios ligados à construção civil (cimentos, aços longos e alumínio). O lucro líquido, no período, apresentou um recuo de 47% para R$ 318 milhões (R$ 254 milhões atribuídos aos controladores), ante R$ 600 milhões um ano atrás. O balanço consolida o desempenho dos negócios de cimento, metais (alumínio, zinco, cobre e níquel), aço e geração e comercialização de energia. Celulose, suco de laranja e o banco, onde não há controle só do grupo, entram no resultado por equivalência, cujo lançamento foi de R$ 300 milhões. A receita líquida do grupo, que atua em negócios industriais, energia, financeiro e agronegócio somou R$ 7,6 bilhões no período - retração de 4% comparado com mesmo trimestre de 2015. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve queda de 17% para R$ 1,49 bilhão. A margem da Ebtida ajustada foi de 19,7%, baixa de três percentuais na base anual de comparação.