02 May 2024


Simone Tebet faz ato político em São Bernardo

Publicado em Política
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A senadora e pré-candidata a presidente da República, Simone Tebet (MDB), esteve em São Bernardo, nesta sexta (22), junto ao presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire. Ambos foram recebidos pelo prefeito Orlando Morando (PSDB), no diretório municipal da sigla. Trata-se da primeira visita do Brasil a um diretório tucano da pré-campanha de Simone.

Morando enfatizou que “o Brasil precisa falar de política, pensar em política e acordar para política. O prefeito ainda fez menção à polarização ideológica de direita e esquerda, representada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também os favoritos das pesquisas de intenção de votos. “Ninguém governa para as ideologias, governamos para as pessoas. E não é, nem à esquerda, nem à direita que se governa, é para frente. É para as pessoas que acordam cedo, que estão com a vida difícil, ou estão desempregadas. Não é a ideologia que vai resolver os problemas, é alguém com preparo e capacidade para isso. A Simone Tebet soma todas essas qualidades”, avaliou.

O prefeito ainda criticou os outsiders que entraram para a política. “Vimos nos últimos anos que os outsiders passaram a ser um perigo para vida pública, porque começam muito bem e terminam muito mal. E precisamos de alguém que tenha bagagem, conhecimento, sensibilidade e, acima de tudo, um projeto que transcende o partido, um projeto para o Brasil”, disse.

Na avaliação do tucano, o Brasil não pode voltar ao “triste passado, marcado por denúncias, corrupção”. Morando afirmou que não importa se a pré-candidatura de Simone é classificada como a da terceira via. “Uns chamam de terceira via, melhor via. A via é o que menos importa. O importante é estar na vida certa. Não podemos estar na contramão. Esse é o grande perigo”, enfatizou.

Em seu discurso, Simone destacou que irá devolver o Brasil para seus donos, ou seja, aos brasileiros. “Menos Lula e Bolsonaro e mais Brasil. Vamos devolver o Brasil para quem realmente é dono dele, que é o povo brasileiro, que é o trabalhador, a dona de casa, a mãe, aquela que se sacrifica pelos seus filhos, com dupla, tripla jornada de trabalho e ganha até 25% menos. Nossa candidatura se apresenta contra esse tipo de política, de desigualdade, de retrocessos civilizatórios. Não é o Mensalão e o Petrolão do passado, nem corrupção da Saúde, da Educação e do orçamento secreto do presente. Não é isso que o brasileiro quer”, afirmou.

Na ocasião, Simone revelou que sua candidatura é “para valer” e que ela está incomodando.  “Estou aqui com muita determinação. Não tenho medo de cara feia. Podem fazer o que for. Quanto mais bater, mais vai me dar ânimo para continuar, porque sei que se nunca faltou pão na minha casa, também não falta fome de justiça contra essas injustiças que vemos na rua. Estou muito convicta que a nossa candidatura, a partir do dia 27 deste mês, com apoio maciço da federação PSDB, Cidadania e do MDB, vai começar uma nova jornada”, pontuou.

Mesmo com o apoio declarado de lideranças do MDB de 11 estados, ao Lula (PT), Simone não vê isso como um obstáculo para a homologação de sua candidatura. “Não tem problema nenhum de dividir palanque. Cada região, cada Estado tem a sua particularidade, vamos respeitar a particularidade. Não adianta virar presidente da República e não eleger o maior número possível de governadores, senadores, deputados, federais e estaduais nas nossas coligações. Isso é uma democracia e ninguém caminha sozinho. Vai ter Estado que terei dois palanques, outros um, outros vou dividir com dois, três candidatos a presidente da República e se tiver Estado que não tem palanque nenhum, basta me dar um caixote e um microfone. Vou para o mercado municipal”, frisou.

Questionada pela Folha, sobre quais ações irá realizar superar o desempenho de outros candidatos da história do MDB, como, em 1989, Ulysses Guimarães, que obteve 4,73% dos votos; em 1994, Orestes Quércia, que recebeu 4,38% e, em 2018, Henrique Meirelles, que ficou com apenas 1,2%, Simone foi enfática: “Nas reuniões da executiva, estou com praticamente 80% já consagrado. Então, isso é página virada. Estou muito tranquila em relação a isso. Nossa candidatura é diferente e competitiva. Uma candidatura onde não me apresentei. Foi o partido que me buscou, mas, mais do que isso, já começo com os patamares históricos de quem terminou. As últimas pesquisas já me dão 4%. Então, já começo a frente do que terminou Meirelles e os demais candidatos. Já temos o início de uma campanha com o pé-direito. Já começamos acima da média de pontuação do MDB na sua história”, finalizou. 

Última modificação em Sexta, 22 Julho 2022 17:57
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