29 Apr 2024


Governador anuncia 12 mil subsídios para moradia popular

Publicado em Política
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O governador Tarcísio de Freitas, na terça (16), anunciou que o programa Casa Paulista disponibilizou mais 12.349 subsídios habitacionais para que famílias com renda de até três salários mínimos consigam realizar o sonho da casa própria.

“Temos orgulho de dizer, sem sombra de dúvida, que São Paulo tem o maior programa habitacional do Brasil”, afirmou o governador. “Neste modelo, o Casa Paulista é maravilhoso porque estamos dando acesso a famílias que ganham entre um e três salários mínimos e jamais teriam acesso a habitações de um determinado padrão. Agora, estão podendo realizar este sonho com subsídios que alavancam o investimento que gera empregos. É por isso que São Paulo puxou empregos no ano passado e vai continuar puxando porque nós vamos fazer mais”, reforçou Tarcísio.

O anúncio no Palácio dos Bandeirantes também reuniu o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, André do Prado, o prefeito da Capital, Ricardo Nunes, além de deputados, prefeitos do interior e Grande São Paulo, entre eles, o de Santo André, Paulo Serra, vereadores, gestores municipais de habitação, líderes de entidades do setor imobiliário e representantes da sociedade civil.

Com o novo aporte de R$ 148,7 milhões, o Governo de São Paulo totaliza 47.320 subsídios do Casa Paulista oferecidos desde 2023, com investimento de R$ 598 milhões na atual gestão. O Estado viabiliza cartas de crédito com valores entre R$ 10 mil a R$ 16 mil, dependendo da localização de cada imóvel, para auxiliar as famílias interessadas a negociar diretamente com as construtoras, sem a necessidade de sorteios.

O benefício é destinado a famílias que possuem renda mensal de um a três salários mínimos. Com a redução do valor da entrada, o Casa Paulista facilita o acesso a financiamentos da Caixa Econômica Federal. O banco contrata os empreendimentos que recebem aportes do Governo de São Paulo e analisa a viabilidade de financiamento aos possíveis compradores.

Em pouco menos de 13 meses, a atual gestão estadual quase dobrou o total de subsídios oferecidos em toda a história do programa, que existe desde 2012. Nos dez anos de seu lançamento até 2022, o Casa Paulista havia disponibilizado pouco mais de 50 mil cartas de crédito.

Dos mais de 12 mil benefícios anunciados nesta terça, 7.724 são referentes a novos aportes, e 4.625 foram remanejados de conjuntos habitacionais que já foram totalmente vendidos ou cujas unidades ainda disponíveis são destinadas a público com renda mensal superior a três salários mínimos.

Para ampliar a eficiência do programa, o Governo de São Paulo determinou que as construtoras terão até um ano para uso dos subsídios. Após este prazo, os créditos serão remanejados para novos conjuntos habitacionais. A lista de empreendimentos contemplados pode ser consultada no site da Secretaria de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (habitacao.sp.gov.br).

O prefeito Paulo Serra revelou à Folha, que Santo André já possui quase 2 mil novos conjuntos habitacionais construídos. “Temos mais 3 mil liberados e fomos para agilizar essas 3 mil liberações. Hoje, foi liberado uma parte, além disso, fomos cravar com ele as 10 mil escrituras que queremos entregar neste ano, dentro do Programa de Regularização Fundiária e grande parte depende do Estado”, contou.

Serra também disse que foi apresentar um projeto para o governador. “Fui apresentar para ele um projeto pioneiro, diria até disruptivo para fazer com que a CDHU no Jardim Santo André seja um exemplo, um modelo de reurbanização, operação urbana também de retirada de moradores para a recolocação do próprio local, acabar com as áreas de risco que tem lá, criando uma floresta urbana”, explica.

De acordo com o prefeito, esse projeto já foi selecionado pelo governo federal, mas ainda precisa do aval do Estado. “Santo André está presente. Só cinco cidades do Brasil foram selecionadas. Nossa cidade esteve na Alemanha apresentando o projeto, mas precisamos, além do governo federal, do governo alemão e da cidade, precisamos do Governo do Estado, porque é uma área estadual”, diz.

O prefeito afirmou que Tarcísio “adorou o projeto” e avalia que deverá haver novas etapas para começar a tirar o projeto do papel e transformar a área nos próximos 10 anos.  “O investimento será de R$ 1,5 bilhão”, completou Serra.

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