12 May 2024


Aterro Sanitário de Santo André tem cinco anos de vida útil

Publicado em Saúde
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O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) obteve da Cetesb a Licença de Operação (LO) para início da disposição de resíduos na fase 2 de ampliação do Aterro Sanitário municipal. O prefeito Paulo Serra realizou vistoria no equipamento, na quarta (27), quando teve início a operação.

"Começamos hoje a operar a ampliação do aterro municipal. Esta é uma obra que, apesar de não ser perceptível no dia a dia da população, tem impacto direto na qualidade de vida na nossa cidade", afirma o prefeito Paulo Serra.

O aterro de Santo André é o único equipamento público da região e, ao utilizar o novo espaço – evitando que o lixo seja disposto em um aterro particular – a economia esperada é de aproximadamente R$ 40 milhões (valor equivalente ao período em que o local poderá continuar recebendo resíduos, até que cesse a sua vida útil). A área liberada nesta etapa é de 17.970 metros quadrados, e permitirá receber resíduos por dois anos. Há ainda uma outra etapa de ampliação, cujos estudos e processos serão iniciados ainda este ano. Esta outra área garantirá ao aterro mais três anos de operação, totalizando cinco anos de vida útil nestes dois momentos.

“Seguimos investindo em programas e ações que fomentem e sensibilizem as pessoas para a correta separação de resíduos. Além disso, realizamos recentemente um estudo com os catadores informais da cidade e, a partir deste diagnóstico, pretendemos inserir estas pessoas nas cooperativas de reciclagem, dando mais dignidade ao trabalho delas”, comentou o superintendente do Semasa, Gilvan Junior, também presente na vistoria.

O processo de licenciamento teve início em 2018, sendo que o Semasa desenvolveu diversos estudos técnicos que subsidiariam a Cetesb no parecer técnico, e que permitiram a viabilidade ambiental da ampliação. “As obras de escavação e impermeabilização do solo, essenciais para garantir a segurança do meio ambiente e evitar qualquer tipo de contaminação, duraram seis meses e, em novembro de 2021, a autarquia solicitou a Licença de Operação ao órgão estadual. No total, a autarquia investiu R$ 5 milhões nas obras de expansão”, explica o diretor de resíduos sólidos do Semasa, Edinilson Ferreira dos Santos.

A autarquia desenvolve ainda outras iniciativas para ampliar a vida útil do espaço e melhorar o gerenciamento e a disposição final de resíduos na cidade. Há projeto para instalar uma usina de compostagem, dentro da área do aterro, para processamento e transformação de resíduos orgânicos de feiras-livres e poda em composto orgânico e, em breve, também ocorrerá a implantação de um britador para beneficiamento dos resíduos de construção civil.

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