19 May 2024


Santo André tem 268 pacientes na fila de doação de órgãos

Publicado em Saúde
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Em Santo André, 268 pacientes aguardam na fila por um transplante – a maioria, 174, a espera de um rim, segundo dados da Central de Transplantes de São Paulo. Diante desse cenário e para falar sobre a importância da doação para sobrevida dessas pessoas, o CHM (Centro Hospitalar Municipal), localizado na Vila Assunção, promoverá tradicional simpósio, na quinta (27), das 8h às 12h, em seu auditório.

Na oportunidade, o coordenador da CIHT (Comissão Intra-Hospitalar de Transplante) no CHM e especialista na área, o enfermeiro Paulo Cezar Ribeiro, apresentará as estatísticas do serviço desenvolvido desde 2013 na unidade de saúde. Neste ano, entre 1º de janeiro e 28 de setembro, foram 25 notificações de pacientes que tiveram a morte cerebral diagnosticada pelos médicos, dos quais, oito foram doadores, após consentimento das famílias. No total, 29 órgãos e tecidos foram transplantados nos doentes em fila de espera: um coração; cinco fígados; 15 rins; seis córneas e um osso.

O CHM não realiza transplantes, mas a identificação de potenciais doadores, e, consequentemente, a notificação à Central de Transplantes de São Paulo, além da abordagem dos familiares para convencimento do gesto de amor ao próximo, mesmo em situação de tamanha tristeza e fragilidade – o termo de doação só pode ser assinado pelo cônjuge ou parentes de primeiro e segundo grau. Neste caso, a parceria ocorre com o Instituto Dante Pazzanese, hospital paulistano referência nesta área para a unidade municipal. 

PROGRAMAÇÃO – Ainda dentro da programação do IV Simpósio de Doação de Órgãos e Tecidos do CHM, o enfermeiro João Erbs, coordenador da Central de Transplantes, abordará o tema em nível nacional. No Estado de São Paulo, por exemplo, foram realizados 7.088 transplantes em 2015, dos quais, 511 no Hospital das Clínicas, mantido pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).

Entre outros profissionais, o enfermeiro Edvaldo Leal, coordenador de enfermagem do serviço de Procura de Órgãos e Tecidos do Hospital das Clínicas, falará sobre os obstáculos no processo de doação e estratégias para otimizarem os índices de consentimento familiar. A palestra está prevista para as 9h30.

A partir das 11h, o tema ‘Diagnóstico de Morte Endefálica e Avaliação do Potencial Doador’ será abordado pela médica Celina Cretella, também coordenadora da Central de Transplantes e da comissão intra-hospitalar do Hospital Regional de Osasco.

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