16 May 2024

06 de Junho de 2020

Cargos
Segundo levantamento do Ministério da Defesa, militares da ativa já ocupam quase 2,9 mil cargos do governo federal. São 1.595 integrantes do Exército, 680 da Marinha e 622 da Força Aérea Brasileira (FAB). Destes, 42% estão empregados na estrutura da presidência da República. O número parece alto, porém, representam uma proporção pequena com relação ao total de 617 mil postos distribuídos pelas 300 carreiras do funcionalismo federal. Vale lembrar ainda que, pouco antes de José Sarney tomar posse, em abril de 1985, havia cerca de 10 mil militares em atividades do governo.

Espera
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) tem esperado avançar no STF (Supremo Tribunal Federal) o inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro interferiu na Polícia Federal (PF) para, só então, decidir se irá apoiar ou não um pedido de impeachment. A entidade enviou ofícios, com pedido de mais informações, ao ministro do STF, Celso de Mello, responsável pelo inquérito, ao presidente e ao ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.

Alerta
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertou o Planalto e os ministérios, em lote de 47 relatórios, com 950 páginas, sobre a necessidade de isolamento social para conter a doença. Os documentos apontam para a falta de leitos de UTI e elevada subnotificação de infecções e mortes causadas pela insuficiência de testes. Os relatórios abastecem o gabinete de Bolsonaro, o Ministério da Saúde e para a Casa Civil.

Doações
De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), as doações de empresas e indivíduos no combate à pandemia de Covid-19 já superam os R$ 3 bilhões, o que equivale a mais de um ano de investimento privado em filantropia no Brasil. O problema é que passada a pandemia, enquanto o empresariado caminhará de volta a “normalidade”, a duríssima realidade dos vulneráveis retrocederá em décadas a qualidade de vida.

Cavalo
O governador do Estado, João Doria, durante coletiva de imprensa, na segunda (1), comentou sobre a participação do presidente Jair Bolsonaro, em manifestação em Brasília, no domingo (31) de maio. “Qual o sentido do presidente, em meio a mais de 30 mil mortes, desfilar à cavalo? O presidente passeia à cavalo, enquanto a pandemia galopa e a crise, na Saúde e na Economia, segue sem rédeas”, criticou.
 
Fake news
Cerca de 90% dos eleitores brasileiros são favoráveis à regulamentação das plataformas de redes sociais para combater as fake news, segundo uma pesquisa do Ibope encomendada pela ONG Avaaz.  O apoio é maior entre os mais pobres, com renda de até dois salários mínimos (96%), moradores do Nordeste (94%) e que têm o ensino fundamental completo (94%). Já uma lei contra as fake news conta com mais apoio entre as mulheres (93%), jovens de 25 a 34 anos (93%), pretos e pardos (92%) e evangélicos (92%).
 
Fundo
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recebeu, na segunda (1), pouco mais de R$ 2,034 bilhões de recursos do FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha), também conhecido como Fundo Eleitoral, para serem distribuídos entre os partidos políticos, para o financiamento das campanhas durante as eleições deste ano. Terminou também, na segunda (1), o prazo para os partidos decidirem se vão ou não usar os recursos do Fundo Eleitoral. O TSE terá até 15 dias para divulgar o valor que cada legenda terá direito.

Fundo I
O Novo renunciou ao Fundo Eleitoral de 2020, assim como também fez em 2018. Nesta eleição, a legenda teria direito a R$ 36 milhões. O partido informou: “o Novo acredita que as campanhas devem ser financiadas, voluntariamente, por aqueles que acreditam nos partidos e nos candidatos que desejam apoiar. O dinheiro dos impostos dos brasileiros deve ir para serviços essenciais, como educação, segurança e saúde. Em meio a uma grave crise econômica e fiscal, decorrente da pandemia do coronavírus, estes recursos se tornam ainda mais importantes”.
 
Gabinete
O jornal O Estado de S.Paulo revelou, no sábado (30 de maio), que o “gabinete do ódio” está instalado dentro da estrutura do gabinete do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o jornal, o ‘gabinete do ódio’ também entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU). O subprocurador, Lucas Furtado, ingressou com uma representação para que o plenário do TCU analise se a ação do grupo de servidores é financiada, ou não, por recursos públicos. O grupo teria 23 servidores trabalhando na assessoria especial do gabinete presidencial.

Live
O ex-prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), fez live, na quarta (3), junto aos deputados estaduais e colegas de partido, Luiz Fernando e Teonilio Barba. Na ocasião, foi discutido as ações estaduais e municipais no combate ao novo coronavírus. Marinho criticou as medidas tomadas. “Teriam outros caminhos para achatar essa curva, para a busca de proteção ao emprego, às políticas sociais e às vidas. Esperávamos, um presidente que coordenasse o Brasil, mas ele não fez, é uma bagunça generalizada. O presidente atuou de médico, pegou uma caixinha de medicamento, dizendo que irá fazer efeito”, avaliou.

Cooper
O deputado federal Alex Manente (Cidadania) foi visto fazendo cooper, no último sábado (30) de maio, por volta das 6h, na Praça Ibrahim de Almeida Nobre, próxima a Av.Kennedy, e ao Hotel Pampas, em São Bernardo.

O Consórcio Intermunicipal do ABC bem que tentou, durante a última semana, a reclassificação da região, na flexibilização da quarentena, para a fase 2 (laranja), na qual é permitido, com restrições, a reabertura de comércios, concessionárias, imobiliárias e shoppings centers, como foi classificada a Capital. Porém, não obteve êxito.
O ABC continua, mesmo com índices consideráveis, anunciados insistentemente, pelos prefeitos da região, na fase 1 (vermelha), na qual apenas é permitido o funcionamento de serviços essenciais.
Para classificação dos 645 municípios do Estado, o Contingência do Coronavírus em São Paulo leva em conta dados hospitalares (taxas de ocupação de leitos de UTIs, enfermaria, etc) e a evolução da pandemia em cada local (número de casos confirmados, óbitos, etc).
O ABC registrou, até quarta (3), índice de ocupação de 57,17% em leitos de UTIs e 41,8% em leitos de enfermaria, enquanto que a Capital registrou 62% de ocupação de leitos de UTI. No Estado, a taxa de ocupação das UTIs atinge os 72,3% e na Grande São Paulo, 84,7%. Os números em si não apresentam apurada diferença, mas, ao levarmos em conta a população, essa diferença pesa bastante. Enquanto que o ABC possui cerca de 3 milhões de habitantes, a Capital contabiliza mais de 12,1 milhões.
O Consórcio e alguns prefeitos locais defendem a reabertura gradual do comércio, já na próxima semana, apesar de muitos já estarem funcionando de portas abertas em grandes ruas comerciais como Oliveira Lima, em Santo André, e Marechal Deodoro, em São Bernardo. Paulo Serra (Santo André) e Orlando Morando (São Bernardo) chegaram a afirmar até, que vão seguir critérios municipais para a reabertura, mesmo, se o governador João Doria não autorizar e que se for autorizada à São Paulo, a reabertura antes do dia 15 de junho, também o farão em seus respectivos municípios.
Somente o prefeito de São Caetano, José Auricchio não compactuou com esse posicionamento. Avaliou que São Caetano não tomará atitudes irresponsáveis e que faz coro a “prudência de ainda não liberar o ABC para a fase 2 (laranja)”, por se basear nos números e, principalmente, na experiência.
Ainda que esses prefeitos tenham tal intenção, o Supremo Tribunal Federal (STF) apenas garante aos municípios autonomia para regular medidas de endurecimento no combate ao novo coronavírus, como de índices de isolamento social, fechamento de comércio e outras restrições. Alguns prefeitos, como o de Marília, que desrespeitaram o protocolo de reabertura gradual da economia do Estado, estarão sujeitos a ações propostas pelo Ministério Público (MP-SP) e eventualmente pelo próprio Tribunal de Justiça.
Doria garantiu que o Estado não cederá às pressões de prefeitos. “A pressão não mudará destino e a conduta para a tomada de decisões em São Paulo. Os prefeitos não vão transformar a reabertura em celebração, em uma festa da reabertura”, afirmou.
Então, Consórcio, mais uma vez, não obteve sucesso no princípio fundamental de sua existência, a união dos municípios do ABC, em prol da melhoria da região como um todo, lutando por direitos iguais para as sete cidades. Prefeitos ainda ignoram as limitações e ou dificuldades de seus próprios vizinhos, mesmo, com o fato das fronteiras entre os municípios serem mais abstratas que concretas, posto a tamanha conurbação urbana e, se preocupam, quase que exclusivamente, com a cidade que administram, se esquecendo que os melhores índices conquistados em apenas um único município, não vão levar todo o ABC, compreendido por seus sete municípios, a antecipar a reabertura gradual da economia, se todos não atingirem, em conjunto, índices favoráveis para salvarem vidas e comércio.

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Se forem confiáveis as pesquisas, dir-se-á que não. A política partidária, qual a exercida recentemente no Brasil, se contaminou e hoje colhe a maléfica resposta que o eleitorado lhe dá. Generaliza, como se não houvesse mais um só político probo, honesto, sério, merecedor de respeito e de credibilidade.
Nem sempre foi assim. O Brasil já teve homens de elevada estatura moral a gerir a coisa pública. Falta, isto sim, é reverenciá-los como merecem. Típico de um país pouco escolarizado, em que enorme parcela da população mal sabe garatujar seu nome, é colocar no arquivo dos esquecidos os seus vates.
Cumpre a quem ama o Brasil e quer que ele seja recolocado nos trilhos do verdadeiro progresso - um desenvolvimento sustentável baseado no respeito ao ser humano e à natureza – revolver páginas históricas e mostrar a uma juventude que, com razão, está desalentada, motivo para revigoramento da esperança.
Um episódio que fornece exemplo de ética é o da lealdade do Presidente do Estado de São Paulo – assim se chamavam os Governadores na Primeira República – aos valores republicanos.
O feitio democrático-republicano foi um fator decisivo para a proclamação da República em 1889. Sem fazer juízo se isso foi bom ou se teria sido melhor preservar o Império, já que Pedro II era um estadista que não encontrou sucessor à altura, a verdade é que os jovens do PRP acreditavam no regime em que os mandatos são transitórios e conferidos pelo povo.
Assim, quando em 1893 irrompeu a rebelião da esquadra, contra o mandonismo de Floriano Peixoto, alarmaram-se os republicanos de São Paulo. O golpe inicial fora do almirante Custódio de Melo, com adesão imediata de Saldanha da Gama.
Foi quando Bernardino de Campos, à frente do governo bandeirante, enviou ao Presidente da República um telegrama com o teor que segue: “Navios Revoltados não podem impor sua vontade à nação pelas armas. É inaceitável o uso da força para resolver assunto político, quando funcionam livremente os poderes legais. Dou e darei todo apoio à vossa autoridade de Presidente da República porque sois o poder legítimo. Vosso civismo amparará as instituições no lance aflitivo a que são levadas. Confiai em minha lealdade. Bernardino de Campos, Presidente de São Paulo”.
Há similares recentes de tal fidelidade à causa? Se houver, aceitarei elenca-los para mostrar que a ética na política sobreviveu aos sobressaltos e ainda nutre as pessoas de bem que não se assustam diante do melancólico panorama que se descortina de alguns espaços dos intestinos da má política.

O governador do Estado, João Doria, no Palácio dos Bandeirantes, acaba de anunciar, durante coletiva de imprensa, junto ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas; aos secretários estaduais, de Saúde, José Henrique Germann; Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen; de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi; de Segurança Pública, general João Camilo de Campos; do secretário-executivo de Educação, Haroldo Corrêa Rocha; do secretário-executivo do Centro de Contingência do combate ao coronavírus, João Gabbardo dos Reis e do coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Carlos Carvalho, nesta sexta (5) de junho, a chegada de novos respiradores para o Estado.

“O Estado já entregou, até quinta (4), 977 respiradores para a região metropolitana, litoral, Capital e interior. Outros 700 serão entregues, até o final da próxima semana. Já totalizamos mais de 1.600 respiradores nos hospitais, o que nos permitiu abrir mais de 7 mil leitos de UTIs. Outros 1.600 novos leitos ainda serão abertos, até o dia 30 de julho”, informou Doria.

Manifestações- O general Camilo revelou que a Polícia do Estado, junto ao Ministério Público, realizou diversas reuniões, para identificar e agir contra aqueles que forem contra o direito institucional dos cidadãos às manifestações. “A Polícia de São Paulo irá garantir e proteger os manifestantes, como já tem realizado. Só no mês de maio foram 146 manifestações. Faremos revistas criteriosas para evitar que participantes levam ao local das manifestações objetos que possam causar danos às outras pessoas”, disse.

Volta às aulas- “Ainda não há previsão. Estamos realizando o planejamento da retomada das aulas presenciais, que deverá ser faseada. Dependemos da evolução da pandemia e da orientação científica da área da Saúde. Os prédios escolares estão fechados, mas, as aulas estão acontecendo remotamente, no Estado, por meio do Centro de Mídias, um aplicativo para conectar alunos e professores, com internet patrocinada pelo Estado”, afirmou Rocha.

ABC- O presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, participou da coletiva e, na ocasião, Vinholi anunciou que o ABC recebeu, nessa semana, 40 novos respiradores e ainda receberá, no início da próxima semana, mais 30 novos equipamentos. “Isso possibilitará o ABC a reduzir a níveis inferiores a 80% a taxa de ocupação de leitos de UTI, permitindo assim, que a região possa avançar a fase 2 (laranja) da quarentena. Se isso for efetivado, o anúncio poderá ser feito, na quarta (10)”, garantiu.

BOLETIM- O secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, atualizou o número de casos no Estado:

-  134.565 casos confirmados (alta de 4%, em relação à quinta-feira, 4)

-  8.842 óbitos (alta de 3%, em relação à quinta-feira, 4)

-  12 mil internações (em UTI e em enfermaria)

Germann revelou que a taxa de ocupação das UTIs no Estado é 71% e na Grande São Paulo de 80,5%.

A Prefeitura de Santo André prossegue com as obras de restauro do Cine Theatro Carlos Gomes, localizado na região central da cidade. A primeira fase das intervenções, que compreende a revitalização das áreas internas e externas, bem como a criação de um boulevard com um calçadão na rua Senador Fláquer, será entregue até o mês de setembro.

As intervenções contam com investimento de R$ 5 milhões, obtidos junto à Caixa Econômica Federal, por meio do Finisa (Financiamento à Estrutura e ao Saneamento).

O prefeito Paulo Serra realizou uma vistoria nas obras de restauro nesta quinta-feira (4) e apontou a importância de resgatar os patrimônios de Santo André. "É um trabalho grandioso, de valorização e de recuperação dos símbolos da nossa cidade. Vamos presentear os andreenses com um espaço totalmente novo e multiuso para nossa gente já no mês de setembro", comemorou.

A segunda fase de restauro, que será entregue até dezembro, contará com um minucioso trabalho de recuperação das paredes internas do espaço, que possuem pinturas decorativas históricas, além de diversas estruturas de madeira que compõe a estrutura da cobertura.

Este novo conceito que será aplicado com a integração dos espaços externos pretende criar um conceito de praça coberta para permitir o trânsito do público.

Junto ao projeto de restauro do Cine Theatro Carlos Gomes, um calçadão está sendo construído na rua Senador Fláquer, que vai interligar o calçadão já existente da Oliveira Lima ao Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes, formando um grande boulevard e um eixo cultural. Na área externa, serão instalados iluminação em LED e bancos. Também será plantada vegetação adequada para proporcionar uma área de contemplação e descanso.

Apesar das tentativas dos prefeitos do ABC, por meio do Consórcio Intermunicipal, desde sábado (30) de maio, o governador João Doria não cedeu às pressões dos prefeitos locais e não acatou aos pedidos de reclassificação da região, para o início da reabertura do comércio.

A região segue na fase 1 (vermelha), onde apenas estabelecimentos de serviços essenciais podem funcionar normalmente. Não foi liberada a reabertura aos demais comércios, até uma próxima análise, que deverá acontecer, nesta terça (9). Caso haja, efetivamente, uma reavaliação, o governador poderá anunciar a permissão para a reabertura gradual no ABC, na quarta (10).

O ABC registrou, até quarta (3), índice de ocupação de 57,17% em leitos de UTIs e 41,8% em leitos de enfermaria. Já em relação a outro critério de análise do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, para avaliar a flexibilização, o índice de isolamento social, Santo André atingiu marcas de 47%; São Bernardo e São Caetano, 46%; Diadema, 44%; Mauá, 43% e Ribeirão Pires, 47%.

Governador

Durante coletiva de imprensa, na quarta (3), Doria ressaltou que o Estado não ‘liberou geral’ e que a reabertura da economia será “serena, gradual e sequencial” e enfatizou: “não cederemos às pressões, nem de prefeitos, nem de empresários ou de outros setores. Não será adotada nenhuma pressão. A pressão não mudará destino e a conduta para a tomada de decisões em São Paulo”. O governador ainda completou: “os prefeitos não vão transformar a reabertura em celebração, em uma festa da reabertura”.

Prefeitos

Na noite de quarta (3), os prefeitos do ABC, realizaram lives para comentar sobre a decisão do governador.

Tanto o prefeito Paulo Serra (Santo André), quanto o de São Bernardo (Orlando Morando) defenderam a equiparação do ABC à São Paulo, que já está classificada na fase 2 (laranja), que permite a reabertura gradual de setores como imobiliárias, concessionárias, comércios, shoppings, com restrições, porém, ainda segue na fase 1 (vermelha), com prorrogação da quarentena até 15 de junho.

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, avaliou que: “o município vai seguir a ciência e que a ciência siga São Bernardo também. Se é para abrir a Capital, abra o ABC também. Vou seguir a coerência. Não queremos pessoas de São Paulo vindo infectar o nosso ABC e, nem que os moradores do ABC vão para a Capital se infectar. Se o governador abrir a Capital, vamos abrir em São Bernardo, mesmo sem ele deixar, seguimos a lógica e a ciência. Critico porque quero coerência e bom senso. O vírus não tem aliado político, amigo”.

Paulo Serra, prefeito de Santo André, endossou o discurso de Morando. “Pouco importa se o governador anunciar ou não a flexibilização para o ABC. Já estamos preparados para a fase laranja. Foi uma grande injustiça com a nossa região. Temos índices bem melhores que a Capital. Independente da avaliação do Governo do Estado, dos critérios científicos, temos os nosso planejamento, Santo André tem índices para reabrir e vamos reabrir em 15 de junho, apesar de ter a convicção que isso seja aprovado para os próximos dias”, enfatizou.

Já o prefeito José Auricchio, de São Caetano, em tom mais sereno, relembrou: “O Supremo Tribunal Federal (STF) já deu prerrogativas aos municípios para que endureçam as medidas contra o coronavírus, porém, não para divergir os decretos dos governadores. Os municípios que tentaram flexibilizar antecipadamente tiveram medidas jurídicas e foram obrigados a revogar essas decisões e trazer de volta a um grau maior de isolamento. Não tomaremos medidas irresponsáveis, vamos continuar nos baseando nos números, em nossa experiência, sempre, nos preocupando em salvar vidas”. E completou: “Frente a indicadores de outros municípios do ABC, devemos ser prudentes. Faço coro a essa prudência de ainda não liberar a região para a fase 2 (laranja)”, disse.

Consórcio

O presidente do Consórcio ABC e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, ressaltou que a região atendeu a uma série de critérios que permitiriam a reclassificação. “Nossos números têm condições de passar para a fase 2 e iniciar uma retomada gradual e consciente. O ABC oferece 30 leitos de UTI para cada 100 mil habitantes, enquanto que a exigência mínima é de 10 leitos”, afirmou Maranhão. Também destacou a visita anunciada pelo do secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, ao Quarteirão da Saúde, em Diadema, para credenciar novos leitos destinados a casos de Covid-19 na região. Agendada para este sábado (6), às 10h, a visita será acompanhada por técnicos da Saúde do Governo do Estado.

Última modificação em Sexta, 05 Junho 2020 13:11

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