26 Apr 2024
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Indubitável que vivamos uma civilização cristã. O Cristianismo trouxe uma concepção fundamental para propiciar um convívio em que as pessoas não se trucidassem entre si e acabassem com a aventura neste globo. O fato de todos serem filhos de Deus e irmãos de Cristo oferece a igualdade como direito a qualquer ser humano.
Isso foi alicerce para a construção de uma civilização viável. Mas o Cristianismo fez muito mais. Preservou a cultura em tempos obscuros, estimulou todas as atividades artísticas, ensinou a educar e a cultivar ordem, disciplina e obediência como valores sem os quais nada se constrói.
Reler as Sagradas Escrituras não faz mal a ninguém. Ainda que ateu ou agnóstico. Mas para saborear estilo e também para assimilar algumas lições instigantes.
Paulo, que não conviveu com Cristo, oferece páginas importantes para o momento que o Brasil vivencia. Em sua Primeira Carta aos Coríntios, fala sobre a diversidade de dons. Estes são múltiplos, mas o Espírito – Deus – é um só e o mesmo. Há diferentes atividades, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um se manifesta de forma distinta.
Ou seja, os seres humanos são indivíduos únicos, singulares, irrepetíveis. Cada qual tem o seu dom, o seu talento. É a exuberância da espécie racional. Se as particularidades distribuídas entre os seres provém de uma única Providência, todas elas são suscetíveis de respeito, de acolhimento e de consideração.
Está aí a raiz do pluralismo, valor abrigado na Constituição da República e de urgente observância em nossos dias. As redes sociais se valem das “dicas” que nós mesmos fornecemos aos algoritmos e reforça aquilo que já possuímos. A tendência é a intensificação dos ressentimentos, dos preconceitos, da ira e do ódio.
Isso não é compatível com a riqueza de nossas diferenças como pessoas heterogêneas e complexas. Ao contrário: é o mosaico de nossas particularidades que forma o magnífico painel da Humanidade. Espaço e lugar para todos, a oportunidade ímpar de aprender com o outro, de trocar experiências e de se maravilhar com a infinitude dos talentos com os quais fomos aquinhoados.
Desarmemo-nos. Abramo-nos ao contato com o diferente. Aprendamos a reconhecer naquilo que nos distancia, o ímã irresistível que nos aproximará e nos fará mais tolerantes, mais afetivos, em síntese, mais humanos.

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Há manias ou modismos que tomam conta de pessoas e grupos delas em matéria de alimentação. Uma dessas  manias é a alimentação vegana, muito em moda sobretudo em pessoas que a adotam ao ponto de fanatismo e intolerância quanto a ideias diferentes sobre cardápios. Claro que fica a questão restrita aos que a adotam por razões pessoais, mas a alimentação vegana se tornada obrigatória em escolas  públicas ou particulares por determinação de diretores e professores atendendo a imposição superior de autoridade municipal ou estadual, a questão toma outra dimensão. Sabe-se que vegana é alimentação sem produtos animais como carne, ovos e alguns outros outros. Mas, se imposta obrigatoriamente, a questão se torna no mínimo discutível, como vem acontecendo em escolas do sertão baiano. Ali em escolas municipais crianças e adolescentes são alimentadas duas vezes por  semana com cardápio vegano, sem nenhum produto de origem animal, por imposição do Ministério Público em razão de um Termo de Ajustamento  de Conduta por ele imposto a escolas de vários municípios. Essa imposição tende a garantir aos alunos alimentação sustentável e de melhor qualidade nutricional, reduzindo o gasto público (cf. Folha de S.Paulo, edição de 26 de novembro deste ano de 2019).
O novo cardápio não foi bem recebido pelos alunos, alguns  deles alegando que a comida ficou mais insossa sem carne, leite e ovos, como é a vegetariana. Acontece que o FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação) anunciou que iria suspender o repasse de recursos caso 100% da proteína animal fosse retirada do cardápio, pois a rejeição dos alunos era geral o que levou um professor a observar que a adoção do cardápio vegano desrespeita a legislação federal sobre merenda escolar ao substituir a proteína animal por preparações que não foram testadas  previamente. Em razão disso, não garantem o aporte diário determinado de energia, macronurientes e micronurientes prioritários. Uma promotora de justiça que se negou a dar entrevista  quando questionada sobre o assunto declarou à Gazeta do Povo: os alunos "que comam em casa com o seu dinheiro, porque aqui a gente está falando de recurso público". Mas, há alí um Termo de Ajustamento Público sendo que a Promotoria Pública lembra que em, face desse termo, não obrigatório, as prefeituras que o assinaram e não o cumprirem devem pagar a multa de até cinco mil  reais.
Agricultores da região onde vigora essa exigência de alimentação vegana alegam que o simbolo da região é a cabra e a ovelha por isso "é inconcebível que a carne e o leite desses animais fiquem fora da merenda escolar", com o que concorda o Sindicato da Agricultura da cidade de Serrinha, uma das cidades baianas a 190 quilometros da capital Salvador, onde se discute a obrigatoriedade da alimentação vegana.
Com todo o respeito aos partidários da alimentação vegana, não se pode aceitar - digo eu - uma imposição oficial para sua adoção. Existem fanáticos intransigentes desse costume alimentar, mas o fanatismo de uns não poderá obrigar a todos que lhe sejam contrários. Principalmente se essa obrigação é imposta por autoridade pública como nessas cidades baianas.

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Na semana passada tive que interromper a matéria VERA CRUZ, pela falta de mais espaço.
A gente vai falando e imagens dos velhos tempos nos despertam
Bom, lá vai: Eu devia ter uns 12 anos, morando na casa da João Pessoa esquina com a Dr. Flaquer, quando chega um belo rapagão para conversar com minha mãe. Se apresentou: Geraldo Faria Rodrigues (que viria a ser Prefeito de São Bernardo) e que, trabalhando na Vera Cruz, nos disse precisavam de uma menina para fazer a dublagem de uma criança no filme Ângela. Como éramos na época três meninas e um rapaz, no dia seguinte fomos todos para lá (depois nasceu mais uma irmã). Adorámos conhecer o estúdio e artistas. Mais tarde soubemos que foram várias crianças tentar fazer a dublagem, mas acabaram colocando uma moça imitando a voz da criança, pois vozes e falas não casavam.
Mais tarde em um show da Associação Bartira, presidida por minha mãe Odette Tavares Bellinghausen, houve uma homenagem ao Martinelli e seu cão Duque, e foi minha irmã com uns 8 anos, que fez o pequeno discurso e entregou uma medalha. A foto desse momento está no Centro de Memória.
A moça linda Olga Costenaro, chegou a frequentar a nossa casa, para cantar no coral da Bartira, mas, já trabalhando na montagem na Vera Cruz, foi reparada por sua beleza e tornou-se uma atriz mudando seu nome para Marisa Prado. Foi uma grande artista atuando em cinco filmes. Foi embora do Brasil ao se casar com um embaixador. Faleceu no Egito sem nunca ter tido sua morte esclarecida.
Como já disse anteriormente, ela recebeu o troféu Saci como a melhor atriz do ano, pela sua interpretação no filme “Terra é Sempre Terra”.
Quando estive na mostra na Vera Cruz, agora, no dia 17 de novembro, ao estar com membros da família Guazzelli, vi uma senhora observando a exposição e a chamei: Lourdes, é você? Nos reapresentamos depois de muitos anos sem nos ver. Então ela, com seus 86 anos, nos contou que foi a chefe de costura do filme Sinhá Moça, e que aqueles trajes expostos foram feitos por ela e sua equipe. Que foi difícil montar aquelas anquinhas…rsrss.
Na nossa reunião desta semana no Centro de Memória, a conversa foi sobre o filme Cangaceiro. Em seguir uma pequena mostra com a pequena notável Carmem Miranda, nascida em Portugal e ainda menina, vindo para o Brasil, e depois, amante do país onde cresceu, o divulgou com seu canto e trajes extravagantes pelo mundo. Foram apresentadas três músicas filmadas nos Estados Unidos.
A seguir então, assistimos ao filme Cangaceiro, com Alberto Ruschel, Marisa Prado e reconheci a Vanja Orico, atriz, cantora e cineasta, como uma das moças do cangaço. Eu não lembrava do filme, e disse que mocinho no final sempre se sai bem...errei e demos boas risadas...Me disseram que não sei é de nada... Como sempre nossa reunião terminou com os comentários, a foto, e o delicioso chá, com todos colaborando com os comes e bebes.
Agora, férias da Memória. Quando voltarmos em fevereiro, estarei comunicando a data e o tema para vocês.
Um abraço, Didi

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Nascido em São Paulo – Capital, aos 27 de novembro de 1924, o Dr. Otto João Gustavo Bethke, completou 95 anos de idade, foi casado com Antonieta da Monteira Bethke, tem quatro filhos, duas enteadas e netos. Cursou o ginásio no Colégio Porto Seguro,  o curso clássico no Instituto Rio Branco e Colégio Oswaldo Cruz. Reside em SBC desde 1943.Em 1950, concluiu o Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo, tendo como colega de turma o saudoso Dr. Calixto Antonio, que a seu convite veio se instalar em São Bernardo, mantendo com ele estreita relação pessoal e profissional. Recém saído da faculdade prestou concurso para Delegado de Polícia, tendo sido aprovado e, embora com boas relações na pasta da polícia recusou a nomeação para o cargo, pois pretendia advogar. Na cidade, o seu tempo foi destinado ao cumprimento das suas obrigações profissionais, sociais e cívicas, desde quando aqui se instalou como Advogado militante, inscrito na Secional Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, sob nº 6.676, atualmente o Decano da 39ª. Subseção de São Bernardo da Secional Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil. Assumiu a Diretoria Geral da Câmara Municipal, e foi eleito para a Vereança,  intercedendo para a criação da Justiça do Trabalho. Foi fundador do Rotary Clube Internacional da cidade; Grupo de Escoteiros Guaianazes; participou ativamente da instalação da Comarca, tendo editado jornal chamado de A Comarca, para justificar o pedido para tanto, tendo sido o orador oficial em nome da Advocacia na inauguração dos trabalhos judiciários; patrocinou a primeira Sessão Plenária do Júri na Comarca recém instalada, atuando com destemor logrou alcançar a absolvição. Participou da fundação da AFPMSBC – Associação dos Funcionários Públicos do Município de São Bernardo do Campo; como também do Instituto dos Funcionários Públicos Municipais, atual IMASF – Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais. Editou o Livro do Vereador, com farta instrução para aqueles que se iniciavam com tal investidura e mesmo para os demais. Fundador da Acrilex – Tintas Especiais S/A, e seu Presidente. Foi fundador e Presidente da AASBC – Associação dos Advogados de São Bernardo; e nomeado para o Tribunal de Contas do Município de São Bernardo do Campo. Participou da fundação do Centro de Tratamento Bezerra de Menezes e do Lar da Criança Emanuel. Assumiu a Presidência da ACISBEC – Associação Comercial e Industrial de São Bernardo, e nomeado Conselheiro Vitalício. Participou da fundação da AGESBEC – Armazéns Gerais de São Bernardo do Campo, e seu Diretor Administrativo. Foi fundador do CAMP – Centro dos Amigos do Menino Patrulheiro do Rotary Clube local. Participou da Loja Maçônica Fraternidade, e  fundador da Santa Casa de Misericórdia. Foi Professor Docente da UMESP – Universidade Metodista de São Paulo, com habilitação em Comércio Exterior, tendo participado do Curso de Extensão em Direito Penal, na Sourbone, em Paris, na França; também no Semanário de Juristas Penalistas, na Universidade de Lisboa; e no King’s London, em Londres, na Inglaterra, igualmente na área penal. Participou da criação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e atuou como seu Conselheiro. Praticou a incorporação de diversos prédios residenciais e mais do Golden Shopping, atuando ainda como Corretor de Imóveis sob nº 1042. Ao alcançar os 50 Anos de Formatura no Curso de Bacharelado, foi homenageado pela Secional Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil. Foi fundador e Presidente do Centro do Voluntariado. Nomeado na Prefeitura de Diadema, como seu primeiro Advogado, foi orientador dos Vereadores da Câmara Municipal e editou o Jornal de Diadema; tendo doado o estudo heráldico que resultou na confecção da bandeira da cidade de Diadema. Recebeu a outorga da Comenda Euclides da Cunha; Comendador da Soberana Ordem dos Cavaleiros de São João Apóstolo; Honraria Paulo Harris do Rotary Clube e Medalha João Ramalho da Câmara Municipal de São Bernardo. Dentre os livros que escreveu, destaca-se: Entre o Chicote e o Charuto, sobre interessantes histórias da política local. Enfim, por sua longa trajetória de trabalhos profissionais, cívicos, políticos e sociais prestados à cidade, bem se confirma o reconhecimento pelas concessões e outorgas pelo exemplo que praticou até hoje aos vários segmentos da região.

30 de Novembro de 2019

Revitalização
Com apoio da Subprefeitura do Rudge Ramos, a ONG Pequeno Cidadão e a Comunidade da Vila Vivaldi irão revitalizar a Praça da Rua Brasil, com ação conjunta de arte, grafite e plantios de mudas de árvores. A ação acontece no sábado (14), a partir das 10h.

Mão única

Um vereador de Santo André vem dando o que falar na cidade. Dois moradores, encontrando dificuldade em atendimento na área da saúde, procuraram ajuda junto ao vereador, que nem tchum. Nada foi feito, tão pouco teve a gentileza de orientar os munícipes. Só que este mesmo vereador vem fixando faixas no bairro onde atua, pedindo que todos os moradores ajudem a cuidar das praças. Cuida das praças, mas, não cuida
dos munícipes?

Formatura
O Corpo de Patrulheiros Mirins de Santo André, na sexta (13), realiza Solenidade de Formatura dos alunos do Programa de Qualificação Social e Profissional. A cerimônia acontece a partir das 13h, na sede da entidade.

30 Anos
Os 30 anos de fundação do Memorial da América Latina será comemorado na segunda (2), às 19h30, com coquetel seguido de show com Toquinho, Orquestra Jazz Sinfônica Brasil e Coral Unibes. Tudo acontece no auditório Simon Bolívar.

Confraternização
A empresária Beatriz Setti Braga, da Viação ABC, neste sábado (30), oferece aos funcionários e familiares grande festa de confraternização, com churrasco, carrinho de pipoca, algodão doce, e picolés para as crianças. Também haverá sorteios e homenagens a alguns funcionários. Tudo acontece na sede da empresa, em
São Bernardo. 

José Renato Nalini, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), reitor da Uniregistral e presidente da Academia Paulista de Letras, lançou, na segunda (25), na Fiesp, em São Paulo, mais uma obra: “Educação: Uma questão de Justiça”. No livro, Nalini conta sobre experiência e reflexões quando estava à frente da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, como secretário; também defende o ponto de vista de que a Educação é uma pauta que família, sociedade e Estado devem levar a sério em conjunto.


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