29 Apr 2024
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Trinta brasileiros estão no rol dos Heróis da Pátria, com nomes inscritos no Livro existente no Panteão da Pátria. São eles Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Marechal Deodoro, Pedro I, Duque de Caxias, Chico Mendes, Santos Dumont, José Bonifácio, Frei Caneca, Sepe Tiaraju, Anna Nery, Getúlio Vargas, Heitor Villa Lobos, Anita Garibaldi, Caio Vianna Martins e Joaquim Nabuco.
Estranho não estar nessa relação o maior estadista do Império, o próprio Imperador Pedro II, personalidade admirada em todo o mundo civilizado e que garantiu estabilidade ao Brasil no período entre 1840, data de sua maioridade e 1989, quando se instaurou a República.
Outros vinte e um nomes serão incluídos, levando a lista para 51, uma boa ideia. São eles: Visconde de São Leopoldo, grande defensor da criação de Universidades no Brasil, ainda no tempo da Colônia. Martim Soares Moreno, navegador português considerado o fundador do Ceará e inspirador de José de Alencar para escrever “Iracema”. Euclides da Cunha, jornalista do “Estadão” que foi cobrir a Revolta de Canudos e se apercebeu de que era uma luta de Davi contra Golias, este representado pelo Estado que eliminou um grupo integrado por mulheres, crian-ças e anciãos, que não pensavam em reinstaurar a monarquia, mas apenas queriam viver sem que o Governo os estrangulasse, como parecia naqueles primeiros tempos de República mal nascida e pior crescida.
Também Luiz Gama, líder abolicionista, rábula a quem se atribui a libertação legal de cerca de quinhentos escravos, Maria Quitéria de Jesus Medeiros, mulher que se disfarçou em homem para servir o Exército brasileiro em 1823 e Sóror Joana Angélica de Jesus, religiosa baiana assassinada na defesa do Convento da Lapa, em Salvador, em 1822.
A lista continua com Maria Felipa, que liderou duzentas mulheres negras e indígenas quando das guerras de independência na Bahia em 1822, Zuzu Angel, estilista que lutou na ditadura pa-ra reaver o corpo de seu filho desaparecido e foi perseguida e, presumivelmente, morta por sua luta essencialmente materna. Miguel Arraes, que lutou pela redemocratização, Machado de Assis, fundador da Academia Brasileira de Letras, autor de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”.
Continua com João das Botas, herói da Independência do Brasil na Bahia, embora português de nascimento, combateu contra os lusos. Rui Barbosa, a “Águia de Haia”, um dos homens mais influentes do Brasil, durante o final do Império e a primeira República, Marechal Rondon, militar e sertanista, líder de expedições desbravadoras e fundador do Serviço de Proteção do índio, Leonel Brizola, político gaúcho que organizou a resistência à deposição de João Goulart pela ditadura militar em 1964. Jovita Feitosa, que copiou Maria Quitéria e se disfarçou de homem para integrar o exército. Quando proibida de lutar, praticou suicídio.
João Pedro Teixeira, sindicalista rural paraibano, assassinado em 1962 e retratado no filme “Cabra Marcado para morrer”, em 1984, Irmão Joaquim religioso franciscano do século 18 que fundou casas de assistência e hospitais em São Paulo e no Rio de Janeiro, Francisco do Nascimento, o “Dragão do Mar”, líder dos jangadeiros nas lutas abolicionistas, Clara Camarão, indígena potiguara, líder de um pelotão feminino durante as invasões holandesas em Recife, em 1623. Bárbara Pereira de Alencar, primeira presa política do Brasil, apoiou a independência e foi líder da Revolução Pernambucana.
Por último, Carlos Gomes, o grande campineiro, glória da música pátria, autor de “O Guarani”, inspirada no livro de José de Alencar e sobre quem Maria Adelaide Amaral e Júlio Medaglia farão uma série global neste ano.
Falta muita gente. Como Rodrigues Alves, que em quatro anos fez uma Revolução mais importante do que a expulsão dos franceses e dos holandeses. Nota-se que Senado e Câmara têm privilegiado heróis locais. São Paulo não é muito atento a tais questões. Talvez seja o caso de termos um “Livro de Heróis Paulistas”, para que a nossa infância e juventude tenha de quem se orgulhar da gente bandeirante. Vamos pensar nisso?

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A denominação Setembro Amarelo se trata de uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015, através da iniciativa do CVV – Centro de Valorização da Vida, do CFM – Conselho Federal de Medicina e da ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria. A ideia decorreu da escolha da Internacional Association for Suicide Prevention da data de 10 de setembro, para prevenção e superação das dificuldades na identificação dos sinais, oferta e busca de ajuda justamente pelos preconceitos e falta de informações sobre o assunto. Pois, desde o ano de 2003, a entidade já promovia eventos para abertura de espaço para debates sobre suicídio e divulgação sobre tão complexo tema, principalmente para alertar a população sobre a importância de sua discussão. No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e sua ocorrência tem aumentado muito entre os jovens, abrangendo taxa maior do que as vítimas de AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Percebe-se que a total ausência de informações implica na fala de diálogos e outras providências médicas e de caráter social. De acordo com os números oficiais extraídos de relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o nosso país está em oitavo lugar dentre os países  com maior número de suicídios, atrás da Índia, China, Estados Unidos, Rússia, Japão, Coréia do Sul e Paquistão. A campanha visa se evitar as mortes desse terrível momento intimo das pessoas, as quais desistem da vida pelas mais intrincadas e sofridas situações que só dizem respeito aos assuntos da vida pessoal de cada uma delas. Então, o movimento visa demonstrar que a prevenção é fundamental para se reverter a situação mediante a atuação das medidas de educação, diálogos e outros modos de alcançar as motivações decorrentes de tão terrível iniciativa para total afastamento da vida pela morte, o que talvez não resolveria os problemas por que passam os suicidas. A principal motivação é a sociedade perder o medo de enfrentar o assunto, mediante a quebra  de tabus e compartilhamento das informações com os esclarecimentos, conscientização e estimulando os diálogos e com abertura de espaços  para o desenvolvimento das campanhas e forte contribuição para afastar o assunto da invisibilidade, tornando assim muito clara a realidade. O suicídio é um fenômeno complexo e de muitas determinações, mas com os primeiros sinais de alertas que podem ser os primeiros e importantes passos para se evitar o pior. É muito importante captar os comportamentos que decorrem das nefastas iniciativas, verificando os fatores que merecem atenção como o isolamento, mudanças de hábitos, perda de interesse das atividades muito antes apreciadas, descuido da aparência, piora no desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, enfim a mudança perceptível à volta de todos. A triste realidade é que o suicídio é um ato de comunicação, pois talvez quem se mata se percebe que tenta se livrar de alguma dor ou do sofrimento que, de tão imenso, torna insuportável a continuação da vida. A cor amarela foi escolhida para identificar o movimento de prevenção ao suicídio, pois em 1994, um jovem americano de apenas 17 anos, chamado Mike Emme, que tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo, um Mustang 68, restaurado e pintado pelo próprio Mike. No funeral, seus amigos e familiares distribuíram cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para muitas pessoas que pudessem dispor para o momento do encontro com aquelas que padeciam de sofrimento e possivelmente da iniciativa do suicídio. Os seus pais iniciaram a campanha do programa de prevenção de tão grave ocorrência, principalmente nos jovens, com a adoção da fita amarela, e assim a idéia vingou e se propagou no mundo. Todos podem ser divulgadores da importante causa aderindo à campanha de prevenção ao suicídio, pessoalmente melhor verificando no seu meio social aqueles que indiquem os primeiros sinais de depressão, isolamento, afastamento da família e dos amigos, enfim a mudança radical de comportamento anteriormente participativo, mediante diálogos que contribuam para a conscientização do amor à vida. Vamos iluminar os prédios com a cor amarela, como sinal de divulgação do movimento. Mãos à obra. Informações fone: 188.  “Não desista do amor, não desista de amar, não se entregue à dor, porque ela um dia vai passar. Padre Fábio de Melo.”

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A primavera ainda não chegou, mas a temperatura já chega a índices de verão. Assim como tivemos dias muito friorentos, quase insuportáveis, para nós que vivemos em uma terra tropical, acredito que o verão também vai ser violento.
Mas vamos falarem primavera, a mais lindas das nossas estações: verão, outono, inverno e finalmente a primavera.
Os antigos pagãos, que deram origem aos germânicos homenageavam a deusa Ostera, a deusa da primavera.
Aqui no Brasil ela começa no dia 23 de setembro. Já vemos o prenúncio dela ao rodarmos pela cidade e admirarmos como ela está mais colorida. Os ipês amarelos com os botões começando a desabrochar. Considerada a árvore símbolo do Brasil, traz alegria para nossos olhos. Os ipês brancos, com aquela brancura imaculada e mais raros, já estão floridos. Pouco depois virão os de cores rosa e lilás. Suas flores ao caírem ao solo, transformam tudo em um tapete. Mais tarde também virão as paineiras, algumas imensas árvores na cidade, tendo as flores rosa rajadas de branco.
E nosso corredor verde? Reparem na Avenida Faria Lima: Azáleas, manacás da serra, que parecem buquês com as flores brancas e lilases. Alguns pés de ipês ainda se desenvolvendo, mas já com pequenos cachos de flores amarelas. Tem outros arbustos com pompons cor de sangue. Parabéns a esses empresários que tornam nossa cidade mais bonita.
Quando eu e meu marido vendemos a casa e começamos a procurar um apartamento para nos mudarmos, o que escolhemos foi decisivo pelo jardim. Apesar de termos jardinagem, quando circulo por ele ainda tiro ervas daninhas que começam a aparecer. Minha mania. Moradores doaram orquídeas que deixaram de florir e elas voltaram a encantar nossos olhos desabrochando e enraizando nas árvores. É uma obrigação dos moradores embelezarem o espaço em que vivemos.
Em meu apartamento não faltam vários vasos floridos. É o meu jardim interno.
Lembro que eu e Theo quando nos casamos, ele nem pensava que uma planta em um vaso precisava ser regada para viver. Começou seu amor por eles quando eu coloquei um grande vaso com várias espécies entrelaçadas sobre um móvel na sala, e ele começou a dizer que eu podia deixar que ele ia regar. Mudámos para uma casa maior com um grande jardim, na frente e nos fundos.Assim ele comprou máquinas de cortar grama, e começou seu prazer em mexer na terra. Quando a primavera estava prestes a chegar, íamos ao Ceasa em S.P e muita gente ainda se lembra que a frente de nossa casa tinhas as laterais da entrada cobertas de amores perfeitos, outra de petúnias, calêndulas…Nos fundos as esporinhas e papoulas vermelhas surgiam do solo sem as plantarmos (sementes que hibernaram). Tudo isso culminou num dia em que uma diretora do Suplemento Feminino tocou nossa campainha dizendo que fazia o caminho de nossa casa quando ia para o jornal em S.P. para admirar as flores. Se nós concordávamos em deixarem fotografar. Com que prazer o vimos numa matéria de capa e internamente no Suplemento.
Hoje, devido a indústria das flores ter crescido muito, a compra ficou bem mais acessível. A variedade delas também é imensa. Aparecem novas espécies que eu, na minha idade nunca tinha visto. Flores é uma forma de maridos, namorados, etc..rsrss...manterem um relacionamento romântico, pois, quem não gosta delas?
E vamos colocar as mãos na terra e com certeza as flores virão mais lindas e fortes em troca do amor com que vocês lhes dedicam.
Venha com tudo PRIMAVERA!
Um abraço, Didi
(Tinha acabado de enviar a matéria e tive que ir até o Golden Shopping...fiquei maravilhada com a frente dele e a Av. Kennedy...toda com as árvores formando buquês com os ipês amarelos em flor!)

Denise Auricchio, primeira-dama e presidente do Fundo Social de São Caetano, na quarta (18), comandou Chá Beneficente, com a renda revertida à formação de profissionais. O prefeito José Auricchio deu uma passadinha e marcou presença durante a cerimônia de abertura. Tudo aconteceu no Cise Moacyr Rodrigues, Centro de São Caetano.

21 de Setembro de 2019

Palestra

Beatriz Setti Braga, diretora da Metra, e Milena Braga Romano, diretora da UBus, na quarta (25), às 15h, lançam serviço inédito de transporte durante o Congresso Brasileiro de Modalidade. Na ocasião, Milena irá proferir palestra. O evento acontece no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

 

Peregrinação

Padre Fernando Sapaterro, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, junto a grupo de fiéis, partiu em peregrinação à Terra Santa, em Jerusalém (Israel).

 

Antenados

Em São Bernardo, o prefeito Orlando Morando, amparado por uma lei federal, vem tomando terrenos particulares que estão sem uso e com tributos atrasados junto a Prefeitura. Nos últimos dias, tomou posse de duas áreas grandes. Transformará um dos espaços em um parque escola, no bairro Rudge Ramos; e uma área cobiçadíssima, também no Centro, na rua Silva Jardim. Também já foi tomado um terreno na Rua Jurubatuba, onde por anos funcionou um posto de gasolina, agora, transformado na sede do SAMU. 

 

Antenados II

Nem os mortos estão ilesos. A atual diretoria da Funerária Municipal de Santo André, vem pondo ordem nos cemitérios. Familiares dos túmulos abandonados vêm recebendo notificações para zelar pelos túmulos e realizar manutenção. Dentro do prazo estipulado, os que não se manifestarem, terão os túmulos retomados e postos à venda.

 

Sandália da humildade

Alguns assessores de prefeitos aqui do ABC, precisam urgentemente se reciclar ou calçar uma sandalhinha da humildade.

 

Homenagem

A Câmara de Santo André, por iniciativa do vereador Pedrinho Botaro, na quarta (18), em sessão solene prestou homenagem aos voluntários do programa “Sou Amigo do CESA”. O objetivo da homenagem foi agradecer os profissionais que se dedicam, voluntariamente, nas áreas da educação, esporte, cultura e lazer no município.

 

Porco no Rolete

Os produtores de vinhos de São Bernardo estarão juntos, neste domingo (22), durante almoço na sede da entidade na rua Santiago. No cardápio, um delicioso Porco no Rolete.

 

Missão Internacional

O prefeito de São Caetano, José Auricchio, se afasta temporariamente da função para cumprir missão internacional pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos), na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York. No cargo, assumiu temporariamente o vice, Beto Vidoski.

 

ExpoCanada

Na próxima terça (24), acontece em Santo André a primeira ExpoCanada com foco em imigração, estudos com períodos prolongados e cases de sucesso de empreendedores brasileiros no Canadá. O palco de tudo será o Blue Tree Towers All Suites.

 

Retrato do Passado

Quem tiver interesse em apreciar um pouco da história da cidade de São Caetano, a Fundação Pró-Memória estará com exposição “Retratos do Passado”, aberta a visitação, na sexta (27), às 11h.

 

Paisagem trocada

Quem contornou o Paço Municipal de São Bernardo, na segunda feira (16), pôde ver uma paisagem um tanto curiosa: de um lado, dois jovens tentando vender suas balinhas para arrecadar uns trocados. Do outro, próximo à rodoviária, um garoto aparentando uns 10 anos de idade, segurando uma placa feita de papelão com os seguintes dizeres: “sou venezuelano, tenho fome, não tenho moradia e nem trabalho”. O que chamava atenção era que ninguém dava atenção para os vendedores de balas. Já muitos se sensibilizavam com o garoto venezuelano. Motoristas esqueceram o semáforo, desceram os vidros dos veículos e abriram as carteiras. Uma cena linda, porém rara. O prestígio dos brasileiros está em baixa.

 

Falta fiscalização

A Av. Senador Vergueiro, em São Bernardo, é estreita e de grande movimento de veículos. Para piorar ainda mais a vida dos motoristas, é rotineiro carros estacionados na porta de uma escola, sobrando somente uma pista para a circulação dos demais veículos que circulam no sentido bairro-centro. Fiscais não passam por lá. Tudo muito próximo ao Paço Municipal.

 

Abuso de poder

Os guardas que vendem cartões de Zona Azul e fazem ponto próximos ao antigo Pronto Socorro do Hospital São Bernardo, hoje, pertencente ao Grupo Notre Dame, não estão nem aí para os idosos que circulam por lá. Para a compra do cartão é preciso ter dinheiro “vivo” e a nota precisa ser de valor baixo. Não aceitam notas de R$ 50. A imposição não para por aí. Caso o idoso esteja com o dinheiro contado para a compra do cartão e ao preenchê-lo, errar a escrita, mesmo estando diante do fiscal, o mesmo não será aceito, pois, está rasurado. Outra observação, quando for comprar o cartão, é preciso saber a quem pertence a área onde se pretende deixar seu veículo, pois há divergência entre os fiscais. Pode?

 

Não falam a mesma língua

O idoso que adquirir um cartão especial para ocupar uma das vagas nas ruas destinadas a portadores de deficiências ou terceira idade, só é reconhecido no município onde mora. Caso precise consultar um hospital no município vizinho, não terá direito. Ao cruzar o município, perde o direito que, no quesito estacionamento, não é reconhecido.

A Câmara de Santo André, por iniciativa do vereador Toninho de Jesus, em sessão solene, prestou homenagem a Vanderley da Silva Paula, médico e vice-diretor clínico do Hospital Mario Covas, com o título de Cidadão Honorário do município.


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