01 May 2024

Publicado em TITO COSTA
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Segundo estudos realizados pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), divulgados no Brasil,  6 em cada 10 crianças e adolescentes no País vivem na pobreza, seja por condição financeira, ou privação de direitos. Além da renda familiar (reduzida), diz o referido estudo, foi avaliado  o acesso a informação. educação, proteção contra o trabalho infantil, moradia e saneamento. Tais estudos são feitos com base na Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015. Tal estudo concluiu que nos últimos dez anos (2008 a 2018) as múltiplas privações prevalecem inalteradas pois, ao todo, 32 milhões de meninas e meninos vivem na pobreza em suas múltiplas dimensões.
Apenas como exemplo de tal dramática  (e vergonhosa) situação a estatística revela que em torno de 14 milhões vivem em privação de um direito natural que lhes é negado por uma sociedade injusta: ricos ao extremo, pobres muito além do extremo, com famílias sem condições até mesmo para comprar cesta básica. Um representante da UNICEF no Brasil declarou aos jornais que a pobreza  multidimensional é um risco para o país.
Será que algum ministro do Supremo Tribunal Federal, ou ministros e juízes das mais variadas instâncias conhecem esses dados; e se conhecem, qual a importância que lhes dão? Na mesma linha deputados e senadores estariam atentos a isso ou sensibilizados diante de tal vergonhosa situação? No entanto, além de não darem a mínima atenção a ela, ainda estão a exigir aumento de vencimentos e penduricalhos que os ornam de maneira ate mesmo imoral, como vem acontecendo nestes tempos de eleição?  Sim, tempos de eleição, quando as críticas aos poderes públicos se esvaziam por motivos óbvios de políticos e candidatos ávidos por votos, seja lá como for.
Sei que tais considerações, deste meu mais ou menos oculto espaço nesta nossa Folhe do ABC, não passarão de poéticas. Mas alguém as lerá, alguém com elas concordará e certamente nelas poderá inspirar-se para decidir sobre o voto nas eleições deste ano de 2018.  Eu mesmo, mais que nonagenário, embora dispensado legalmente da obrigação cívica de votar, vou comparecer e deixar consignados minha irresignação e meu protesto.

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