26 Apr 2024

Publicado em TITO COSTA
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Esta foi minha mensagem de Natal publicada no jornal Folha de Torrinha, neste dezembro de 2015:
“São as mesmas, sempre, as mensagens de Natal. Repetitivas, fingidas, alheias à realidade deste mundo carregado de maldades e violências.
Que tal se o Menino Deus pedisse ao Pai (dele) para colocar a Paz no Oriente Médio, na Síria cuja capital Damasco está hoje destruída, e no Mundo todo que Ele criou.
Que tal se o Recém-nascido, com o prestigio de sua origem divina, pedisse ao Pai (dele) para colocar ordem e paz entre suas próprias Criaturas agora inteiramente alheias aos Seus ensinamentos.
Fica mais uma vez o pedido. Cabe a Ele atender. Ou continuar a aguardar a destruição total de Sua Obra pelo ódio da maldade que Ele mesmo (o Pai) condenou”.
A mensagem vale também para o Ano Novo que começa cercado das piores perspectivas como mais inflação, desemprego, gastanças do governo central e de muitos estados, maiores que as receitas arrecadadas, num total desequilíbrio que a sociedade vai ter de suportar com seu conformismo de uma passividade revoltante. E, pior, ainda: a possibilidade de “impeachment” da presidente Dilma, que poderá mergulhar o país numa desordem total com prejuízo para nossas Instituições hoje cumprindo, bem ou mal, seus deveres constitucionais.
Mas o jornalista Clovis Rossi nos alerta a dizer-nos que nos animemos, pois já tivemos situações piores. Há para nós o envolvimento num clima de desesperança, mas para os saudosistas já houve tampos passados que foram piores. E o jornalista lembra o 13 de dezembro de 1968, dia em foi editado pelo regime militar recém instalado entre nós o famoso e nada saudoso Ato Institucional nº 5 “o mais selvagem instrumento de arbítrio já adotado no país”. Lembra ele que em 1977 esteve na Espanha, a serviço, e lá visitou a sede do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), recém saído à luz do dia após 40 anos de interdição (pelo regime forte do Generalíssimo Franco). Diz ele “que o elevador era velho, subia lentamente e rangia pesadamente a cada etapa vencida. O ascensorista resmungou: “Esto es como la democracia, lenta”, ao que um velho socialista passageiro no mesmo elevador, fulminou o resmungo: “lenta, pero segura”. E conclui Clovis Rossi: “Segura lá como cá. Em uma época não tão distante, uma crise como a que vive o país hoje já teria posto os tanques na rua e interditado de novo o futuro”.
E tal como ele escreveu (Folha de S. Paulo, edição de 24/12/15) eu também desejo aos meus leitores um 2016 melhor que 2015.

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