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São Bernardo atinge marca de 26,5 mil escrituras

São Bernardo registra marca de 26,5 mil escrituras de moradias concedidas desde 2017, ano de início da gestão Orlando Morando. O número é somado com a oficialização, no sábado (26), da entrega pelas mãos do prefeito de mais 312 documentos de título de posse no Jardim Senhor do Bonfim, localizado no bairro Jardim Thelma, região do Alvarenga. A ação integra o programa municipal A Casa é Minha, maior projeto de regularização fundiária da história da cidade.

O loteamento no Jardim Senhor do Bonfim, próximo à Estrada dos Alvarenga e Rodovia dos Imigrantes, foi realizado no começo dos anos 1990 e era antiga demanda dos munícipes da região. O nome dos beneficiários de cada lote já está registrado no cartório. Durante o evento, Morando entregou em definitivo documento da escritura dos lotes (matrículas individualizadas) aos moradores, anunciando o encaminhamento da fase final do processo de regularização.

“É satisfação enorme, grande conquista, resolvemos questão histórica. Foi trabalho árduo. Pedi para priorizar junto à Habitação por entender que entre os bairros em área de manancial tem uma das melhores condições para obtenção da regularização. Os moradores fizeram a lição de casa: corpo d’água e mata ciliar preservados, bairro ecologicamente correto. Conheço bem a região, trata-se de local de muito trabalho e suor, construção de uma vida inteira, praticamente 30 anos de luta”, pontuou o prefeito Orlando Morando.

A região do Jardim Senhor do Bonfim já é atendida pelas redes de abastecimento de água e de coleta de esgotos, e também por coleta de lixo domiciliar. O custo aproximado da regularização fundiária do local para o município gira em torno de R$ 375 mil – cerca de R$ 1.200 por unidade, sem qualquer custo aos moradores que possuem um único lote.

O secretário municipal de Habitação, João Abukater Neto, reiterou que, para a maioria dos moradores do local, a escritura saiu de forma gratuita. “Não teve custo algum para o beneficiário que possui um lote, não paga nada. A Prefeitura é quem quita os gastos cartoriais. Fizemos tudo de acordo com o que a lei determina”, disse.