19 May 2024

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Vou repetir aqui algumas histórias sobre esses nossos “anjinhos”, meus cinco netos.
As histórias engraçadas deles se acumulam em nossa memória.
Lembrei-me de meu neto Henrique, hoje com 30 anos. Quando ele tinha seus 4 aninhos, foi pela primeira vez andar no Trem Fantasma de um parque. Quando terminou a viagem, ele nos disse: - Eu sei que é tudo de mentira, mas meu coração pensa que é tudo de verdade!... com a mão sobre o coração que batia descompassado. Hoje é engenheiro em mineração e vai ser pai. Mora em Toronto.
As crianças nem sempre gostam de bater papo no telefone. Minha neta Juliana, agora com 19 anos, na época com 5, estava conversando comigo no telefone fixo. Em determinado momento ela falou... tchau, vó...um beijo... a bateria está acabando.... Pode? Hoje cursa psicologia em São Paulo
Conversando com a outra netinha Heloiza, do Paraná, 19 anos, nos seus 6, perguntou-me ao telefone:
-Quer falar com “seu filho”?
Eu respondi: - Não... quero falar com você.
Ela: - Cooomo? Você Não Quer Falar Com Seu Filho???...
-Tudo bem... quero!
-Pai... sua MÃE no telefone. Ela quer falar com você!...
Bela forma de me descartar. Uma vez uma amiguinha sua, minha vizinha perguntou, o que ela queria ser quando crescesse (6 anos?). Ela disse veterinária e cantora. Como? Assim... De dia sou veterinária e a noite canto! Agora aos 20 anos cursa Medicina em São Paulo. Falei: e a veterinária? -Vó...tenho pena de ver animalzinho sofrendo...Vou entender?
Guilherme hoje com 26 anos, sempre nos surpreendeu por começar a ler muito cedo. Com seus 7 anos em menos de uma semana lia um exemplar das histórias do Harry Potter. Em cada novo lançamento, combinava com os lojistas da livraria onde era cliente e na véspera já ia buscar seu volume. Não tentava conversar com ele quando tinha um livro nas mãos. Continua grande leitor. Hoje está trabalhando em Biotecnologia. Em Abu Dhabi, Emirados Árabes.
Daniel, meu neto com 25, é o que ficou morando comigo até os 18 anos. Quando viajávamos, enquanto eu dirigia, era meu copiloto fazendo dueto nas canções que escutávamos. Houve um tempo que ele sabia todas as músicas de Caymmi e Dick Farney. É também quem disputava comigo o computador. Hoje, formado em Biologia e em meio ambiente, trabalha numa empresa ligada ao Porto de Santos.
Esta semana, revirando as páginas de meus álbuns de fotos, revivi doces momentos do passado. Hoje com as fotos nos celulares, deixamos muitas vezes de ter essas lembranças, pois aos poucos as vamos perdendo. Muitas historinhas engraçadas das crianças eu tenho na memória e no papel. Com toda a família longe de mim, espero que Deus conserve esses momentos até o término de minha vida.
Quando juntávamos as amigas, sempre apareciam histórias que nos faziam rir. Hoje ocupadas com seus celulares e... Netiflix (eu sou uma) ficamos adiando um cafezinho. A pandemia serviu para que muitas famílias, se unissem mais. Muitos aprenderam a colaborar com os pais em serviços caseiros e aprenderam a manejar uma faca na cozinha. E para eles isso é um orgulho. E importante para aprenderem a enfrentar esse mundo muito louco.
Bem, estamos no mês Outubro Rosa. Já foi o Dia das Crianças, de Nossa Senhora Aparecida, dia 15 o dia dos professores e dia 18, o Dia dos Médicos. Todos dias muito merecidos. Parabéns a esses profissionais tão abnegados.
Um abraço, Didi

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