O mais importante ainda é que ninguém saia ferido nessa luta, porque o “mundo gira e a Lusitana roda”, como está escrito no caminhão daquela empresa de mudança. Em outros períodos de crise, o País paralisava suas atividades no Natal e só voltava a funcionar depois do carnaval. A situação mudou completamente. Agora, quem está em crise são os países do primeiro mundo da Europa e os que estão no poder federal, dizem que “ o Brasil não vai ser afetado pela crise mundial”. Essa expectativa, no entanto, deixa cada um com o pé atrás.
O Ano Novo, contudo, vem com força total. As esperanças são renovadas, o otimismo toma conta de cada um e permanece a esperança de que tudo será melhor no próximo ano, mesmo com a crise mundial em pleno andamento que pode ou não atingir nosso País. Com todas essas coisas ruins rondando, o brasileiro, antes de tudo, um forte, continua otimista e acreditando neste País, mesmo com os políticos fazendo tudo para piorar a situação ainda mais. Nessas horas amargas, o trabalhador, na sua faina diária,  tem sempre alguma coisa otimista na ponta da língua: “a esperança é a última que morre”.
Esse otimismo, de um modo geral, acaba mesmo contagiando a todos. É bom para as comemorações neste final de ano, pois como diz o outro, “ninguém é de ferro”. Por sinal, inspirado estava mesmo o poeta daquela música brasileira, sempre cantada nesta ocasião: “que tudo se realize, no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender”. Um feliz ano novo a todos.