18 May 2024

Publicado em MIRANTE
Avalie este item
(0 votos)

Negócio
Meios empresariais comentam, reservadamente, que uma importante publicação local está sendo negociada. Segundo consta, já foi oferecida para políticos do ABC.

Como foi? 1
Um assunto que está na ordem do dia na política local é a vitória do vereador Donizete Pereira (PV), da oposição, na eleição para presidência da Câmara de Santo André, que foi realizada logo após a posse dos vereadores.  Tudo indicava que a situação, equipe comandada pelo prefeito Carlos Grana (PT), antes do pleito, estava com a faca e o queijo nas mãos. E por que deu errado? Ora, à primeira vista é que os petistas que fizeram as negociações com os vereadores, com tanta facilidade à disposição das negociações, pisaram feio no tomate. Talvez, com a vitória para a prefeitura, pensaram que a eleição na Câmara seria uma baba.

Como foi? 2
A oposição tinha quatro vereadores do PTB, dois do PTdoB, dois do DEM e um do PV, que somavam nove votos. O PT elegeu seis vereadores e precisava, portanto, de mais cinco votos se os 21 vereadores eleitos pudessem votar. O total reduziu para 19 vereadores em condições de votar, pois os dois do PMDB, Sargento Juliano e José Araujo, não foram diplomados e também não foram empossados. Assim, o PT necessitava de mais quatro votos.

Como foi? 3
No entanto, o que pesou na derrota petista foi a posição dos vereadores da oposição eleitos pela primeira vez. Nas conversações com a equipe petista, os novatos ficaram sabendo que os vereadores reeleitos tinham recebidos propostas com mais itens do que os novatos. Isso causou uma enorme reação e alguns deles chegaram a comentar o seguinte: “o voto de todos os vereadores é igual. Será que os veteranos têm direito a dois votos”? Depois disso, dois vereadores novatos eleitos pelo PDT somaram com os opositores, perfazendo um total de 11 votos contra 8 do PT.

Como foi? 4
Diante da vitória da oposição no pleito para eleição para o presidente da Câmara de Santo André, muita gente pensou que quem estava por detrás dessa manobra vitoriosa seria o ex-prefeito Ravin. Um vereador novato revelou que “pesou na balança a má negociação dos petistas com os vereadores novatos  e que o ex-prefeito Ravin nada teve a ver com essa estratégia”.

Adjunto
Os petistas, de um modo geral, procuram sempre se aliar a outras correntes  políticas por ocasião do processo eleitoral. Nas negociações, é evidente, o político, convidado para apoiar o candidato petista, pede sempre, de um modo geral, um cargo de secretário na eleição municipal. O partido, é claro, aceita a solicitação. Só que, depois de vencer a eleição, confirma a pretensão do aliado indicado-o para uma secretaria.  Quando o convidado assume, uma surpresa o aguarda. Um petista é indicado para ser secretário-adjunto.

Novos secretários
O prefeito Luiz Marinho (PT) resolveu cuidar pessoalmente da indicação dos novos secretários de sua equipe, que foi divulgada na sexta (11). Assim, segue o mesmo caminho feito na eleição para presidência da Câmara, que elegeu o petista Tião Mateus. Marinho cuidou também dos detalhes.

Não deu certo
A Prefeitura de São Bernardo, meses atrás, deixou a rua Padre  Lustosa com uma mão de direção no sentido à Marechal Deodoro, principal rua da cidade. Assim, os veículos que vinham do lado de baixo eram obrigados a entrar na Marechal e subir pela Rio Branco até a João Pessoa. Depois de alguns
meses, voltaram atrás. A Pe. Lustosa tem outra vez mão dupla. Quando fizeram a mudança, os técnicos da prefeitura jogaram todo o tráfego de veículos para subir a Rio Branco, que permite o estacionamento de veículos nos dois lados, ficando o meio para a passagem de apenas um carro. No período de expediente, quando um carro saía e outro ia estacionar, o congestionamento complicava a passagem dos veículos. Ainda bem.

Sem “cardeais”
Não se vê mais na Câmara de São Bernardo, como em tempos atrás, um grupo de vereadores denominados de “cardeais” sobre o comando do ex-vereador Lenildo Magdalena. Na época, quando não existia o PT, a Câmara tinha 19 vereadores, divididos em dois grupos de sete, sendo um da situação e outro da oposição. O terceiro grupo de cinco vereadores (cardeais) era independente, pois votava a favor dos itens que beneficiavam a cidade e, nas outras votações, conversava muito com a situação ou com a oposição. Assim, os cardeais sempre decidiam as votações, ganhando assim muito prestígio. Os componentes dos cardeais, que ganharam respeito, são Lenildo Magdalena, Alvaro Domingues, Gilberto Frigo, Hamilcar Paranhos e Antonio Amorim.

Deu zebra 1
Os jornais publicaram na terça (8) que o ex-prefeito José Auricchio, São Caetano, foi convidado pelo governador Geraldo Alckmin para assumir a secretaria de Esportes. As comemorações foram muitas na cidade. Na edição de quarta (9), o Estadão, na página seis, publicou matéria em meia página, com uma enorme foto de Alckmin com Auricchio, com  a manchete seguinte: “Alckmin anuncia petebista condenado para seu 1º escalão”.

Deu zebra 2
A matéria diz que “José Auricchio (PTB), que governou São Caetano entre 2005 e 2012, foi acusado de ter usado recursos públicos para distribuir cartão de natal com objetivo de se promover”. Apesar da matéria, o governador confirmou a posse de Auricchio para segunda (14).

Deu na mídia
Um editorial do Estadão, quinta (10), sob o título “O conselho de Olívio a Genoino”, teve o seguinte texto: “ao sugerir que Genoino repare o erro da posse renunciando ao mandato, seu companheiro de esquerda e de partido Olívio Dutra lhe recomenda um gesto que o redimirá do equívoco”.

Folha Do ABC

A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Mais nesta categoria: 05 DE JANEIRO DE 2013 »

Main Menu

Main Menu