As aulas na rede municipal de ensino em Diadema voltarão de forma totalmente presencial no dia 7 de março. A medida vale para todos os níveis de ensino – creche, educação infantil, ensino fundamental e EJA (Educação de Jovens e Adultos) – e abrange escolas municipais, Cais (Centro de Atenção à Inclusão Social) e rede conveniada.

Para evitar a transmissão da covid-19, permanecerá obrigatório seguir medidas preventivas, como utilizar máscara, evitar aglomerações e higienizar as mãos com sabão ou álcool em gel frequentemente.

Desde o retorno às aulas em 8 de fevereiro, metade dos estudantes tem ido presencialmente às segundas e quartas; a outra metade, às terças e quintas. Já as sextas-feiras têm sido reservadas para aulas de reforço. Na semana que vem, após o feriado prolongado de Carnaval, os dias 3 e 4 de março serão reservados exclusivamente para planejamento pedagógico e para os preparativos para a volta 100% presencial no dia 7.

O retorno de todos os estudantes foi definido em conjunto por autoridades das Secretarias de Saúde e Educação diante do avanço da vacinação também entre as crianças, da queda de casos e mortes nas últimas semanas e também da redução na ocupação de leitos para covid nos hospitais, que tem se mantido em torno de 30% a 40% nos últimos dias.  

 

“Diante do avanço de covid no início do ano, optamos num primeiro momento por não reunir todas as crianças ao mesmo tempo em sala de aula. Porém, com a vacinação avançando e a redução dos casos, abrimos caminho para uma volta com segurança, de modo que receberemos os alunos da melhor forma possível a partir do dia 7", diz Ana Lucia Sanches, secretária de Educação de Diadema.

VACINAÇÃO

Nesta quinta-feira (23/02), a Prefeitura de Diadema iniciou a vacinação contra covid-19 de alunos de duas escolas da rede municipal: EMEB Carlos Drummond de Andrade, no bairro Promissão, e Escola Municipal de Educação Infantil Florestan Fernandes, na Vila Paulina. As duas unidades escolares foram as primeiras a agendar com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) das respectivas regiões a aplicação das doses em crianças com idade entre cinco e 11 anos.

O objetivo é aumentar a cobertura vacinal nesta faixa etária, já que será possível vacinar as crianças com menos burocracia, como por exemplo, apenas com um documento de concordância dos pais ou responsáveis, que não precisarão estar presentes no momento da imunização.