05 May 2024
Folha Do ABC

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Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

São Bernardo anuncia a recuperação da Av. Nicola Demarchi. A Ordem de Serviço para o recapeamento de 11.941m² de ruas, com início na Avenida Nicola Demarchi, chegando até a Vila das Valsas, foi assinada pelo prefeito Orlando Morando, neste sábado (08/08).

De acordo com o prefeito Orlando Morando, será uma intervenção importante, devido a ligação da Avenida com o entorno da região, já apresentando necessidade de reforço do solo, pavimentação e manutenção geral das vias.

“Aqui, temos o tráfego constante de veículos de carga pesada, diversas linhas de ônibus, transportes de mercadoria para estabelecimentos industriais e comerciais, além dos veículos de passeio, o que realmente acaba desgastando a malha viária com o tempo, visando a necessidade das melhorias", comentou o chefe do Executivo.

VALOR DA OBRA - Ao todo, serão investidos R$ 1.572 milhão, sendo R$ 921 mil do Governo Federal e o restante aporte municipal na execução dos serviços de revitalização asfáltica, e ainda intervenções de recuperação de guias e sarjetas, adequação de drenagem e pintura horizontal e vertical para todo o sistema viário.
 
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A Prefeitura de São Caetano mantém aulas de idiomas à distância durante a pandemia. 

 

Veja, a seguir, como estão sendo oferecidas as aulas de idiomas a distância:

 

CELEF

O Celef (Centro de Estudos de Línguas do Ensino Fundamental), que se destina a alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino, oferece atividades online desde junho. “Para acessá-las, basta entrar na plataforma Educação Conectada (gg.gg/scseduca) e clicar na sala Celef”, orienta a diretora Elizabeth Tagliatella Orfão.

 

Os alunos recebem atividades baseadas em vídeos e músicas, por meio da ferramenta Google Classroom. Será criado, também, um plantão de dúvidas online, por meio da ferramenta de videochamada Meet. Quem precisar, também pode entrar em contato pelo email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

Segundo a diretora, cerca de 60% dos mais de 3 mil alunos inscritos no Celef aderiram às atividades online. Sua equipe mapeia os motivos dos alunos que ainda não participam. “Algumas mães relatam que não conseguem dar conta de acompanhar as tarefas regulares da escola e mais as aulas extras de idiomas”, afirma Elizabeth, que enfatiza, porém, a importância de seguir com o aprendizado: “Saber um segundo idioma é fundamental para a vida acadêmica e profissional; vale a pena o esforço!”

 

A diretora do Celef destaca que a escola está à disposição para tirar dúvidas e dar o apoio aos alunos que tiverem dificuldade de acompanhar as tarefas em casa. Mas tranquiliza: “Quem não conseguir acessar as atividades online não perderá a sua matrícula.”

 

Aos pais que adquiriram livros do curso, mas ainda não os retiraram, ela informa que a escola está aberta, em regime de plantão, às segundas, quartas e sextas-feiras, das 10h às 16h. “Os alunos que ainda não adquiriram o livro não serão prejudicados, uma vez que estamos oferecendo as atividades online.”

 

PAULO SÉRGIO FIOROTTI

Na Escola Municipal de Idiomas Paulo Sérgio Fiorotti, aberta a munícipes em geral, atividades online são oferecidas, desde abril, pela página da escola no Facebook (https://www.facebook.com/paulosergio.fiorotti.3), com acompanhamento dos professores pelo Whatsapp.  

 

A partir desta semana, a escola passou a oferecer encontros virtuais, pelo Meet, e atividades por meio da plataforma Google Sala de Aula, onde há espaços online para as 207 turmas que reúnem quase 4 mil alunos nos cursos gratuitos de Inglês, Alemão, Espanhol, Francês, Italiano e Português.

 

A diretora, Romana Gesuele, explica que para entrar na sala de aula, o aluno precisa acessar a plataforma gg.gg/scseducaidiomas e digitar nome completo e data de nascimento. Ao fazer essa operação, ele receberá um email Google e uma senha para acessar as aulas.  

 

Caso alguém tenha problema ou dúvida a respeito do procedimento pode entrar em contato diretamente com o professor (pelo Whatsapp) ou com a escola pelo telefone 4233-7673. A escola faz plantões de atendimentos às segundas, quartas e sextas-feiras, das 10h às 16h.

 

CENTROS DA TERCEIRA IDADE

A Escola Municipal de Idiomas também ministra aulas, gratuitamente, aos frequentadores dos CISEs (Centros Integrados de Saúde e Educação) da Terceira Idade. Para facilitar e simplificar o acesso dos alunos, a forma escolhida para a realização de atividades foi o Whatsapp, uma vez que os alunos já se comunicavam com o professor por meio desse canal, mesmo antes da pandemia.

 

A professora Romana Gesuele esclarece que todos os alunos, mesmo os que não conseguem realizar as tarefas propostas de forma remota, têm a sua vaga garantida. Mas faz um convite à perseverança: “Para todas as idades, o estudo de idiomas é uma porta que se abre, seja para os estudos, para a vida profissional ou para a realização pessoal. Vivemos tempos conturbados e difíceis, mas estamos nos esforçando ao máximo para atender nosso alunado com competência e esmero. E estamos à disposição para ajudar”.

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08 de Agosto de 2020

Idade Nova

Odilon de Oliveira, advogado e contabilista de São Bernardo, no sábado (1), comemorou 87 anos. Festeiro como é, a ordem foi ficar em casa com direito a almoço especial preparado pela esposa. Também não faltaram o bolo e uma taça de champagne. Os belos churrascos para mais de cem amigos foram adiados.

 

Aniversário

Olga Guazzelli, de São Bernardo, fervorosa no grupo de voluntariado da AVCC e de trabalhos filantrópicos na cidade, neste sábado (8), irá brindar mais um ano de vida e comemorar a data em casa, recebendo os inúmeros cumprimentos via e-mail, telefone e WhatsApp.

 

Birthday

O jornalista especializado em telecomunicações, Ethevaldo Siqueira, no sábado (1), ficou ainda mais conectado para dar conta em ler as inúmeras mensagens de amigos brasileiros e do mundo todo parabenizando-o pela passagem de seu aniversário.

 

HR First

Na terça (11), acontece a 9ª edição do HR First Class, evento que reúne lideranças da área de RH. O tema será “Mudanças Comportamentais e Estruturais Pós-Pandemia e a Importância do papel estratégico dos RH’s”. Entre os palestrantes está Thais Pegoraro, da Partner at Exec, uma das principais consultorias de recursos humanos do Brasil. O evento é patrocinado pela Safe Care e organizado pela Scaldelai Projetos de Crescimento.

 

Doações

Bia Doria, presidente do Fundo Social do Estado de São Paulo, no período de isolamento já arrecadou R$ 46 milhões em doações. Bia, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, falou  sobre os trabalhos desenvolvidos junto à população carente e de um novo projeto que vem desenvolvendo junto ao padre Lancelotti. Trata-se de um programa amplo de oferta de cursos profissionais e trabalho para os moradores de rua.

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Desde o início da pandemia do novo coronavírus os brasileiros têm assistido, sequencialmente, formas de mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 no País. Seja pelo presidente Jair Bolsonaro que, por diversas vezes minimizou os efeitos do vírus, que já matou no mundo mais de 701 mil pessoas, chegando a quase 100 mil apenas no Brasil, se referindo como “gripezinha”, que a pandemia era uma “fantasia”, que o poder destruidor do vírus havia sido “superdimensionado”, afinal, “e daí?" e “todos vão morrer um dia”, seja pelos políticos, empresários e até mesmo pelos brasileiros.
Salvar a economia ou salvar vidas? Optou-se, ainda que, não escancaradamente, salvar a economia. Afinal, o ano é eleitoral. Falências, desemprego, insatisfação e desaprovação, por parte de empresários e da população em geral, poderia colocar em risco a reeleição de muitos prefeitos e, definitivamente, estragar planos políticos. Então, o discurso foi ajustado: “vamos salvar vidas e a economia também”. Foi anunciada uma retomada consciente, equilibrada, responsável, ponderada, não faltaram adjetivos positivos, por parte dos políticos, ao liberar a volta às ruas. Foi definido, então, que seria o “novo normal”.
Uso de máscaras obrigatório, alguns horários reduzidos e a “vida que segue”. No auge do número de casos e mortes no Brasil, prefeitos e empresários se uniram para a reabertura do comércio, dos restaurantes, bares, clubes, etc. “É o novo normal”, repetem como mantra. “Nosso município está à frente do vírus” ou “estamos preparados”. Essas e outras frases são repetidas a exaustão em lives por muitos prefeitos.
Só que os números não negam. Quando foi completado um mês da reabertura econômica no ABC, 15 de julho, a região já havia registrado o dobro do número de mortes e casos confirmados. No dia 15 de junho, os sete municípios contabilizavam, ao todo, 14.995 casos confirmados e 884 óbitos. Um mês depois, no dia 15 de julho, a região já chegou a marca dos 32.348 casos e 1.454 mortes, segundo dados do Governo do Estado. Somente em um mês, julho, o número de novos casos de coronavírus registrados no ABC aumentou 34%. Em junho, a região teve 14.656 novos infectados, em julho encerrou com 19.595.
Ao mesmo tempo em que se aproxima o início da campanha eleitoral, 15 de agosto, os prefeitos refinam o discurso de que a pandemia está sob controle e que o pior já passou. Enquanto isso, pelas ruas, aumenta o número de pessoas circulando sem máscaras, se aglomerando em bares, restaurantes, academias, salões de beleza, etc. E o distanciamento social já virou quase que démodé. As redes sociais estão lotadas de registros exibindo, sem a menor cerimônia, encontros e muito contato social, seja em festas, celebrações de aniversário, jantares com amigos, familiares, grupos de corrida, bike, etc. Os mais de 1 mil óbitos por dia ou os mais de 50 mil novos casos confirmados por dia no País já não chocam ou impressionam mais os brasileiros.
Muitos, sem escolha, já acostumados a fecharem os olhos para duras, cruéis e tristes realidades do País, como os corriqueiros altos índices de violência, a corrupção generalizada, a falta de saneamento básico, com mais de 48% da população sem coleta de esgoto e, vivendo em um país com um dos piores índices de desigualdade do mundo, está se acostumando, infelizmente, com os altos números de óbitos pela Covid-19, como se fosse apenas mais uma das tragédias de se viver no Brasil e, seguindo suas vidas, normalmente, como se “nada” estivesse acontecendo.

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08 de Agosto de 2020

Disparada
Dois medicamentos, que têm sido utilizados no tratamento da Covid-19, mesmo sem a efetividade comprovada cientificamente, registraram aumento de vendas, segundo a Sindusfarma. Mais de 1,1 milhão de caixas de cloroquina foram vendidas em São Paulo, para far-mácias e drogarias no primeiro semestre. Foram 300 mil unidades a mais que o registrado no mesmo período do ano passado. Já vendas do vermífugo ivermectina, defendido por Jair Bolsonaro e Marcos Pontes no combate à doença, também dispararam, com mais de 16 milhões de caixas vendidas no primeiro semestre. No mesmo período de 2019, foram  4 milhões de caixas.

De volta
A ministra Cármen Lúcia, na terça (4), retornou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2012, ela foi a primeira mulher a presidir a Justiça Eleitoral e a conduzir um pleito municipal. Na passagem atual pelo TSE, a ministra ocupa a vaga deixada pelo ministro Alexandre de Moraes, também do STF, que em junho tomou posse como membro efetivo da Corte Eleitoral. Cármen Lúcia foi empossada ministra substituta pelo presidente da Corte Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso.

Mudança
Quem reparou na mudança dos dizeres dos púlpitos do governador de São Paulo, João Doria, e dos secretários estaduais, de #FiqueEmCasa para #UseMáscara, realizada no começo de julho, também reparou que a mudança coincidiu, não só com o anúncio do decreto  estadual que prevê multa de R$ 5 mil para estabelecimentos comerciais e indivíduos que não utilizaram máscaras, mas também, com o primeiro anúncio realizado por Doria que indicava queda nos óbitos, no dia 29 de junho, com 144 a menos do que em relação à semana anterior.

Campanha
Em São Paulo, há até o momento, 11 pré-candidatos à prefeito declarados que deverão disputar as eleições junto a Bruno Covas (PSDB). Porém, o que poderia ser uma campanha, com debates democráticos de propostas, deverá ser marcada pela “antipolaridade”, segundo avaliação do cientista político Carlos Melo, professor da Insper, ao jornal O Estado de S.Paulo.  De um lado, o antipetismo e, de outro, o antibolsonarismo.

À favor
Com a proximidade do início da campanha eleitoral e ainda como o Supremo Tribunal Federal (STF) já assegurou aos governos estaduais, distrital e municipal, no exercício de suas atribuições e no âmbito de seus territórios, competência para a adoção ou manutenção de medidas restritivas durante a pandemia da Covid-19, tem sido difícil ver, pelos municípios do ABC, punições efetivas contra a falta do uso de máscara, a formação de aglomeração em estabelecimentos comerciais ou o cumprimento de horários de funcionamento.

Lançamento
Durante o lançamento online da pré-candidatura à prefeita de Santo André, Bete Siraque (PT), a presidente nacional do partido e deputada federal, Gleisi Hoffmann, afirmou que o PT já tem candidatos para disputar a prefeitura em 84 municípios dos 96 que terão segundo turno no Brasil. Gleise demonstrou acreditar que as eleições são uma ótima oportunidade para dialogar com a população. “As pessoas estão mais abertas para conversar sobre política e temos o legado, dos presidentes Lula e Dilma para povo brasileiro”, disse.

Lançamento I
A presidente do PT afirmou ainda que o partido representará a esperança neste período difícil da pandemia, com desemprego, crise econômica, etc. Já o presidente estadual do partido e pré-candidato à prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, afirmou que o PT quer fazer 400 vereadores nessas eleições, o que corresponde a mais do que o dobro do número total dos eleitos em 2016. Sobre o antipetismo, foi enfático: “sempre houve antipetismo, sempre fomos combatidos. Sempre combateram as ideias que representamos, ou seja, a inversão das prioridades, a bagunça na lógica das elites”.

Giro
O presidente da Câmara de São Caetano, Pio Mielo, tem cumprido agitada agenda em ritmo pré-campanha eleitoral. No sábado (1), ocupou uma mesa, num bar da Rua Figueiras, em Santo André, junto a grupo de apoiadores, no domingo (2), realizou caminhada, junto ao prefeito José Auricchio Júnior, na Av. Presidente Kennedy, na segunda (3), visitou uma entidade religiosa do município.

Tranquilo
O vereador de São Bernardo, Pery Cartola, que compõe base do governo Morando na Câmara, avaliou que o retorno às sessões presenciais deste semestre será muito tranquilo, pois, segundo ele, os principais projetos do Executivo já foram aprovados. Com a proximidade do início das campanhas eleitorais, e ainda com a pandemia, Pery acredita que haverá um grande apelo online pelos candidatos, com muitas informações, porém avalia que isso será cansativo aos eleitores.

Mais uma
Após obter aval do Governo do Estado para a instalação da primeira Delegacia da Mulher em São Caetano, o deputado estadual Thiago Auricchio (PL), na segunda (3), durante live realizada pelo pré-candidato a prefeito, Clóvis Volpi (PL), ao lado do vereador Amigão D’Orto (PSB), pré-candidato a vice, em sua chapa, firmou o compromisso de trabalhar junto ao Estado para a instalação de uma delegacia da mulher em Ribeirão Pires.

Apoio
Favoritíssimo à reeleição, o prefeito de Santo André, Paulo Serra, já conta, até o momento, com nove partidos que declararam apoio ao projeto. São eles: PSDB, PTB, PSD, DEM, PV, Cidadania, PDT, PSL e PMB. Quanto à expectativa em número de vereadores para a próxima bancada legislativa, o presidente do PSDB, Edson Salvo, avalia que estes partidos devam ocupar um significativo espaço no parlamento. Porém, disse não ser possível precisar a quantidade de cadeiras a ser conquistadas em virtude das mudanças na legislação eleitoral e de um possível reflexo da pandemia na abstenção dos eleitores.

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A História se submete a revisões. No Brasil não é diferente. Uma sensação que parece resistir e ganhar força é a de que a instauração do governo republicano está longe de representar uma escolha feliz.
Dir-se-á que o Império tupiniquim ostentou duração excessiva. D. Pedro I reinou de 1822, na verdade 1824, até sua abdicação em 1821. O período da Regência foi tumultuado, tanto que em 1840 entregou-se o comando da Nação a uma criança de 15 anos. Que esteve à frente do Brasil até o fatídico 15 de novembro de 1889.
Foi um acerto a expulsão do Imperador e da família real da Pátria que tanto amaram? À evidência, esse foi o primeiro crime da República, talvez o seu pecado original.
Mas o que aconteceu depois, visto à distância por fiéis seguidores do Imperador destronado, ajuda a enxergar melhor o período que hoje se costuma chamar “Primeira República”.
André Rebouças, nunca louvado pela Histó-ria à altura de seu merecimento, foi um des-es leais companheiros do governante banido. Em 9 de dezembro de 1891, registra a primeira notícia da morte de Pedro II, a quem chama “Imperador Mártir”. Lembra que, ao chegar a Lisboa dois anos antes, em 7.12.1889, ele dissera: “Eu fui sempre um imperador violentado”. E completa: “Morreu violentado pela mais hedionda das violências: a da hipocrisia teocrática-jesuítica, que mata atrás da Igreja da Madalena com missa e confissão no quarto de um moribundo! O Imperador podia dar benção a todos os Papas, Ele que aboliu a Pena de Morte, quando os Papas, reis de Roma, encetavam o carnaval, matando condenados com todos os requintes. Ele que aboliu a escravidão no Brasil, estando o Papa em perfeita ignorância até das Pastorais dos bispos abolicionistas da última hora”.
Desconte-se a irresignação com a postura da Igreja, que chegou a ter e a comerciar escravos e que – instituição humana – está longe da incolumidade em relação a equívocos. Mas a covardia dos que derrubaram o Imperador e o fizeram sair escorraçado do Rio onde nasceu e viveu mais de meio século, é algo que estigmatiza a República Brasileira.
Espírito altaneiro, superior, da nobreza que não é do sangue azul, mas um caráter d’alma, Pedro II deixou seus 60 mil livros como doação para a Biblioteca Nacional. Já àquela altura questionava-se se a oferta se viabilizaria por falta de espaço. André Rebouças sugere os edifícios dos conventos da Lapa e da Ajuda, lembrando que a Biblioteca Nacional de Lisboa instalou-se no velho convento de São Francisco e em Roma o Correio e quase todas as repartições públicas estão em conventos.
Os tropeços dos primeiros anos republicanos e a sucessão de fatos que chegam até o século 21 podem ajudar a que os contemporâneos formem sua convicção sobre o acerto de se trocar a Monarquia pela República nesta sofrida terra brasileira.

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Pai, pai!

Já registrei aqui a existência do livro de João Silvério Trevisan, mas volto a ele nesse dia dedicado aos pais. O título do livro é o que consta do nome desta crônica, que ora registro no domingo dedicado a eles, os pais. Agora mais do que nunca, pois grande número de pais acha-se confinado em seus lares não tanto pela data a eles dedicada, mas desta vez também por  circunstância muito diferente da de outros anos. Estamos na pandemia da presença de um mal que se abate por todo o mundo - o tal do coronavírus espalhando terror e mortes por esse mundo a fora.
O livro é todo ele um hino de terror à figura do pai, um pai diferente no modo de tratar do filho que  usa dessa narrativa para  revelar sua tristeza e seu inconformismo em relação ao desencontro entre os dois. E, por fim, a redenção, a transformação do temor e do ódio numa celebração de amor do autor pelo pai já falecido.
As suas lembranças  sobre um relacionamento diferente, mas por fim transformado em amor e perdão. Ele se redime e explica: é com o peso incalculável de sua ausência que a figura paterna tem marcado sua vida e sua literatura. Embora o pai tivesse sido para ele um verdadeiro tirano, com maus tratos e indiferença, mas que ele no fim acaba por entender sem tempo para redimir-se; esquecendo as maldades  paternas  que recebe por compreensão e amor, que ele acaba por aceitar "nesse tempo propício a lembranças que é a velhice". O pai foi tão maldoso para com ele que num abraço póstumo acabou por compreender que seu pai precisava de proteção. E ele deu-a ao pai.
O alcoolismo tomou conta dele, o pai foi para o autor "uma busca  de êxtase por via do qual buscou superar-se, pois em linha gerais ele se julgou um ateu. Entanto, tendo sido seminarista ele diz: "em linhas gerais eu me julgo  um ateu... talvez graças a Deus - pois não abro mão do sagrado "talvez tenha sido um dos sinais mais inequívocos das bençãos que  a vida despejou em mim".
No fundo, ele foi um filho exemplar, sem saber que era, bem por isso invoca o perdão do Pai "que sempre esteve no meu horizonte como um lixo a ser varrido cuja fragilidade serviu de pretexto para minha recusa em crescer, a quem usei para dissimular os meus defeitos morais, cuja dor sempre foi por mim ignorada. Pai que me ensinou tantas coisas em sua suposta ignorância. Pai que me compeliu  a procurar na misericórdia a artéria central do coração humano, que me fez buscar o amor como um desgraçado em busca da salvação; Pai a quem prometo perseguir o perdão como fio condutor da minha redenção. Pai, não há perdão que não seja mútuo. Peço perdão, meu pai"...
Nos estertores finais desse seu grito de lembranças ou saudades ele fala do pai que existiu, que lhe deu um espermatozoide, esse começo e assim eu gerei um pai. E desabafa: "De repente senti um arroubo interior do menino que apanhava do pai alcoólatra com tapaços na cabeça  e pontapés no trazeiro, chorei. E naquele choro me dei conta de que aquele garoto tinha crescido, aprendera a arte de contar histórias, fazer perguntas ao mundo e se aproximar dos mistérios da alma humana." Esse seu livro, diz ele, " foi-me  uma ressurreição".

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A Garrucha
Às vezes o Alberto convidava um jovem para ir junto nas andanças pelo Brasil. Certa vez, o Tutu Morelato foi o escolhido. Ele disse que mal sabia o que ia passar, mas que foi muito divertido. Para caçar, lógico, tem que levar uma espingarda. A que o Tutu levou, era tão velha e fazia tanto barulho, que o Alberto dizia que ela soltava fogos de artifício. O rapaz foi proibido de atirar, pois a cada tiro, desapareciam todos os animais da mata.
 
O sapato
Esta o Alberto estava contando para a tia América, em Itanhaém, e ela dizia que não acreditava, mas ele respondia que era “verídico”!
O amigo Miro, participou de várias viagens. Em uma das vezes que foram para o Nordeste, ele foi reclamando de dor no pé. Dizia que precisava de um médico, reclamando o tempo todo. Mancava e todos já estavam preocupados. Foi pagar uma conta, e viu que não tinha dinheiro suficiente no bolso. Tirou o sapato, e creiam, o tempo todo estava guardando o dinheiro no sapato. Imaginem a gozação dos amigos.
 
O Tarzan
Em Igarapava, uma das lembranças do Sidney foi que os amigos saíram para uma caminhada ficando o Berto em casa. Ao voltarem ouviram gritos como os do Tarzan e viram o Alberto em uma grande árvore sobre o rio. Nisso, o galho em que ele estava encarapitado quebrou-se e ele caiu na correnteza do rio que era muito forte. Foram todos correndo acompanhando as águas e o encontraram agarrado aos detritos da margem uns 100 metros abaixo. Seu Santo era forte!                                   
 
Cananéia e a cerveja
É engraçado que anos depois que o Alberto partiu deste nosso planeta, os amigos, alguns com idade para serem seus filhos, ainda nos contam suas histórias.
Aconteceu com o Nico, em Itanhaém, lembrando do espírito alegre do Alberto.
Contou-nos que em uma das idas dos amigos a Cananéia, litoral de S. Paulo, a turma bebeu um pouco demais... para variar. Do lado do bar, havia um canhão. Apostaram quantas cervejas seriam necessárias para enchê-lo. Era cerveja que não acabava mais, e nada de encher. Quase acabaram com a cerveja do bar, quando perceberam que ele estava rachado em baixo, e o liquido sumia na terra.
Pensei... lorota do Nico, que devia estar meio “cervejado”. Mais tarde, o Batista confirmou, mas saiu-se com esta:
-No fundo do canhão, tinha um amigo de boca aberta, esperando a cerveja cair.
Um pior que o outro!

O casamento
O Alberto só ia à igreja, em casamentos ou funerais.
O amigo Orlando, nos contou que o Berto lhe contou que durante um casamento, com missa e comunhão, ele resolveu participar de toda a cerimônia religiosa. Mais tarde, durante a festa, serviram bebidas e ele tomou um uísque. Disse então:
- Puxa... Acabo de afogar Cristo!
O Orlando aceitou a brincadeira, apesar de ser católico fervoroso.
 
O maior MENTIROSO
Essa quem me contou foram as filhas do Bambak, anos depois de ele ter deixado esse nosso mundo. Na roda de amigos apostaram quem era o maior mentiroso da cidade. No dia seguinte alguém disse ao Alberto que o amigo havia falecido. O Berto ficou desesperado e foi rápido para a casa do compadre para saber como ajudar Dona Genoveva. Lá chegando o Bambak estava sentado em frente à casa, como se esperasse o amigo chegar. Ganhou o título...

Os joelhos do Arlindo
A turma do Alberto era super correta. Uma vez, numa praia no Espírito Santo, um dos amigos, mais jovens, mas casado, foi paquerar umas jovens que se bronzeavam na areia. O Berto já avisou os outros:
- O Osvaldo está excluído do nosso grupo.
A esposa do Gilberto Lazzuri, uma vez me disse:
- Já disse para meu marido. Para ir com o Seu Alberto, está sempre liberado.
Dona Antonia, mulher do Arlindo, não gostava muito que ele saísse com a turma, apesar da grande amizade. Como ele tinha um pequeno problema nos joelhos e reclamava de dores, o Alberto disse para os amigos que era porque ele andava de joelhos se arrastando no chão, e as mãos em prece atrás da Antonia, dizendo:
- Vá, Antonia... deixa eu ir, vá, deixa... (Continua)

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O governador do Estado, João Doria, no Palácio dos Bandeirantes, acaba de anunciar, nesta sexta (7) de agosto, durante coletiva de imprensa, junto aos secretários estaduais, de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn; de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen; de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi; de Educação, Rossieli Soares; ao coordenador e ao secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, respectivamente, José Osmar Medina e João Gabbardo dos Reis, a 10ª reclassificação do Plano SP e nova etapa da quarentena, que irá de 8 até 23 de agosto.

Nove regiões do interior do Estado progrediram para a fase 3 (amarela). Segundo Doria, isso foi possível graças à queda no número de óbitos e casos nestes municípios. “A região do interior era a que mais nos preocupava. Temos boas perspectivas e bons resultados”, diz. Cerca de 15 milhões de pessoas serão beneficiadas com essa mudança de fase, o que corresponde a 86% da população do Estado. “Isso não deve significar relaxamento contra o coronavírus ou com as medidas restritivas. Qualquer descuido pode ser fatal”, alerta o governador. 

Doria revelou ainda que o retorno às aulas presenciais, da rede pública e particular, foi adiado de 8 de setembro para 7 de outubro, por recomendação do Centro de Contingência. “É preciso uma margem de segurança maior para preservar as vidas dos estudantes, professores, gestores e profissionais da educação e seus familiares”, explica.

A partir de 8 de setembro, os municípios que já estiverem por 28 dias na fase 3 (amarela) do Plano SP poderão retomar aulas presenciais de reforço e atividades opcionais. “As escolas que optarem pelo retorno, deverão respeitar o número limite de alunos e, rigorosamente, os protocolos sanitários”, enfatiza. O Estado irá disponibilizar para o retorno às escolas mais de 12 milhões de máscaras, 300 mil face shields, 221 mil litros de sabonete líquido, entre outros itens.

Segundo Rossieli, a rede estadual também está achando alternativas para combater as desigualdades. “Ainda que 96% dos estudantes da rede estejam com acesso às atividades remotas, existe alunos que precisam de apoio complementar, para não deixar nenhum aluno para trás”, afirma.

BOLETIM- O secretário de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, atualizou o número de casos no Estado:

-  598.670 casos confirmados

-  24.448 óbitos

Gorinchteyn revelou que a taxa de ocupação dos leitos de UTIs no Estado é 59,8% e na Grande São Paulo de 58,1%.

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Após um mês da abertura ao turismo internacional, o Arquipélago da Madeira continua a ser um dos destinos mais seguros da Europa e registra apenas nove casos ativos de Covid-19. No entanto, como medida de prevenção diante do aumento do fluxo de voos para a região portuguesa, tornou-se obrigatório, desde o dia 1º de agosto, o uso de máscaras em espaços públicos.

O governo local garante que o acessório de segurança não é necessário nas ocasiões em que o distanciamento social seja respeitado, como em atividades esportivas, passeios de natureza, visitas às praias e complexos balneares, por exemplo, ou em situações específicas, como para crianças de até 10 anos.

Desde o início da pandemia, a prioridade do Governo Regional da Madeira sempre foi garantir o bem-estar e a proteção dos residentes e dos turistas que visitam o destino, com forte consenso e articulação entre os órgãos de turismo e saúde, e o próprio setor do turismo, diante da difícil situação de crise internacional.

O anúncio sobre a regra de utilização de máscaras em espaços públicos foi acompanhado de uma quantidade de medidas de exceção que visam não comprometer o conforto e usufruto dos ambientes ao ar livre pelos turistas e pelos madeirenses, em situações de atividade física e lazer. Desta forma, estão excluídas da obrigatoriedade da utilização de máscaras:

- crianças de até 10 anos;

- pessoas com deficiência;

- prática de esportes;

- praias, áreas e complexos balneares e acessos ao mar, com exceção das instalações sanitárias onde é onde é obrigatório o uso de máscara;

- prática de atividade física e/ou lazer que envolva a realização de esforço físico;

- atividades lúdico-esportivas em espaço florestal e percursos pedestres recomendados.

Por isso, a prática da maioria das atividades de lazer que exigem algum tipo de esforço físico são tidas como exceções à regra de uso de máscara, desde que se mantenha o distanciamento social. Ou seja, grande parte das atividades de animação turística e de puro lazer como os passeios a pé nas levadas, idas à praia ou piscina e complexos balneares, bem como a prática de esportes como a corrida, surfe, golfe, entre muitos outros, são situações em que locais e visitantes poderão continuar a desfrutar ao ar livre, como já vêm fazendo.

“A segurança de visitantes e cidadãos está no topo das nossas prioridades e, por isso, é imprescindível manter o número de casos reduzidos, mas também a liberdade de viver e desfrutar as nossas ilhas da Madeira e Porto Santo. Esse esforço em conjunto político e de cidadania exemplar tem garantido o excepcional controle da pandemia em nosso destino, além de permitir desfrutar da oferta turística da região com segurança”, afirma Nuno Vale, diretor executivo da Associação de Promoção da Madeira.

Mais uma vez, a prevenção esteve na base dessa medida, tendo em conta o aumento de voos e chegadas à região. A Madeira continua a ser um dos destinos mais seguros da Europa para viajar e pretende manter esta segurança. O controle da pandemia se fez eficaz mesmo antes da reabertura do setor ao turismo internacional, época em que contava com 90 casos. Após a abertura das fronteiras em 1º de julho, o destino chegou aos 106 casos no total, dos quais apenas nove seguem ativos.

Além disso, a Madeira foi um dos primeiros destinos europeus a dispor de um manual de boas práticas para lidar com a Covid-19 e um dos únicos mundiais a avançar com a certificação sanitária de todo o destino, a qual se encontra já em processo de auditorias.

É possível destacar outras medidas que fazem parte desta política de prevenção, como a implementação do sistema de controle no desembarque nas ilhas, que oferece a realização de testes gratuitos no aeroporto e em clínicas associadas no continente. A preocupação em humanizar e tornar agradável a chegada à Madeira e Porto Santo foi desde o princípio um empenho do governo local, transformando a recepção no aeroporto na primeira boa experiência turística.

“Os passageiros têm reagido de maneira positiva com todo o processo de chegada às ilhas. O bem acolher é parte da cultura do nosso povo, com uma história de quase dois séculos de atividade turística, e continua a ser um dos grandes trunfos da Madeira”, comemora Vale. “Os excelentes exemplos de cidadania têm sido incontáveis e o sentimento de bem-estar, conforto e de liberdade, baseados neste esforço em conjunto para a segurança, são o melhor cartão de visita que a Madeira e Porto Santo têm para oferecer aos seus visitantes”, finaliza.

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