29 Apr 2024
Folha Do ABC

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A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Ainda afetadas pela falta de semicondutores, usados na fabricação de chips, as três maiores fabricantes de veículos (Volkswagen, General Motors e Fiat) prorrogaram, novamente, a paralisação da produção. Essa semana, a Renault também parou suas fábricas devido à falta de chips. No caso da Volkswagen, a planta de São Bernardo está com um turno suspenso desde o dia 19, com cerca de 1,5 mil funcionários em férias coletivas. A volta estava marcada para o dia 9, mas foi prorrogada por mais 20 dias. Na fábrica de Taubaté (SP), a produção foi retomada na segunda (2), porém com apenas um turno de trabalho.

O outro foi prorrogado por mais dez dias. A General Motors, que previa o retorno dos funcionários na fábrica de São Caetano, na segunda (2), adiou por mais três semanas. A planta, localizada no ABC, segue parada desde o dia 16 de junho e passa por reforma para iniciar a produção da nova picape Montana. A Fiat suspendeu novamente a produção de um turno de trabalho em uma de suas linhas na fábrica de Betim (MG) até o dia 12 de agosto. Diferentemente das concorrentes, a Fiat, para não paralisar toda a fábrica, tem adotado medidas para redução parcial de produção para ajustar ao volume de entregas de semicondutores.

As consequências da paralisação das montadoras já são perceptíveis nas concessionárias, onde, em alguns casos, não há carros no mostruário. As vendas de carros zero km caíram pelo segundo mês consecutivo. Segundo cálculo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o setor deixou de produzir de 100 a 120 mil veículos no primeiro semestre deste ano.

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A Termomecanica anunciou que irá abrir nova fábrica em São Bernardo. Com investimento de US$ 25 milhões, cerca de R$ 130 milhões, o espaço deve ser inaugurado este mês e terá capacidade de produzir até 30 mil toneladas de vergalhões de alumínio por ano. A Termomecanica iniciou investimentos no setor de alumínio em 2016, tendo em vista a variedade de aplicações e o importante papel do metal para economia. Desta vez, a empresa pretende expandir a marca no mercado, bem como atender demandas do exterior.

“Nossa meta é atender o mercado brasileiro, com produtos de qualidade, e cujo fornecimento, hoje, o mercado nacional se ressente por falta de especialização. Além disso, com a recente inauguração do Centro de Distribuição de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, temos uma demanda ainda maior para o mercado internacional. Com a inauguração da nova fábrica, estaremos preparados para atender a demanda externa e comprometidos com o contínuo crescimento de nossa operação”, afirma Luiz Henrique Caveagna, diretor geral da Termomecanica.

De acordo com o executivo, a empresa pretende atender diversos segmentos como o automotivo, construção civil, de bens de consumo, energia elétrica, entre outros. “O mercado é demandante.Na infraestrutura, por exemplo, será preciso reduzir o déficit residencial para ajudar a impulsionar o crescimento nos mais diferentes setores”, revela Caveagna. A Termomecanica possui outras três fábricas São Bernardo, uma Manaus (AM), uma no Chile (Santiago) e uma na Argentina (Buenos Aires), além de três Centros de Distribuição (São Bernardo, Joinville - SC e na Carolina do Norte -EUA).

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O Shopping ABC, em Santo André, inaugurado em agosto de 1996, completa 25 anos neste mês. A gerente de marketing, Flávia Tegão, em entrevista exclusiva, revela que o estabelecimento ocupa um lugar especial no coração do morador da região, conta sobre o reposicionamento que o shopping conseguiu atingir em dois anos de trabalho da AD Shopping na administração e fala sobre os desafios da pandemia. Confira.

Folha do ABC - O Shopping ABC irá completar 25 anos neste mês de agosto. Qual o balanço das operações e quais foram as principais conquistas e modificações realizadas no empreendimento ao longo destes anos?

Flavia Tegão - O Shopping ABC ocupa um lugar especial no coração do morador da região e sabemos que o nosso cliente é extremamente fiel. O varejo é muito dinâmico e “repartimos” uma fatia do bolo com gigantes aqui no ABC. Temos excelentes equipamentos para todos os públicos. Uma premissa muito forte é potencializar e privilegiar os fornecedores do ABC, e contribuir dentro do que nos é possível com todos os players que estão diariamente conosco, que nos frequentam há 25 anos. Estamos muito felizes com o reposicionamento que o Shopping conseguiu atingir em dois anos de trabalho da AD Shopping na administração, que veio com uma missão muito grande. Como sempre falamos internamente, “missão dada é missão cumprida”. Temos um trabalho imenso ainda pela frente, mas com certeza o Shopping ABC estará sempre em busca de ser o diferencial de compras para os nossos consumidores.   

Folha - Os shoppings centers foram duramente impactados pela crise gerada pela Covid-19. Como o Shopping ABC tem superado este desafio e como estão os planos para o pós-pandemia?

 Flavia - Sim, infelizmente assim como tantos outros setores, os shopping centers foram bastante impactados pelo cenário da pandemia. Acredito que houve, de uma maneira um tanto quanto, “forçada” uma antecipação do futuro, buscando e desenvolvendo estratégias e ferramentas para que os lojistas conseguissem atingir seus consumidores mesmo com a loja física fechada. A pandemia serviu como um catalisador de transformação digital no mundo e o principal desafio foi como diversificar os canais de venda para entregar comodidade.

Quando tudo começou no Brasil, estávamos às vésperas da Páscoa e criamos um drive-thru especifico, que ajudou bastante os lojistas do segmento. Identificamos então que este seria um caminho sem volta, assim como o delivery, por meio do consumo digital.

Potencializamos as campanhas de divulgação dos canais alternativos nos principais meios de comunicação de todo o ABC e mantivemos o laço afetivo com o cliente com chatbox de WhatsApp, redes sociais, campanhas e comunicações constantes.

Temos alguns dados interessantes sobre o delivery: chegam a sair mais de 1.300 motos em um único dia do shopping para entregas aos consumidores. Sabemos, por inúmeras pesquisas, que o consumidor brasileiro é um dos mais exigentes quando se trata de experiência de compra. Precisamos entender cada vez mais profundamente quais são as prioridades deste consumidor e “agradá-lo” da melhor maneira possível, feito isso ele com certeza volta para você.

Tudo isso vai passar e vamos tirar muitas experiências e lições de tudo isso. Certamente algumas ações serão para sempre. O futuro do shopping é extremamente promissor, vai se transformar cada vez mais em um centro de convivência, lazer e as compras são uma consequência disso. Gastronomia contribui imensamente e temos que explorar esse nicho.

Folha - Muitos consumidores se acostumaram com a comodidade em utilizar o comércio eletrônico. Como o empreendimento tem buscado se manter atrativo aos frequentadores?

Flavia - Incentivamos lojistas a incluírem suas ofertas e novidades na Vitrine Virtual, para que os clientes possam acompanhar, além de publicar sempre nas redes sociais do empreendimento o conteúdo das marcas. Com a pandemia, o sistema de vendas à distância se intensificou e, com isso, acelerou a estruturação da área de recebimento das mercadorias por clientes e retirada de pedidos por entregadores. Também implantamos, em parceria com a administradora AD Shopping, o Delivery Center, que conecta lojistas a sistemas de entrega online de forma prática e rápida, para atender ainda melhor aos clientes.

Folha - A pandemia adiou os novos investimentos no shopping? Estão previstas novas inaugurações de lojas até o final do ano?

Flavia - A pandemia não adiou planos. Ao contrário, conseguimos acelerar obras de novas lojas que já estavam previstas e melhorias no empreendimento com o período sem movimento, entregando um shopping renovado para a retomada. Já tivemos 20 inaugurações em 2020 e 19 no primeiro semestre de 2021. Até o fim deste ano, além das quatro operações já inauguradas no começo do 2º semestre, temos prevista a chegada de mais 11 marcas, entre elas a âncora Pernambucanas.

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Uma das linhas mais icônicas da Davines acaba de inovar mais uma vez. Agora, as fórmulas dos shampoos Momo, Dede, Love e Volu de Essential Haircare estão disponíveis em versão sólida. Essa linha foi criada para representar todos os valores e nobres intenções da marca italiana e traz consigo o pensamento de ser ainda mais essencial para ser melhor. Por isso, o caminho natural o levou para a forma em barra, usando apenas a embalagem necessária, feita em papel totalmente reciclável.

Beleza e sustentabilidade são os conceitos que inspiram todos os projetos da Davines. Por isso, por trás de cada produto dessa linha tem o rosto e o nome de um agricultor que faz parte do Slow Food Presidia e cultivou com cuidado e paixão o principal ingrediente dessas formulações. Esse movimento zela pela biodiversidade do planeta, cuidando das produções locais italianas em risco de extinção como um legado para as futuras gerações.

E como para Davines o conteúdo é o mais importante, a marca desenvolveu fórmulas de alto desempenho para este lançamento. Os ingredientes ativos são extraídos por meio de uma técnica natural de biomaceração em óleo de girassol, uma alternativa sustentável aos solventes químicos tradicionais. A tecnologia utilizada nesses produtos também é diferente dos sabonetes tradicionais: uma mistura de surfactantes leves com pH dermocompatível realiza uma ação de limpeza suave, porém eficaz, para dar compacidade e brilho aos cabelos. Esse procedimento permite a inclusão de uma mistura de agentes condicionantes na fórmula para desenvolver uma espuma rica e cremosa, além de dar maciez e maleabilidade aos fios. Elas são livres de silicone, sulfato, conservante e tem um índice de 97,4% de biodegradabilidade.

Cada shampoo sólido rende até 40 lavagens e pode ser transportado facilmente, em pouco espaço, para reduzir seu impacto logístico. A embalagem feita com papel 100% FSC também funciona como folheto explicativo. O CO2 gerado pela fabricação dos produtos, incluindo seu transporte e descarte, é compensado por meio do projeto de reflorestamento EthioTrees, que tem como objetivo regenerar o solo e as florestas para apoiar as comunidades locais no norte da Etiópia. Conheça os novos shampoos sólidos de Essential Haircare da Davines e suas indicações:

Momo Shampoo Bar

Shampoo sólido de hidratação para cabelos ressecados ou desidratados. Rico em água, vitaminas e minerais, ele é produzido com extrato de Melão Amarelo, produzido pela fazenda de Francesca Simonte de Dattilo, Trapani.

Love Shampoo Bar

Shampoo sólido para alinhar as cutículas dos fios armados ou com frizz. Rico em ácidos graxos e vitaminas, ele é produzido com extrato de Oliva Minuta, da Fazenda Carmelo Messina de Ficarra, Messina.

Dede Shampoo Bar

Shampoo sólido delicado, de uso diário, adequado para todos os tipos de cabelo. Rico em sais minerais, ele é produzido com extrato de Aipo Vermelho da Fazenda de Giancarlo e Doriano Pozzatello de Orbassano, Torino.

Volu Shampoo Bar

Shampoo sólido para potencializar o volume dos cabelos finos ou sem volume. Rico em minerais e vitaminas, ele é produzido com extrato da raiz de Nabo, da Fazenda Donatella Ferraris de Caprauna, Cuneo.

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O filósofo grego Aristóteles argumentava que a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou seja, na Pólis), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva). A política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento como meio para a ação.
“Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras, tem mais que todas, este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política”, dizia Aristóteles.
A palavra “política” faz menção a tudo que está vinculado ao Estado e sua administração, mas definições modernas defendem que política é meramente o exercício do poder. Seja política praticada com vistas ao que lhes parece bem ou meramente o exercício do poder, muitos políticos evitam falar sobre a própria função, sobre o ato de fazer política.
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) repete que costuma comentar sobre eleições apenas em “ano par”, palavras endossadas por outros tucanos e, também, prefeitos do partido no ABC. Há ainda aqueles que são mais incisivos, afirmando que não “comentam sobre política”.
Pode parecer, no mínimo, irônico um político não querer comentar sobre política, ou seja, sobre sua própria função pública, sobre o ato de fazer política, mas é o que tem ocorrido.
O que os fazem fugir de comentar sobre política é o histórico brasileiro. São anos e anos da política de promessas não cumpridas, de corrupção, lavagem de dinheiro e tantos casos e escândalos que envergonham o povo brasileiro. A política perdeu a credulidade de grande parte da população brasileira, que quase já não se interessa sobre o assunto. E, isso se confirma, com os altos índices de abstenção registrados, de maneira crescente, a cada eleição.
O estereótipo do político brasileiro pouco se afastou do icônico prefeito Odorico Paraguaçu, personagem criado por Dias Gomes, para a novela “O Bem Amado”, que exercia a política na remota cidade de Sucupira, perdida num longínquo interior baiano. Odorico é síntese de todos os trejeitos da velha política dos grotões.
Contudo, desde as eleições de 2018, foi instaurada a ordem da “nova política”, que realmente chegou com políticos mais jovens, com mais energia, dizendo tudo o que a população brasileira queria ouvir, que combateriam o desperdício do dinheiro público, proclamariam o fim das regalias e combateriam a corrupção, como grandes heróis. No lugar das promessas, o compromisso e, os políticos foram “transformados” em gestores da máquina pública, verdadeiros administradores.
Mas, o jogo no tabuleiro político nunca para. Chega-se ao comando da Prefeitura, por exemplo, sonhando com a reeleição, reeleito, o político segue em passos largos para desafios maiores. Para as eleições de 2022, ainda faltam quatorze meses, mas é sabido que as tratativas, apoiadores e estratégias são desenhados com grande antecedência. Até porque, se um político tiver que deixar o atual cargo para disputar outro, há prazo para desincompatibilização. Tudo tem que estar programado e traçado. Mas, quando questionados sobre a própria política, prefeitos do ABC têm repetido o mesmo mantra: “estou focado em administrar a cidade, melhorar a vida das pessoas”, e ainda “não falo sobre política ou questões partidárias”. Alguém acredita?

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07 de Agosto de 2021

Avanço
O avanço do Centrão sobre a ala militar no governo do presidente Jair Bolsonaro foi consolidado com a entrada de Ciro Nogueira para comandar a Casa Civil. Além de Ciro, senador licenciado do PP, ocupam o Planalto, a deputada licenciada do PL, Flávia Arruda, na secretaria de Governo e o deputado licenciado do PSD, Fábio Faria, na secretaria das Comunicações. O grupo também mira os Ministérios do Turismo e do Meio Ambiente e ainda a pasta do Orçamento Federal para ampliar a sua influência.

Desce
Os militares têm perdido terreno no governo federal. O general Luiz Eduardo Ramos foi deslocado da Casa Civil para a Secretaria-Geral e o general Augusto Heleno, do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), tem sido menos requisitado nas decisões estratégicas do governo. Além disso, os militares foram alijados de postos que coordenavam ações do governo contra a pandemia, principalmente, com a saída do general da ativa, Eduardo Pazuello, que se tornou alvo da CPI da Covid no Senado. Mas, ainda resta o comando da Petrobras e de Itaipu.

Disputa
O governador João Doria (PSDB) disputa, pela terceira vez, as prévias do partido, desta vez, como candidato a presidente. O tucano já participou de prévias para prefeito de São Paulo e governador do Estado e venceu as duas. Apesar da disputa interna, Doria, na segunda (2), durante agenda em São Bernardo, comentou que as prévias serão realizadas de maneira tranquila. “Não vamos nos atacar, nos machucar, vamos nos unir em torno de propostas para o Brasil. Esta é a vantagem de um partido democrático”, disse.

Disputa I
Doria ainda garantiu que o candidato escolhido terá o apoio dos demais, negando especulações que o partido esteja dividido. “O vencedor certamente terá o apoio dos demais e sairá fortalecido para ser não a terceira via, mas a melhor via para o Brasil”.

Ninho
O pré-candidato ao Governo do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB), reuniu tucanos, na terça (3), no diretório do partido na Capital. Na pauta, a mobilização a favor da candidatura do governador João Doria nas prévias nacionais. Do ABC, participou o prefeito Paulo Serra, o ex-prefeito José Auricchio Júnior, junto aos membros dos diretórios municipais. O prefeito Orlando Morando não esteve presente. São Bernardo ficou de fora da reunião, pois, segundo a assessoria do partido, as reuniões serão realizadas com municípios selecionados para respeitar os protocolos sanitários.

Escolha
Sobre a reunião, Serra revelou à coluna que ainda não tem posicionamento, nem definição sobre como irá performar nas prévias do PSDB. “Começamos a trabalhar nisso agora. Fazemos tudo com muito diálogo, sem pressa, até porque as prévias serão só em novembro”, disse. Questionado se irá apoiar o governador João Doria, respondeu: “Temos bons nomes inscritos e acredito que o partido saia fortalecido nesta disputa, desde que o debate se dê num bom nível”.

Sintonia
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), revelou que acompanhou o governador nas viagens pelas prévias do partido a Goiás e ao Mato Grosso e enfatizou que Doria foi aclamado como o “João vacinador”. Já o tucano, Paulo Serra, não compareceu à cerimônia, onde foi representado pelo vice, Luiz Zacarias (PTB). Trata-se do segundo evento, em poucos meses, que reúne os tucanos, Doria e Morando, e Serra não comparece. O primeiro foi o anúncio oficial do BRT no ABC, no Palácio dos Bandeirantes. Apesar da ausência, Serra negou à coluna, que haja qualquer desalinhamento com seus colegas de partido.
 
Mutirões
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, o Governo de São Paulo irá realizar, a partir de setembro, mutirões de exames e procedimentos cirúrgicos que estão com as demandas represadas por conta da pandemia. Gorinchteyn também ressaltou que não existe uma “doença só”, ou seja só a Covid-19.

Retórica
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), em resposta a questionamento da Folha, durante coletiva sobre os 468 anos da cidade, não escondeu a expectativa para o fim da pandemia ainda neste segundo semestre. “Estamos na retórica do futuro promissor com o fim da pandemia. Se não o fim, a estabilização completa, a ponto de atender vítimas de Covid-19, casualmente, na vida normal, sem ter um hospital específico para isso, ou leitos destinados a isso. Para mim, isso é um grande êxito promissor”, enfatizou.

Sommeliers
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Enquanto em algumas cidades do ABC, a população, que escolhia qual imunizante contra a Covid-19 gostaria de tomar, os chamados “sommeliers das vacinas”, foi colocada no final da fila, por determinação das Prefeituras, o mesmo não ocorreu entre alguns membros dos governos locais, que puderam optar pelo imunizante Janssen, da Johnson & Johnson, de dose única.

Avião
Fabio Palacio (PSD) esteve em Brasília, na quarta (4), onde se reuniu com os senadores, do Paraná, Álvaro Dias (Podemos) e de São Paulo, Giordano (PSL). O tema não poderia ser diferente, a indefinição política de São Caetano e a probabilidade da realização de novas eleições no próximo mês.

Presença
O pré-candidato a deputado federal e presidente estadual do PT, Luiz Marinho, na quarta (4), ao lado dos dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, Moisés Selerges, Claudionor Vieira e Genildo Dias Pereira, conversou com representantes dos Comitês Sindicais de trabalhadores de 15 empresas de São Bernardo.

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Amizade

Comemorou-se o dia do amigo em vinte de julho. Hoje o individualismo predomina, o isolamento é imposto pela pandemia, por isso, é bom falar da amizade. Os sábios da antiguidade clássica greco-latina assim definiam a amizade: “é uma alma habitando dois corpos”. De fato, amigo é aquele com o qual você pode ser sincero, pois te conhece a fundo, como você é e, não obstante, te quer bem.
Toda vez que cultivamos a amizade, trazemos à tona um toque divino nas nossas relações humanas. Isso é um equilíbrio para a vida e paz para o coração. Amizade madura e verdadeira brota do profundo sentimento da alma. É dom de Deus a ser acolhido e não escolhido, porque a amizade, simplesmente acontece, não é programada.
A amizade verdadeira dá equilíbrio a vida. Assim escreveu o cardeal José Tolentino Mendonça:  “Um amigo, por definição, é alguém que caminha a nosso lado, mesmo se separado por milhares de quilômetros ou por dezenas de anos. Um amigo reúne estas condições que parecem paradoxais: ele é ao mesmo tempo a pessoa a quem podemos contar tudo e é aquela junto de quem podemos estar longamente em silêncio, sem sentir por isso qualquer constrangimento. Temos certamente amigos dos dois tipos. Com alguns, a nossa amizade cimenta-se na capacidade de fazer circular o relato da vida, a partilha das pequenas histórias, a nomeação verbal do lume que nos alumia. Com outros, a amizade é fundamentalmente uma grande disponibilidade para a escuta, como se aquilo que dizemos fosse sempre apenas a ponta visível de um maravilhoso mundo interior e escondido, que não serão as palavras a expressar”.
Na vida cristã é possível ver o quanto Jesus deu importância a amizade. “Chamou os apóstolos de amigos, pois revelou-lhes seus segredos” (Jo 15,15). De fato, diz o conhecido romancista italiano A. Manzoni: “Uma das maiores consolações desta vida é a amizade, e uma das maiores consolações da amizade é ter alguém a quem confiar um segredo”. Jesus chorou sobre o túmulo de seu amigo Lázaro, cultivou boas conversas e encontros que suscitaram vida nova, aos amigos e amigas. Na última ceia, seu discípulo João, quando viu Jesus angustiado pela traição de Judas, outro amigo, reclinou a cabeça em seu peito, num gesto que, naquela cultura, demonstrava profunda amizade: “Então o discípulo se inclinou sobre o peito de Jesus e perguntou: de quem estás falando?” (Jo 13,25).
Jesus nos ensinou que o olhar de Deus não é o da aparência, mas Deus conhece o homem por dentro. Esse é o olhar da verdadeira amizade, quando reconhece a grandeza do amigo por dentro, a grandeza da alma. Por isso, a Sagrada Escritura diz que quem encontrou um amigo encontrou um tesouro (cf. Ec 6,14).
Hoje há muita competitividade entre as pessoas, insegurança e desconfiança mútuas. Predomina o narcisismo, parece quase impossível brotar uma amizade. Acolhê-la mais ainda. E cultivá-la muito mais. Isto porque a amizade é sair de si, exigência, compromisso e oblação. Porém, vale a pena: “Amigo fiel é poderosa proteção: quem o encontrou, encontrou um tesouro. Ao amigo fiel não há nada que se compare, pois nada equivale ao bem que ele é. Os que temem o Senhor vão encontrá-lo. Quem teme o Senhor orienta bem sua amizade: como ele é, tal será seu amigo” (Sr 6,14-17). O Papa Francisco trouxe na sua encíclica social chamada “Fratelli tutti”, a proposta que “fraternidade e amizade social” são os caminhos para construir um mundo melhor, mais justo e pacífico, com o compromisso de todos: pessoas e instituições. O individualismo não nos torna mais livres, ele ensina. E escreveu: “O amor que se estende para além das fronteiras está na base daquilo que chamamos ‘amizade social’ em cada cidade ou em cada país. Se for genuína, esta amizade social dentro duma sociedade é condição para possibilitar uma verdadeira abertura universal” (FT 99), pois “a vida não é tempo que passa, mas tempo de encontro”(FT 66).

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O dia reservado aos pais não chega a ser tão celebrado como o dia das mães. O próprio exclamar “o diados pais”, sem separar os três verbetes, dá margem a indesejável conteúdo. Pai tem de ser amado, não odiado. Em regra, no decorrer de sua existência, ele passa por todos os tons de sentimento.
Quando o filho é pequeno, o pai é a força, a energia, a segurança. Os ombros que carregam a cria. Leva ao colo o seu fruto e quando a criança está no alto, sente-se protegida e privilegiada.
O tempo vai passando e a criança é um adolescente quase sempre rebelde. Agora pensa que já sabe tudo o que é preciso e não admite ordens paternas. Disciplina, horário, vedações ou recomendações, tudo cheira a autoritarismo.
Não é raro seja a mãe o para-raios, a intercessora, aquela que tudo compreende e tudo perdoa. O pai é a segunda instância, quase sempre irrecorrível. Absorve todo o inconformismo se quiser que a sua orientação prevaleça.
Difícil exercer uma paternidade responsável nesta era em que somos manipulados pelos algoritmos e os pais não sabem o que fazer para manter um parâmetro em relação a filhos que são nativos digitais e são nutridos, diuturnamente, pelas redes sociais.
Mais grave ainda, há pais desempregados. Os filhos são vítimas do consumismo, de um poderoso marketing que faz com que a sofisticação se converta em item de primeiríssima necessidade.
Como chegar em casa, depois de um dia em busca de trabalho, sem poder oferecer aos alimentados aquilo que é considerado o mínimo existencial?
Pais ainda são considerados os provedores, os responsáveis pelo sustento, os pilares sobre os quais se assenta o lar, ou o que restou dele, para milhões de miseráveis neste Brasil tão rico, mas tão desigual.
Os privilegiados filhos que têm pais capazes de suprir suas carências, têm de ser gratos à Providência e honrar seus genitores. Os que já perderam seus pais, talvez os valorizem até mais do que os não órfãos. O pai, seja como for, é sempre um herói. Trouxe ao mundo, na parceria com a mãe, uma nova experiência vital. Sente-se copartícipe do milagre da criação. Salvem os pais, todos os pais, neste desafiador 2021.

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Há mais de um ano não ia ao teatro. Fui assistir na sala São Paulo, o musical com Astor Piazzola e Vivaldi, esplêndido que é do meu tempo de jovem.
Conheci a zona da Luz desde os anos 50. Estação de trens espetaculares, com primeira classe e segunda classe, restaurantes românticos, cujos trens iam para Araraquara, Barretos, Rio de Janeiro e etc. O bairro da Luz era um ambiente bonito, conhecido por toda gente de São Paulo. Mas, com a vinda das estradas asfaltadas houve uma queda gradativa das ferrovias e a estação da Luz ficou mais ou menos abandonada por um tempo, sujeita praticamente ao abandono até que o governo de São Paulo transformou a Estação da Luz em departamento cultural de São Paulo.
Obra esplêndida comparada com as melhores do mundo. Tudo ali funciona, é belo, artístico, recebe artistas do mundo todo. Achei que neste ano que me ausentei de ir, melhorou muito o ambiente. Seu teatro é maravilhoso.
O bairro da Luz, Bom Retiro, com seu jardim lindo, presença da Politécnica e outras escolas, enfim um belo bairro.
Mas, tudo que reluz não é ouro. Ao sair do teatro as ruas estavam cheias dos sem tetos, maltrapilhos, pedintes agressivos, ruas cheias de lixo, homens deitados no chão com cobertores novos nas costas, com garrafas na boca, sujeira nas calçadas, enfim uma tristeza total que nos fez esquecer do belo espetáculo.
Fico pensando que o poder público tem condições de resolver este problema, que está afetando completamente a vida da gente paulistana e do próprio comércio. O poder público não teve até agora solução para resolver este problema. Sugiro criar um tipo de abrigo educacional, ensinando trabalhos e coisas de rotina. Temos sem dúvida que tomar uma atitude porque São Paulo está ficando impossível de se passear à tardinha ou à noite.
Jardins imundos, cheios de drogados e às vezes violentos. Não estamos podendo mais sair à noite em São Paulo, nossas ruas e calçadas à deriva. Sugiro que nossos governantes construam vários abrigos para receber toda esta gente de rua, pois quando viajamos para o interior, nas várias estradas há sempre construções de cadeias enormes para receber presidiários que realmente custam muito dinheiro e se construirmos mais uns para receber estes drogados e gentes de ruas, seria mais interessante que receber turmas do PCC, nestes abrigos sugeridos teríamos que ter todas as condições de ensinamentos pedagógicas a estes indivíduos, pois acho que compensaria os estragos que eles fazem na cidade.

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A Estância Turística de Olímpia, Cidade Menina Moça e Capital Nacional do Folclore, assim chamada por abrigar um dos maiores encontros culturais do país, neste ano, no período de 11 a 15 de agosto de 2021. Entretanto, o evento será realizado à distância devido à pandemia e restrições sanitárias através dos meios digitais, como o Youtube. O folclore como cultura popular tem despertado grande interesse de pesquisadores de todo o mundo, desde o século XIX, visto ser fundamental para um país conhecer as raízes de suas tradições populares. Desse modo, o Dia do Folclore, em 22 de agosto, foi criado com o objetivo de garantir a preservação do acervo que forma o folclore brasileiro e também para incentivar os estudos nessa área cultural. Nesse tempo a  cidade será palco de um dos maiores encontros culturais do país, pois reúne, mais uma vez, grupos e manifestações folclóricas de todas as regiões brasileiras. Anualmente, na normalidade as atividades se desenvolvem no recinto de Exposições e Praça de Atividades Folclóricas e Turísticas Professor José Sant’Anna, conhecido como Recinto do Folclore, que leva o nome do idealizador da festa. Reúne, além de quase centenas de grupos de todas as partes do país, uma grande massa da população de todos os seus rincões. O professor José Sant’Anna nasceu em Ribeiro dos Santos, Distrito de Olímpia, cujos moradores sempre cultivaram naturalmente as danças tradicionais das mais antigas, o que certamente deve tê-lo motivado desde pequeno com  todo o fervor com que sempre tratou com muito interesse esse segmento cultural. Mudando-se para Olímpia, como professor, durante uma atividade pedagógica ele se descobriu vocacionado ao estudo do folclore brasileiro, tornando-se um denodado e atuante folclorólogo. Passou então a promover pesquisas, estudos e exposições sobre o assunto juntamente com alunos, mas restritos ao âmbito escolar. No tempo, com a inflamação dos familiares dos alunos, o assunto transcendeu às ruas, alcançando a população diante da beleza das músicas e das indumentárias. Assim, em agosto de 1965, foi realizado o 1º Festival do Folclore de Olímpia, na Praça da Matriz, onde foram construídas barracas para acolher os visitantes onde eram servidas comidas típicas e mostradas as atrações principais, os grupos folclóricos que vinham dos mais distantes rincões. O evento atualmente é detentor do mais alto prestígio com projeção nacional, motivo que, com tal penetração na população brasileira e méritos do sucesso em cada ano, alcançou o já consagrado título de Capital Nacional do Folclore (Lei Federal nº13.566/2017). Tanto é verdade que, no tempo não cabendo mais a realização do evento na Praça da Matriz, o evento foi transferido para a Praça das Atividades Folclóricas localizada em bairro próximo do centro da cidade, com nove hectares, atualmente dotada de todos os melhoramentos para receber milhares de pessoas interessadas, pois o local é dotado de palcos, barracas para desfrutar das comidas típicas, atividades para crianças e aquelas que mostram artigos originados das cidades dos grupos nacionais que participam das apresentações. Mas, por elevado interesse do professor José Sant'Anna, foram criados vários grupos olimpienses ministrados pelas professoras das escolas da cidade, justamente acompanhando as atividades folclóricas do Brasil todo. Um patrimônio cultural incomparável. Dentre os grupos se destacam os mais populares: Dança de São Gonçalo, Catira, Moçambique, Dança do Pau de Fita, Bumba Meu Boi, Jongo, Congada, Bacamarte, Ciranda, Maracatu, Maculelê, Quadrilha, Carimbó, Chula, Xaxado, Reisado, Dança do Bambu, Caiapó e muitos outros que brilham nas apresentações mostrando as peculiaridades de cada rincão longínquo dos estados brasileiros. O propósito do Festival do Folclore se trata justamente da manutenção dos grupos, para conservação das músicas, indumentárias, danças, artesanato, além dos doces, comidas típicas e costumes e tradições das origens que são mostradas nas barracas instaladas na Praça do Folclore. O período serve para o reencontro com os amigos e familiares em momento tão culminante da vida social da cidade, como também aos visitantes que pela primeira vez ou não, se valem da oportunidade em que são mostrados em único local os costumes e tradições de tão brilhante e  instigante  segmento, o Folclore Brasileiro. O festival se encerra no domingo com o apoteótico desfile nas proximidades da Praça das Atividades Folclóricas, com a apresentação de todos os grupos folclóricos da cidade e visitantes, mostrando através da coreografia, enredos, ritmos e indumentárias a força cultural do folclore brasileiro. Uma boa pedida para o ano vindouro.    

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