Novos políticos querem prestígio fora
Os novos políticos do ABC, ao que tudo indica, começam a se preocupar em fazer carreira fora da área de atuação, isto é, querem ganhar prestígio fora do ABC. Até agora, quem foi mais audacioso do ABC não foi necessariamente um político, mas um ex-líder sindical, Lula da Silva, agora preocupado com um câncer na laringe, que consolidou uma liderança sindical na região, que era sede das grandes montadoras de veículos do País. Liderando os trabalhadores, evidentemente, conseguiu projeção em todo o País, principalmente por enfrentar, como trabalhador, o regime militar.
A lei de calçadas e as calçadas inclinadas
O morador de São Paulo, diariamente, quando sai de casa com seu veículo, está exposto a dois tipos de penalidades financeiras: precisa obedecer a velocidade imposta pelos radares distribuídos por centenas de ruas e também respeitar o rodízio de carros. Agora, também precisa se preocupar com um outro tipo de multa a partir deste mês, pois entrou em vigor a lei das calçadas da Prefeitura Municipal. Assim, por exemplo, se o morador que não consertar o buraco na frente de sua casa corre o risco de pagar a multa mínima de R$ 300. Essa legislação prevê a retirada de todos os obstáculos das calçadas, incluindo telefones públicos, lixeiras, bancos e caixas de correio. Tem também a novidade da ampliação do espaço mínimo dedicado exclusivamente à passagem do pedestre, que aumentou de 0,9 m para 1,2 m.
Um médico querido e respeitado
Nem sempre o responsável pelo texto deste Editorial tem a oportunidade de aproveitar o espaço para reverenciar uma personalidade do ABC homenageada por seus companheiros, isto é, médicos da Associação Paulista de Medicina - Regional do ABC homena-gearam médicos por suas atividades ao longo de 50 anos de serviços prestados, como aconteceu dias atrás. Um deles é o médico Adanor Quadros, pediatra, que cuida de várias gerações de filhos de moradores de Santo André, nos 50 anos de profissão. Quem tem ou teve seus filhos atendidos pelo “Dr. Adanor”, como é chamado pelas mães que levam seus filhos ao consultório dele, sempre lembra de um caso curioso que foi resolvido com a “santa” intervenção do médico Adanor. Vamos a um deles, acontecido em 2005.
Uma homenagem significativa
O diretor desta Folha, Alberto Floret, Dorival Sortino, empresário, Antonio Carlos Moreno, ex-atleta da seleção brasileira de volei, e Luiz Granziera, advogado, foram homenageados na terça (18 de outubro), pelo vereador Israel Zekcer, em sessão solene na Câmara Municipal, pelos relevantes serviços prestados à Santo André. Uma homenagem dessa natureza, prestada por um dos três pilares da democracia e também do serviço público municipal, sempre enobrece quem as recebe. Evidentemente, os homenageados, em suas atividades, fizeram por merecer. É bom também saber que a Câmara Municipal, entre suas múltiplas atividades, abre sempre espaço para homenagear, em sessão solene, as pessoas que lutaram para engrandecer a cidade onde vivem, criaram famílias e educaram seus filhos. E o momento solene, quando a pessoa é chamada para receber a homenagem, provoca um entusiasmo delirante, que fica marcado para sempre.
Lauro Gomes, o divisor de águas
O ex-prefeito Lauro Gomes ainda deixa muita saudade em São Bernardo. Seus fieis seguidores, entre eles sua ex-secretária Rita Zincaglia e o eterno vereador Lenildo Magdalena, até hoje, lembram das principais datas de sua presença na política. O fato importante foi em 1951, quando Lauro Gomes estava em férias na Europa e, a pedido de amigos, retornou à São Bernardo em 26 de setembro do mesmo ano para ser candidato a prefeito. Com poucas semanas de campanha, “seu” Lauro, com era chamado pelos amigos, foi eleito prefeito de São Bernardo em outubro de 1951 para o período de 1952/1955 e depois para a gestão 1960/1963. Foi ainda deputado federal eleito em 1954, deputado estadual em 1962 e prefeito de Santo André, a partir de janeiro de 1964.
Os políticos e os jovens
Na última sexta (7), encerrou-se o prazo para os eleitores tirarem seus títulos ou modificarem o endereço eleitoral para que possam votar no pleito do próximo ano. Não se sabe ainda neste ano se o movimento de procura dos jovens com mais de 16 anos e menos de 18 anos, a quem é facultado votar desde 1989, foi pequeno ou grande. Décadas atrás, um presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) paulista disse, numa entrevista para a mídia, que o movimento de procura pelo título de eleitor dos jovens nessa faixa etária tinha sido muito pequena, justificando que “eles estão desestimulados por conta das histórias de corrupção e pouco estímulo para a participação”. O balanço da procura por faixa etária no País vai ser divulgado mais para frente pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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