16 May 2024


Serra: “A própria reconstrução do PSDB vai ser um atrativo”

Publicado em Política
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Grupo de tucanos de São Paulo, ligado aos ex-governadores João Doria e Rodrigo Garcia, que ainda estão à frente do diretório estadual do PSDB, refutaram as alterações realizadas no comando nacional da sigla, que está sob a gestão do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), e ex-integrante da Executiva, afirmou ao Estadão, no domingo (9), que desde janeiro vem cobrando o registro da ata da reunião que formalizou a escolha de Leite como presidente do partido. “O partido vive uma ilegalidade, uma imoralidade. Eduardo Leite comanda o PSDB com uma comissão golpista”, disse. Morando cogita até acionar a Justiça, para questionar a reunião.

Sobre a possível judicialização, o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), aliado de Leite e tesoureiro nacional do PSDB, afirmou à Folha, nesta segunda (10): “É um movimento isolado. Tenho dito, nesta questão específica, para quem joga bola, futebol: um dia perdemos, outro ganhamos, outro mudamos de time. Só não se pode furar a bola para ninguém jogar”, afirmou.

Serra avalia que o partido passa por uma reconstrução e que este "movimento isolado” só irá trazer ainda mais isolamento no partido para quem o fizer. “O PSDB já passa por um momento difícil, da diminuição da sua bancada. O que estamos fazendo é reconstruir o partido depois de tantos equívocos que, lamentavelmente, ocorreram num passado recente e esse movimento isolado, tenho certeza que não irá trazer consequência alguma a não ser isolar, ainda mais, quem já não se relaciona com grande parte do partido”, enfatizou.

O tucano avalia que o processo de reconstrução da sigla será um atrativo para novos filiados. “A própria reconstrução vai ser um atrativo já para quem quer estar num projeto, não só para 2024, mas, especialmente, para oferecer em 2026, uma alternativa fora da polarização. O próprio processo de reconstrução conta com a liderança do Eduardo e de outras lideranças, porque temos na Executiva, ex-governadores, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Então, está muito bem representado o Brasil todo. Nós temos essa condição porque sempre polarizamos essa disputa nacional com o PT e depois, perdemos espaço, que resultou nesta diminuição da bancada, mas essa reconstrução vai ser por si só, um atrativo”, explicou.

Serra também não demonstrou preocupação com a possível debandada de tucanos, entre eles, a dos prefeitos da sigla, no ABC, como Orlando Morando (São Bernardo) e José Auricchio Júnior (São Caetano). “Sempre há risco, a vida partidária é muito dinâmica. A gente vai perder alguns, ganhar outros, mas o importante é esse projeto, o de construir uma alternativa para o Brasil”, finalizou.

Última modificação em Terça, 11 Abril 2023 09:15
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