03 May 2024

24 de Abril de 2021

Definição
Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à presidência, em entrevista ao jornal O Globo, afirmou não ser provável, em 2022, uma aliança entre os demais pré-candidatos à presidência. Revelou que se existe gabinete do ódio com o presidente Jair Bolsonaro, com o PT é “igualzinho. Lula dá a ordem, eles fazem”, disse. E que se pudesse definir Bolsonaro, João Doria, Luiz Henrique Mandetta, Luciano Huck e Lula, em uma palavra ou expressão, seria, respectivamente: genocida, não conhece o Brasil, bem intencionado, animador de auditório e ególatra.

Força
Ganhou força, com a volta do ex-presidente Lula ao tabuleiro eleitoral, a intenção de aliados do presidente Jair Bolsonaro, principalmente de seu filho 01, o senador Flavio Bolsonaro (Republicanos), para que ele volte ao PSL. O partido seria o único com fundo eleitoral e tempo de mídia, suficientes, para disputar contra o PT em 2022. Por terem as maiores bancadas, PT e PSL, terão os maiores valores do fundo eleitoral. Em 2020, foram R$ 201 milhões para o PT e R$ 199 milhões para o PSL.

Escolha
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, revelou ao jornal O Globo, que no momento os tucanos estão divididos entre os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), mas defende o nome do senador Tasso Jereissati (CE) como capaz de unir forças de centro em 2022. “Começa um movimento muito forte de incentivo ao nome do senador Tasso Jereissati. Recentemente se intensificaram movimentos no sentido de convencê-lo a aceitar colocar seu nome”, disse.

Escolha I
Além deles, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, também se apresentou para disputar as prévias, marcadas para outubro, que definirão o candidato tucano à presidência. Por enquanto, o PSDB está dividido entre o grupo à favor de Doria, formado, entre outros, por Cauê Macris, Cesar Gontijo, Marco Vinholi, e pelo deputado Eduardo Cury (SP), vice-líder do partido. E o da “resistência” ao governador, com Araújo, Aécio Neves e o senador Izalci Lucas (DF). O lema, adotado pelo grupo pró-Doria, é: “A vacina será o novo Plano Real”, em alusão ao plano econômico que ajudou a eleger Fernando Henrique Cardoso, em 1994, para presidente.  

Lançamento
O empresário João Carlos Camargo, do Grupo 89 Investimentos, já organizou jantar com empresários paulistas, na última semana, junto ao presidente Jair Bolsonaro. Agora, Camargo irá lançar o Esfera Brasil, grupo de empresários poderosos, que pretende concorrer com o Lide, fundado por João Doria.

Diferença
Os prefeitos tucanos de Santo André e São Bernardo, respectivamente, Paulo Serra e Orlando Morando, apesar da proximidade seja na amizade ou no alinhamento político-partidário, não têm convergido quando o assunto é Brasília. Enquanto Serra afirma, em tom ameno, que “guerra política não ajuda em nada” e que dará sua “opinião sobre o presidente da República e sobre o governador quando a pandemia passar”. Morando, faz o inverso. Em recente entrevista, não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro. “Comércio fechado só há um responsável, é o Bolsonaro. Se ele tivesse vacinado a população no ano passado e comprado as vacinas disponíveis, não precisaríamos ter fechado nenhum comércio”, enfatizou.

Diferença I
Outra divergência, é o rumos políticos de ambos. Enquanto Morando, está com os olhos no Governo do Estado, para compor a chapa de 2022, como vice-governador; Serra, de olhos em Brasília, tem procurado ganhar espaço como o “líder do ABC”. Além da presidência do Consórcio, figurou em reportagem do O Estado de S.Paulo, ao afirmar que Santo André já ajudou nove cidades da Região Metropolitana com itens essenciais de internação para Covid, inclusive de prefeituras de outros partidos, como Diadema. Nos planos futuros do prefeito uma vaga na Câmara dos Deputados e, por que não, no Senado.
 
Cacique
O deputado federal Alex Manente (Cidadania), em 2018, teve grande papel na eleição do deputado estadual Thiago Auricchio (PP), que foi eleito para o seu primeiro mandato em 2018, quando recebeu 73.435 votos em mais de 400 cidades do Estado, mesmo sem São Caetano possuir colégio eleitoral suficiente para fazer um deputado. Em 2022, ao que tudo indica, além de disputar a sua reeleição como deputado federal, irá auxiliar mais um candidato. Desta vez, a primeira-dama de Santo André, Ana Carolina Barreto Serra, para deputada estadual.
 
Campanha
Nos bastidores, o comentário é de que a campanha à deputada estadual de Carolina terá a preferência do prefeito, frente a outros políticos da cidade, mais experientes, que já almejavam a disputa. Para isso, Serra tem afinado seus aliados na Prefeitura e, também, fora dela. José Police Neto (PSD), que já foi coordenador da campanha ao governo do Estado de São Paulo, de Mário Covas e Geraldo Alckmin; além de Osmar Mendonça, que chegou na última semana ao Paço Municipal. Mendonça é aliado político do ex-prefeito de São Bernardo, William Dib, e o acompanhou na passagem por Brasília, na Anvisa.

Xepa
Em Ribeirão Pires, três idosas, ainda fora da faixa etária para receber a primeira dose de vacina contra a Covid-19, percorreram os locais de vacinação, na última semana, em busca de sobras de doses. Após algumas tentativas, receberam o imunizante, na segunda (19), por funcionários do drive-thru da cidade, sem a maior cerimônia. O feito ainda foi comemorado com foto em grupo de WhatsApp. A notícia da facilidade em obter a dose se espalhou e, agora, colegas de Santo André, também irão à procura das sobras do imunizante.

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Confiança é um bem intangível. Demora para construir, demole-se num segundo. O mundo vive uma crise manifesta de confiança. Ninguém mais acredita em ninguém. Isso é ruim. A vida já é um sofrimento, principalmente em tempos de peste. O Brasil é um caso à parte. Não bastava a pandemia, mas há problemas na economia, no ambiente, na governabilidade. Enfim, é preciso recobrar confiança em algo ou em alguém.
A agência global de comunicação Edelman fez uma pesquisa entre outubro e novembro de 2020 e constatou que o brasileiro só confia na empresa. Para 61% dos entrevistados, ela é a única instituição confiável. As ONGs ficaram com 56%, a mídia com 48% e o governo com 39%.
Isso significa a realidade da constatação de pensadores que veem o declínio da Democracia representativa como um dos fenômenos a serem considerados neste século. A representação faliu, porque ninguém mais se sente representado nas funções estatais.
Houve um divórcio entre o representante e o representado. Aquele  procura o eleitor às vésperas das eleições, promete mundos e fundos e depois desaparece. Fica a cuidar de seus próprios interesses. Volta à época da eleição ou da nefasta reeleição, raiz de inúmeros males nesta terra.
É urgente que, além das reformas essenciais – administrativa, tributária, do sistema Justiça, da educação pública – se faça uma reforma política. O constituinte de 1988 prometeu uma Democracia Participativa, mas foi muito tímido ao contemplar apenas o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular como institutos de implementação de um modelo em que o cidadão tem vez e voz na gestão da coisa pública.
Seria bom voltar a discussão para incluir no texto constitucional o recall, inclusive o recall judicial e o veto popular. O recall permitiria a cassação em pleno curso do mandato, para aquele que não estivesse a exercer o mandato tal e qual os representados gostariam. Recall judicial para cassar decisões evidentemente contrárias ao direito. Infelizmente, ocorrência não rara no sofisticado Judiciário tupiniquim.
Os governos que se cuidem, porque chegará o dia em que a cidadania terá condições de exigir que eles se convertam naquilo que deveriam ser: instrumentos a serviço do único titular da soberania: o povo. Governo existe para servir e não para ser servido.

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Nascido no antigo Bairro dos Meninos, atual Rudge Ramos, aos vinte e seis de abril de 1913, João Gava, o Joanin, completará cento e oito anos na próxima segunda-feira. Sem dúvida, um dos homens mais longevos da história da cidade e da colônia italiana. Filho de João Francisco Gava, seu pai filho de italianos, o avô Santo Gava de origem de Veneza, no Veneto; carroceiro, e a mãe, Maria Jamengo Gava, camponesa, foi criado com oito irmãos: Angelo, Elisa, Tereza, Lidia, Olga, Albertina, Mário e Luiz. A família ficou no Bairro dos Meninos e com dez anos de idade mudou-se para a Vila de São Bernardo numa casa situada na Rua Jurubatuba, esquina com a Rua Rio Branco. Logo começou a trabalhar na velha fábrica de móveis de José Pelosini, indicado  pelo vizinho, Antonio Dusi, logo aprendendo na prática o ofício de marceneiro. Trabalhou também nas fábricas de móveis tradicionais da cidade, como dos Corazza, Coppini, Cassetari e outras. Passado algum tempo de serviços prestados como marceneiro, diante da insistência de um amigo aceitou abrir uma loja de eletrodomésticos em São Bernardo, vendia rádio, fogão a carvão, geladeira, ferro de passar roupa e máquina de costura da marca Singer movida à manivela. Contudo, os negócios estavam indo bem, mas com o estouro da segunda guerra mundial entre 1939 e 1945, as importações foram fechadas, principalmente dos rádios cuja mercadoria era a que mais vendia e rapidamente, com os maiores ganhos de dinheiro. Partiu então para o ramo imobiliário, comprando e vendendo lotes de terrenos na cidade de São Bernardo  que estava em franca expansão pós-guerra. Comprava um lote por um conto de réis e vendia por um conto e duzentos, visto a evolução crescente da cidade. Sempre procurou se atualizar pelos contatos, tanto que foi convidado para assistir à inauguração do edifício Martinelli, no centro da capital, em 1929, como também acompanhou a chegada do hidroavião Jahu à represa de Santo Amaro, sendo a primeira aeronave a cruzar o Atlântico Sul, dentre várias outras ocorrências e que nunca faltava. Morou mais de quarenta anos no clube de campo Anchieta, onde montou a sua marcenaria. Foi casado por três vezes, tendo enviuvado das esposas, tendo um único filho, Antonio, da segunda esposa. Com o falecimento da terceira esposa, ficou muito chateado e resolveu mudar de vida, doando os bens móveis para a vizinhança. Então, foi acolhido pela enteada, Guiomar Robles Chiarelli, sua enteada filha da falecida segunda esposa, que lhe acolheu em sua casa na cidade de Santos, um verdadeiro anjo da guarda e que cuida dele com todo o carinho e atenção em todas as suas atividades. Tendo sido antigo morador de São Bernardo durante todo o tempo de vida, sentindo falta das amizades que foi granjeando, se dirige para São Bernardo duas vezes ao mês, sobe a serra de ônibus, sozinho, pois conhece os motoristas de táxi de lá e de cá, os quais lhe servem para as idas nas rodoviárias, com toda a atenção. Uma delas indo para Ribeirão Pires visitar o seu médico geriatra e amigo  de muitos anos, e em São Bernardo na reunião mensal do Centro de Memória da Secretaria de Cultura da Prefeitura do Município, que não falta nunca. Quando reencontra os novos e antigos amigos fica muito feliz, esperando sempre ouvir as novidades. Nas datas do seu aniversário lhe é oferecida uma festa com bolo e doces, quando então transborda de muita alegria como se fosse uma criança. A festa mais concorrida foi quando completou 105 anos, pois foi montada uma exposição das peças que produz como marceneiro, tais como caminhões, carros, monjolos e outras mais para crianças, juntamente com vários documentos antigos de sua vida passada e que guarda com muito carinho. Ao se mudar para a casa de Guiomar, em Santos, chamou os netos que escolheram a mesma sua profissão de marceneiro, e disse para dividirem tudo, máquinas, ferramentas e todos os outros apetrechos próprios da profissão. Mas, reclama arrependido pois alega não ter o que fazer daquilo que praticou a vida toda. Aprecia muito receber a visita de netos, bisnetos e recentemente a tataraneta. Acompanhando atento todas as notícias que lhe são levadas por Guiomar, as mais variadas,  reclamando muito do que a Covid causou no país e no mundo, mas relembra a gripe espanhola, com grande mortandade e outras epidemias ocorridas durante toda a sua vida. Ainda lamenta que, com isso, se vê privado de sair para visitar os amigos e parentes, como antes e sempre. Assim diz, se eu passar por esta, vou chegar aos cento e dez anos de vida.

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No ano de 2019, o grupo de San Bartolomeo, lançou um livro de receitas chamado: “La Ricetta Della Nonna e Della Mamma”- Tutto che mangiamo nella San Bartolomeo.
Na ocasião me convidaram para participar com uma receita de família. Como sou neta de alemães e portugueses, mas me casei com neto de italianos, escrevi uma receita de um prato que minha sogra, Olga Borali Coppini, fazia e que todos nós adorávamos.

NHOQUE DE BATATA DOCE
Massa: 2 kg de batata doce, 2 ovos, 1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado, sal, farinha de trigo o suficiente para dar liga.
Molho à bolonhesa:  1/2 kg de carne moída, 1 cebola grande picadinha, 2 dentes de alho picados, 2 kg de tomates sem pele, 1 colher (chá) de orégano, 1 xícara (chá) de cheiro verde picadinho, sal e pimenta, 1/2 copo de vinho branco (opcional), 3 colheres (sopa) de extrato de tomate, óleo, água.
Modo de fazer: Coloque as batatas já descascadas para cozinhar e vá preparando o molho. Refogue no óleo a cebola e o alho. Coloque uma panela com agua para ferver e mergulhe os tomates por um minuto. Retire as peles deles, pique-os. (Isso acrescentei a receita de minha sogra). Misture a carne moída ao refogado deixando fritar um pouco. Acrescente o vinho, os tomates e demais ingredientes. Vá colocando a água que despelou os tomates, sempre que necessário. Deixe ir apurando.
Passe as batatas pelo espremedor, junte os ovos e num balcão enfarinhado vá acrescentando a farinha e o sal, experimentando o ponto dele. Farinha demais deixa-os duros. Faça os rolinhos, corte-os e coloque sobre uma assadeira enfarinhada. Leve ao fogo água em uma panela grande. Quando ferver acrescente uma colher (sopa) de sal. Aos poucos com a ajuda de uma espumadeira mergulhe os nhoques. Quando eles subirem, retire-os. Vá fazendo isso até acabarem. Vá intercalando com o molho e queijo parmesão ralado. Não mexa muito para não desfazerem. O nhoque de batata doce fica mais delicado do que a batata comum.
Minha sogra começava o molho de nhoque ou macarrão, as 8 horas da manhã, para ficar apurando até meio dia. Sempre fazia os frangos assados ou coelhos, assando-os com batatas. Dizia que italiano que se preze, não faz molho sem o extrato de tomate. Em ocasiões importantes, esses eram os pratos. Tenho saudades dessas reuniões de família, tão gostosas.
A tradição manda que se sirva o nhoque todos os dias 29 de cada mês, e por baixo do prato, um valor em dinheiro. Houve época em que o dólar valia um real. Hoje? Não dá mais. Assim colocam uma nota de dois reais ou uma moeda. Os tempos mudaram. Numa próxima crônica conto a história dessa tradição do Nhoque.
Amigos... lavar as mãos com sabão, máscara, álcool gel, sem aglomerações e cuidem da imunidade.
Abraço saudoso, Didi

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Quanto mais procuramos saber a história do início do mundo, seja na pré-história a.C, ou como nos dias atuais, tomamos conhecimento desta enorme evolução do mundo, há mais de 9 mil anos a.C, chamada época neolítica. Começando já como o início da agricultura e o relacionamento humano, que ao longo da evolução destes tempos, os desejos humanos iam cada vez mais despertar a vontade de conquistas, de guerras, de destruições, não só para  coisas já criadas, mas também com o início destrutivo do meio ambiente e de seu conteúdo, chegando ao nossos dias, além de um histórico desenvolvimento humano, social e material, associado pela inveja e ciúmes e a falta da solidariedade. Naqueles tempos, com guerrilhas e armas produzidas por eles, diferente de hoje onde a fabricação de materiais mortíferos e destruidores, de cidades em minutos, e quando isto acontece vemos o sofrimento humano causado pela destruição, não só dos humanos como dos meios ambientes, das florestas, assoreamentos dos rios, matança de animais, tornando a vida encurralada em torno das grandes cidades, e o homem esquecendo cada vez mais de preservar a natureza pela necessidade desenfreada dos negócios e também pelo o interesse de viver próximo aos grandes centros, deixando assim a natureza ao encargo de agentes destruidores.
No entanto, notamos que nestes últimos anos, está havendo uma forte reação da sociedade principalmente das grandes empresas, das ONGs, tanto homens e mulheres abnegados, que deixam suas atividades para irem ao Mato Grosso, Pantanal e outras regiões ajudar seus moradores defender seus ambientes, preservar suas matas, seus rios, sobretudo proteger as aves e animais atingidos pelos incêndios e predadores.
Precisamos, sem dúvidas, que nossos governantes tomem medidas urgentes contra este bando de impostores que tudo destrói, e só por dinheiro, sem importar em preservar nossas florestas que abrigam todas as espécies de animais e aves e as populações indígenas existentes. Nossos descendentes jamais saberão o que existia nesse lindo país.
Eu tive o prazer de conhecer a floresta Amazônica, seu rio Amazonas e Solimões, Pantanal, Miranda, Caimã, Foz do Iguaçu, passeando ou pescando, mas sempre interessado em ver as aves, as onças, os jacarés e os grandes peixes. Nos anos 70 ou 80 só existia a estrada transpantaneira e para chegar ao Porto Jofre uma distância de 100 km, gastávamos 7-8hs. Pontes de pinguelas sem dúvida era uma aventura, mas a natureza era linda e conservada.    
Parabenizo o Sr. R. Klabin  e todos aqueles que muitos deixaram as funções na cidade, para irem lá  ajudarem os pantaneiros e os guardas Florestais e tratarem os animais feridos.
O Brasil é muito grande, temos terras aráveis de sobra. Não temos necessidades de destruir nossas florestas, por isso considero necessário delimitá-las com Parques Nacionais livre de qualquer ação destrutiva, como exemplo Parque Ecológico de Foz de Iguaçu,  que é muito bem conservado.
Infelizmente esta é a evolução do mundo!  

O vice-governador Rodrigo Garcia Doria fez, nesta sexta (23) de abril, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, quatro anúncios relacionados ao combate ao coronavírus.

O primeiro deles foi que o Instituto Butantan enviou, na manhã desta sexta (23), solicitação à Anvisa para início dos testes da ButanVac. O Instituto aguarda a aprovação do dossiê enviado à Anvisa para iniciar os testes em humanos. Os testes serão feitos em voluntários com idade acima dos 18 anos e que já foram vacinados ou acometidos pela Covid-19. A ButanVac será a primeira vacina fabricada integralmente no Brasil, sem a necessidade da importação de insumos para fabricação. 

O segundo anúncio foi que pela primeira vez, nas últimas oito semanas, o Estado de São Paulo apresenta redução concomitante nos três índices: número de casos, de internações e de óbitos. No número de casos houve queda de 14,3%, no de internações houve queda de 6% e no número de óbitos houve queda de 23,6%. Em 1º de abril, a taxa de ocupação da UTI era 92,3%, com 13.120 pacientes internados. Nesta sexta (23), às 12h45, a taxa de ocupação em UTIs no Estado era de 81,1%, com 10.808 pacientes internados.

Na ocasião, foi anunciado também que o Governo de São Paulo irá apoiar a vacinação nos municípios e irá destinar o montante de R$ 33 milhões para compra de insumos e pagamento de equipes de vacinação contra a Covid-19.

O vice-governador relembrou que, conforme anunciado na última sexta (16), a partir de amanhã (24), estão permitidos a funcionar o setor de serviços, que engloba restaurantes e similares, salões de beleza, barbearias, academias e parques. O funcionamento desses estabelecimentos deve respeitar o limite de 8h por dia com encerramento das atividades às 19h.  

BOLETIM-  Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde, atualizou o número de casos no Estado:

- 2.811.562 casos confirmados

- 91.673 óbitos

- 10.808 pacientes internados em UTI

- 12.004pacientes internados em enfermaria

A taxa de ocupação dos leitos de UTIs no Estado é 81,1% e na Grande São Paulo de 79,2%.

Última modificação em Sexta, 23 Abril 2021 13:45

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