29 Apr 2024
Folha Do ABC

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O deputado Thiago Auricchio (PL) organizou, na segunda (25), um evento na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para apresentar o Código Paulista de Defesa da Mulher, de sua autoria. Após aprovação, a Lei 17.431/2021, que une, em um único documento, as leis estaduais relativas à mulher, foi sancionada pelo governador, João Doria, no último dia 14. Em entrevista exclusiva, Thiago contou mais detalhes sobre o Código e revelou que o projeto irá garantir “fácil acesso aos direitos que todas mulheres possuem e deixam de exercer por desconhecimento” e ainda que a defesa das mulheres “é uma das principais, se não, a principal bandeira” do seu mandato. Confira.

Folha do ABC - O Código Paulista de Defesa da Mulher foi instituído no Estado de São Paulo, com isso, o que muda para as mulheres e as que sofrem violência doméstica?

Thiago Auricchio - A sanção desse projeto reforça todo o compromisso que o Estado de São Paulo tem com combate da violência doméstica já que ele vai garantir fácil acesso aos direitos que todas mulheres possuem e deixam de exercer por desconhecimento. São Paulo será exemplo novamente no País com essa legislação.

Folha - O sr. acredita que a junção das propostas em uma única legislação possibilitará maior eficácia dessas leis, para garantir os direitos femininos?

Thiago - O principal objetivo desse projeto é garantir que as mulheres possam exercer seus direitos de forma efetiva e plena. Isso só será atingindo quando elas conhecerem de fato as leis que garantam sua segurança jurídica. Tenho certeza que o Código cumprirá esse papel com êxito.

Folha - A legislação em defesa da mulher possui 165 artigos divididos em sete capítulos ligados aos direitos da mulher, com instrumentos importantes, mas nem todas têm conhecimento dos seus direitos. Como isso pode ser melhorado? E no ABC?

Thiago - Esse é o ponto principal que o Código vai atingir, levar conhecimento dos direitos para as mulheres. Infelizmente, muitas desconheçam que muitas vezes estão amparadas por normas simplesmente por não terem acesso a essa informação. Nossa ideia é trabalhar junto com o Estado para que a gente possa produzir e distribuir uma cartilha no mesmo molde do Código de Defesa do Consumidor e que tenha a mesma presença desse documento nos comércios.

Folha - O sr. tem sido bastante atuante na defesa da causa feminina. Também trouxe a primeira DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) para São Caetano. Haverá novos projetos em prol das mulheres?

Thiago - A defesa das mulheres é uma das principais, se não, a principal bandeira do nosso mandato. Infelizmente, detalhes burocráticos e a pandemia fizeram com que o Código tivesse sua tramitação afetada, no entanto, nosso trabalho pela mulher se estende e já trabalhamos com outros projetos, como o que proíbe os maridos de darem seu consentimento para a inserção de DIU nas mulheres. Estou cada vez mais focado e empenhado nessa pauta.

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O Campeonato Brasileiro Senior Top, categoria de rendimento máximo disputada a 1.50/1.60m, movimenta a Sociedade Hípica Paulista até domingo (31). Os campeões por equipes já estão definidos. Com apenas 9 pontos perdidos (pp), a forte esquadra de Brasília com Flavio Grillo Araujo com Lorentino JMen, Luciana Lossio com Lady Louise JMen, Rafael Rodrigues dos Santos e Caramel JMen e Stephan Barcha montando Primavera Montana garantiu o topo do pódio. O time de São Paulo - Cleison Botelho de Souza com Dom da Essencia, Mario Appel e Challenge Z, Cicero Faustino Barros montando Cassino Blue HR JA e Raphael Machado Leite apresentando Filou Império Egípcio - foi vice totalizando 28 pp.


A armação dos percursos está a cargo do course-designer internacional Gerard Lachat que veio ao Brasil, ao lado do técnico do Time Brasil de Salto Philippe Guerdat, que liderou a equipe brasileira na conquista do ouro no Pan de Lima e 6ª colocação nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Stephan Barcha com Primavera Montana, dupla que vem de vitória no GP Internacional Indoor em 2/10 na Hípica Paulista, venceu a 1ª prova na quinta-feira, 28, e tornou a zerar o percurso na sexta-feira, 29, assumindo a liderança da competição em busca de seu 1º título senior top. Outros três conjuntos fizeram percurso limpo na segunda parcial: Luciana com Lady Louise JMen, vice líder da competição com uma falta (4 pp) trazida da 1ª parcial, Raphael Machado Leite, cavaleiro que na semana passada faturou o título brasileiro Senior (1.45m), que vem em 3º com Filou Império Egípico com apenas 5 pp da primeira parcial, mesma pontuação de Flavio Grillo montando Lorentino JMen, 2º colocado no 1º dia com 1 pp e 4 pp na 2ª parcial. O outro zero na 2ª parcial foi do cavaleiro Cicero Faustino Barros montando Cassino Blue HR JA, recuperado após um contratempo no obstáculo do rio (água) na 1º dia quando foi eliminado. 

Técnico com a palavra

Na avaliação do técnico Guerdat e também do course-designer Lachat, a velocidade do percurso - que nesse nível de competição deve ser de 400 metros por minuto - é um dos pontos a ser trabalhado pelo concorrentes em atividade no Brasil. "Na primeira parcial somente o Stephan ficou dentro do tempo concedido (limite), o que aponta que os cavaleiros precisam ficar mais atentos ao traçado, fechando as curvas e galopar a 400 metros por minuto. Na segunda parcial, conversei com o armador e resolvemos aumentar um pouco o tempo concedido, ficando abaixo dos 400 metros por minuto. Mas penso que realmente é preciso que os cavaleiros fiquem atentos à questão da velocidade", ponderou Guerdat, que também comentou o desempenho do Brasil nos Jogos Olímpicos.

"Chegamos em 6º lugar à frente de fortes times como França Alemanha, Grã Bretanha, Irlanda, entre outros. Acho que levamos o melhor time possível naquele momento e acredito que ao final, ainda tivemos um bom resultado, claro que sempre pode ser melhor, mas alcançamos o melhor possível", comentou Guerdat, que ainda falou sobre a nova regra em que as equipes são formadas apenas por três conjuntos, ao invés de quatro, e agora sem direito a descarte. "Acredito que formato olímpico começando com a disputa individual e equipes com três conjuntos não é o ideal, inclusive para os cavalos. Mas é a regra e tudo indica que será mantida pela Federação Equestre Internacional."

De olho em 2022

Campeão e vice do Campeonato Brasileiro Senior Top vão garantir duas de três vagas da seletiva senior top para participação no Winter Equestrian Festival nos EUA no início do ano que vem. A terceira vaga vai para o campeão da seletivas, sendo que no Campeonato Brasileiro válido pela 4ª de seis seletivas, a participação é obrigatória. As despesas de viagem e do cavaleiro serão custeadas pela Confederação Brasileira de Hipismo. Conforme o desempenho dos conjuntos nos EUA, os mesmos podem ser selecionados para prosseguir nas seletivas na Europa para formação da equipe rumo ao Mundial de Salto 2022 em Herning, na Dinamarca, entre 6 e 14 de agosto, e também já com vistas aos Jogos Pan-americanos 2023 no Chile.

 

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O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, assinou decreto que estabelece a liberação da Prainha do Riacho Grande, a partir deste sábado (30). O documento foi publicado na edição de quinta-feira do Notícias do Município. A medida adotada pelo chefe do Executivo se dá com base na redução da taxa de pacientes internados de Covid-19 e no avanço da vacinação da população na cidade. A oficialização se estende ao acesso de banhistas à Prainha nas dependências do Parque Estoril.

Os acessos aos espaços estavam fechados há aproximadamente um ano e dois meses, quando houve decisão de interditar locais públicos que apresentavam, à época, potencial de aglomeração. Antes da pandemia, a Prainha do Riacho reunia média de 5.000 frequentadores por fim de semana. Naquela data, 182 pessoas estavam internadas na rede municipal de saúde, sendo 43% em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 32% em enfermaria. Atualmente, a média tem sido de 35 (16% em UTI, por exemplo).

“Nós fomos obrigados a interditar a Prainha do Riacho há pouco mais de um ano, que é um lugar de lazer onde as pessoas, nos dias de calor, principalmente nos fins de semana, vêm para o local com a família. Durante esse período foi importantíssimo manter o isolamento exatamente para controlar a pandemia, agora vamos liberar. A partir deste sábado, a prainha está de volta. Com a proximidade do verão, será mais uma opção de lazer”, pontuou o prefeito, ponderando que ainda é necessário cumprir os protocolos sanitários, como o uso da máscara.

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A preparação para o Carnaval de São Paulo já começou. Após a lacuna de um ano sem o maior evento do País, a expectativa para o retorno é alta e o Camarote Bar Brahma, o mais tradicional do Carnaval de São Paulo, na sua 21ª edição, não poderia trazer menos que as melhores e mais consagradas atrações para essa retomada.

O espaço funcionará nos dias 25, 26, 27 de fevereiro e 05 de março, nos dias de desfile do grupo especial e também no domingo do grupo de acesso com uma grade de shows com nomes como: Zeca Pagodinho, Belo, Raça Negra e Léo Santana que comandarão os quatro dias de festas no total.

Além das atrações, o Camarote Bar Brahma confirma pela sétima vez, Sabrina Sato como madrinha do evento. Para o anúncio, uma campanha com a musa foi gravada em São Paulo, e o mood nos remete a esse retorno e a saudade que estamos de viver esse momento tão esperado.

O Camarote Bar Brahma terá capacidade para 6.000 pessoas por noite de evento e as vendas dos ingressos estão disponíveis no site (https://www.totalacesso.com/events/camarotebarbrahma2022).

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“O jogo só termina quando acaba”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ao comentar sobre a decisão dos deputados que rejeitaram o texto-base referente à votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/21, que altera a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNM). A proposta é vista pelos procuradores como uma interferência direta na autonomia do órgão.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, na última semana, depois de aceitar mudanças na regra do teto de gastos para garantir a implementação do Auxílio Brasil, perdeu mais quatro integrantes da pasta. O novo projeto desestrutura um programa já consolidado, o Bolsa Família. A partir de novembro, famílias em situação de pobreza e extrema pobreza receberão até R$ 400. O valor é mais que o dobro do pagamento médio, de R$ 189, do Bolsa Família. Especialistas criticaram a mudança que teria “objetivo eleitoral”.
Dias depois, em uma ação inédita, Facebook, Instagram e YouTube retiraram do ar a live do presidente Jair Bolsonaro. Na transmissão, Bolsonaro afirmou que as pessoas que tomaram duas doses da vacina contra o novo coronavírus no Reino Unido estão desenvolvendo Aids. Durante a live, o presidente leu trechos de uma página do site Before Its News, que difunde teorias da conspiração e notícias falsas. O Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido desmentiu a afirmação que relatórios mostrariam que pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19 desenvolveram Aids.
Mesmo com o avanço da vacinação e a promessa de voltar a “normalidade”, o Brasil tem vivido uma piora intensa nas expectativas econômicas desde o começo do ano.
Na segunda (25), a Petrobras anunciou um novo ajuste de preços de gasolina e diesel para distribuidoras. Desta vez, a alta foi de 7%. Segundo a CNN Brasil, desde o início do ano, a gasolina já sofreu um aumento de mais de 70%. O primeiro reajuste do ano aconteceu em 18 de janeiro, quando o litro do combustível foi de R$ 1,84 para R$ 1,98. Na terça (26), com o novo reajuste, o litro da gasolina passou de R$ 2,98 para R$ 3,19.
Também, na segunda (25), o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, baixou a previsão de alta do PIB de 1,50% para 1,40% em 2022. O JPMorgan foi outra instituição financeira que piorou as projeções para o próximo ano, além do Itaú Unibanco, que de uma estimativa anterior de 0,5% de crescimento, atualizou para uma retração de 0,5%.
A prévia da inflação no IPCA-15, medido pelo IBGE até meados de outubro, ficou em 1,20%. Este é o pior resultado do IPCA-15 para outubro desde 1995, um ano depois do lançamento do Plano Real. No acumulado de 12 meses, o índice chega a alta de 10,34%.
Mas, tudo isso não passa de “conversinha”, como o próprio Guedes afirmou, rechaçando as estimativas cada vez mais pessimistas do mercado. Afinal, nem tudo está perdido. A inflação ajudou a Receita Federal a registrar uma arrecadação com valor recorde para o mês de setembro, de R$ 149,1 bilhões. O resultado representa um aumento de 12,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.
“Seguramente, para virar Argentina, (serão necessários) seis meses. Para virar Venezuela, um ano e meio. Se fizer errado, vai rápido. Quer virar Estados Unidos ou Alemanha, dez ou 15 anos na outra direção”, afirmou Guedes em março de 2021. Alguém ainda duvida que o país esteja neste caminho? E se “o jogo só termina quando acaba”, falta muito para esse jogo de terrorismo econômico acabar? Ou os brasileiros vão acabar dançando tango?

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Avião
O presidente da República, Jair Bolsonaro, irá participar da Reunião de Cúpula do G20, grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo mais a União Europeia, neste sábado (30) e domingo (31), em Roma, na Itália. O Brasil reuniu 12 temas prioridades, divididos nas áreas de saúde, comércio, clima e meio ambiente e inclusão social, para o evento. Além de Bolsonaro, o Itamaraty confirmou a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França.

Pauta
A sabatina de André Mendonça, ex-advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça, para o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá ser agendada até o dia 15 de novembro. O presidente Jair Bolsonaro indicou Mendonça para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello no STF há mais de 100 dias. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), afirmou a colegas parlamentares que pautará o assunto porque tem total convicção de que Mendonça será rejeitado pela maioria dos senadores.

Missão
Das 56 vagas para senadores, em 2018, foram eleitos 46 novos parlamentares, o que representou uma renovação de 85% das cadeiras. Ou seja, apenas um de cada quatro senadores que disputaram a reeleição conseguiram renovar o mandato. Se a situação se repetir em 2022, alguns senadores também uma dura missão para se reelegerem. São eles: o ex-presidente da República, Fernando Collor (Pros), que buscará seu terceiro mandato como senador.

Missão I
Collor, desde seu rompimento com o atual governador Renan Filho (MDB), ficou isolado politicamente em Alagoas e se aproximou do presidente Jair Bolsonaro. Em 2022, Collor terá que enfrentar Renan Filho nas urnas, posto que o governador disputará o Senado. Davi Alcolumbre (DEM) também enfrentará boas dificuldades, pois entrou em rota de atrito com o governo Bolsonaro, por segurar a sabatina de André Mendonça para o STF. No Rio de Janeiro, o senador Romário (PL), terá que duelar com outros quatro possíveis candidatos: Hamilton Mourão, Eduardo Pazuello, Washington Reis (MDB), prefeito de Duque de Caxias e Otoni de Paula (PSV), deputado federal.

Posse
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Carlão Pignatari, tomou posse como governador em exercício do Estado de São Paulo, na terça (26). Pignatari permanece no cargo de governador em exercício até, terça (2) de novembro. O 1º vice-presidente da Alesp, deputado Wellington Moura, assume a Presidência do Legislativo no período.

Na estrada
Paulo Serra, prefeito de Santo André e coordenador da campanha de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, pelas prévias do PSDB, no Estado de São Paulo, tem caído na estrada nos finais de semanas, para acompanhar a agenda de visitas e encontros em prol do gaúcho. No último domingo (24), esteve em Sorocaba, interior paulista, junto a Antônio Pannunzio, um dos fundadores do partido, que já foi deputado federal e duas vezes prefeito da cidade.

Acenos
Eduardo Leite (PSDB) tem como líder do governo, na Assembleia gaúcha, o deputado Frederico Antunes (PP), que é “amigão”, segundo suas próprias palavras, do ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni. Cujo filho, Rodrigo Lorenzoni é o atual secretário de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre, mas já passou pelo comando da secretaria estadual de Articulação e Apoio aos Municípios de Eduardo. Além do diálogo cordial com bolsonaristas, Eduardo ainda faz acenos políticos à outra direção. José Stedile (PSB), irmão do líder sem-terra João Pedro Stedile, é secretário estadual de Obras do governador gaúcho.

Contagem
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), durante evento em prol da candidatura de Eduardo Leite (PSDB), governador gaúcho, às prévias do partido, em buffet de Santo André, afirmou que foi o prefeito tucano “mais bem votado do partido”, nas eleições de 2020, quando se reelegeu. Porém, o dado não procede. O mais votado foi o prefeito de Itaguara (MG), Donizete Chumbinho, com 91,62% dos votos. Serra obteve 76,88% dos votos válidos.

Contagem I
Até o momento, apenas um prefeito do Estado de São Paulo, declarou apoio oficial a Eduardo, Izaías Santana, de Jacareí. Serra, coordenador da campanha do gaúcho em São Paulo, disse ao Estadão que há outros 50 prefeitos que votarão no Eduardo, mas que “eles têm um certo receio de externar esse apoio para evitar constrangimento”. A conferir.

Na contramão
Nem a delicada situação econômica do país, nem a difícil retomada no pós-pandemia impediram a Câmara de Santo André de aprovar projeto de lei, elaborado pela administração do prefeito Paulo Serra (PSDB), para aumentar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Foram 14 votos favoráveis, 6 contrários e 1 abstenção. O reajuste será em torno de 10% para Santo André. Com isso, o governo prevê obter acréscimo na arrecadação na ordem de R$ 60 milhões.

Impasse
O caso do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) esteve próximo de chegar ao fim, na quinta (28). O ministro Luis Felipe Salomão, do TSE, reviu seu voto, que ficou a favor de Auricchio, que ainda contou com voto de outros ministros. Mas, o julgamento virtual foi interrompido diante de pedido de vistas de um dos magistrados que analisam o caso. Ainda não foi anunciado data para desfecho do julgamento. Com isso, o imbróglio político continua em São Caetano, que já chega a dez meses de governo com o prefeito interino, Tite Campanella (Cidadania).

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Casamento

Certa vez perguntaram a Jesus se era permitido o homem abandonar a mulher (cf. Mt 10, 2-16). A pergunta era capciosa. Se Jesus falasse que sim, seria acusado de não ter misericórdia. Na sociedade patriarcal em que se vivia então, a mulher não tinha cidadania, era propriedade do marido. Se Jesus dissesse que não, estaria indo contra a Lei de Moisés que permitia ao homem dar carta de divórcio, quando não queria mais a mulher por qualquer motivo. E agora?
Jesus respondeu com uma pergunta: o que diz as Escrituras? Jesus remonta à criação conforme está no primeiro livro da Bíblia. Qual foi o projeto original de Deus para a união entre homem e a mulher? Está no livro do Gênesis logo no início: Deus criou o homem e a mulher e os destinou um ao outro, para que vivessem no amor.
Jesus afirma que o homem e a mulher têm a mesma dignidade, os mesmos direitos. O amor verdadeiro não é por uma temporada. Quando existe mesmo é para sempre. Quando se ama, se cuida. Não estamos falando de paixão. Esta compara-se a um incêndio, o qual, quando acaba, deixa somente cinzas, a paixão quer devorar o outro. Amor brota da alma e se alimenta também do sacrifício de um pelo outro.
Os fariseus que interrogavam Jesus se preocupavam se estavam dentro da Lei ou não (legalismo). A lei dava o domínio do homem sobre a mulher. Jesus, no entanto, propõe outra atitude: a preocupação com o relacionamento com Deus e com a outra pessoa. Deus, vida e ser humano vem antes da Lei. No relacionamento humano deve haver responsabilidade. Você é responsável pelo outro, é a ética cristã do matrimônio.
Moisés permitiu ao homem dar carta de divórcio para a mulher, a fim de amenizar sua situação em uma sociedade machista onde sem o marido a mulher teria que mendigar ou se prostituir para sobreviver. Era o mal menor, já que não se suportava o projeto original de Deus, que consiste na união de um homem e uma mulher que deixam sua família para formar outra família, fundamentando seu amor na unidade e fidelidade.
No início desta pandemia vimos como aumentaram o número de separações. O susto de ter que conviver com o outro no dia a dia, na mesma casa, trouxe surpresas. Realmente, de perto ninguém é normal como se diz. Costumamos idealizar muito as pessoas e quando se trata do matrimônio, o romantismo estraga tudo, pois, não raro vive de fantasia.
Romantismo é a maneira de olhar o outro somente pelos sentimentos que acabam caindo no sentimentalismo. Ele ou ela não é príncipe ou princesa encantados. São seres humanos com seu lado luminoso e suas sombras. O romantismo vê somente o lado luminoso, vive de ilusão.
A imaturidade impede muitas pessoas de assumir o matrimônio cristão com seu componente de diálogo, doação mútua, perdão, escuta e indissolubilidade. Feliz é o casamento no qual o homem é a cabeça e a mulher o coração, os dois, bem sincronizados pelo amor que leva à amizade.
O casamento sem amizade é um dia sem aurora e o tempo está sempre nublado.

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Não se alegue surpresa. O desmatamento inclemente e atroz acaba com a cobertura vegetal. Incêndios provocados, devastação consentida e estimulada em todos os biomas, acarretam consequências previsíveis. A principal delas é a mudança climática.
As chuvas que deveriam repor o déficit nas represas que abastecem esta insensatez de conurbação chamada Grande São Paulo serão muito inferiores à média histórica. Em 2021, a precipitação pluviométrica já foi 25% menos do que em 2013, o ano em que se registrou a gravíssima crise hídrica em nosso Estado. Há sete sistemas de abastecimento: Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro, São Lourenço e Cantareira. Todos juntos obtiveram 5,4 mil milímetros de chuva entre janeiro e a primeira semana de outubro de 2021. No mesmo período de 2013, a chuva acumulada chegou a 7,2 mil milímetros, de acordo com a insuspeita SABESP.
Mesmo com o outro reservatórios, o de São Lourenço, e com o reforço advindo da interligação do Cantareira com as represas Jaguari e Atibainha, os sistemas estão 21% mais vazios do que em 2013, informa o Cemaden-Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.
As explicações oficiais culpam La Niña e o resfriamento do Pacífico. Nada disso resolve a falta d’água que afligirá milhões de moradores no mais desenvolvido Estado da Federação. Não se fala em replantio da área devastada às margens das represas e dos rios, não se ouve dizer que os córregos enterrados para ceder espaço para os automóveis vão ser trazidos à tona. São Paulo foi vítima da monocultura que acabou com a frágil cobertura vegetal em todo o seu interior, que iludiu os sitiantes ao verem suas terras arrendadas para, em seguida, se decepcionarem com o descumprimento das obrigações assumidas por quem acabou com a verdadeira autarquia, vocação paulista, para substituí-la por um enorme canavial.
Falar que tudo está sob controle, que não haverá desabastecimento, é a forma política de tentar tranquilizar quem depende de água para subsistir. Mas recuperar áreas que seriam naturalmente produtoras de água, disso não se fala. Não está no horizonte de quem pensa mais em eleição e em continuar a empolgar o poder.

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O cronista escreve sobre acontecimentos do dia a dia da vida. Podem ser alegres ou tristes. Mas sempre temos que tirar algo de engraçado dessa narrativa.
Meu avô Tavares faleceu no dia de finados, as 13 horas, no ano de 1972. Meu pai Bellinghausen no mesmo dia e mesmo horário em 1979. Coincidências.
Estávamos em Itanhaém, em 1985 nos feriados prolongados, em nossa casa com a família do irmão de meu marido. Na casa ao lado, duas irmãs e famílias. Meu Theo estava em um vizinho jogando cacheta. Uma chuva torrencial. Nesse tempo não havia celulares e quando chovia alguns telefones ficavam mudos. Fim da tarde o Theo entra correndo dizendo que iria levar o marido de minha irmã para São Paulo, porque ele estava com dores no peito. Saíram em disparada embaixo daquela chuva. Fui à casa de minha irmã, consolar a mãe dele que chorava por seu filho, meu cunhado, médico, dizendo que ela se acalmasse, pois ele tinha saído aflito, mas que era natural, com aquele temporal. Voltei para casa e disse ao irmão de meu marido: Vamos jogar um buraco: Ele respondeu: Não... estou com dor de cabeça!
Bom, aos poucos todos foram se deitar. Meu quarto era na parte superior do sobrado. Subi depois de enrolar o tempo em frente a TV. Telefone? Nada! Deitei e fiz minhas orações pedindo proteção para eles, que deviam estar na estrada, achando que meu cunhado tinha tido algo passageiro. Pelas duas da manhã, ouvi o portão se abrindo, o carro entrando, luzes e conversas. Abri a janela do quarto e os vejo com meu filho que fazia Agronomia em Taubaté e lá morava, com seu macacão de brim em cima do corpo. Desci correndo e perguntei o que tinha acontecido. Então disseram que tinham recebido um aviso da guarda da cidade de Itanhaém, onde pediam que ligassem para determinado número de telefone. Assim souberam que ele tinha sofrido um acidente subindo a serra Ubatuba-Taubaté... Assustada, ante dizerem que estava tudo bem, muito brava e nervosa, falei que tirasse o macacão que eu queria ver. Não tinha marca alguma (dias depois grandes hematomas apareceram). Bom, aí foram me contando. Chegando na casa de meu filho, o vizinho, amigo, bem mais velho, contou que o socorreu levando-o para casa e dando um calmante. Subiram a escada do sobrado, entraram no quarto e só viram saindo debaixo do lençol, um pezinho feminino com uma correntinha dourada. Meu marido acordou meu filho e me contou: Tive vontade de dar uma surra nele!
Meu filho então falou que o carro na volta capotou em uma curva, e lembrou do avô e bisavô que tinham falecido naquele dia. Horário do acidente? 13 horas! (Perda total do veículo).
Bom, aí virou piada a correntinha.
Há muitos anos não vou ao cemitério. Só quando acompanhava algum enterro. Bom, essa é outra história que conto outra vez. Aqui em meu prédio os agapantos floriram um pouco antes de novembro. Eu e a vizinha, minha amiga Cida, relembramos que no passado todos tínhamos essas flores, assim como lírios, nos quintais das casas. Os chamávamos de flores de finados, pois lembro de minha avó, minha mãe e eu, os pegarmos em grande número para irmos oferecer aos parentes que já tinham partido. Orações por eles, eu faço diariamente.
Infelizmente nos dias de hoje não se pode ter mais vasos... ladrões além de os levar, assim como as portas dos túmulos, levam até estátuas de dois metros de altura. Como? Faltam câmeras, policiamento...
Bom, continuem se cuidando. Abraço saudoso, Didi

PS- Agradeço as pessoas que me ligaram do porquê não escrevi na semana passada. Folguei. Vamos levando a vida.

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O Dia Nacional do Livro é comemorado anualmente no Brasil em 29 de outubro, justamente na mesma data da fundação da Biblioteca Nacional, no ano de 1810. A escolha do dia para tal comemoração decorreu pelo fato da vinda da Família Real ao Brasil e da transferência da Real Biblioteca Portuguesa para o Rio de Janeiro, por D. João VI. O livro é uma das invenções mais enriquecedoras do ser humano. Trata-se do meio e veículo principal de transmissão do conhecimento. Companheiro da escrita, os livros têm grande importância na realização de registros históricos, compilação de leis e divulgação de ideias. Originando-se assim com tão grandioso acervo, naturalmente a instituição da Biblioteca Nacional, atinge duzentos e onze anos de fundação. É depositária do patrimônio bibliográfico e documental do país, considerada pela UNESCO como a sétima maior biblioteca nacional do mundo e, também, a maior biblioteca da América Latina. É o símbolo da cultura nacional, mantido com aquisições, cessões, doações e depósitos legais. Desse modo, serviu de modelo para a implantação e instalação de infindável número de bibliotecas por esse Brasil afora, nos mais longínquos rincões. Com a criação da Imprensa Régia por D. João VI, em 1808, no Brasil foi editado o primeiro  livro, Marilia de Dirceu, de Tomás Antonio Gonzaga. Na  Antiguidade surgiu a escrita e com isso o texto e o livro, consistindo assim na capacidade de transmissão e conservação de noções abstratas ou valores concretos, com palavras. A escrita foi então utilizada com os primeiros suportes com tabuletas de argila ou pedra, vindo posteriormente o khartés, chamado de volumen pelos romanos, que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. Após desenrolado, naturalmente ia sendo lido, com o texto escrito em colunas, na maioria das vezes  um mesmo cilindro continha várias obras, então chamado de tomo. O papiro consiste em uma parte da planta, a qual era liberada (do latim libere – livre) do restante da planta, daí surgindo a palavra  líber, libri, em latim, posteriormente livro em português. Daí o papiro foi substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. O volumen também foi substituído pelo códex, uma compilação de páginas, não mais um rolo, facilitando assim a codificação das leis. Na Idade Média, o livro recebeu a influência das consequências do excessivo fervor religioso, passando assim a ser considerado como objeto de salvação, cuja maior característica foi o surgimento dos monges copistas que eram dedicados em período integral a reproduzir as obras dos escribas egípcios ou dos autores romanos. Com a evolução apareceu assim as margens e páginas em branco, também a pontuação no texto e o uso de letras maiúsculas, índices, sumários, resumos, e na categoria de gêneros. Além do didático, os florilégios, coletânea de vários autores, textos auxiliares e os eróticos. Aparecem os livros em língua vernácula, rompendo assim o monopólio do latim na literatura, com o papel substituindo o pergaminho. Na Idade Moderna, a invenção mais importante foi a impressão no século XV, consistente originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro, com os blocos mergulhados em tinta e o conteúdo transferido para o papel, produzindo assim várias cópias. Tal tecnologia  que provocou uma revolução na cultura moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg, em 1455, e que inventou a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, com a impressão do primeiro livro nessa técnica, a Bíblia em latim. Assim,  popularizou-se  o livro com a técnica da tipografia, com o avanço através dos jornais e enciclopédia. Disso teve influência nas novas mídias, ensejando a criação da indústria editorial, os registros sonoros, a fotografia e o cinema, com o aperfeiçoamento no acabamento das obras e  com edições de luxo. Nos dias atuais, surgiram os livros eletrônicos, ou seja, um livro com suporte eletrônico no computador. É o resultado da evolução dos tempos, um susto nos bibliófilos, amantes do livro típico que permanece. A leitura apresenta algumas vantagens: amplia o vocabulário, proporciona mais conhecimento, ajuda a escrever melhor, estimula a criatividade e a imaginação, relaxa a mente, melhora a memória e reduz o estresse. Vamos todos à leitura e incentivando as crianças desde cedo nesse hábito, importante instrumento de cidadania. Uma casa sem livros é como um corpo sem alma.      

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