08 May 2024

Todos são iguais perante a lei numa República e não cabe atribuir prerrogativas diferentes a alguns. Aqui se faz referência não aos privilégios, mas à responsabilidade. Quem pode fazer mais, seja pela condição econômica, prestígio profissional, capacidade de mobilização, influência política, tem maior responsabilidade.
Não só as instituições brasileiras, mas também, as figuras políticas do País estão bem longe do estado democrático de direito. Não são pouco os exemplos de abusos e omissões do Supremo Tribunal Federal (STF) ou de corrupção e irresponsabilidade do Congresso Nacional.
Num país democrático, a saúde da política pode ser medida pelo vigor da oposição. Nenhum partido ou grupo político no poder pode ou deve tratar a oposição, que é um fenômeno natural do processo político, como se fosse uma ameaça existencial, ou ser taxada de inimigos mortais, os quais devem ser combatidos, achincalhados e eliminados a todo custo.
Todo movimento de caráter autoritário vive de alimentar fantasmas para intimidar e amedrontar a sociedade. A todo o momento, e tem se vivido isso no País, um interlocutor da classe política trava um embate, aterroriza a população com invocações das trevas imaginárias e assombrações da volta de eras partidárias anteriores, situações caóticas de crises econômicas e vitupérios contra todo e qualquer quem os contrariar.
Opositores viraram verdadeiros inimigos, a serem perseguidos até o seu fim. Para isso, a internet vira grande aliada para devastar a moral da lista de ‘persona non grata’, com foto montagens, vídeo denúncia, fake news e até ataques cibernéticos para invadir a (pouca) privacidade que ainda resta aos rivais. Grandes aliados dos governos, a pouco instantes vistos como heróis, momentos depois passam a ser o ‘Judas Iscariotes’ da trama.
Aos espectadores de todo esse embate, ou melhor, aos cidadãos brasileiros cabem escolher o seu lado. A polarização partidária tomou conta de todas as opiniões sejam ela sobre Saúde, Meio Ambiente, Economia ou Desenvolvimento Social. Quase não é mais permitido reflexões de cunho filosófico, socioeconômico, ou, até mesmo religioso, sem envolver a política partidária.  Faz se obrigatório escolher um lado, ou se ama ou se odeia. Ou é seguidor ou é o inimigo, o maligno, a ser odiado, combatido e (porque não?) destruído. É preciso salvar.
Salvar vidas, salvar a economia, os empregos, salvar o País da ameaça comunista, salvar dos neo pseudos ditadores, da volta do AI-5, dos petistas, dos tucanos, enfim, não faltam motes para serem defendidos, idolatrados, afinal, “um filho teu não foge à luta (...) Brasil Ó Pátria amada!”. Os versos do hino nacional brasileiro se tornaram, verdadeiramente, a força política motriz da política nacional e a palavra “luta”, que deveria ter sentido figurado, passou a ter sentido literal.
Com tudo isso, deveria ser fundamental, aos cidadãos, estarem bem informados para discernir os diferentes fenômenos. É preciso estar vigilante, com informação precisa e confiável, especialmente neste tempo de massivas campanhas de desinformação nos meios digitais. Não é por meio de videozinhos de políticos pelas redes sociais ou por lives que a população deve se informar. Nelas, sempre haverá apenas um lado da história, uma única versão, totalmente parcial. Essa desinformação põe em risco a própria capacidade da sociedade em se inteirar sobre o que realmente está acontecendo. É a velha tática utilizada pelos regimes autoritários, mas que se tornou tão comum em todas as esferas políticas, sejam municipais, estaduais ou federais.

16 de Maio de 2020

Gastos
Segundo o Portal da Transparência, os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, utilizado para bancar despesas sigilosas do presidente Jair Bolsonaro, atingiram R$ 3,76 milhões, nos quatro primeiros meses de 2020. O valor é o dobro na comparação com a média de R$ 1,9 milhão, nos últimos cinco anos, e ainda a maior quantia, desde 2015, quando os gastos atingiram R$ 2,3 milhões.

Seguindo
As recomendações do presidente Jair Bolsonaro no combate ao novo coronavírus convencem apenas 18%dos entrevistados de pesquisa do Instituto Travessia. Cerca de 65% preferem seguir orientações dos seus governadores. Já 17% disseram não seguir orientação de nenhum dos dois. Foram ouvidas 1003 pessoas: 42% no Sudeste, 28% no Nordeste, 15% no Sul e 15% no Centro-Oeste.

Fora
Rosângela Moro, esposa do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, foi cortada do ‘Pátria Voluntária’, programa do governo federal, que incentiva práticas sustentáveis, culturais e educacionais voltadas aos mais vulneráveis e, é comandado, pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro.  A dispensa foi publicada no Diário Oficial, na quarta (13). A esposa de Moro tinha como função representar a sociedade civil no programa, que foi lançado em julho de 2019.
 
Despesa
Segundo estudo do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, com a pandemia da Covid-19, as despesas extraordinárias podem superar os R$ 900 bilhões. Neste ano, o déficit nas contas públicas poderá chegar a R$ 1,2 trilhão, ou seja, cerca de dez vezes o projetado no início do ano. Com isso, a dívida bruta do governo irá superar 100% do PIB e assim, levará até 10 anos para ficar novamente abaixo deste patamar.  

Prorrogação
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) prorrogou até 31 de maio, o sistema remoto de trabalho em 1º e 2º graus, instituído em 16 de março. A prorrogação foi determinada pelo presidente do TJ-SP, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, que ainda complementou novo plano de contingenciamento, com ações para reduzir os gastos da instituição. Entre elas, está a redução de 50% dos pagamentos, na Folha Suplementar de magistrados e servidores, ativos e inativos e a suspensão das substituições eventuais de servidores, de novas gratificações e de indenizações.

Online
O PSDB lançou a pré-campanha virtual para mulheres. Em parceria com a Fundação Konrad Adenauer lançará, em agosto, cursos online para pré-candidatas a prefeita, vice e vereadoras. A expectativa da legenda é garantir capacitação para até 10 mil mulheres que deverão participar da disputa eleitoral deste ano.

Entrega
Em São Bernardo, no bairro Taboão, os pais de uma criança, ex-aluna de uma escola municipal, realizaram mudança para uma instituição de ensino privada, há mais de seis meses, porém, receberam uma cesta básica como auxílio social no combate ao novo coronavírus.

Arrecadado
O novo Bom Prato de Campanha (Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 4381, no bairro Assunção) de São Bernardo foi instalado em área tomada pela Prefeitura, por meio da Lei Municipal 6.691/2018. A legislação autoriza a Administração a tomar posse de imóveis abandonados particulares e que acumulam dívidas com o município, visando a utilização social dessas áreas. Entre as áreas já tomadas pela Prefeitura estão o local que foi instalado a nova base central do SAMU, no Centro, e uma praça-parque na Vila Helena. Ainda há mais terrenos com destinação encaminhada no Rudge Ramos, Jardim Silvina e no Demarchi.

Bate boca
Durante participação no programa ‘Aqui na Band’, na quarta (13), o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando discordaram sobre o número de internações de casos de Covid-19. Morando afirmou que Terra “faltou com a verdade”, ao afirmar que o número de pessoas internadas com o coronavírus não está aumentando nos hospitais. O deputado rebateu: “os dados são do Ministério da Saúde, prefeito, você está fazendo propaganda de São Bernardo, mas, estou falando do Brasil”.

Matemática
Santo André, de acordo com dados oficiais do Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI) do Governo de São Paulo, que atualiza diariamente índice de adesão ao isolamento social no Estado, obteve os seguintes números de isolamento nos dias: 04/05 (49%), 05/05 (48%), 06 e 07/05 (47%), 08/05 (46%), 09/05 (50%), 10/05 (53%), 11/05 (48%) e 12/05 (47%). Porém, a equipe do prefeito Paulo Serra divulgou, nas redes sociais, na terça (12), que o índice de isolamento social foi de 54%.

Testagem
São Caetano é o município do ABC que mais tem realizado testagem em massa para detectar a Covid-19, não só em profissionais de Saúde e Segurança, como São Bernardo e Santo André, mas em comerciantes e comerciários. Na última semana, a Prefeitura ampliou o público da testagem para motoristas do sistema de transporte coletivo municipal, profissionais do ramo de Beleza e Estética, motoristas de aplicativos, taxistas e transportadores escolares.

Testagem I
Desde o início dos testes, no sábado (25) de abril, até sexta (8) de maio, já foram testados 7.052 trabalhadores, com 123 resultados positivos para o coronavírus. A meta é testar pelo menos 10 mil pessoas e, então, elaborar um mapeamento para a retomada das atividades em segurança quando o governo do Estado liberar a reabertura de alguns segmentos.

16 de Maio de 2020

Cuidado

O pastor Antônio Júnior, dono do maior canal de mensagens cristãs do Brasil, alerta para os excessos e atitudes nocivas que usam a fé como protesto para o extremismo durante a pandemia do coronavírus. Em seu canal no YouTube, fala de alguns líderes religiosos que ganharam manchetes de jornais em países como os Estados Unidos, Coréia do Sul, Chile e Brasil por terem pregado e incentivado seus fieis a desafiaram as regras de isolamento, acabaram contraindo o vírus e perdendo suas vidas. Devemos ter muita fé, mas também, cada um deve fazer a sua parte e se cuidar. 

 

Lançamento

O sociólogo Adalberto Cardoso lança o livro “Classes médias e política no Brasil: 1922-2016”, onde traz elementos sobre aspectos centrais da tensa relação das classes médias com a política. Editora FGV, também está disponível em formato digital.

 

Riqueza

A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou na Justiça a retomada da posse de um terreno de 2,1 mil m², pertencente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Ingra). O imóvel está localizado em Itaituba, no Pará. A área foi desapropriada e está prevista a construção de um porto no local, o que deve gerar muitos empregos e atrair profissionais de outros estados.

 

Jornais

Na última edição da Revista Jornalismo ESPM, foi publicada bela matéria com os 10 países que mais leem jornais, mais leem notícias e mais consomem jornalismo. Em primeiro lugar, em números de exemplares de jornais pagos e gratuitos distribuídos por 100 mil adultos, está a Áustria, com 393,9. Em seguida, Japão (391,6), Suíça (374,2), Índia (356,1), Noruega (318,6),  Cingapura (260,4), Finlândia (245,8), Dinamarca (228,1), Holanda (214), Alemanha (209,2) e Estados Unidos, com 155,7. Pena que o Brasil não aparece.

 

Publicidade

A revista também publicou os países que mais gastam em publicidade. Valor gasto em publicidades em jornais, em milhões de dólares: EUA (US$ 18.283), Alemanha (US$4.967), Japão (US$ 4.643), China (US$ 4.076), Índia (US$ 3.073), Reino Unido (US$ 1.801), Coréia do Sul, (US$ 1.654), Indonésia (US$ 1.599)  e Suíça (US$ 1.163. O Brasil também não está entre eles.

 

Em vão

Enquanto a Prefeitura de Santo André monta tenda nas feiras livres, com balcão e profissionais da saúde munidos de máscaras, termômetros, álcool em gel e distribui manuais para a prevenção e cuidados contra o coronavírus, os feirantes, donos de barracas, nem “tchum” e não usam máscaras.

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Parece impossível, nos dias em que vivemos, permanecer incólume às vicissitudes que atormentam as criaturas em peregrinação pelo planeta.
No âmbito planetário, por sinal, ameaças de ruptura de acordos que garantem a relativa paz entre nações beligerantes. Intensificação de projetos de exploração das potencialidades nucleares, evidentemente para fins não pacíficos. Explosão do uso criminoso dos recursos naturais, com o derretimento das calotas polares, incêndios provocados ou incentivados em biomas irrecuperáveis, sob aplauso dos que negam o aquecimento global.
O drama dos refugiados evidencia que a espécie humana involuiu. Em lugar da coesão e da busca de um destino menos turbulento, nações se desligam de blocos formados para a consecução de objetivos comuns. Corrida armamentista, fundamentalismos, tendência à eleição do popularesco folclóricos em várias latitudes.
No Brasil, a continuidade da violência, de que o Rio de Janeiro é o emblemático e lamentável modelo. As milhares de mortes de jovens, o desemprego que não arrefece. A polarização das opiniões e o fortalecimento das barreiras que separam “amigos” de “inimigos”, numa visão equivocada e inibidora do diálogo.
Naquilo que concerne à esfera privada, famílias que não se entendem, filhos que não respeitam os pais, genitores que abandonam a prole à própria sorte, muito embora possam propiciar bens materiais que nunca suprirão a falta de carinho, de orientação e de companheirismo.
O ser humano sensível só pode se deprimir. Há depressão coletiva ou multitudinária, aquela sensação de mal-estar indefinido, que leva cada indivíduo a se sentir continuamente molestado. Há depressão funcional, de quem continua a trabalhar em ambiente negativo, sem o imprescindível encontro de almas abertas a um convívio cordial e, se possível, fraterno. Há depressões individuais, de múltiplas tonalidades, porque viver é enfrentar, diuturnamente, intempéries, obstáculos, falsidades, traições, maledicências e inúmeros outros desenhos que a crueldade pode escolher para se manifestar.
Nada obstante, é essencial reagir e tentar eleger ilhas de conforto, que podem ser a leitura, a meditação, o aconselhamento, a prática religiosa, o exercício físico, o isolamento ou a incansável perseguição à alma gêmea. O pior ocorre quando esta é detectada, mas a reciprocidade não ocorre ou é cortada, pois o poeta já percebera que a vida humana é uma sucessão de desencontros.

Envelhecer

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Consta de informações estatísticas seguras que a população brasileira está vivendo um processo acelerado de envelhecimento e que o IBGE aponta para um inevitável crescimento de idosos com mais de 60 anos. Até o ano de 2046 um quarto de cidadãos idosos brasileiros somaram um quarto do total de idosos, nessa faixa etária de sexagenários. Ou seja, os atuais 9,8 % subirão cerca de 1/4 do total de cidadãos com mais de 60 anos. Chega a ser alarmante esse crescimento de idosos, sem que haja atualmente uma política governamental voltada para o fato e, tanto quanto possível, segura de que não estarão relegados ao deus-dará os “velhotes” que integrarão nossa população. Temos já situações de enfrentamento dessa questão no Estatuto do Idoso tais como gratuidade no transporte público, meia entrada nos cinemas e espetáculos de divertimento cultural, desconto na compra de remédios, mas tais políticas assistenciais poderão não ser suficientes diante de um problema que se avulta entre nós com o passar do tempo. No meu tempo de estudante ginasial, na cidade de Jaú, morava numa pensão onde residia um senhor idoso, com 60 anos, pai da dona da casa. Dizia-nos ele: “velho com sessenta anos tem que mandar matar porque não serve mais para nada. A gente achava graça porque víamos nele uma espécie de avô, mas achávamos exagero da sua parte a colocação radical que nos mostrava a nós jovens estudantes um homem desiludido, sem vontade de viver. Convenhamos que existe um certo preconceito em relação a idosos, embora 60 anos não deva ser considerado idade avançada, mas ainda é. Só que com essa idade a pessoa tem um outro sentido da vida, é mais experiente e mais confiável porque necessitada de um serviço ou emprego que mantém com seriedade e responsabilidade. Não se perca de vista, porém, a realidade de nossos tempos atuais com o avanço da tecnologia, cada vez mais abrangente, eliminando oportunidades de trabalho, de cuja situação serão atingidos os mais idosos – homens e mulheres. Causa tristeza, no entanto, certos comportamentos, inevitáveis, de pessoas que desdenham dos mais idosos, certas tais pessoas de que um dia estarão numa faixa etária em busca de atenção e, se possível, do carinho dos mais moços, inevitavelmente futuros velhos, se chegarem aos 60 ou mais anos de idade.

Meus Olhos

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Meus amigos...em época de pandemia, enclausurada em casa, fui rever alguma crônica que escrevi no passado. Escrevi em janeiro de 2017. Acho que esta vai nos distrair um pouco. Desculpem meu portunhol....
“Quando menina, a segunda de 5 filhos, meu pai dizia que meus olhos eram da “cor do burro quando foge”. Quando alguém me perguntava que cor eram, eu respondia com a frase de meu pai.
Na última intervenção médica que fiz, ao subir de maca no elevador com dois jovens enfermeiros, para quebrar o gelo um deles me perguntou qual era a diferença entre eles. Eu disse não perceber. Um então disse que eram os olhos. Os de um eram claros e do outro, escuros. Brincamos.
Na sala de espera para a cirurgia me vieram imagens do passado sobre meus olhos. Numa viagem ao Amazonas nos anos 80, com duas irmãs, eu estava sozinha na amurada do grande barco e o cinematografista (era o que existia na época) pediu que eu olhasse para a câmera, tendo ao fundo, a margem e mata. Depois de alguns minutos eu perguntei porque isso? Ele disse que queria filmar meus “lindos olhos”. Novidade! (pena que acabei não comprando o vídeo)
Mais tarde num encontro da Sala UOL 9, num almoço de vários amigos de S.P. e outros estados, fiquei em frente a filha, com uns 20 anos, de uma amiga de Bragança Paulista. No dia seguinte ela posta no meu nome que à noite na cama via meus lindos olhos verdes. Quando questionei que não os tinha ela disse que na véspera, eles estavam verdes. Bom...
Uns anos depois, fui com as manas para New York e no penúltimo dia antes de retornamos, lá fomos comprar as máquinas cinematográficas Cannon. Seguimos para um bairro de artigos eletrônicos, e fomos atendidas por um porto riquenho. Ficou ao meu cargo pechinchar, pois já tínhamos informação que era assim a forma de comprar por um preço justo. Eram 3 e queríamos “aquela”. Quase uma manhã na conversa vai e vem, e de repente ele me olha e diz: Vá, Luiza Brunet... Eu caí numa gargalhada e disse no meu portunhol: Usted no coneces Luiza Brunet. No tiengo nadia dela! Ele então disse: Sus ojos...Sus ojos son lindos como os de Luiza!
Eu então disse: Tu quieres é nos vender la máquina!
Conclusão: ele chegou no nosso preço e nós três saímos felizes com as máquinas.
Voltando ao hospital onde começaram essas lembranças. O rapaz de olhos claros me disse que eu tinha lindos olhos. Eu lhe respondi: apesar da icterícia e sem um destaque de maquiagem? Ele disse que assim mesmo dava para perceber.
E foi assim ao esperar para entrar na sala cirúrgica que essas recordações chegaram até mim. Contando para a prima Alba ela me incentivou a voltar ás minhas crônicas. O amigo Valdir, leitor da Folha, que conheço há muitos anos através das mensagens que trocamos foi outro responsável por eu retornar. Afinal são mais de 20 anos que colaboro aqui e passam muitas histórias pela minha cabeça.
Espero por mais um tempo, mesmo que esporadicamente, me comunicar com vocês meus amigos. ”
 Abraço, Didi
(Depois dessa crônica, retornei para a Folha. )


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