29 Jun 2024

Um puxão de orelha no Consórcio

O Estadão e o professor Jaime Waisman, da Escola Politécnica da USP, por meio de editorial publicado na segunda (16), deram um puxão de orelha no Consórcio Intermunicipal do ABC que “desistiu de impor restrições ao trânsito de caminhões nos horários de pico, planejadas desde setembro e que deveriam entrar em vigor neste sábado (28)”. O motivo alegado pelo Consórcio é que isso seria prejudicial à indústria instalada na região numa fase em que a economia está em desaquecimento e que isso poderia reduzir a oferta de empregos. Diz ainda o editorialista que “não é certamente por tentar ordenar o trânsito de veículos pesados em uma área densamente povoada, como é a região metropolitana de São Paulo, com 20 milhões de habitantes, que se criam problemas para a indústria”.

Última modificação em Sexta, 27 Abril 2012 08:51

Cacciola cumpriu 4 dos 13 anos de prisão

Na semana passada, neste espaço, foi abordado o assunto sobre a remuneração de 13 ministros do atual governo que, mensalmente, recebem mais do que o teto máximo do funcionalismo público federal de R$ 26,7 mil, pois a retirada mensal desses ministros estão em torno de R$ 40 mil, com os jetons pagos pelas empresas públicas e estatais aos membros do Conselho de Administração. Ora, são os próprios ministros que indicam seus nomes para fazer parte do Conselho das empresas ligadas aos seus ministérios.

Última modificação em Terça, 24 Abril 2012 08:57

Os altos salários dos ministros

Nos últimos anos, os principais jornais e a revista Veja, as rádios e as TVs em segundo plano, trazem noticias sobre a corrupção existente em Brasília e também nos demais estados brasileiros. É um escândalo atrás de outro. As publicações nem terminam um assunto e outra matéria entra com tudo nas principais páginas. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, foi corajosa ao demitir seis ministros com suspeitas de envolvimento no desvio de dinheiro público. Os ministros deixam os cargos, o dinheiro não é devolvido e ninguém vai preso. Por sinal, nas últimas décadas, a maioria dos novos ricos construiu suas fortunas com dinheiro público e não mais trabalhando em suas empresas. Mas, a esperteza ainda continua presente nas pessoas que exercem cargos públicos de chefia. Um levantamento feito pelo Estadão em 38 ministérios da presidente Dilma Rousseff, publicado na edição de domingo (8), mostra que um terço dos titulares das pas-tas engorda os rendimentos com a participação em conselhos de empresas estatais e públicas recebendo jetons mensalmente.

Santo André, metrópole com 459 anos

Neste oito de abril, com uma gloriosa existência, Santo André está comemorando 459 anos. Um ano antes da fundação da São Paulo de Piratininga, a capital do Estado, o português João Ramalho fundou Santo André da Borda do Campo. Apesar de sua estátua ter um lugar privilegiado no Paço Municipal, a cada ano que passa fica mais difícil João Ramalho receber alguma homenagem da comunidade. Devido à proximidade com São Paulo, Santo André demorou muito tempo para se desenvolver. Depois de três séculos adormecida, segundo o saudoso historiador Octaviano Gaiarsa, Santo André ressurgiu por causa da São Paulo Raialway, construída entre 1860 e 1865, da construção da Represa Billings, do assentamento de geradores elétricos nas primeiras décadas de 1900 e da imigração italiana.

Definições de candidaturas

Faltam seis meses e alguns dias para a realização das eleições para prefeito e vereadores em todo País. Em Santo André, São Bernardo e São Caetano, ao que tudo indica, os principais candidatos, com possibilidade de sucesso, praticamente, já estão definidos. Para alguns, não foi fácil conseguir a pré-candidatura a prefeito. Para outros, principalmente os prefeitos que podem ser reeleitos, as coisas foram mais fáceis. Embora ainda haja muito tempo até o dia da eleição, os pré-candidatos já se movimentam intensamente no sentido de negociar alianças eleitorais com outros partidos, que é uma tarefa dificílima, pois os pedidos e solicitações, às vezes, são exagerados.

Um trânsito insuportável no ABC

Está cada vez mais insuportável o trânsito em Santo André, São Bernardo e São Caetano. Vai continuar assim por muito tempo, pelo menos de acordo com a palavra de um chefe do Executivo local, meses atrás, que, em resposta a pergunta sobre trânsito, disse que “a solução só será possível quando todos os prefeitos locais se reunirem para resolver o problema”. O Consórcio Intermunicipal, por sua vez, procura impedir o trânsito nas grandes avenidas locais dos caminhões nos horários de pico e encontra dificuldade para isso. Os setores de trânsito dos municípios não conseguem amenizar o problema de milhares de motoristas locais no dia-a-dia, que sofrem nos engarrafamentos.


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