16 May 2024

Edith Diesendruck e Raquel Fogelman, proprietárias da Estar Móveis, uma das mais, se não a mais sofisticada loja de móveis, com sede na Rua Jurubatuba, Centro de São Bernardo, com loja também na Rua Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins, em São Paulo, local onde se concentram as mais sofisticadas lojas de móveis e decoração, promove, a partir de segunda (15), a exposição “Agora-Estar em 21”. Com curadoria e cenografia de Michell Lott, a exposição traz peças inéditas e reedições que contam um pouco da jornada atual em busca de reconexão interna e com o planeta. As peças são assinadas pelos designers Nicole Tomazi, Sergio Cabral, junto com Ian Diesendruck. Para o lançamento da exposição, o 2º andar da loja de São Bernardo, com 300 m² foi todo repaginado pelos designers. As visitações vão até 5 de março, com agendamento de horário.

O Brasil levaria mais de quatro anos para ter toda a sua população imunizada contra a Covid-19, no ritmo que a vacinação tem sido conduzida no País. A projeção é do microbiologista da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Gustavo de Almeida. O especialista fez um comparativo com a campanha de vacinação contra a gripe, no ano passado, já em pandemia, quando eram vacinadas até um milhão de pessoas por dia. Atualmente, a média de imunizados diariamente é de cerca de 200 mil pessoas.
Esse ritmo lento, quase parando, da vacinação contra o novo coronavírus no Brasil tem diversos fatores, sendo o principal deles o descaso na imunização em massa pelas autoridades federais e uma forma de conduzir a pandemia, que ainda deixa muito a desejar, com alternativas anunciadas como verdadeiros “elixires” contra a doença, sem qualquer comprovação técnico científica.
A vacinação no Brasil teve início com uma das vacinas mais criticadas, pejorativamente chamada como “vachina”, a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, que foi alvo de diversos memes e fakenews na internet, como por exemplo, quem a tomasse viraria jacaré. A iniciativa foi do governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB).
Atualmente, o Programa Nacional de Imunização brasileiro conta com apenas dois imunizantes autorizados emergencialmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A cada 100 doses entregues ao Ministério da Saúde, 17 são da vacina de Oxford, desenvolvida pela universidade no Reino Unido em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e operacionalizada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outras 83 são da Coronavac. E, a cada 10 vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Brasil, nove são vacinas do Instituto Butantan.
Até 31 de janeiro, já foram entregues ao Ministério da Saúde, 9,8 milhões de doses da Coronavac. O número ainda aumentará, com outras 17, 3 milhões de novas doses a serem produzidas e entregues ao Ministério da Saúde, a partir do dia 23 de fevereiro.
Apesar disso, a campanha de vacinação contra a Covid-19 anda em passos de formiga. O Brasil possui uma população de cerca de 211,8 milhões de habitantes. Para se pensar em controle da pandemia, pelo menos, precisam ser vacinados 162 milhões de brasileiros. Ainda não há em solo nacional um número tão grande de vacinas e as projeções para produção nacional em grande escala ainda ficam para o final deste ano. O número total de vacinados no Brasil passa de 2,7 milhões, ou seja, menos de 1,31% da população.
Com isso, é visto pelo Brasil uma corrida clandestina pela vacinação. Há diversos casos de “fura-filas”. Desde o início da vacinação contra a Covid-19 no país, em 17 de janeiro, já foram registradas ao menos 2.982 denúncias de possíveis casos de “fura-fila” da imunização. Os três estados com mais relatos de infrações são Rio Grande do Norte, com 640; Minas Gerais, com 589; e Rio de Janeiro, com 413, segundo dados levantados pelo Ministério Público (MP).
Com esse atraso na imunização e a exaustão da população em seguir os protocolos de segurança contra a disseminação da Covid-19, o que se vive no Brasil é a banalização da morte. Os altos índices de ocupação das UTIs e enfermarias por todo o território nacional, que passam dos 70%, e as 1,1 mil mortes diárias, totalizando mais de 233,6 mil mortes, já não assustam mais os brasileiros, nem os impedem de abraçar, beijar, viajar, festejar e ainda postar tudo nas redes sociais, como se nada estivesse acontecendo.

Discurso
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, disse, em recente entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, que “o impeachment do é um processo político que o Supremo não pode nem se intrometer no mérito”, mas avaliou que seria um desastre para o País, o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. “O Brasil não aguenta três impeachments (...) seria desastroso”. Em relação ao voto impresso, foi enfático: “o voto impresso é uma coisa antiquada e gera uma despesa bilionária (...) Depois da decisão do Supremo, é inaceitável. Não tem sentido”.

Discurso I
Já o ex-presidente da República, Michel Temer, afirmou à Veja, que todo impeachment é traumático. “Se puder esperar as eleições, é melhor para a estabilidade institucional (...) dizem que Bolsonaro trabalhou contra a vacina, mas, se você pegar as manifestações dele, ele até elogia o Estado chinês. Como é que vai levar adiante o processo se tem uma declaração dessa natureza?”. 

Convite
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), revelou, na segunda (8), durante coletiva de imprensa, que convidou o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), e o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia (DEM), para se filiarem ao PSDB. Os convites aconteceram no domingo (7), durante reunião na casa de Doria em São Paulo.

Convite I
Após eleição na Câmara dos Deputados, Maia criticou atuação da cúpula do DEM e anunciou que poderia se desfiliar do partido. Além do PSDB, os partidos PSL e Cidadania já anunciaram convite para a filiação do deputado, que ainda analisa as propostas. O ex-presidente da Câmara obteve apenas 74.232 votos nas últimas eleições de 2018. Já Rodrigo, deverá ser o candidato de Doria para a sucessão no governo do Estado, cujo posto de vice já é o mais almejado por alguns prefeitos do ABC.

Pesquisa
Pesquisas de intenção de voto no segundo turno das eleições presidenciais da Atlas e da XP mostraram que o presidente Jair Bolsonaro perderia para Sergio Moro, caso o ex-juiz fosse o adversário. Também apontaram que Bolsonaro está estagnado com menos de 40% dos votos. Na pesquisa da XP ele atinge o máximo de 41% contra Fernando Haddad (PT) e de 43% contra Guilherme Boulos (PSOL).

Aprovado
O novo líder do Cidadania na Câmara, o deputado estadual Alex Manente, já encabeçou a primeira vitória do ano. O plenário da Câmara aprovou, por 416 votos, o regime de urgência do projeto de lei que considera crime “furar-fila” da vacinação contra a Covid-19. A proposta fixa pena de reclusão de 1 a 3 anos, mais multa, para as pessoas que conseguirem se vacinar fora da ordem de prioridade. “Muitas pessoas se beneficiam da influência, para aproveitar e se vacinar antes daqueles que têm prioridade por lei”, explicou Alex.

Procura
Após o anúncio do Governo do Estado que o município de Serrana irá fazer parte de estudo inédito para vacinação contra a Covid-19, com a imunização de 30 mil dos 45 mil habitantes, as imobiliárias da cidade relatam alta na busca por casas. Há pessoas que propõem pagar até um ano inteiro para manter o imóvel alugado por um mês e procura maior é por imóveis baratos e simples. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde de Serrana já informou que as pessoas que se mudarem para a cidade nos próximos dias não poderão tomar a vacina contra a Covid-19.

União
A amizade do ex-prefeito de Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSDB), com o prefeito Orlando Morando (PSDB) não é de hoje. Agora, Kiko, à frente da secretaria de Administração e Inovação, está ainda mais próximo. Apesar de não haver conotação política, e o cargo ser meramente técnico, esse estreitamento nos laços poderá beneficiar a campanha à reeleição da esposa de Orlando, a deputada Carla Morando (PSDB), já no próximo ano. Vale lembrar que na campanha de 2018, quando Carla foi eleita, Flavia Dotto, esposa de Kiko, foi a coordenadora da campanha em Ribeirão Pires.

Desafeto
Em entrevista exclusiva à Folha, Kiko comentou sobre a tentativa, por meio da decisão de um juiz de São Bernardo, de barrar a sua nomeação como secretário por improbidade administrativa. “Um desafeto político protocolou, no plantão, um pedido completamente incoerente, confundindo o que diz a lei eleitoral com a de improbidade. Um juiz de plantão proferiu a decisão em tempo recorde. Mas, com muita tranquilidade, esperamos o recesso voltar e apresentamos as nossas razões”, conta. Segundo Kiko, um desembargador reverteu a decisão da primeira instância. “Não é só a decisão de um desembargador, é o julgamento de uma Câmara inteira, por unanimidade”, diz.

Pedra
É sabido que o prefeito Orlando Morando (PSDB) terá ampla governabilidade durante o seu segundo mandato. Na Câmara, dos 28 vereadores, contará com o apoio de 24, que são parlamentares do arco de alianças da campanha. O PT, que conta com quatro vereadores, é um antigo rival do tucano. Mas, a “pedra no sapato“ poderá ser Paulo Chuchu (PRTB), ex-assessor de Eduardo Bolsonaro, que se elegeu com apoio do presidente Jair Bolsonaro. Mesmo sua sigla tendo composto o arco da aliança pró-Morando na campanha.

Corrida
O setor privado, que acredita que a vacinação contra a Covid-19 é o único caminho para garantir a imunização em massa, não está satisfeito com a lentidão da vacinação no Brasil. Então, um grupo de empresários liderado pela Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, lançou, na terça (9), o “Unidos pela Vacina”. O objetivo é agilizar o processo, com a influência das empresas e ajudar nas negociações para as vacinas chegarem mais rápido.

Duas paisagens

Quem gosta de verde, circular pelo Centro de São Bernardo e pelo bairro Rudge Ramos, ficará no maior desalento. As árvores centenárias foram cortadas, outras arrancadas e as que sobraram passaram por grande poda. Já na Avenida Presidente João Café filho, bairro Assunção, nem parece que estamos em São Bernardo. O canteiro central da avenida está todo arborizado e ainda, no sábado (6), um morador das imediações fazia plantio de mais alguns pés de flores. Em algumas partes da avenida, está um corredor verde e lindo, um colírio para os olhos e a alma.

Arrepios

Atendendo a sugestão de uma leitora e frequentadora do Parque Celso Daniel, demos um giro por lá. Foi lá, anos atrás, que encontramos em uma manhã de sábado, o ex-prefeito Celso Daniel fazendo seu último cooper. Logo em seguida, foi sequestrado e morto. Também era rotineiro ver desocupados roubando tartarugas do lago e levando em mochilas. Hoje, a manutenção está nota dez, os lagos nota mil, mas as tartaruguinhas ainda correm perigo. É frequente ver indivíduos fazerem ponto, sentados em bancos próximos ao lago e munidos de mochila. Guardas fazendo a ronda, não encontramos nenhum.

Coelho da cartola

O prefeito de Santo André, Paulo Serra, atual presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, surpreendeu a todos ao anunciar a disponibilidade de cerca de R$ 15 milhões nos cofres do Consórcio para a compra de vacina. O espanto veio devido às noticias negativas entorno da inadimplência de alguns municípios junto a entidade e das dificuldades financeiras que o Consórcio se encontrava anos atrás.

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Os preocupados com o futuro têm a tendência de se aterem ao cenário macro e desprezar o foco no micro. Entretanto, é talvez nas pequenas coisas que esteja a alternativa em épocas de profunda crise como aquela em que estamos imersos.
Há um consenso de que a Quarta Revolução Industrial vai extinguir inúmeras profissões. Aquelas que surgirão em seu lugar, oferecem dilemas aparentemente insolúveis. São em número infinitamente menor e reclamam formação infinitamente superior. Aquela ainda inexistente na escola brasileira.
Ocorre que talvez a resposta para o desemprego, a informalidade e a desocupação possa estar no detalhe. Um exemplo é o turismo doméstico. A viagem ao redor do planeta está por ora descartada. Os países ainda proíbem a chegada de brasileiros que não se precaveram e multiplicaram as mortes causadas pela peste, porque não houve alerta geral, nem se levou a sério a recomendação cautelar da ciência.
Então o destino do turista é o próprio Brasil. Como as pessoas não conseguem ficar paradas, vão continuar fazendo seus fins de semana. Podem ser chamadas a prestigiar recantos pitorescos bem próximos à sua residência. Não há cidade paulista que não possua atrações turísticas. Pode ser a gastronomia, a agricultura, a floricultura, a História, a religião, o folclore, o artesanato.
É a hora de recuperar as receitas tradicionais, fazer aqueles doces que encantavam as crianças de antigamente, prepará-los com carinho e oferecer o produto em atraentes embalagens. Tudo se compra quando se viaja. É hora de fazer concursos de pratos típicos, de ensinar mais gente a fazer crochê, tricô, frivolité, renda, bordado. Promover visitas em propriedades rurais. O turismo no campo é um chamariz em todo o mundo. Conhecer uma propriedade que ainda mantenha alguma tradição. Servir uma refeição característica àquela região. Propiciar a oportunidade de colher frutas no pomar e escolher suas verduras e legumes no próprio canteiro.
Há muita gente que gostaria de se entregar a uma atividade saudável e rentável como esses exemplos de múltiplas oportunidades abertas com o turismo doméstico. O que é preciso é ter a audácia da criatividade, da ousadia, a inovação, do empreendedorismo e da coragem.
Quando parece que o mundo é adverso, é no detalhe que a solução pode ser encontrada. Mas, para isso, é preciso olhos atentos. Olhos capazes de enxergar.

Vamos mudar... (IV)

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No auge da pandemia do Covid-19, e principalmente a nossa malvada política, que dia e noite nos amola na mídia escrita e falada com assuntos desinteressantes, não condizentes com a realidade atual, porque passa para nos-sa população, nosso comércio em geral, pois o governo diz não haver dinheiro para o essencial, como saúde, alimentação, assistência aos necessitados, mas a imprensa nos informa que o governo acaba de gastar R$ 3 bilhões nos conchavos políticos para eleição da Câmara e Senado, fazendo inúmeras nomeações no país já cheio de funcionários públicos em um momento que a população morre pela falta até de oxigênio.
Mas, para evitar esta nojeira de políticos, vamos falar um pouco de história de nossos homens brilhantes, antepassados e do presente.
Hoje falaremos sobre a Imprensa.
Há invenção da imprensa, confere ao homem o seu primeiro grande meio de comunicação, proporcionando um largo conhecimento humano até então só para um número restrito de privilegiados.
Os chineses foram os precursores da invenção da imprensa ao criarem as primeiras formas de reprodução. O mais antigo livro conhecido e uma Xilografura Chinesa, ou Sultra Diamante, data de 868 d. C.
No entanto, foi na Europa, em meio do sé-culo XV, e sem qualquer prova de que as descobertas chinesas tivessem tido alguma influência, que se inventou a imprensa Tipógrafica.
Anteriormente, ao longo dos séculos a comunicação entre os homens limitava-se ao po-der da voz humana, pois as primeiras formas de escrita eram experimentadas em suportes como a madeira, o papiro, a seda e o pergaminho.
É sobre o pergaminho que o Ocidente vai começar a ler, enquanto na China o papel ira substituir a seda e a casca de bambu.
Na Idade Média, o livro tornou-se uma obra de arte com suas belas encadernações, em coro, marfim, prata, bronze, tecidos bordados etc. No texto a caligrafia e a leitura, unem para produzir as iluminuras.
No entanto, a divulgação do livro era pequena, visto o trabalho do copista se moroso o que tornava o livro dispendioso.
As livrarias européias medievais eram raras e geralmente pequenas contendo menos de quinhentos volumes, muitas vezes acorrentadas às estante para não serem roubados.
Continua


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